A partir do ano 2017, o Governo são-tomense pretende avançar para uma nova fase na luta contra o paludismo. Trata-se da fase de eliminação da doença.
Segundo Hamilton Nascimento Coordenador do Programa Nacional de Luta contra o Paludismo, «o plano estratégico em vigor nos orienta para o controlo. Há necessidade de começarmos a mudar de Chip».
A mudança do Chip, implica a elaboração de uma nova estratégia. «O país tem que começar a pensar em novas estratégias e é isso que estamos a fazer. Estratégias direccionadas para a eliminação do paludismo», assegurou o coordenador do programa.
A nova estratégia que começa a ser implementada em 2017 tem meta no ano 2021.
As autoridades sanitárias do país, acreditam que é altura de se avançar para a eliminação do paludismo, porque desde o ano 2004 que começou o combate cerrado contra a doença, o país ganhou várias batalhas.
Conseguiu reduzir o índice da doença para níveis considerados residuais. Facto reconhecido pela OMS e por outros parceiros internacionais que por 3 vezes consecutivas, atribuíram ao país “certificados” de mérito pelo sucesso na luta que fez recuar o paludismo.
A nova estratégia para 2017-2021, é um desafio que implica envolvimento de todos os sectores da sociedade são-tomense, mas também dos parceiros internacionais, que deverão continuar a financiar as operações de combate ao paludismo.
Pulverização intradomiciliar é segundo o Coordenador do Programa de Luta Contra o Paludismo, a espinha dorsal da estratégia para eliminação. «Há pessoas que não aceitam a pulverização das casas. Temos que elevar a pulverização a uma cobertura universal», frisou.
Nos últimos 12 anos mais de 20 milhões de dólares terão sido investidos no combate ao paludismo. A maioria dos fundos, foi assegurado pela comunidade internacional.
Abel Veiga