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Portugueses criam e aderem ao Manifesto pela Democracia em STP

Aumenta o número de portugueses subscritores de um manifesto, que um grupo deles decidiu lançar após uma refeição conjunta no passado dia 18 de Setembro. Dentre outros apelos, o grupo de cidadãos portugueses, quer que a campanha eleitoral para as eleições de 12 de Outubro, seja sem restrições de expressão e reunião, e que as eleições sejam livres, transparentes e democráticas.

São Tomé e Príncipe que desde o advento da democracia pluralista em 1990, é considerado pela comunidade internacional como exemplo singular em África com destaque para a região de África Central, pela forma pacífica, ordeira, livre e transparente como realiza todos os actos eleitorais até a presente data, ao ponto de os resultados das eleições terem sido sempre aceites por todos os envolvidos, é agora confrontado com um manifesto nascido em Lisboa, a pedir democracia e transparência nas eleições de 12 de Outubro.

O texto do manifesto e as novas adesões, foi enviado a redacção do Téla Nón pelo cidadão português Rogério Matos. O leitor são-tomense e não só, é convidado a ler na íntegra o manifesto, conhecer os seus promotores, e se quiser pode aderir ao mesmo através de um endereço on line  disponibilizado pelos seus promotores.

 

MOITA FLORES SUBSCREVE 

​O escritor Francisco Moita Flores e o deputado social-democrata Nuno Sena são as duas mais recentes adesões ao Manifesto (anexo) pela Democracia e Eleições Livres em S. Tomé e Príncipe. O Manifesto foi, entretanto, disponibilizado on line para subscrição pública:  http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT74857.

A 18 de Setembro, em reunião em Lisboa, um grupo de personalidades entendeu aceitar e promover um Manifesto onde se apela às autoridades de S. Tomé que garantam “a real igualdade dos Cidadãos perante a lei, em total respeito pelas Liberdade Cívicas”; uma “Campanha Eleitoral sem restrições de expressão e reunião” e a “existência de Eleições Livres, Transparentes e Democráticas no dia 12 de Outubro de 2014”.

Aceitaram, na altura, o Manifesto, nomeadamente, Rui Pereira, professor universitário, Rui Rangel, juiz desembargador, Paulo Morais e Silva, presidente da Fundação ProJustitiae, Mário Ruivo, deputado PS, João Portugal, deputado PS, Ribeiro e Castro, deputado CDS-PP, José Lamego, professor universitário, Jorge de Sá, professor universitário, Luís de Castro, jornalista, Ângelo Correia, empresário, Vítor Ramalho, advogado, Ricardo Sá Fernandes, advogado, e Carlos Oliveira Santos, escritor.

Ontem (1 de Outubro) um grupo de seis técnicos – 3 portugueses e 3 romenos residentes em Portugal – contratados pelo partido ADI de Patrice Trovoada para assistência em palco de comícios, foram chamados pelas actuais autoridades do país e dada ordem de expulsão de S. Tomé.

Os técnicos, engenheiros de som e de estruturas, refugiaram-se então na Embaixada de Portugal. A medida viria a ser anulada já ao princípio da noite pelo Tribunal depois da apresentação de uma providência cautelar e de uma ruidosa manifestação expontânea de são-tomenses frente à Embaixada de Portugal em S. Tomé.

Patrice Trovoada, deposto em 2012 por um golpe já declarado ilegal e inconstitucional por Parecer oficial do Professor Jorge Miranda, é claramente o favorito às eleições do próximo dia 12 de Outubro.

 

Manifesto

Tendo em conta que a 12 de Outubro de 2014 se realizam eleições legislativas, regionais e autárquicas em S. Tomé e Príncipe e que essas eleições têm lugar dois anos depois de uma súbita substituição do então Governo democraticamente eleito, substituição essa que, de acordo com Parecer tornado público do Professor Doutor Jorge Miranda, um dos principais mentores da Constituição de S. Tomé e Príncipe, está ferida de inconstitucionalidade;

Tendo em conta que se tem verificado em S. Tomé e Príncipe a prática de métodos considerados enquadráveis na figura de perseguição política;

Tendo em conta que foi apresentada no Tribunal Penal Internacional (Haia) uma queixa-crime por práticas de perseguição política em S. Tomé e Príncipe e que tal queixa-crime foi admitida por aquele Tribunal correndo agora termos para a sua instrução;

Tendo em conta que a mesma matéria de cariz criminal (perseguição política) foi apresentada formalmente à União Internacional de Juízes de Língua Portuguesa que igualmente a admitiu tendo agendado a sua análise no plenário da sua Comissão Executiva a ter lugar em Outubro de 2014;

Tendo em conta que S. Tomé e Príncipe é um pequeno país mas estrategicamente colocado numa zona de com grandes perspectivas de evolução e progresso, sendo como tal objecto de grande visibilidade e encarado como exemplo para boas práticas Políticas e de Cidadania;

Tendo em conta que por estas e outras razões, do foro civilizacional, as grandes organizações mundiais, as entidades humanitárias internacionais e, de um modo geral, a comunidade global têm os olhos postos no modus operandi jurídico-político de S. Tomé e Príncipe;

Um grupo de cidadãos devidamente identificados, reunidos informalmente, entendeu aceitar um Manifesto, dirigido às entidade de S. Tomé e Príncipe

(a saber:

Presidente da Assembleia Nacional

Presidente da República

Primeiro-Ministro

Ministra da Justiça

Líderes dos Grupos Parlamentares

Procurador-Geral da República

Comissão Nacional de Eleições)

assim  como dirigido a grandes organizações internacionais

(a saber:

Gabinete do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos

Gabinete de Democracia, Direitos Humanos e Trabalho do Departamento de Estado dos EUA

Gabinete de Instituições Democráticas e Direitos Humanos da OSCE

Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos

Alta Representante da UE para Política Externa e Segurança

Comissão dos Direitos, Liberdades e Garantias do Parlamento Europeu

Federação Internacional das Associações de Defesa dos Direitos Humanos

Amnesty International

Transparency International

Human Rights Watch

Freedom House)

no qual se solicita às autoridades de S. Tomé e Príncipe:

Um esforço para garantir um Estado Democrático e de Direito em S. Tomé e Príncipe;

Um esforço para garantir a real igualdade dos Cidadãos perante a lei, em total respeito pelas Liberdade Cívicas em S. Tomé e Príncipe;

Um esforço para garantir uma Campanha Eleitoral sem restrições de expressão e reunião em S. Tomé e Príncipe;

Um esforço para garantir a existência de Eleições Livres, Transparentes e Democráticas no dia 12 de Outubro de 2014 em S. Tomé e Príncipe;

O Manifesto será disponibilizado online para voluntária subscrição.

