Por tudo o que atrás foi nesta sala dito e não desdito, nós, os deputados do povo e da nação, declinamos, por unanimidade, a autorização solicitada por Sua Excelência, o Senhor Primeiro-Ministro e Chefe do Governo.
Escrever n´Areia
São Lima
Nem um só tostão!
Advertência: As viagens do chefe do governo não carecem de aprovação pelo parlamento, mas a imaginação é livre.
Norte de África e outras partes do mundo árabe – um vendaval varre tronos de granito. Na Tunísia, Ben Ali encerrou, em fuga, o seu longo reinado de tirania. No Egipto, milhões sacudiram cerca de quatro décadas de medo e expulsaram Mubarak.
Agitações na Argélia. Os marroquinos dizem inequivocamente ao rei Mohammed que, monarca, monarca, mas nem tanto. Convulsões no Bahrein, no Yemen, no Djibuti. Na Líbia, a Revolução Verde está vermelha. O coronel decide afogar em sangue a insurreição popular, declarando-se pronto para o martírio.
Sul do Sahara – Alguns déspotas começam a reforçar os fossos e lanças em redor dos palácios.
São Tomé e Príncipe – Num balanço de seis meses de governação, o Primeiro-ministro mantém o tabú sobre a sua eventual candidatura às presidenciais e esclarece que o ADI nada tem a ver com Pinto da Costa. O país já percebeu que os pré-candidatos às presidenciais, declarados e por declarar, são tantos como os dedos das duas mãos. A Região Autónoma do Príncipe ameaça ser, pela segunda vez, o cálice envenenado de Patrice Trovoada. O governo procura mitigar as consequências do inevitável aumento dos preços do combustível. O PCD prepara-se para um congresso de lista única.
Palácio dos Congressos, sede do Parlamento, 08.50: o parque automóvel está a abarrotar. Para pasmo dos funcionários, tudo indica que a sessão terá início, pontualmente, às 09 horas. Desfilam os deputados numa incrível harmonia. Maria das Neves e Isabel Domingos entram no salão de mãos dadas. Filomena Xavier de Pina e Ângela Viegas conversam animadamente. Alcino Pinto chega, no seu elegante fato à Mao Tsé Tung, acompanhado de Elsa Pinto e de Helder Menezes, o único deputado do MDFM. Edith Salvaterra troca impressões com jovens deputados.
Muito concentrado e cortês, Delfim Neves escuta o seu homólogo da bancada do ADI, Idalécio Quaresma. Rafael Branco e Levy Nazaré cochicam, com ar cúmplice, no corredor, antes de transporem as portas de vai-vém. Boquiabertos, os motoristas abandonam as suas habituais posições sobre o varandim e, sem permissão, invadem o estúdio de gravações. O mais excitado está a perguntar a um jornalista se conhece a ordem do dia, quando se faz ouvir a voz pausada do Presidente Evaristo de Carvalho.
– Senhoras deputadas, senhores deputados, o primeiro ponto da ordem do dia é a apreciação de um pedido de Sua Excelência o Sr. Primeiro-Ministro que tenciona deslocar-se à República de Takora, com a qual mantemos excelentes relações, para representar o Estado São-tomense nas exéquias do seu homólogo, Teophile Optik Ndiê, falecido, como sabem, na manhã de ontem. Como tem sido tradição, e mais, dadas as razões particulares desta deslocação, estou certo de que a autorização será concedida.
Já o martelo descia sobre a mesa e Evaristo de Carvalho abria a boca para dizer ‘autorizado’, quando, José Viegas, o líder parlamentar social-democrata perguntou, com voz untuosa:
– Pode o Senhor Presidente dizer a esta augusta assembleia, caso seja do seu conhecimento, se o Governo já terá enviado um telegrama de condolências e com que celeridade?
Evaristo pareceu confuso, mas não perdeu a compostura.
