O anúncio foi feito por Raul Cravid(na foto), Director Geral da empresa de electricidade, em entrevista ao Téla Nón. Segundo Raul Cravid, o grupo italiano que há alguns anos começou a investir na central térmica de Bôbô Fôrro, decidiu reactivar o processo tendo instalado 7 novos grupos de geradores. Na entrevista Raul Cravid falou também da situação energética a nível nacional.
Téla Nón – O senhor regressou à direcçao da EMAE há cerca de 4 meses. Como está a empresa?
Raul Cravid – É sabido que quando assumi este cargo, de Direcção da EMAE a empresa vivia alguma dificuldade com o fornecimento de energia. Havia alguns cortes, actualmente não se regista.
TN – Pode-se dizer que com a entrada do novo ano a situação energética no país é estável?
RC- Podemos dizer hoje que temos uma situação estável. Independentemente de virmos a ter necessidade aqui na nossa central térmica de realizar revisão de fundo, nos grupos A, B, e C.
TN – A retoma dos trabalhos de manutenção implica consequentemente a racionalização do fornecimento?
RC – Não. Felizmente não estamos limitados, a respeito da produção. Temos hoje uma disponibilidade de 18 mega watts, o que nos dá alguma garantia para fornecer energia a todo São Tomé.
TN – Isto é fruto da nova central de Santo Amaro? Ela é que parece ser o esteio desse aumento de produção.
RC – Bom temos a central de Santo Amaro, que está a funcionar a 100%. Mesmo tendo iniciado nesta central um processo de revisão de um dos grupos que já atingiu as 6000 horas, pode verificar que não estamos a fazer cortes. Estamos a produzir e distribuir energia regularmente.
TN – Disse que neste momento há disponibilidade, de 18 mega watts, e que serve para todo o país. Não será que a necessidade de energia ao nível nacional é superior?
RC – Bom em Dezembro passado, altura em que a procura atinge o seu pico maior, foi de 13 mega watts. Portanto estamos com uma margem razoável.
TN – Estavamos a falar, por exemplo, da cobertura aos hotéis e outras unidades do país, que tradicionalmente são obrigados a produzir energia de forma independente, por causa da incapacidade da EMAE em dar resposta.
RC – Bom hoje, fora da rede da EMAE só se encontra a Voz da América, o grupo Bombom no Príncipe, e o hotel Ilhéu das Rolas. O resto já esta tudo ligado à rede da EMAE.
TN – E o problema dos consumidores ilegais de energia como é que está a ser resolvido?
RC – Temos aqui duas situações : Uma que são pessoas que querem aderir a EMAE mas não podem por causa do valor do contrato que é elevado. E temos outras que fazem por hábito, mesmo tendo condições de pagar energia que consomem. Bom no primeiro caso, estamos a pensar na possibilidade de baixar o valor do contrato de modo que as pessoas possam aderir livremente. No segundo caso, temos um pacote legal, que é o decreto-lei 21/2009, que prevê penalizações para o caso das pessoas que estão a roubar energia.
Depois de termos dado abertura, para que possam vir fazer os seus contratos, com a baixa de valor de contrato, aqueles que não legalizarem a sua situação vão incorrer no previsto no decreto-lei 21/29 e remeteremos o assunto, a instância competente, ou seja, os tribunais.
TN – Senhor Director, ainda no sector da produção de energia, há informação segundo a qual, chegaram ao país recentemente grupos de geradores que foram instalados na zona de Bôbô – Fôrro. Isto é um projecto da EMAE?
RC – Isto é uma acção de governo em parceria com a EMAE. Dos grupos que vieram, eu cá já tinha dito, são sete grupos que vieram no quadro do projecto privado, e mais 2 cada um com capacidade de 1,2 mega watts. Todos estão operacionais. Podem entrar em actividade a qualquer momento, ou melhor, assim que a sala de despacho determinar que houvesse quebra de produção de qualquer outra central.
TN – Mas esses geradores chegaram ao país como? É uma aquisição do estado?
RC – Dois grupos são sim acções do Estado.
TN – E os outros 7 são ofertas?
RC – São grupos que foram fornecidos para cobrir a carência se ela existir.
TN – Foram fornecidos por quem?
RC – É um projecto que já vem de longa data e está a encontrar o seu caminho. Este projecto tem como base a abertura do nosso sector de produção de energia, para que privados possam entrar. Falando dessa central concretamente de Bobo Forro, já estava a ser alvo de intervenção privada Italiana.
TN – É o mesmo grupo Italiano, a Italbrevete versus FISI?
RC – É o mesmo dono, mas não é o mesmo grupo(Italbrevete) que estava a operar aqui da outra vez.
Fim
Abel Veiga
rapaz de riboque
30 de Janeiro de 2012 at 14:34
Uma boa iniciativa e que mudem todos os sistemas electricos na via publica para evitar que alguns ladrões roubem energia na via publica como tem acontecido ainda a dias passei num determinado lugar vi um patricio penduradao num poste de iluminação da via publica a fazer uma ligação clandestina que por vezes tem causado desgraça para certas familias. O patricio que estava a roubar enêrgia parecia um macaco pendurado numa árvore e um turista a fotografar
I
31 de Janeiro de 2012 at 9:55
E abastecimento de agua “Tavarichi” Raul? Zonas como S. Gabriel, Vila Maria, O Que Del Rei, Agua arroz, S. Marcal etc nao tem agua ha anos. Mudaram a Direccao de Agua da EMAE mas, infelizmente, o problema piorou.
