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Ébola destacou necessidade de trabalho conjunto para combater crises de saúde

PARCERIA – TÉLA NÓN / RÁDIO ONU

Chefe da OIM na África Austral elogia não-restrição da entrada de viajantes que seguiram para a região a partir dos países afetados; autoridades locais assinaram protocolo para cooperar para o combate à tuberculose e ao HIV.

Foto: Unicef/Suzanne Beukes

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A Organização Internacional para Migrações, OIM, mencionou a atuação da região da África Austral diante da crise do ébola como bom exemplo para travar doenças transmissíveis com políticas de migração e saúde.

Para o diretor da agência para região, Bernardo Mariano, as medidas aplicadas nas fronteiras, que não restringiram entradas, mostraram que é preciso mais atenção para melhorar políticas migratórias.

Isolamento

“Dentro da região da Sadc (Comunidade de Desenvolvimento dos Países da África Austral) um fator importante é que todos aperceberam-se que o isolamento de um país ou trabalhar dessa forma nunca vai proteger. Com a globalização e a eficácia dos meios de transporte não podemos pensar que um certo país vai estar isolado ou não será influenciado com o que acontece numa nação que parece estar distante. Nesta crise de ébola, a comunidade internacional, os países doadores e as nações da região aperceberam-se que têm que trabalhar juntos neste tipo de crise. Estamos a falar de ébola porque está na rádio e televisão, mas temos o HIV/Sida e a tuberculose.”

Mariano louvou a assinatura, este ano, de um protocolo sobre migração e saúde na África Austral. O foco das autoridades da região é na cooperação nas áreas de tuberculose e HIV.

A OIM disse que trabalha junto de governos para garantir que as políticas locais estimulam a entrada de profissionais que apoiem o desenvolvimento e a fase seguinte à descoberta de recursos naturais.

Parceria – Téla Nón / Rádio ONU

 

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