– Tomei conhecimento, pela comunicação social, de que o chefe do governo, mal soube do funesto acontecimento, despachou , sem demora, um sentido telegrama de condolências à família enlutada bem como às autoridades e ao povo de Takora. Mas não vejo…
O Presidente da Assembleia mal pôde concluir a frase, quando a voz de Filomena Xavier de Pina, sentada ao seu lado, se fez ouvir, com a habitual e, por vezes, ominosa suavidade:
– Obviamente, a prevista viagem e respectivas despesas de Sua Excelência o Sr. Primeiro-Ministro e delegação serão custeadas pelo orçamento do Estado?
Um tom ligeiramente perplexo transpareceu na voz de Evaristo de Carvalho.
– O financiamento das deslocações oficiais dos titulares dos órgãos de soberania, nomeadamente, do Chefe do Governo, está devidamente definido e tem cabimento, como não podia deixar de ser, no Orçamento Geral do Estado, conforme é do conhecimento da Sra deputada Filomena. Mais uma vez, não entendo…
E, mais uma vez, se viu impedido de concluir. Algo devia ter transpirado para fora, porque o público começava a encher a sala. Foi aí que, olhando o Presidente bem dentro dos olhos, Isabel Domingos entrou na roda, sem preâmbulos:
– O falecido Primeiro-ministro de Takora não foi aquele que cultivou o hábito de mandar eliminar fisicamente os seus opositores?
Estalou um trovão. Em busca de um bom ângulo, o operador de câmara da TVS acotovelou o seu colega da RTPÁfrica. Engalfinharam-se. Os repórteres radiofónicos abandonaram o estúdio de gravações e irromperam pela sala adentro. Um grande burburinho crescia entre o público que agora enchia, completamente, o recinto. Evaristo de Carvalho martelou 3 vezes a mesa com o máximo vigor e limpou, da testa, alguns pingos de suor.
– Senhoras deputadas e senhores deputados, estas questões parecem-me, com todo o devido respeito, absolutamente inapropriadas. A autorização parlamentar para as deslocações do Presidente da República e do Chefe do Governo têm sido sempre uma mera formalidade e muito estranho as questões que as senhoras e senhores deputados têm levantado.
Tarde demais. As intervenções choviam agora, em cascata.
– Não foi aquele que só ganhava eleições com 99, 9% dos votos?
– E que torturava a sombra dos seus adversários?
– E que lhes mandava esmigalhar os dedos?
– O país atravessa uma situação económica muito difícil.
– E que não mudará da noite para o dia.
– O preço dos combustíveis vai aumentar.
– Aliás, sobre a transladação do corpo de um ex-primeiro-ministro são-tomense, o que administrou a transição do partido único para o multipartidarismo, o governo disse recentemente: ‘Nem um só tostão!’.
– Isso indica que a situação financeira do país só pode estar mesmo muito complicada.
Um único e jovem deputado se atreveu, com a voz tremida, a contrariar a ventania.
– Estamo-nos a esquecer de que o falecido Primeiro-Ministro de Takora, apesar de tudo, era nosso amigo e nos socorreu algumas vezes, quando nos vimos em alguns apertos…
O infeliz foi esmagado por assobios ensurdecedores. Alguém gritou, do fundo da sala:
– Socorreu sobretudo os seus amigos e sabemos muito bem como!
Evaristo de Carvalho olhou em frente e viu um mar de rostos duros, fechados. Sabia que a coisa estava mal parada. Conhecedor de areias movediças, propôs um intervalo de dez minutos para ‘arrefecer os ânimos.’
Exactamente dez minutos depois, nem um segundo a mais, nem um segundo a menos, os deputados regressaram à sala com um ar marcial e ocuparam os seus lugares. Evaristo reencontrara, entretanto, o seu cuidadoso e amigável sorriso.
– Senhoras deputadas, senhores deputados, depois deste breve intervalo, vamos retomar a sessão e o ponto em discussão. Estou convencido de que o bom-senso prevalecerá.
Os operadores de câmara filmavam freneticamente. O público não arredara pé. Manuel Narciso, o mais velho deputado da legislatura, levantou o braço, pediu permissão ao Presidente e dirigiu-se ao podium. Avançou devagar e mui solene, ciente de que vivia o mais alto momento da sua carreira parlamentar. Desdobrou um papel.
