Futura colaboração pode ser consolidada em tecnologias inteligentes, maquinaria agrícola e marketing; chefe da agência defende apoio ao continente com a maior prevalência de desnutrição.
Esforços para melhorar níveis de nutrição em África juntaram chefes de Estado, ministros da agricultura e representantes do governo da Nova Parceira Africana para o Desenvolvimento, Nepad, e da Cooperação Internacional Japonesa, Jica.
O evento organizado pela Iniciativa para a Segurança Alimentar e Nutricional em África, Ifna, foi realizado em Tóquio com a presença do diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO.
Para Qu Donyu é preciso que o continente africano reforce o combate à fome e à nutrição aproveitando a “oportunidade de explorar o conhecimento das tecnologias inteligentes, a maquinaria agrícola e o marketing do Japão”.
Outras áreas com potencial de colaboração entre as duas partes incluem os padrões de segurança alimentar e nutricionais orientais além da cultura de dietas de alimentos saudáveis.
Qu Dongyu agradeceu o que chamou de colaboração frutífera entre a agência e o Japão em África. Essa cooperação “levou ao desenvolvimento de cadeias de valor eficientes e inclusivas de arroz, a uma melhor medição da perda e desperdício de alimentos nas indústrias alimentícias e ao fortalecimento de pequenas e médias empresas”.
O chefe da FAO destacou que a agência continuou a contar com a generosidade do Japão para ampliar a melhoria da nutrição em África.
De acordo com a ONU, a fome atinge 820 milhões de pessoas no mundo
Prioridade
De acordo com os últimos dados, com o aumento da fome em quase todas as sub-regiões africanas, o continente tem a maior prevalência de desnutrição. Qu Dongyu disse que o combate à fome em todas as suas formas continuará a ser a principal prioridade da FAO em África.
Para o diretor-geral, há necessidade de abordar os vários aspetos da nutrição, que podem levar a melhorias socioeconómicas substanciais, introduzir inovações e dar novas ideias com foco em ações favoráveis aos pobres e orientadas a resultados.
A agência trabalha para aumentar a produtividade de agricultores africanos, o acesso a alimentos ricos em nutrientes, bem como a disponibilidade alimentar através de investimentos na agricultura, na aplicação de regulamentos, de parcerias público-privadas, da tecnologia e da inovação.
PARCERIA – Téla Nón / Rádio ONU