Os agentes de proteção civil e bombeiros estão a ser agredidos no terreno em pleno exercício das suas funções. A denúncia é do próprio comandante-geral da corporação. “Ultimamente tivemos um caso em que dois dos nossos operacionais foram gravemente agredidos e temos sido vítimas já há algum tempo”.
Segundo Felisberto Bragança, a situação é preocupante. “Temos que levar esses casos até as últimas consequências, porque não podemos continuar a sofrer assim desse jeito” – desabafou.
Felisberto Bragança condena a receção violenta dos operativos dos bombeiros no terreno, por parte da população. Apela maior compreensão e colaboração de todos, sobretudo, no teatro das operações onde os constrangimentos têm sido inúmeros.
“Muitas vezes, na iniciação de manobras de combate ao incêndio, deparamos com algumas pessoas que querem ajudar, mas acabam por atrapalhar. Isso cria alguns constrangimentos que obstaculizam as nossas operações e quando advertimos, acabamos violentados e agredidos” – frisou.
Sobre as críticas em relação a chegada tardia dos operativos ao terreno, em momentos de sinistro, Bragança pontuou: “temos viaturas que já têm muito tempo de vida e como tal, elas não estão a cem por cento. Têm muitos problemas que só nós sabemos. Por outro lado, as nossas vias de acesso não facilitam. Temos muitos buracos nas estradas. Na marcha geral das operações há um período de aquecimento das viaturas que dura entre cinco a seis minutos que é preciso respeitar”- sublinhou.
Felisberto Bragança lembra que os bombeiros se debatem com os mesmos problemas, as mesmas dificuldades que são transversais à toda a sociedade.
José Bouças

FCL
1 de Julho de 2023 at 20:27
É urgente reforçar os serviços de Bombeiros com homens e meios.
Não consigo perceber a nova moda. De repente muita gente em vez de guardar água em depósitos, tambores ou garrafões agora está a guardar gasolina-
Clemilson
2 de Julho de 2023 at 1:10
Sempre os bombeiros com essas desculpas
Renato Cardoso
3 de Julho de 2023 at 8:17
Com sucatas não há incêndio que apagar.