– Senhor Presidente, fui incumbido pelos meus colegas deputados e não podia recusar ( tossicou duas vezes e recomeçou)…fui incumbido pelos meus colegas deputados de comunicar a Vossa Excelência o seguinte:
– 1. Devido às extremas dificuldades que o país atravessa, nem um só tostão dos contribuintes e das ajudas externas deve ser utilizado para fins julgados não essenciais.
2. Os deputados reiteram que o Estado, através dos seus legítimos representantes, deve respeitar com o mesmo zelo, correcção e celeridade, as suas obrigações e deveres protocolares, nos planos interno e externo.
3. Por tudo o que atrás foi nesta sala dito e não desdito, Senhor Presidente, no pleno uso das competências e prerrogativas que nos foram conferidas, nós, os deputados do povo e da nação, declinamos, por unanimidade, a autorização solicitada por Sua Excelência, o Senhor Primeiro-Ministro e Chefe do Governo.
Raposa velha e sabida, navegador de muitos e turbulentos mares, carvalho habituado a enfrentar intempéries sem partir o tronco, Evaristo inclinou ligeiramente a cabeça, sorriu, passou os olhos pela assembleia, da direita para a esquerda, da esquerda para a direita. Entrelaçou as mãos. Aprendera a farejar tempestades e sabia exactamente quando não devia remar contra a maré. Não por acaso, era um sobrevivente.
– Senhoras deputadas e senhores deputados, tudo isto é muito inusual.
Brincou durante alguns segundos com o seu martelo.
– Tudo isso é muitissimo inusual, diria mesmo, mas o parlamento é soberano e decidiu. Está decidido.
Martelou uma única vez a mesa e deu por encerrada a sessão.
fgfg
24 de Fevereiro de 2011 at 13:48
hahahahahahahahahah
ahahahahahahahaha
aahahahahahha
Terra Minha
24 de Fevereiro de 2011 at 13:53
Por uma vez essa aseembleia tomou uma boa decisão.Se não há dinheiro para pagar a bolsa dos estudantes, não podehaver para ir participar em cerimónias funebres de quem quer que seja. E já agora, nunca ouvi falar de um páís chamado Takora.
Osama bin Laden
24 de Fevereiro de 2011 at 14:54
Patrice já começou a brincar a 1º Ministro, assim não Patrice, assim não… Já agora uma vez que a nossa Assembleia teve a coragem de tomar tal decisão, convido-vos a suspender o mandato de Delfim Neves, Nino Monteiro e outros que estão a conta com a Justiça São-tomense!!!
Celsio Junqueira
24 de Fevereiro de 2011 at 14:03
Meus Caros,
É preciso conter as despesas do Estado com gastos superfluos/desnecessários e actuar perante as urgências/necessários.
Proponho uma conduta moral/ética para a vida pública e politica nacional.
Enquanto houver um único Santomense e Principense que viva na miséria não é justo haver regalias/privilégios/beneficios na Administração Pública e na Política.
Devemos todos ser solidários e fraternos com os nossos, só assim teremos credibilidade quando pedimos a um país estrangeiro uma “moeda” para os nossos pobres.
Minha querida São, gostei desse seu texto, e aplaudo de pé, nem mais um “tostão” para (desculpem-me a expressão) o turismo feito “a pala do Estado”.
Abraços calorosos,
ovumabissu
24 de Fevereiro de 2011 at 14:26
São,
A malta ainda pensa que Takora existe mesmo!!!
Na net “takora” é polvo em… japonês. Mas bem que podia ser uma ilha perdida no Pacífico Sul.
Bom, mas pode ser uma antevisão daquilo que poderá acontecer num cenário em que Khadafi cumpre a missão de pagar com a vida a defesa da “Revolução Verde”.
Malta, cá entre nós, que ninguém nos ouça, a Líbia era um dos tais nossos novos parceiros estratégicos?