Lisboa, 18 de Setembro de 2014

 

55 Comments

55 Comments

  1. FN

    3 de Outubro de 2014 at 0:44

    Um apelo à transparência é sempre bem-vindo, seja qual for a proveniência, e de modo algum interfere na soberania do país. Não vejo razão para tanta inquietação. Viva STP.

  2. bintoudjalo

    3 de Outubro de 2014 at 1:01

    Caros compatriotas , Portugal é uma grande nação de homens distintos e inteligentes…de patriotas q sempre engrandeceram o país, pelos seus actos heroicos. Eis o q se espera de um HOMEM, de um patriota que ama a seu país e o seu povo. Qualquer país no mundo (mesmo o + pequeno), deseja ter homens sérios, dignos de confiança, que projetos bons para o bem da colectividade….STP, também deseja ter um homem forte, inteligente, carismático….como dirigente. Não é nada complicado à compreender!
    STP, nunca perseguiu o ex.pm, Patrice Trovoada, que saiu do país, por razões obscuras, que suscitou um profundo inquérito e soube-se dos actos des-honestos que ele cometeu, enquanto pm. Ele tem direitos mas tb tem deveres, sobretudo pelo grande cargo q ele já ocupou em STP…DEMOCRACIA é tb de dar bons exemplos, de responder pelos seus feitos e gestos, etc, seja qual for a importância do posto ocupado. Ninguém deve ficar impune, por esta boa razão, Patrice tem contas a

    • Arroz Subistancia

      3 de Outubro de 2014 at 11:58

      O senhor bintoudjalo diz q ninguem deve ficar impune eu concordo mais em 40 anos de democracia PT nao e unico politico que deve responder a justica o senhor quer fazer de PT unico corrupto de S.Tome so porque nao gosta dele a Justica ainda esta a espera que o presidente da asembleia levante a imunidade a varios corrupto e isto nao esta a acontecer porque?
      O tribunal de S.Tome nao pode julgar ums e nao julgar outro fechar olhos a ums crime e querer julgar outro isto nao e imparcialidade e batota.

    • Santomense

      3 de Outubro de 2014 at 21:54

      bintoudjalo! Portugal grande nacao de homens inteligentes? Que falta de conhecimento!Inteligentes, que para viverem tem que emigrar par todo cantodo mundo? Na no aeroporto de Franfrut a limparem o chao? Para ir Angola passam noites na Embaixada de Angola em Portugal? Continua como um dos paises mais probre da Europa depois de ter durante seculos 5 ricas colonia em Africa? Diga-me por favor o que que Portugal fez no dominio technologico? Inventou algo? Sao tao inteligentes que milhares deixam o pais a procura de pao seja onde for.
      Inteligentes sao Britanicos, Suicos, Escandinavos, Alemaes, Japoneses, Americanos, Canadianos….
      bintoudjalo, desculpe pelos erros ortograficos e falta de assentos. Tenho teclado Ingles.

    • Atento ao Dossier

      3 de Outubro de 2014 at 23:20

      Eu vi logo o problema da ignorância é do teclado em ingles.
      Já lhe vi chamar outras coisas…

    • carlos alberto

      4 de Outubro de 2014 at 16:14

      ó senhor sâotomense ,o que é que você sabe da nação portuguesa ,o que é que você sabe do espírito de encarar a vida de um português ,o que é que você sabe dos inventos portugueses e a nível mundial ,o que é que você sabe da força de vontade de um emigrante português , o que é que você sabe do espírito aventureiro de um português ,o que é que você sabe da forma de como sâo vistos os emigrantes portugueses em todo o mundo , o que é que você sabe desses países ,que para si sâo muito bons , o que é que você sabe de inteligência individual e colectiva portuguesa . você nâo sabe rigorosamente nada ,é um ignorante puro juntamente com o seu teclado inglês .

    • Tony

      12 de Outubro de 2014 at 22:22

      Caro senhor, de facto o País STP , foi colonizado pelos Portugueses, aliás falam o português, deixaram hospitais roças a produzir e hoje não temos nada… São sim diferentes dos ingleses alemães, mas têm legado…. A nível tecnológico e científico têm um prêmio Nobel para sua informação e nível de literatura outro…. Em África o que é STP , infelizmente nada tem 170 mil habitantes é o País mais atrasado da África. Obrigado pela sua intervenção, e preocupe se com um possível desenvolvimento de STP para o povo e não para os bolsos de uns poucos, o que sempre aconteceu desde a independência. Fui

    • Barão de Água Izé

      13 de Outubro de 2014 at 21:37

      Caro saotomense: Os tugas foram colonizadores, mas não foram eles que destruíram a economia de Saõ tomé.
      Os portugueses quando chegaram a Sãotomé há 500 anos, já cá estavam os canadianos, franceses, ingleses,taiwaneses, etc….os tais inteligentes.
      Não sejamos racistas e xenófobos.

