São Tomé é, durante dois dias, a capital das mulheres do setor marítimo africano.
«Representam 40 países africanos. Estão aqui para discutir e explorar maneiras de aumentar a integração das mulheres no sector marítimo nos nossos países, especialmente, em África» – disse Charles Neto, Diretor-geral do Instituto Marítimo e Portuário.
Participam numa conferência sob o lema “A segurança em primeiro lugar: mulheres dão as mãos para moldar o futuro do transporte marítimo em África”.
«É um tema atual. Os Estados costeiros e o setor marítimo confrontam-se com o problema de segurança marítima em todos os mares e oceanos que banham a África» – destacou Florentine Guihard-Koidio, presidente da rede de mulheres profissionais do setor marítimo e portuário da África Ocidental e Central.
O governo saúda a iniciativa de realização da conferência na capital santomense e destaca a pertinência do tema.
«Segurança em primeiro lugar no transporte marítimo não é apenas uma questão de prevenção de acidentes ou incidentes no mar, mas também uma questão de proteção de vidas, de preservação do meio ambiente, de garantia da continuidade das operações e consequentemente deve ser um elemento crucial a se ter presente na realidade marítima dos nossos países» – disse, José Carvalho de Rio, Ministro das Infraestruturas e Recursos Naturais.
Acresce ainda o facto de mais de 90 por cento das transações comerciais terem o mar como via para a sua materialização.
«A realização dessa conferência vem enfatizar a imperatividade de não nos distrairmos em relação aos aspetos atinentes à segurança num setor tão determinante na prossecução das nossas vidas enquanto povo e nação» – frisou o ministro José Carvalho de Rio.
Melhorar a capacidade técnica das mulheres profissionais para a segurança marítima, iniciativas de cooperação e reforço de capacidades são, entre outros, assuntos da conferência que coincide com a realização da segunda assembleia-geral anual da associação das mulheres marítimas de áfrica ocidental e central.
O evento é uma iniciativa da organização marítima internacional com apoio do Instituto Marítimo e Portuário e abraçada pela Associação de Mulheres Marítimas da África Ocidental e Central, da Associação de Mulheres Marítimas da África Oriental e austral e da Rede de Mulheres Profissionais do Sector Marítimo e Portuário da África Ocidental e Central.
José Bouças

ANCA
3 de Setembro de 2024 at 13:10
Antes de realizarmos um projecto, planos e acções é premente ter em mente, conceitos de segurança, protecção, transparência, justiça, organização, trabalho e rigor.
Pequeno estado insular, com dupla insularidade, com um recurso, mar, com maior dimensão que terra, deve ter políticas e planos para desenvolvimento deste sector, logo do país, com imensas oportunidades que oferece, bem como o potencial que tem, a economia do mar e dos rios, economia azul.
Já agora é noticia internacional choque de um petróleo, num acidente nas aguas perto de Irão, com bandeira nacional, está matriculado em São Tomé e Principe, escapava os radares, transportou combustivel, petróleo a China.
Que dizer desta situação?
O que os dirigentes e responsáveis deste país, a começar pelo Presidente da República, e outros órgãos do país, têm a dizer e explicar sobre isto?
Será que já estão a extrair petróleo nas nossas águas e vender a China, num negócio obscuro?
Estão a fazer negócio com agência nacional do petróleo?
Se és de São Tomé e do Príncipe ajuda a desnvolver o teu país, a tua gente
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica-nos bem
Deus abençoe São Tomé e Príncipe