Sociedade

França ajuda STP no empoderamento das mulheres vítimas de violência e de abuso sexual

É a ministra da saúde e dos direitos da mulher que o diz, para além da violência doméstica, a violação sexual está a transformar-se numa epidemia em São Tomé e Príncipe.

«Ainda na semana passada tivemos conhecimento de que uma idosa de mais de oitenta anos foi violada dentro do seu domicílio. A situação a cada dia que passa é muito e muito preocupante, está a transformar-se numa epidemia».

Ângela Costa falava no lançamento do projeto de reforço das capacidades para o empoderamento das mulheres vítimas da violência doméstica e abuso sexual.

«O projectão vai trabalhar tanto com as vítimas de violência doméstica e abuso sexual como também os próprios agressores. Como sabemos, a nossa cadeia está cheia de agressores de violência e de abuso sexual. É um autêntico drama. Vamos trabalhar com uma rede de vida que já existe para que possamos dar formação e melhorar o atendimento às vítimas» – disse Célia Pósser, presidente da Plataforma de Direitos Humanos e Igualdade de Género.

O projeto da plataforma de direitos humanos e igualdade de género da rede de apoio das mulheres, é um dos quatro projetos, no valor de 40 mil euros, financiados pelo fundo FEF da embaixada de França para o Gabão e São Tomé e Príncipe.

«Permitir que as mulheres desenvolvam atividades geradoras de rendimentos, a fim de limitar a sua dependência económica e a sua vulnerabilidade, é um aspeto da luta contra a violência, razão pela qual encorajamos a plataforma e os seus parceiros a trabalharem no sentido de melhorar a forma como as vítimas são atendidas, por um lado, e por outro, a garantirem o respeito  pelos direitos das mulheres, no desenvolvimento de atividades geradoras de rendimentos para as mesmas» sublinhou Anais Noll-Mbina, coordenadora do projeto pela Embaixada de França.

O projeto tem a duração prevista de um ano.

José Bouças

3 Comments

3 Comments

  1. Lucas

    28 de Junho de 2024 at 7:00

    A culpa é do vinho do vinho de palma da cerveja da caxaramba e de outras mistelas que inventam
    Que bebam menos ou nada de álcool

  2. ANCA

    28 de Junho de 2024 at 10:02

    E vamos precisar de mais centros de detecção, cadeias, que devem ser transformados em centros de recuperação, de formação profissional, reenquadramento social, de saídas profissionais, para agricultura, pescas, agropecuária, carpintarias, mecânica, electricidade, assistência social, hotelaria, gastronomia, construção civil, pintura limpeza, jardinagem, serventes, a tanto para fazer na nossa terra, estamos a falar de pessoas, o ocio leva a prática de crimes, a nossa população é jovem se não houver boa gestão de expetativas, formação, qualificação, empregos, saidas profissionais,…

    Deve haver penas acessórias, trabalho comunitário, limpeza dos esgotos, requalificação da cidade, embelezamento, jardinagem, pintura e construção, trabalho agrícola nas cooperativas, seja do mar ou do campo, precisamos de educar, organizar mediante rigor e responsabilidade a nossa população, trabalho e formação para cidadania, autoridade do estado.

    Tu és daqui, estudaste para juiz, ajuda a desenvolver e modernizar o teu país

    Pertences ao sector da justiça, sabes que é o motor do ornamento e organização treino e melhoria duma sociedade comunidade, homens e mulheres, aplica a lei, reponsabilize,..

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

  3. Ómé Tamé

    20 de Setembro de 2024 at 8:32

    Não canso de dizer, a França ou seja lá que país europeu fôr, não ajuda a ninguém. Cada um está para defender seus interesses. A França está em São Tomé e Príncipe a décadas com embaixada, que fecharam em Santo António, e com Aliança Francesa que tornou se um negócio.

    Esse esquema Europeu de dar dinheiro para ajudar torna nos escravos. E os dirigentes São Tomenses são escravos destas esmolas.

    Depois de todos esses anos é que um jornalista francês descobriu que São Tomé é um paraíso e agora estão a prometer dar 40 mil euros para ajudar no combate a violência doméstica. Fiquemos a saber que esse jornalista faz parte da cúpula que tem escavisado o continente africano com notícias falsas e que fazem africanos virarem uns contra outros. Vejam a Líbia. Mataram o Kadafi, e o próprio Emanuel Macron, disse publicamente que eles não respeitaram a soberania de um povo, agora diz me, que francês pagou por isso, a França reparou esse dano, olha como estão as crianças na Líbia, no Burkina Faso, Níger e Mali?

    E os nossos jovens andam nas redes sociais a partilharem contentes com essas notícias. É preciso que nós Africanos estudemos a nossa história para deixarmos de ser idiotas.

    Que a França pegue os seus 40 mil euros e saem de São Tomé e Príncipe.

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