  3. bintoudjalo

    3 de Outubro de 2014 at 1:25

    Continuação : Patrice Trovoada, tem contas a dar, como qualquer cidadão são-tomense. Excusado é ele contar com as intrigas a que ele está habituado para meter uns contra os outros (como fizeram em França nos anos 70, depois q o pai Miguel teve sérios problemas com toda a classe política de STP…inventar situações, fazer-se passar por vítima do sistema, dos outros…). A familia Trovoada é sempre a vítima de tudo e de todos. Detestamos os portugueses, odiaram Portugal, preferiram exilar em França, porque para eles o português é gente racista e estreito de espírito, chegaram mesmo a tratar com desprezo tudo que é português, hoje vivem com “amor de perdicao” do que é Portugal. Que mentalidade falsa, tem esta familia, que reage segundo o interesse pessoal.
    Amigos e irmãos portugueses, se quiserem saber +++ sobre o Patrice Trovoada, contactem os bons amigos lusófonos em França. Já se escreveu sobre as verdades deste malandro do Patrice Trovoada. Quando descobrirem o PERSONAGEM que se esconde atrás do individuo e do seu sorriso proclamado simpático., muitos cairao muito baixo. Aconselho que procurem saber com mais atenção quem é o P.T., arrancar a máscara dele !

    • Dia

      3 de Outubro de 2014 at 11:50

      atiras pedra e não te esqueças do teu rabo atras. Cuidado bintoudjlo. Quando atacas tens que ter rabo limpo e sem mancha.

    • bintoudjalo

      3 de Outubro de 2014 at 21:08

      Não tenho receio absolutamente nenhum, porque não ocupo nenhuma posicao política em STP (embora sigo de mto perto) , ñ pertenço a nenhum partido politico do país. A minha influência não “réside” em STP. Quanto aos outros politicos são-tomenses, que podem tb ser atormentados pelos êrros (roubo, desvios de bens STP para fins pessoais, corrupcao, mentira, etc…..)cometidos durante os seus mandatos, eles estão à mão, São e estão em STP, vivem e consomem em STP (mesmo um pouco dos bens desviados, acabam regressar para STP….), a qualquer momento eles podem se pôr à disposição da justiça, o q ñ é o caso.do Patrice Trovoada.
      Gostaria de compreender o que disse o Arroz Substância, que se exprime de um modo mto confuso, pelo menos por escrito. Da próxima vez peça à alguém + esclarecido, de lhe ajudar a organizar as suas idéias para serem + coerentes. Embora eu compreendi a sua intenção…a de apoiar o seu líder ADI, Patrice Trovoada.

  4. bintoudjalo

    3 de Outubro de 2014 at 1:27

    “detestaram os portugueses”.

  5. osvaldo pereira

    3 de Outubro de 2014 at 5:35

    Quantos mais olhos estiverem atentos as nossas eleições melhor.
    Digo isso porque é importante que ninguém se atreva a pensar sequer em ter atitudes que possam manchar a nossa frágil democracia , seja ele de que partido for e isto também serve para os senhores jornalistas que muitas vezes de forma sorrateira usam a liberdade que tem de se expressar para fazer campanha nos meios de comunicação social de forma camuflada…

  6. Lódoma

    3 de Outubro de 2014 at 6:56

    S. Tomé já era colónia portuguesa portanto os portugueses não têm nada de especial para apresentarem algum manifesto que apresentem em Portugal ao Passos Coelho.
    Fui

    • bintoudjalo

      3 de Outubro de 2014 at 21:13

      Estou de acordo consigo, embora Passos Coelho seja um próximo…meu caro cunhado!

  7. Realists

    3 de Outubro de 2014 at 7:17

    Muitissimo bem .

  8. Estanislau Afonso

    3 de Outubro de 2014 at 7:46

    Na minha opinião, é bom que alguns portugueses de reconhecimento mérito demonstram enorme preocupação com a política santomense. Mas na verdade, acho justo que não o façam emocionalmente. Porque 29 deputados a não atribuir confiança a um governo minoritário de 26 deputados, julgo que o constitucionalista Jorge Miranda não tem moral de dizer que houve inconstitucionalidade. Todavia, devemos admitir hipótese de forma como foi nomeado o atual primeiro ministro que sucedeu o governo censurado.

  9. Munõz

    3 de Outubro de 2014 at 7:51

    S. Tomé e Príncipe tem de facto muitos problemas, sociais, corrupção, falta de autoridade de estado e muitos outro, mas falta de democracia não tem seguramente.
    Os portugueses pensam que podem mandar em S. Tomé e que ainda temos mentalidade de colonizados. S. Tomé e Príncipe já não é coloónia de Portugal e não aceitamos moral de ninguém. Isto é uma ingerência inaceitável nos assuntos internos do país. Qual é o problema do Patrice Trovoada? Tem medo de quê? Ele que venha para S. Tomé disputar eleições que o povo de S. Tomé não vai aceitar que ele seja perseguido, porque a Troika também não é melhor que ele…
    Ao invés de estar a manchar a imagem do país lá fora, dando dinheiro para esses portugueses (que por causa da crise se tornaram vendáveis e desonestos intelectuamente)estarem a escrever e assinar esses documentos, deveria pensar verdaeiramente no país e no povo que ele diz amar.

    É uma vergonha o que esses professores e políticos portugueses estão a fazer, de facto os políticos deram cabo deste país.
    Manda esses portugueses fazerem isso com Angola!! Vão, vão escrever isso…
    Assistimos à Humilhação que passarm quando tentaram incriminar altas figuras de Angola, foram vexados, vergados e obrigados a dar o dito pelo não dito, Angola é que pode com esses tugas!

    • bintoudjalo

      3 de Outubro de 2014 at 21:18

      ……en Angola ou na Guiné Bissau!

