Guiné, Libéria e Serra Leoa são as nações mais afetadas pelo surto e balanço divulgado neste sábado inclui pacientes da Espanha e Estados Unidos; no Mali, menina de dois anos não sobreviveu ao vírus; mortos passam de 4,9 mil.
Agentes de saúde na Libéria. Foto: ©Unicef/NYHQ2014-1027/Jallanzo
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
Foi divulgado este sábado pela Organização Mundial da Saúde, OMS, um novo balanço de casos e de mortes pelo vírus ebola. Juntos, oito países registram 10,141 casos confirmados, prováveis e suspeitos. Deste total, 4,922 pacientes morreram.
O balanço inclui os casos da Nigéria e do Senegal, países que foram recentemente declarados livres do surto. O ebola continua afetando principalmente três nações da África Ocidental. Juntas, Guiné, Libéria e Serra Leoa tiveram 10,114 casos e 4,912 mortes.
Maliana
A menina de dois anos do Mali, primeiro caso registrado no país, não sobreviveu. Segundo a OMS, ela esteve na Guiné e foi para o Mali acompanhada da avó. As 43 pessoas que tiveram contato com a criança, incluindo 10 profissionais de saúde, continuam sendo monitoradas.
Na Espanha, a agência da ONU confirmou que a paciente com ebola teve dois resultados negativos após ter sido testada recentemente, o que significa que a enfermeira está livre do vírus. A OMS pode declarar fim do surto no país se não for registrado mais um caso num período de 42 dias.
Nova York
Os Estados Unidos tiveram quatro casos, o mais recente na cidade de Nova York, confirmado em um médico que havia trabalhado na Guiné. O único caso de morte por ebola em território americano ocorreu na cidade de Dallas, no Texas.
O vírus ebola também foi confirmado na República Democrática do Congo, mas segundo a OMS, trata-se de um surto separado e sem relação com os demais países. A RD Congo já registrou 69 casos e 49 mortes.
Parceria – Téla Nón – Rádio das Nações Unidas
Nitócris Silva
28 de Outubro de 2014 at 12:14
Bom dia leitores,
Esperemos que essa epidemia se mantenha longe das nossas fronteiras e do nosso território por muitos anos, atendendo a débil estrutura médica que existe no país, seria uma calamidade a nível nacional caso esta doença chegasse ao país.
Contudo mais uma vez aproveito para chamar atenção aos que gerem ao país, que devia-se aproveitar os fundos do PNUD, bem como de outras associações e nações para se criar melhores condições de saúde no país.
Convido o PNUD a publicar e a justificar o porquê de reembolso de fundo para “Nações Unidas” quando os mesmos podiam ser aplicados no país.
De uma vez por todas, vamos esquecer as nossas comissões.
Bem haja pátria amada.