Celsio Junqueira
24 de Fevereiro de 2011 at 15:11
Meu Caro,
Cá entre nós, que ninguém nos ouça, bem baixinho, o nosso PM disse aquilo que pensava em voz alta. Foi só isso.
Todos temos amigos com bom comportamento e outros que nem por isso (uma lista extensa de coisas que fazem que não queremos saber, desde que nos tratem bem).
Não vamos inventar/arranjar problemas onde eles não existem.
Que pode fazer o nosso PM em prol do Lider Khadafi, simplesmente, nada!
E agora, como fica o investimento Libio do Hotel no ex-Feira de Ponto? E mais, a história de tractores/tractoristas + Monte Café?
O nosso PM bem pode dizer que nos falta sorte, e acredito. Sorte maldita, justo agora que iam gastar, não perdão, investir sem retorno connosco, e os jovens/desfavorecidos libios resolveram rebentar com o paiol!
Abraços,
obcervados
24 de Fevereiro de 2011 at 16:18
sao os libanos que vao construir hoteis comprarao praias e fazem ralis com mercedes topo de gama em sao tome.QUERES VER LIBIOS A QUEMAR PNEUS COM GRANDAS MERCEDES VA A SANTOLA.
folo
24 de Fevereiro de 2011 at 20:23
xeeeeee ate nigeriano rei da sucata comprou mercedes,pois o GICA rei das peças la na terra comprou mercedes porque nigeriano nao podia ficar pra traz.risos
jaka doxi
24 de Fevereiro de 2011 at 23:55
Penso que o Senhor “OBCERVADO” quiz dizer LIBANESES.
Os LIBANESES são naturais do LIBANO e não da LIBIA.
NB1-Pensa antes de escrever e se não sabe pergunta.
NB2-Quem pergunta aprende.
Fui
obcervados
25 de Fevereiro de 2011 at 12:53
olha, o senhor nao tem mesmo imaginaçao nenhuma, se nao entendeu trocadilho problema seu.o senhor tem a certeza que sao libaneses?sabe por exemplo quantos terroristas da eta com nome falso vive em stp,com nome falso a volante de mercedes com 3000cc pela estrada de stp?sabe quem sao estes brancos com moto yamaha dt que convive diariamente com muitos santolas?nao estranha como de repente ha muitos individou com pele a parecer indiano residen no pais? voces vivem com criminosos internacionais vestidos de investidor diariamente com nome falço e nacionalidade falça, e voce vem me corrigir? se conheces alguem na PIC va tirar duvida.nao tarda muito saotomenses serao angolanos e nigerianos serao santola e por ai forra .afinal guantanamo nao esta tao longe como se pensa.(ex presos)
ps ja agora temta saber que nacionalidade tem os seguranças do fradique,serao mercenarios apatriados?e os outros lideres?
comercial
27 de Fevereiro de 2011 at 21:36
PARA JACA DOXI:
MOÇUÊ BÔ SA JACA MUALA CU TUDO MOSCA DA CUMBA CU BA FELA NA BÊNDÊFA,AMI NA TÊ UÊ PIA BÔFA. DÔTÔLÔ DE NGUEVA PLOJETO.
De acordo
24 de Fevereiro de 2011 at 14:32
Acho que desta, os senhores agiram muito bem, estão todos de parabéns; se não há dinheiro, convém evitar gastos desnecessários.
Agora estou a espera que, também, permitam aos deputados, a contas com a justiça, compareçam no Tribunal, o mais rapidamente possível.
Agradeço que informem ao Tribunal que decidiram permitir ao Sr Delfim comparecer no Tribunal para esclarecer o caso STP Trading Brazil.
Estarei a espera que, a todo o momento, este glorioso acto aconteça.
Espero que a vossa decisão de não permitir a saída do 1º. Ministro, salvaguardando o erário publico, seja o primeiro dos louváveis actos que os senhores vão passar a implementar na casa parlamentar, para credibilização da vossa classe, como deputados da Nação.
jaka doxi
24 de Fevereiro de 2011 at 18:23
Atenção meu caro “De acordo”.