  10. Arroz Subistancia

    3 de Outubro de 2014 at 7:57

    Olhem so onde chegamos!
    Nunca antes tinhamos assistido uma coisa assim em S.tome e olhem que subscritores deste manifesto nao sao pessoas do ADI sao altas figuras Portuguesas e entidades internacionais incluindo USA.
    Qual quer pessoa mais bura que seja pode ver que este governo esta a destruir a imagem de S.Tome de um pais democratico acolhedor com os seus tikes de ditadura a gota de agua foi a espulcao arbitraria de cidadaos estrangeiro que colminou com manifestacao a frente da embaxada.
    Estamos em um mundo globalizado e estas coisas sao visto la fora vamos ter calma a cede do poder nao pode valer tudo.

    • Martelo da Justiça

      4 de Outubro de 2014 at 17:03

      Ainda não deste conta que isto e uma manipulação do ADI?

  11. Original

    3 de Outubro de 2014 at 8:03

    Como Santomense,tenho a dizer que o meu país tem democracia à mais.O que está a passar,é que alguém está a colocar poeiras nos olhos dos outros e depois a perguntar o que aconteceu.

  12. Limcaar

    3 de Outubro de 2014 at 8:38

    Fico sem entender a preocupação desses portugueses, se está provado que as eleições em STP sempre forma justas e transparentes não o que passa na cabeça dessa gentinha. Eles deveriam sim preocupar com os problemas internos de Portugal.

  13. Maria Madre Deus

    3 de Outubro de 2014 at 8:51

    Essses portugueses pensam que ainda somos colónia de Portugal. Os cinco séculos já passaram. Com tantas atitudes ilícitas em Portugal para esses galegos se preocuparem estão preocupados em manchar s. Tomé e Príncipe em altas organizações internacional?
    O Senhor do alto irá vos mandar em breve um terramoto igual ao de 1755 para aprenderam
    .

    • Tony

      12 de Outubro de 2014 at 22:26

      Cara é STP vive à custa de quem????

  14. Ma Fala

    3 de Outubro de 2014 at 9:05

    Bandos de desgracados, desavergonhados, corruptos ja nao basta 500 anos de Colonizacao, exploracao, desprezo, desrespeito, e agora querem intrometer na nossa questao interna ?
    Nos nao somos os Francofonos que sao passivos a intervencao da Franca nas suas antigas colonias, aonde eles continuam a mandar como bem pretendem, eu pessoalamnete lutarei contra isto- chega chega chega de intormecao voces nao sao mais democratas do que os outros, o Senhor Pacos Coelho faz o que quer do pais criem tb um manifesto face a estas subidas anticonstitucionas!
    Haja Paciencia!!

    • Tixa

      22 de Outubro de 2014 at 14:12

      Bumba…aprende a escrever..Há aí bons professores portugueses..

  15. Victor Ceita

    3 de Outubro de 2014 at 9:15

    Nada de mais. Trata-se de um mero exercício de oportunismo de alguns (chamados de altas figuras) aflitos. Mero protagonismo a favor da aposta que estão a fazer no cavalo que acham que vai ganhar a corrida. Ou seja, nada disso é inocente, descomprometido. O cavalo em que apostam, se ganhar a corrida, os subscritores terão a sua gratificação, directa ou indirectamente, quanto mais não seja através de influência junto da nova ordem do poder. Mas vamos ao que interessa (factos concretos): no tal manifesto não existe nada de substancial, de relevante, que leve a um exercício consciente sobre possível perigo para a democracia santomense. Os alegados factos relatados (queixa ao Tribunal Penal Internacional e outras instâncias) foram fabricadas pelo cavalo em quem apostam os subscritores. Não conseguem dizer, em concreto, quais os actos que levam a pensar que há perigo para a democracia em S.T.P. A opinião do Ilustre Professor Doutor Jorge Miranda não passa disso mesmo, opinião jurídica. E o facto de ter sido o mentor (por convite que lhe fora formulado nesse sentido) não o transforma (em termos de legitimidade) no pai da Constituição de S.T.P. nem no pai do país em si e seus órgãos soberanos. Ou seja, um acto de um órgão soberano de STP, no caso a Assembleia Nacional, não é constitucional ou inconstitucional em função do parecer jurídico do Professor Doutor Jorge Miranda. Isto sim seria uma enorme calamidade jurídica.
    Por outro lado, como os portugueses não são parvos e sabem distinguir o trigo do joio, o manifesto ora propagado tem até hoje (à hora da minha consulta ao site) 32 subscrições, contra milhares de subscrições de outros manifestos muito mais genéricos e de menos importância. Portanto, o assunto tem muito menos impacto do que aquele que os promotores e interessados pretendem fazer crer.
    Por último, seria importante que estas eleições de 12 de Outubro fossem decididas pelos santomenses, entre os santomenses e para os santomenses. Sem qualquer interferência (ou tentativa disso) de quem quer que seja, essencialmente quando estas interferências têm um cunho claro de favorecer um dos cavalos. O exercício da democracia não afasta a aplicação da lei nem a perseguição daqueles que têm contas a ajustar com a justiça, seja ele cavalo de que partido for. Quem está a ser procurado para prestar declarações aos órgãos judiciais do país deve ser convidado (ou obrigado) a fazê-lo tão logo se encontre no país, pois isto é um exercício da soberania do país e nada tem a ver com o filme de terror que uns pretendem fazer crer que está a acontecer.
    S.Tomé e Príncipe tem muitos problemas, a maioria deles causados pela acção e/ou omissão dos políticos (todos eles). Mas democracia nunca faltou e acho que até existe a mais, pois escondendo-se na chamada democracia, muitos exigem não prestar contas com a justiça. Foi este o princípio da degradação da autoridade do Estado. Que alguns pretendem que se perpetue.
    Victor Ceita

  16. Rodrigo Cassandra

    3 de Outubro de 2014 at 9:24

    Esses Portugueses estão a pensar que nós ainda somos colonia.
    Isso é um abuso e uma atrevida ingerência nos assuntos internos de um país soberano como é S.Tomé e Príncipe.
    Agora pergunto tudo quanto passou em Guiné Bissau onde é que estes individos estavam .
    Eu o que acho que independentemente de tudo não tenho nada pessoal contra o Doutor Patrice mas eu acho que o Doutor Patrice é um cidadão igual a todos e na constituição esta claro que ninguém esta acima da Lei.
    O doutor Patrice deve ir para o Ministério Público prestar sua declaração, e sair depois para sua campanha.
    Sob pena do Senhor Procurador Geral da Republica se demitir por imcopotencia.
    Se isso não acontecer o país vai cair num descalabro total e eu vou ver qual autoridade que vai pôr ordem no país.
    RODRIGO CARDOSO CASSANDRA mas conhecido por DIGO.

