Sociedade

STP com apoio das Nações Unidas está a elaborar a estratégia para a inclusão de pessoas com deficiência

Fazem parte da sociedade, mas partem quase sempre em desvantagem.

É uma vida ainda mais difícil a das pessoas com deficiência em São Tomé e Príncipe.

«Continuamos a ter um grande número de crianças com deficiência e pessoas com idade escolar fora da escola, falta de segurança social, falta de assistência médica e medicamentosa, sem formação profissional vocacional, desemprego generalizado, ou melhor, estamos numa pobreza total», disse Osvaldo Reis, presidente da Federação  de Associações de Pessoas com Deficiência em S.Tomé e Príncipe.

Uma situação que apela à reflexão de todos. As autoridades nacionais com apoio das nações unidas trabalham na elaboração de uma estratégia nacional de inclusão de pessoas com deficiência em São Tomé e Príncipe.

«Visando garantir a dignidade humana, promovendo e protegendo os direitos das pessoas com deficiência, eliminando os obstáculos que os excluem da esfera económica e social. A inclusão de pessoas com deficiência é um objectivo estratégico para a valorização de todas as cidadãs e todos os cidadãos», destacou Hilucha Soares, diretora do Gabinete da Ministra dos Direitos da Mulher.

Quem sabe seja uma luz ao fundo do túnel para minimizar a escuridão em que estão mergulhadas as pessoas com deficiência no país.

Um ato central na praça Yon Gato sob o lema “nada para nós sem nós” marcou o dia internacional de pessoas com deficiência em S.Tomé e Príncipe.

José Bouças

1 Comment

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  1. Jorge Semedo

    5 de Dezembro de 2023 at 12:18

    Como combater o desemprego generalizado sem criação de riqueza nacional? Como combater a falta de assistência médica generalizada sem criação de riqueza nacional? Como combater acabar com crianças na idade escolar sem acesso a escolas condignas e de qualidade,sem criação de riqueza nacional? Como combater a falta de assistência social, sem crescimento econômico do país? Formar profissionais vocacionais para os atirar ao desemprego, sem antes criar crescimento econômico? Como combater a pobreza total e generalizada sem criar crescimento econômico, sem um “superávit” econômico anualmente? Não é possível meus senhores. Todos esses projectos sociais não tem sustentabilidade, não tem pernas paera andar, pois dependem de apoios económicos estrangeiros. Quando o perazo do projecto termina, todos sucessos e ri alcançados voltam a estaca zero, pelo facto de o país não dispor de capacidade económica para fazê-los avançar com os seus próprios pés. Por isso, aconselho a todos parceiros de STP a serem mais sérios, e foquem todas as suas atenções e esforços nos projectos que realmente criam riqueza para o país, ainda que pequeníssimos. Ajudem STP a instalar um sistema de controlo aeronáutico eficiente, moderno e robusto do seu espaço aério de formas a prestar serviços a centenas de aviões que sobrevoam o nosso espaço aéreo, que possam aterrar para reabastecimento ou outras necessidades, resultando em arrecadação de divisas para o país que poderão dar sustentabilidade desses projectos paliativos. Que foquem em criação de condições (de electricidade eficiente, higiene laboral, condições de controlo de qualidade do produto final, etc, etc) para que possam permitir o nascer de uma indústria pesqueira forte e apoiada por um sistema de transformação do pescado e vários produtos finais e exportáveis, no sentido de criar crescimento econômico nacional para dar sustentabilidade aos tais projectos paliativos. STP tem território marítimo 18 vezes superior ao seu território terrestre. Há que mudar a forma de pensar STP. Pensar STP tem que começar no mar para terminar em terra.ectos Não faz sentido todos parceiros de STP, estarem a 48 anos concentrando os seus projetos em território terrestre, menosprezando deste modo o colossal activo e recursos existentes no seu território marítimo nomeadamente (pescado, sal, iodo, energia eólica e de ondas, serviços de apoia a marinha mercante mundial que rasga o nosso território marítimo. Um vasto leque de meios e recursos disponíveis que os nossos parceiros simplesmente ignoram. Só pensam com o segundo cérebro que são os intestinos.

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