Mensagens de sensibilização da população e agentes espalhados pelo terreno para a recolha de dados porta a porta. Vai ser assim durantes os próximos 60 dias, período reservado à quarta fase da cartografia censitária inserida no quinto recenseamento geral da população e da habitação em S. Tomé e Príncipe.
«O objetivo é recolher informações de cada agregado familiar. Informações como o número de homens e mulheres, o chefe do agregado familiar, a sua idade bem como o contato telefónico. O que se pretende é ter informações estruturadas para o momento censitário» – disse Ngouabi Trindade, Chefe do Departamento do Recenseamento do Instituto Nacional de Estatística.
Além da contagem populacional, o recenseamento fornece dados sobre as condições de vida, de emprego, acesso a água e saneamento, saúde, escola, entre outros e reveste-se de grande importância.
«Porque quando nós terminarmos essa fase, deveremos ter já o número do agregado familiar que S.Tomé e Príncipe tem, o número de famílias, o número de infraestruturas escolares, de postos de saúde, chafarizes, tanques e muito mais. Tudo vai ser cartografado» – sublinhou.
O processo está a ser financiado pelo projeto STP-Digital através do banco mundial em cerca de dois milhões de dólares.
Esta operação estatística, que se realiza a cada dez anos, recolhe dados que irão permitir às autoridades desenhar políticas mais adequadas que possam beneficiar o país e a população em geral.
José Bouças