    • bintoudjalo

      6 de Outubro de 2014 at 21:13

      Ô Cassandra, o vosso líder politico do ADI, P.T., o anti-patriota, é que tem estado a vender-vos STP …nenhuma AJUDA é desinteressada. Certamente,q o P.T. prometeu-lhes mundos e fundos se ele ganhar….os deputados não estão em STP por amor mas sim com o objectivo de obter algo em troca deste serviço prestado ao líder do ADI. Eles estão se burrifando se há ou ñ democracia em STP . Quem vota P.T.participa no leilão de STP. Estão prétendons…TENHO dito!

    • bintoudjalo

      6 de Outubro de 2014 at 21:17

      Digo “estão prevenidos”

    • Tony

      12 de Outubro de 2014 at 22:31

      Toda a gente deve responder pelos seus actos em qualquer parte do mundo. Em STP alguma vez aconteceu …. Se calhar só o Sr PT e que é responsável pela roubalheira desde a independência.
      O facto é que STP vive de donativos, muitos de Portugal, aliás pode constatar. Se quer ser limpo em independência não queira nada dos tubas , aliás mande os embora outra vez e veja o que vai acontecer a STP.
      Fui estou indignado !,,,

  17. Martelo da Justiça

    3 de Outubro de 2014 at 9:27

    Os OBSERVADORES ELEITORA que também faz parte Portugal, servem para quê??? Isto de Manifesto é uma manipulação e interferência sem justificação.

  18. "Nós por cá e a nossa maneira"

    3 de Outubro de 2014 at 9:43

    ….meus senhores dos 23 anos de democracia e libertinagem, 15 governos derrubados, nunca ninguém foi detido por nada neste país, nem por queima de bandeira na região autónoma do príncipe, nem aos insultos ao PR e o PM…..só agora é que surge preocupações com as eleições de 12 de Outubro?

    …..sinceramente!!!!!!…..

  19. Felisberto Bandeira

    3 de Outubro de 2014 at 10:03

    OS Portugueses são Sábios em imiscuir nos assuntos internos de de cada Pais e que não lhe diz respeito, principalmente os da Lusofonia , fizeram com Angola ultimamente ,e levaram uma boa Lição, agora e SÃO.Tome Príncipe ,Na Guine Equatorial falaram tantas coisas daquele Pais ,como se fosse único Pais no Mundo no qual existe a Pena de Morte , EUA vem praticando a Pena de morte a bastante de tempo ,mas nunca se verificou no Parlamento Europeu ou nas Nações unidas os Deputado portugueses fazendo menção a pena de morte executada pelos Norte
    Americano, Isto e HIPOCRISIA ,UM Pais com 2 pesos e 2 medidas o Portugal ,Talvez os Portugueses sentem ou pensam que as ex Colonias nunca tomaram Independência.

  20. marco

    3 de Outubro de 2014 at 10:11

    nus em portugal somos umilido ,eles sao falso e racista

    • Santomense

      3 de Outubro de 2014 at 21:58

      Marco, tens razao. Sao falsos e racistas. Em Portugal nao ha trabalho e agora querem voltar a governar a Africa. E necessario reagir

  21. celio

    3 de Outubro de 2014 at 10:38

    É muito atrevimento de Portugal.
    Porquê não fazem isto com angola?
    Porquê que quando angola declarou que Portugal deixou de ser parceiro estratégico comercial ficaram na mer… a correr para angola lamber o c….
    Por s.tome é país pequeno?
    Muito atrevimento.

  22. pedro neto

    3 de Outubro de 2014 at 10:41

    É verdade tudo disseram aqui. Portugal é assado, cozido, fermentado, etc, etc mas quando têm fome, sede, falta de saúde, etc, etc gritam PORTUGAL, PORTUGAL. Gente sem vergonha que depende da comunidade internacional pra tudo (até pra fatos do sr Primeiro Ministro) tem tanta arrogância quando essa mesma comunidadde internacional opina ou dá sugestões daquilo que deve ser a nossa política de governação. E o mais grave é que comparam STP à Angola. Mas este país Angola não vive de mão estendida como nós que nem produzimos o suficiente pra pagar os salários da função pública. Haja paciência.

  23. torresdias

    3 de Outubro de 2014 at 10:50

    Gostaria que tivessem coragem apresentar um manifesto desse para República Popular de Angola.
    Que hipocrisia.

  24. paparazzi

    3 de Outubro de 2014 at 10:54

    Sinceramente. ingerencia nos assuntos internos .Portugal e portugueses nao Estao a avaliar a intromissao deles nos assuntos dos santomenses.aconselho aos portugueses a deixarem os santomenses resolveram sozinhos os seus destinos

  25. Munõz

    3 de Outubro de 2014 at 11:18

    Caro Vitor Ceita

    A profundidade da tua reflexão leva-me a concluir que deves ser no mínimo um jurista.

    Muito bem escrita e realista. Parabés!

    S. Tomé e Príncipe é de TODOS os santomenses e não de meia dúzia de políticos oportunistas de TODOS os partidos!!!!!!!!!!