Este texto da São Lima é uma fixação.
Não é verdade o que ela escreve.
Portanto não penses que isto aconteceu no parlamento SãoTomense.
Agora penso que a minha querida São Lima deveria explicar isto no texto que escreveu.
NB)-A não ser que por debaixo deste Angú tém Osso.
Fui
Tagarela
25 de Fevereiro de 2011 at 10:39
Ela antes de escrever o texto, fez uma observação que deixa perceber que se trata de ficção. Apenas os desatentos não perceberam e julgaram ser real. Viva STP!!!
De acordo
25 de Fevereiro de 2011 at 11:15
Caro jaka doxi,
Obrigado pela chamda de atencao. Apercebi-me logo disso ao ler o artigo, pelo nome tao estranho que ela usou, geograficamante falando.
Pois gostaria que ela tambem escrevesse um artigo de opiniao e que deixasse bem claro que os deputados vao passar a colaborar com a justica e que estes jamais usarao imunidade parlamentar para fugir a justica.
Valé
27 de Fevereiro de 2011 at 22:09
Não percebeu nada, senhor De Acordo. Enguliu tudo, pensou que era verdade e agora está a dizer que persebeu porquê? Han?
Budu Baxana
25 de Fevereiro de 2011 at 19:14
Jaka Doxi:
Este texto da São Lima é uma FIXAÇÃO? Ou você quis dizer FICÇÁO? HEHEHEHE!
Virtual
24 de Fevereiro de 2011 at 14:37
Takora?? Onde fica isso? Teophile Optik Ndiê?? Nunca ouvi falar desse país, nem deste falecido em STP!?
Virtual
24 de Fevereiro de 2011 at 14:38
Nem o google dá respostas para estas entradas!
Humilde
24 de Fevereiro de 2011 at 15:12
risosssssssssssssssssssss
Osama bin Laden
24 de Fevereiro de 2011 at 15:01
Fica em Tripoli cidade onde fica a tenda do Petrodolar… Se Kadafhi morrer como mártir, vai deixar um filho (Patrice Viagem) orfão em STP!!! Ala é Grande, justiça de Ala tarda mais chega com muita força……
Patrice eu posso acompanhar te para as cerimonias fúnebre do Papa Kadafhi.
“Cada coisa que desce”..aaaaaaaah,…… Alaaaaa…aaaaaaah…Alaaaaaa
Câmara Lenta diz
24 de Fevereiro de 2011 at 20:00
Osama:
Fica em Tripoli ou bem mais perto, nas bandas do Golfo da Guiné. Há muitas Takoras…hahahahahahah!!!!!!
Luis
24 de Fevereiro de 2011 at 15:26
Adoro os textos da São Lima sejam eles notícias ou ficção, como essa.
No entanto acho que o Tela Non deveria ter algum critério na sua apresentação. Textos como estes não deviam nunca aparecer sob o capítulo “Noticias”. Se assim fosse, acredito que ninguém apareceria a perguntar onde fica o tal país…
Julia Simoes
24 de Fevereiro de 2011 at 23:50
PARA O EDITOR DO TELA NON LER
Concordo com o comentarias Luis. Ja era sem tempo de o tela se organizar. Deixar o site mais interativo. Devia ter por exemplo a area dos colunistas que podiam escrever sobre temas especializados…
Devia ter a area dos cronistas, onde certamente se enquadra a Sao Lima.
Devia ter a area das grandes reportagens ou reportagens especiais. O tela Non precisa passar por uma restruturacao grafica e editorial o mais urgente possivel. Para nao ficar a dever nada aos grandes jornais. Fuiiiiiiiiiiiiii
Jonas
25 de Fevereiro de 2011 at 18:28
Júlia Simões:
‘Devia ter a area dos cronistas, onde certamente se enquadra a Sao Lima.’ Acho que queria dizer ‘ area dos cronistas onde se enquadra a rubrica Escrever n’areia.’ A Sáo Lima é uma jornalista polivalente, não só escreve crónicas. Fui!
verdade
24 de Fevereiro de 2011 at 15:26
Fantástico São!