Rio do Ouro
30 de Janeiro de 2012 at 16:28
Outra vez geradores?! Irá consumir quantos litros à hora? Estou farto disto.
Pessem noutras formas mais sustentáveis de produçâo de energias. Credo!
OOo
14 de Maio de 2012 at 19:08
vocês acha que os geradores das empresas eléctricas têm alguma coisa a ver com os geradores vulgares??
AcreditoemSTP
30 de Janeiro de 2012 at 20:26
Abel, entrevista confusa e pouco esclarecedora por parte do Sr. Raul Cravid. Gostaria de saber qual é o plano estratégico da sua direcção para EMAE, se é que o tem? A EMAE continua a ser uma empresa pública ou privada, ou já existe alguma parceria público privada? E se for este o último caso, qual a empresa envolvida, e a onde anda o respectivo contracto de concessão? Já passou na Assembleia Nacional? O tribunal de conta já deu aval? Já foi tornado público? Por favor meus senhores, basta de trafulhices…Sejamos sérios rigorosos para que de facto o nosso país saia do marasmo em que se encontra mergulhado desde da tomada da nossa independência em 1975.
DEUS TEM PODER
31 de Janeiro de 2012 at 0:20
s.tome e principe esta desgraçado com este sistema,grupo de gerador,um pais com tanta agua os dirigente só pensa em grupo de
gerador(NOME)=ZÉ pequeno e que paga nennnn.
fidelito
31 de Janeiro de 2012 at 7:55
Quem ganha com a volta desses ITALIANOS?
Já estavam cá e foram-se embora.
Com a nova direcção da EMAE eles voltam?
Algo não parece estar bem!
Abram olhos santomenses!
Quando o Estado for condenado a pagar indemnizações, seremos todos nós a suportarmos esses custos com os nossos trabalhos.
Enquanto que os “icorrigiveis” ficarão com os DOLARES ou EUROS embolsados.
rapaz de riboque
31 de Janeiro de 2012 at 10:46
pronto ja chegou a hora de trabalharem chovem os comentários nos computadores do estado
pagagunu
1 de Fevereiro de 2012 at 10:34
concordo…. Fui
jose sousa
1 de Fevereiro de 2012 at 9:58
Caros compatriotas!
Sao Tome e Principe tem tido persistentes embroguios, amarras e rematismos e julgo ser altura de colucar uma pedra definitivamente sobre estes draconicos males. Temos quadros tecnicos a sobre no pais. Mas o que se passa e que a preocupacao exagerada de uma politica viciada e pro-paridaria tem empurrado-os para um Mundo de silencia e medo para nao perder o pao. Esta logica e arcaica e nao serve ou nao faz parte deste Mundo que nao para de mudar. Se reparem, o acontecimento actual sofreu uma drastica mutacao no contexto da politica macro-economica e a politica internacional em si; tomando EUA e UE (Abades, especuladores e imperialistas viciadores do mercado internacional) de surpresa e colocandos-os numa posicao de fragilidade para o resto da vida. Cabe o dirigente do nosso pais abrir os olhos e organizar debates ao nivel nacional no sentido de trazer solucoes practicas para resolver rapidamente o problemas que enfermam o pais.
helmerdias
1 de Fevereiro de 2012 at 14:13
Eu espero que energia seja para todos se o sr diretor pensa em facilitar acesso,a quem não pode comportar os custo elevados para adesão ao mesmo fornecimento acho muito bem.Porque muito de nos santomense que “rouba”energia tem com muito sacrificio vontade em pagar.Mais para mim o maior cancro de falta de pagamento,são pessoas ditas grandes e que tem posse,se o senhor diretor deixar de ser menos amigos dessas pessoas e for diretor da emae todos agradecemos e a emae crescera e muito e todos seremos felizes.Espero que entendem.
pierre
29 de Fevereiro de 2012 at 12:12
EU gostaria que senhor director da EMÃE se esplicase com relação a um projecto de água profurada que esta a ser emprimentado na localidade de BOMBOM, MONTA ALEGRE, S.MARIA, S.FENICIA, MONTALVÃO, COLA GRANDE até ALMAS tendo em conta que ja ouve uma vez este projecto a nivel nacional gastou-se tanto dinheira e não obiteve algum fruto pergunta que se põe é com tanto recurso idrico que dispomos será que vale a pena gastar mais neste projecto.
gingo
14 de Março de 2012 at 8:48
deixemos a nova direcção trabalhar
Norberto
22 de Abril de 2012 at 14:03
Que os dirigentes trabalhem com consiencia que nao se esquecam a terra nao e deles
puto saotomense
25 de Setembro de 2012 at 10:07
Voces do tela non continuam ter cara deste palhaco no vosso site.
Este palhaco nunca deveria estar onde esta, la voltou porque e com ele onde os combustiveis para os giradores servem para encher os depositos dos carros dos seus amigos directores e ministros, onde os directores e ministros nao pagam a agua e Luz, mas os pequenos sim, se nao o fizerem cortao a Luz e agua.
O competente que la foi ganhando um concurso e que nao foi l por ser de partido nenhum, foi afastado passado um ano, por ter cortado as regalias aos curruptos nojentos, ate o sistema de pre pagamento que foi criado por ele, este gabarolas diz ter sido dele a idea, enquanto foi o outro que la esteve e que criou o systema do pre pagamento.
tufao
6 de Outubro de 2012 at 23:55
axas se falamos tanto de energia limpa ainda continuam