  26. Eusebio Neto

    3 de Outubro de 2014 at 15:43

    Caros cidadãos santomenses, donos e senhores da Republica Democrática de S. Tome e Príncipe, ninguém e nenhum de nos tem duvidas quanto a importância de todas as contribuições que visem reforçar a nossa democracia e o desenvolvimento geral do nosso pais. No entanto, perdoem-me, não podemos aceitar que aqueles que não tem espaço para impor nos seus países as suas leituras da democracia procurem se fazer notar através de territórios que lhes são alheios. Porque a democracia não se limita as eleições, e preciso que as contribuições sejam distribuídas a todas nações onde algum atropelo aos direitos e vozes dos povos seja notado. Por exemplo, pergunto porque razão não foi lançado um manifesto para repudiar a politica de propositado empobrecimento (ate a morte) do povo português? Porque não exigir as autoridades portuguesas mais transparência nos seus negócios? Sera que defraudar propositadamente as expectativas legitimas de um povo não e falta de transparência e desrespeito a democracia? Ou sera que a transparência só deve ser exigida aos países do chamado terceiro mundo, nomeadamente africanos e de forma particular os PALOPs? Melhor alguns PALOPs? Porque sobre as eleições em Angola e Moçambique por exemplo nenhum manifesto promovido por cidadãos estrangeiros foi lançado, porque? Imagina-se o petróleo, o gás, a madeira,os dólares que esses países irmãos podem disponibilizar para vencer as crises, de entre elas as dos bolsos dos decisores portugueses. Sejam sérios, a luta e pela reconquista desse paraíso localizado sobre a Linha do Equador que flutua confortantemente no Golfo da Guine chamado S. Tome e Príncipe. Temperatura, praias, paz, ambiente e identidade geográfica e o leque de condições que todos procuram para uma vida longe das “guerras” que mais ou menos violentas tem proliferado por este mundo inclusive a Europa.

    Quando a iniciativa e dos donos da pátria santomense, sim, ai merece todos aplausos mas quando estes, de forma inocente ou não são usados para que os outros atinjam os seus desejos privados, não, não e aceitável. Em muitos países, foi a partir de esse tipo de iniciativas que começaram desentendimentos graves entre os cidadãos enquanto que os seus idealizadores e executores estavam nas suas cassas nas derrotadas metrópoles a se divertir. Em S. Tome e Príncipe o povo diz”Ah zuga budu conde dedo”.

    Caros compatriotas, muita atenção, não se deixem orientar por esses movimentos estrangeiros porque quando a coisa estoirar, ou não estão em S. Tome e Príncipe ou são rapidamente protegidos por batalhões militares equipados de Migs, Mirrages, C630, etc etc.

    A todos meus compatriotas eu apelo, pensem com as vossas cabeças e votem naqueles que vos dão mais garantias e esperança. Se querem ADI e Patrice Trovoada, não hesitem votem neles. Se e o MLSTP, votem nele. MDFM, UDD, PEPSE, CODO, etc, votem livremente e escolham aqueles em quem vocês mais confiam. A decisão e de cada um de nos individualmente e de todos nos colectivamente e sem interferências estranhas.

    Aos promotores e seguidores deste inexplicável manifesto eu desafio que, antes de tentarem educar os outros povos sobre a democracia, eduquem o vosso pais, promovendo politicamente os negros portugueses integrando-os nas listas eleitorais dos vossos partidos e/ou como candidatos a presidentes de camaras, deputados, ministros, primeiro ministro, presidente da republica, PGR, etc, etc. Atenção, Antonio Costa não e preto!

    Viva o Povo Santomense, viva a Democracia Santomense, Viva as Eleições em S.Tome e Príncipe e viva os políticos santomenses: Pinto da Costa, Miguel Trovoada, Fradique de Menezes, Patrice Trovoada, Gabriel Costa, Levy Nazare, Xavier Mendes, Toze Cassandra, Rafael Branco, Guilherme Posser, Alda Bandeira, Fernanda Pontifice, etc,etc.

    A Democracia e a transparência das eleições também exigem eleitos livres de suspeitas de falta de transparência nos seus antigos e/ou actuais mandatos. Sera que houve democracia transparência nos projectos Face Oculta? Submarinos? BES? UniModerna? Tecnoforma? Tenho certeza que não!

    Aos portugueses e romenos que estão a prestar serviço a ADI, a minha solidariedade e votos de que a vossa inexplicável situação seja rapidamente resolvida e cumpram o contrato que tem com a ADI.

    Deixem-nos decidir livre e soberanamente.

    Fortes abraços
    Eusébio Neto
    Cidadão Santomense

    • Santomense

      3 de Outubro de 2014 at 22:17

      Se pretendes ser criado do branco vai a Portugal.
      Complexado. Sao tome e a primeira democracia nessa regiao! Nao precisamos de ajuda.

  27. puto

    3 de Outubro de 2014 at 17:25

    STP é o país mais democrático do mundo.Não existe nenhum pais no mundo mais democrático que STP.Portugal não dá lição de moral à ninguém. No vosso pais,voçês criaram guettos para os africanos e ciganos.Maltratam-lhes de que maneira… Quem criou o tal manifesto são capangas de Patrice Trovoada.Comem nas mãos dele. Por isso, em São Tomé se diz se “a mosca não defender a ferida, o que que ela irá lamber”. Voçês são moscas e Patrice é ferida.Ok.

    • Santomense

      4 de Outubro de 2014 at 20:17

      E exactamente Puto, Da licao a estes que continua a pensar que Portugal e o exemplo a seguir.
      Portugal ainda nao pagou por mais de 1000 dos nossos cidadoes que assinaram em 1953, entre eles muitos dos nossos intelectualistas.
      Ao ajuntar-se ao portugues o Patrice Trovoada nem tem vergonha. Capanga de verdade!

  28. pascoal de carvalho

    3 de Outubro de 2014 at 19:06

    apelar a transferência, é sempre bom seja em que termos for e para que fim for. agora apelo a tal em STP, requer algum trabalho de conhecimento antes para ter fundamento.