Não há dinheiro, mas ele, o Patrice, disse no Parlamento que os ministros tinham que viajar na classe executiva e ele em aviões privados alugados para dignificar o cargo deles! E os outros são-tomenses não são dignos?
Aos leitores que não entenderam onde fica a takora, recomendo: leia com atenção o texto da São que diz ”Advertência: As viagens do chefe do governo não carecem de aprovação pelo parlamento, mas a imaginação é livre.” Isto quer dizer que essa estória é ficção que ela inventou para transmitir metaforicamente uma mensagem! Oh gente Brr…!!
Fui
rosa d'alva
24 de Fevereiro de 2011 at 15:41
se não ha dinheiro pra pagar as bolsas dos estudantes porque haveria para o primeiro ministro ir a takora, cujo é um país que não tem nenhuma ligação com são tomé e principe.
De Longe
24 de Fevereiro de 2011 at 15:50
Estimada São
Num país como o nosso em que estávamos à espera de alguma mudança, as suas críticas ao novo governo, antes de podermos saber o que de bom podia vir, deixaram-me um pouco apreensivo devido à estima e à confiança que dedico à sua grandeza humana. Fiquei reticente por muito tempo. Mantive-me expectante entre o que sei de si e o que diziam as pessoas que consideravam que fazia ataques partidários contra o governo. Uma centralização no partidarismo acima dos interesses nacionais seria muito redutora para uma pessoa da sua dimensão universalista.
Não deixo de reconhecer que mesmo que alguém a queira crucificar por considerar que esta crónica enaltece a publicação tendenciosa de uma atitude pouco grata do governo que foi chumbada, há também espaço visível de informação sobre a capacidade de reacção do parlamento. É agradável sentir esses sinais de quebra do deixa andar. É sinal de amadurecimento da democracia. Democracia que espero ver amadurecida até ao ponto de essas atitudes se multiplicarem em prol do país e não dos partidos.
Espero que continuemos a ter comunicações com diversidade de informações e que tanto os jornalistas como o Governo criem mais espaços de divulgação de boas iniciativas que vão surgindo no país.
Quanto mais valorizarmos o bem, mais ele crescerá.
madalena
24 de Fevereiro de 2011 at 15:58
Takora significa ” está a correr, ou seja a fugir”
“Sata Ta corré”
Se calhar vai buscar alguém em fuga da Libia com grana.
Bonito!!!
J. Cruz
24 de Fevereiro de 2011 at 16:02
gostei da sátira, mas creio que a Sao devia por astériscos e notas ao pé a esclarecer que o país e o personagem em causa sao ficticios, isso porque, em partes da narrativa ela enuncia realidades factuais ocorridas actualmente na politica santomense, pelo que, na minha modesta opiniao, penso que merecia esclarecimentodos contextos fictícios; isso porque, valha-me a imperfeicao e a ignorancia, mas cheguei mesmo a dar-me ao trabalho de ir pesquisar ditos nomes no google, dando o beneficio da dúvida que fosse mais uma nacao ingurgente da qual nunca ouvira falar.
Mas interessante o artigo, muito bem escrito e narrado.
jaka doxi
24 de Fevereiro de 2011 at 18:30
É preciso esclarecer que neste text a São Lima utiliza nomes verdadeiros de politicos Sãotomenses para contar a sua história.
Penso que a São deveria ter mais cuidado em utilizar nomes verdadeiros das pessoas porque se elas não gostarem da brincadeira podem intentar uma acção judicial contra ela pelo uso abusivo dos seus nomes.
E aí é que a porca torce o rabo.
Fui
J. Maria Cardoso
24 de Fevereiro de 2011 at 16:05
A arte de escrever tal e qual a graffiti perdida nas telas das paredes, é um poder que extravasa a mente humana ao ponto do mundo mesmo k ficcionado pode embebedar a loucura a sua volta do mesmo jeito k chove santinhos no lugar de pecadores e vice-versa.