  29. Eu também sou filho da terra

    4 de Outubro de 2014 at 4:49

    Os subscritores deste manifesto esqueceram-se de apelar ao partido político que o encomendou para evitar a habitual prática de compra de votos através de distribuição de dinheiro à população, prática essa que no país se apelida de fenómeno “banho”. Se não conhecem essa realidade relacionada com a compra da consciência do povo nos actos eleitorais pelos partidos políticos, deviam manter-se calados. STP é um país independente e não aceita a interferência externa dos lacaios da panaceia democrática. Ou seja, apesar de STP ser uma jovem democracia mas pouco lhe interessa as lições de democracia de Portugal porque é um péssimo exemplo, pois assenta numa democrática que pauta pela corrupção do sector do Estado e pela impunidade de ricos e políticos desonestos. Deixem-nos construir a nossa democracia na base de uma justiça verdadeiramente geral e abstracta.

  30. Barão de Água Izé

    4 de Outubro de 2014 at 9:10

    STP é o país mais democrático do Mundo?
    Como isso é possível se a maioria da terra boa agrícola continua nacionalizada? STP não tem sociedade civil forte, pois a terra não tem dono privado.
    Depois tanto racismo, meu Deus, escrito aqui!
    O manifesto é de um grupo de portugueses, não representa Portugal.
    Diz apenas que o resultado das eleições deve ser respeitado.
    Goste-se ou não de Patrice, se ganhar a maioria absoluta, Pinto da Costa tem, deve aceitar a sua nomeação como Primeiro Ministro.
    Golpes de Estado, esperamos, já foram!!!

    • Carlos Manuel

      5 de Outubro de 2014 at 17:41

      @Barão de Água Izé,
      É mais do que óbvio, que STP não é o País mais democrítico do mundo. Temos em STP uma democracia formal, mas em circunstância alguma observamos uma democracia plena, para o qual teria que existir um Estado forte, coesão social e “prestação de contas”, que os anglo-saxónicos chamam de ACCOUNTABILITY.
      O fato como o Sr. escrever que a “maioria da terra boa agrícola continua nacionalizada” não é sinónimo da falta de democracia.
      Em vários países do mundo, incluindo na Europa e Ásia, o sector empresarial do Estado, sobretudo dos sectores estratégicos de País estão nas mãos do Estado.
      Mas em STP, o problema não está no titular da propriedade, mas na desgovernação, praticada por todos os responsáveis políticos desde a nossa independência.
      Singapura que é um País duas vezes mais pequeno que STP, tem um FORTE sector empresarial nas mãos do Estado, mas praticam uma gestão eficiente, responsável e profissional.
      E o resultado é tão impressionante, que até nos sectores dos portos internacional, têm uma participação económica no Porto de Sines, em Portugal, e em outros países.
      A isso, chama-se boa gestão profissional, seja pública ou privada.
      Mas o seu problema é outro, para quem já o lê á algum tempo a essa parte.
      Em STP não existe um empresariado nacional com músculo financeiro capaz de numa operação de privatização, ganhar uma oferta pública de aquisição de bens públicos.
      Ora, esses activos a serem privatizados iriam parar nas mãos de estrangeiros, em 1º lugar de portugueses, franceses, e outros europeus.
      Nestas circunstâncias, teríamos uma recolonização, onde a terra nacional, que é um sector estratégico, teria um dono estrangeiro, quiçá português.
      Vejo que para o Sr. não há nenhum problema nisso, porque acho sinceramente que o Sr. deve ser um descendente de Tugas.
      O Sr. se recorda quando em 2005 a empresa petrolífera chinesa CNOOC tentou comprar a americana UNOCAL, o negócio não foi avante porque os políticos americanos, desde o Congresso, Senado, e o governo da altura bloquearam esse investimento sobre pretexto de segurança nacional?
      E isto no País que dá lições à todo mundo sobre a iniciativa privada, quando é do interesse americano bem entendido.
      Se o Sr. é mesmo santomense, quero dizer, se o Sr. defende em 1º lugar STP e os santomenses, o Sr. deveria ter vergonha de falar de racismo em STP quando os santomenses, recusam a recolonização portuguesa por procuração que o famigerado Patrice Trovoada quer fazer neste momento com a ajuda desses lobos portugueses, que, por complexos de superioridade neocolonial, se atrevem a imiscuir-se nos nossos assuntos soberanos.
      Sabemos que o melhor amigo do branco é o dinheiro, mas não é pelo fato de nós Pretos, depois das independências termos dado um espectáculo deprimente, desde a corrupção, a desgovernação e falta de patriotismo, que justifica a propensão neocolonial destes brancos em tratarem-nos como selvagens que precisam da couraça do “bom” colonizador para proteger o Patrice Trovoada do papão governamental.
      Não temos um bom governante em STP, um único, que seja decente, patriota, culturalmente sofisticado, verdadeiramente africano, com um entendimento estratégico sobre o papel de STP, e da África no mundo de hoje.
      Apesar de todos políticos importantes em STP, terem janelas de vidro, eles pelo menos sentem-se santomenses, mas o que vemos no Patrice Trovoada ultrapassa tudo que é aceitável, num verdadeiro santomense.
      Patrice Trovoada não se sente santomense, como a ex-primeira ministra Maria do Céu em circunstância semelhante pôs-se a disposição da justiça de STP, ao contrário de PT, que arregimentou um legião de brancos sem escrúpulos, e saudosistas para humilhar internacionalmente STP.
      O Sr. não sabe certamente o significado da palavra racismo.
      Não gostar de alguém de uma outra raça, não significa racismo.
      O preto pode ser preconceituoso, mas não pode ser racista.
      Racismo significa uma relação de poder entre dois grupos, tendo como base o poder económico, em que um grupo é tão poderoso, que utiliza essa vantagem para desvantajar legalmente, ou extra- legalmente, outro grupo.
      Porque nenhum preto no mundo actual tem poder para desvantajar os brancos enquanto grupo.
      Nenhum, quer seja na África do Sul, Nigéria, Angola, ou Quénia!
      Até o presidente Obama pela maneira com é tratado por alguma imprensa branca dos EUA como “macaco”, seria impensável num presidente branco.
      O sistema de supremacia branca global, funciona como um complexo imperial em luta pela dominação e competição branca em todo o mundo, roubando para isso recurso dos outros povos, utilizando elementos traidores do País alvo.
      Dizia um racista francês, que os pretos não sabem que estão desde o século XV, em guerra com a Europa, pelo controlo das riquezas da África.
      E o Patrice Trovoada que não passa de um cata ventos, talvez venha a ser o maior traidor santomense, um cão do branco ao serviço de si próprio, de Portugal, e da França.
      Patrice Trovoada com essa aliança entre um escravo e o seu Senhor, pelo potencial de venda do presuntivo petróleo, não faz mais do que continuar essa relação de poder desfavorável ao preto, mas que permite o branco enriquecer, mandar no mundo, e mostrar a arrogância racial global.
      De todos os políticos tóxicos (e são-no todos), Patrice Trovoada é o maior lixo, sem a mínima dignidade negra, ao contrário de Patrice Lumumba, e Malcom X, que Patrice Trovoada gosta de ser filmados ao lado das fotos desses dois líderes pretos que defenderam em troca das suas vidas uma dignidade e em primeiro lugar o desenvolvimento total dos seus povos.
      Que esses tugas peçam desculpas publicas pelos 500 anos da colonização e escravatura, e que não aproveitem das fragilidades deste traidor do Patrice Trovoada, para fazerem de STP o que a racista, imperial e diabólica França faz com as ex-colónias africanas.
      Que não nos provoquem…!