Se me perguntarem quem mais estará no fúnebre acto, não faltarão os altos dignatários do Ocidente nossos amigos e antigos amigos do defunto k não exitarão em pagar o bilhete de passagem da nossa representação.
As palavras são de criar o mundo inexistente k não deixa de existir no mundo real dos vivos sem cadeira de réu nem juízes de julgar o absurdo da mente.
Nem um só tostão! Boa!
São Lima, um outro parabéns!
benavides pires sousa
25 de Fevereiro de 2011 at 11:44
J. maria cardoso
Parabens, demonstraste tambem que entendes de subjectivismo e deste mostras da tua eloquencia em faze-lo! conseguiste o teu objectivo, nota 100. satisfeito?
BILI UÊ
24 de Fevereiro de 2011 at 16:22
– Qual seria o problema de se abrir uma investigação profunda sobre o caso?
– Se o estado não responsabiliza os seus, ele é responsabilizado.
– O único sem imunidade é o povo.
– Imunidade contra o roubo, contra o descaso, contra a miséria, olho cheio e má fé.
– Qual é o verdadeiro problema dos nossos juíses e da nossa constituição?
– Até quando seremos os coitados desse mundo cada vez mais competitivo?
– Santomenses = escória do mundo?
– Vale construir um país sério para os nossos filhos e netos, ou apenas sonhos roubados?
– Manifestação pública já.
– Viva a educação, saúde, lazer, viva qualidade de vida.
– QUEREMOS PÃO, PAZ, AMOR E JUSTIÇA NESSA TERRA DE DEUS!
N.C
24 de Fevereiro de 2011 at 19:10
Que os deputados votem por unanimidade o levantamento de imunidade parlamentar a todos os deputados implicados nas fraudes,roubo e desvio do bem publico e o que povo precisa
Sera que a penuria,a miseria em que vive os nossos estudantes bolseiros nao merece uma atencao da Assembleia?
Juvenal Antero
25 de Fevereiro de 2011 at 18:37
NC
E que investiguem todos os grandes crimes de colarinho branco em STP e em nome de STP, além-fronteiras. Comparado com isso, os desvios de bens públicos poderao nao passar de brincadeiras de crianças. Infelizmente. Passar bem.
António Veiga Costa
24 de Fevereiro de 2011 at 23:25
Não é hoje que os Primeiro-Ministros viajam para Takora.
Takora é o quintal de São Tomé.
Toma-se pequeno almoço lá e almoça cá!
Verdadeira “casa da mãe Joana” e não é prerrogativa desse governo!
peter
25 de Fevereiro de 2011 at 6:54
voces nao conhecem Tokara hoje??? so porque e Patrice??? se continuarmos assim em sao tome mesmo se vir um outro PM que a Sao ou MedEiro, ou felipe ou Joao nao gostar e so por ser jornalista e sabe escrever o caputo bem, vai sempre comentar sobre viagens de Tokara???? vamos trabalhar para melhor de Sao tome e Principe, deixem de mesquinhas, deixem politica para os politicos.
esquecerem que estamos todos com mascarra??
viva saotome
madalena
25 de Fevereiro de 2011 at 11:40
Dra São Deus Lima; Parabens!!
A senhora merece um prémio de imaginação, se calhar ainda não foi criado em STP.
Seja com fôr, apresenta algo diferente, inovador na forma de fazer politica.
Quem se acha beliscado na sua imagem, pode levantar um processo. Vivemos em Democracia!!!
benavides pires sousa
25 de Fevereiro de 2011 at 11:48
Mas Sao Lima,
agora relendo o teu artigo de modo bem concentrado dei conta que estás a mandar uma mensagem subliminar aos deputados figurinos que quase nunca se pronunciam e quase nunca fazem nada a unirem-se e talvez futuramente, verem a possibilidade de realmente desaprovar as viagens do 1 Ministro.
ahahahahahahahah
Deviam era encarregar o josé viegas de fazer isso, já que estudou história, seria a pessoa ideal pra transmitir tal decisao, já que de historiador nao tem nada, nao é.
ehehehheheehhehe
SL
25 de Fevereiro de 2011 at 19:05
Deixe-se disso, ó Benavides. Muita gente no nosso país não tem nada do que diz ter e até inventa diplomas. O Narciso tem a sua piada e fez muito bem o seu papel no enredo. Deixe lá o Viegas em paz, homem.
Takora Mohamed
25 de Fevereiro de 2011 at 12:51
Dear partnership, I’m a little disappointed to find that you don’t know where is my country, but your Prime-Minister is our friend from a long times ago. Her presence is very important for us in time that the world are changing for new democracy stage.
We will continue to close with your country STP the friendless and continue the good business we’ve been doing for times a long.
To all people from Sao Tome my dearest wishes.
Regards
vava
25 de Fevereiro de 2011 at 19:47
SI A senhora merece um prémio de imaginação , GOSTARIA PERGUNTAR A SENHORA QUE ELA ACHA DE TRUBINAL !!!!!!!
Daniel
25 de Fevereiro de 2011 at 23:34
Este nosso país anda na brincadeira, principalmente o sr 1º ministro k ta começando com essas fracatolhas………É sim uma boa decisão partilhada na assembleia mas o melhor é discutirem por onde anda a verba dos estudantes…………….Até k ta na altura de tomarmos a decisão k nem os países árabes pra ver se este nosso não aprende a olhar pra povo e respeitar os estudantes………….
carlos
26 de Fevereiro de 2011 at 20:13
vou pedir a sao em casamento ela é fantasticaela vai vir comigo para portugal
rapaz de riboquel
27 de Fevereiro de 2011 at 10:05
credo9 meu deus quando é que alguem que tenhqa consiencia vai governar a nossa terra para nós sairmos deste buraco e quando é que vamos deixar de ser invejosos e ingeneos Sao es uma grande jornalista força
Filipe Samba
28 de Fevereiro de 2011 at 13:20
O patriotismo pode inspirar a poesia; aviventar o estilo; mais é pessimo conselheiro para o historiador. Quantas vezes levado de tão mau guia, ele vê os factos através do prisma das preocupações nacionais, e nem sequer suspeita que vive no mundo globalizado de conspirações politicas ” A Sociedade invisivel do Sec XXI”
O meu agradecimento ao seu relato, que tenha maior ambição nas narrações.
Adverto-Lha, que a nossa sociedade, não está formada somente pelos deputados, mais por camadas sociais diferentes, que mais sofrem, devido os desastres politicos.
Atenciosamente,
Com Sinceridade e respeito
F.S
S.
28 de Fevereiro de 2011 at 15:29
Filipe Samba:
Por todos os deuses do Olimpo e do Evereste!
Se você pretendia recomendar aos leitores deste jornal a leitura da ‘Sociedade Invisível…’ e dizer que leu o livro, bastava dizê-lo. Não leu a crónica desde o princípio? Não leu a parte factual? Acha que foram os deputados que varreram o Ben Ali e o Mubarak? Algum deputado entre os chacinados na Líbia? Claro que a sociedade não está ‘formatada’ só pelos deputados!!!!! Grande descoberta, digna de um Nobel. Mas, pelo menos em STP, eles não se auto-elegem, pois não? Por incrível que pareça em alguns casos, são eleitos ‘pelas camadas que mais sofrem com os desastres políticos’, como você diz. E isso devia dar-lhes responsablidades acrescidas, ao invés de serem, eles próprios causa ou parte das causas dos tais desastres políticos. Chega?
Vamos agora falar da chuva?
Com sinceridade e respeito
S.
Berlinense
28 de Fevereiro de 2011 at 23:33
Caro Filipe Samba:
Porque não escrever sobre isso?
A jornalista escolhe os seus assuntos e tem as posições dela. Cada um tem as suas posições. Agora, mostre-nos a sua opinião num artigo, com nome próprio e fotografia.Seria bom.Aqui fica o desafio.