  31. Eu também sou filho da terra

    4 de Outubro de 2014 at 17:35

    Correcção:

    Onde se lê … assenta numa democrática que pauta …
    Deve ler-se … assenta numa democracia que pauta …

  32. Munõz

    5 de Outubro de 2014 at 8:46

    Caro compatriota Eusébio Neto

    Vejo que além de cidadão santomense, também é um cidadão do mundo.
    A acresscentar à tudo o que sabiamente afirmou, eu só diria o seguinte: os protugueses precisam saber que não temos o complexo de colonizados!!!!!!!

  33. elton

    5 de Outubro de 2014 at 11:25

    meus caros irmaos santomenses,nao devemos pagar mal por mal.se fazermos isto entao estamos a mostrar que somos iguais aqueles que nos fez mal.temos que tratar bem aos nossos inimigos.eu sei que nao e facil para alguns devido o orgulho mas e a melhor maneira de proceder.se todos no mundo agissem assim, o mundo poderia ser outro.haveria menos conflitos, rivalidade etc. olhem para o exemplo de Nelson Mandela. nenhum pais do mundo e perfeito. todos tem problema.temos que olhar também no lado positivo dos outros.portugal e um pais que sempre tem vindo apoiar stp muito ou pouco.entao vamos usar um pouco d sabedoria ao fazer comentário de aparência racial.atacar o individio em causa e nao a todos seu pais pk ninguem e igual sendo do mesmo pais.enquanto nos passamos tempos a pensar do passado,enves de pensar no futuro nunca vamos desenvolver a nossa capacidade intelectual.eu nao sou obrigado a ser racista porque outros sao.isto demostra que eu tenho um caracter condicional, mudo de personalidade dependendo de condicao.isto nao demostrar um verdadeiro caracter.obg.

  34. culpado

    5 de Outubro de 2014 at 15:07

    Alguém ainda se lembra disso
    Supremo Tribunal de Justiça chumba Ministro Stock Publicado em 24 Set 2010 Comentários: 113
    O acórdão número 35 do Supremo Tribunal de Justiça tornado público quinta – feira, suspende a decisão do ministro da Defesa e Segurança pública Carlos Stock, em expulsar do país o cidadão camaronês Pierre Marie N´Dé.

    No documento que o Téla Nón teve acesso os juízes do Supremo Tribunal de Justiça dizem que o Serviço de Migração e Fronteiras, tutelado pelo Ministro Carlos Stock, «nos termos da lei não tem poderes para formar um processo para efeito de expulsão de estrangeiros, mas sim encaminhar esse mesmo processo ao poder Judicial para decisão».

    http://www.telanon.info/sociedade/2010/09/24/5342/supremo-tribunal-de-justica-chumba-ministro-stock/

  35. mcbloom23

    6 de Outubro de 2014 at 6:24

    Recentemente a Guine Bissau realizou as suas eleicoes, depois de um periodo longo de transicao. Mocambique prepara-se para fazer o mesmo, apos um acordo de tolerancia alcancado entre os dois maiores partidos. Tanto num caso como noutro, as eleicoes sao devidamente escrutinadas por observadores internacionais qualificados para o efeito, e o mesmo se verificara para STP.
    Onde andavam estes senhores, enquanto as eleicoes decorriam na Guine? Onde andam eles, agora que Mocambique se prepara para as suas eleicoes? Alguns destes individuos, sem despudor nenhum (nao que haja mal algum nisso) viajaram na companhia de um dos candidatos as eleicoes em STP. Qual o distanciamento para poderem promover este documento? Alguem tem provas de perseguicao politica, como refere o documento? A UIJLP julga alguem por acaso? Vao-se deixando tapar por estes pseudo-democratas e continuem a culpar os vossos dirigentes por tudo o que de mal acontece em STP. Ao contrario de Portugal, nao foi necessaria nenhuma Revolucao, ainda que pacifica, para se transitar para a democracia em STP. Seria bom nao esquecer que foi o PRIMEIRO pais africano a transitar pacificamente para o sistema democratico. Seja la quem for o vencedor das eleicoes, que o povo saotomense se possa pelo menos orgulhar de ter concluido mais um processo eleitoral (infelizmente ja sao tantos) serenamente, civicamente e com elevacao e respeito pelos resultados. Ja o fez no passado e nao foi preciso nenhum manifesto.

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