Horácio Will, quadro são-tomense radicado em Portugal, traz a baila uma matéria de grande interesse nacional. Pensando Livremente sobre a Libertação pelo Pensamento.
Acredito que a selecção dos pensamentos pode levar-nos a saber como nos fazermos ouvir quando exigimos respeito por nós; a perdermos o medo de agir; a melhorar a nossa vida e a contribuir para corrigir os erros da nossa sociedade.
Imaginemos duas adolescentes (Joana e a Eulália) de 13 anos, a iniciarem o 7º ano de escolaridade. Serão alunas cujos pais têm a maior dificuldade económica e daí elas terem a pior apresentação entre as estudantes. Ao se verem menosprezadas e afastadas pelo grupo de colegas, assumem diferentes posturas.
A Joana pensa: “Pois, é uma maldição da minha família. Não temos sorte. Podemos soldar as pernas, nunca cresceremos. Nem as colegas gostam de mim. O que eu poderei fazer? “Zémè”! Num dia, abandono a escola.
A Eulália pensa: Eu sei que não tenho roupas porque o meu pai não tem dinheiro nem para comermos como deve ser e mesmo assim sacrifica para que eu venha estudar. Vou tirar boas notas para fazer o meu curso e procurar uma vida melhor para os meus filhos. Quando as minhas notas aparecerem boas, sei que muitos colegas vão andar atrás de mim à procura de colaboração. Vão saber que eu também sou gente. Até “faço luxo”.
Pelos pensamentos das jovens, conseguiremos adivinhar qual delas se predispõe a uma vida de sucesso. O sucesso pode iniciar pelo pensamento e o pensamento pode e deve ser cultivado sem grandes custos.
É viajando pelos pensamentos que me vejo inclinado a convidar os meus compatriotas para reflectirmos juntos sobre a nosso modo de pensar e os resultados que possamos obter.
Tentemos ter como suporte o artigo exposto pelo jornal Téla-Nón referente à mãe nigeriana que foi tendo o azar de parir gémeos. Soubemos que foi rejeitada pelos maridos, pelos familiares e tornou-se pessoa indesejável na sociedade. Os gémeos deviam ser assassinados, por norma, naquela cultura.
As pessoas que consideraram um atraso falar do espiritismo em casos de transe no nosso país, teriam sérias dificuldades em encontrar palavras qualificativas para a cultura em que essa mãe se insere. Houve quem defendesse que as crenças e as crendices fazem parte da nossa cultura e que o atrasado é aquele que não conhece a “nossa identidade cultural”.
Pensando:
– Devemos manter a nossa identidade cultural sem questionar?
– O homem não deverá seguir o caminho da perfeição, apesar de ela nunca ser atingida?
– Melhoraremos algo sem pensar?
– Não é cultural termos filhos “espalhados” a viver em condições sub humanas, e esperarmos para nos aproximarmos dos que tiverem sucesso quando crescidos?
– Isto não é prática de desumanidade contra os próprios filhos quem devíamos ter como o que é de mais querido?
– Se orientássemos, diariamente, os nossos filhos para o caminho do sucesso, não teríamos um país mais desenvolvido?
Julgo que o seguimento de hábitos e de crenças sem questionar provêm da nossa tendência em condenar os pensamentos livres e de descobertas. Três exemplos:
1. Lembro-me de estar numa turma de alunos entre os 15 e 18 anos de idade, no 9º ano de escolaridade, onde não houve um jovem que não ficasse incrédulo quando o senhor António Nazaré do Espírito Penetra (Professor da Educação Visual) falou da decomposição da luz branca ao passar pela humidade atmosférica. Foi difícil deixarmos de acreditar que o arco-íris não era algo poderoso que “chupava” pessoas e todo o resto que se encontrasse na proximidade dos dois rios onde essa “força sobrenatural” estivesse a exercer o seu poder. Acreditáramos sem questionar! Imaginemos que já tivéssemos saído para estudar no estrangeiro antes de ouvir o professor. Que figura faríamos!
2. Tive de acreditar que a folha “placela” invertia as suas páginas depois de as colocarmos nas mãos e proferir algumas frases preconcebidas que tinham de ser memorizadas. Questionei a demonstração e fui expulso do grupo de pessoas que presenciavam a matança dum porco. Foi penoso! Afastado pelos adultos, não presenciei a matança e senti a marginalização pelos olhares dos colegas que se trataram de se desmarcar de mim – eu, a pessoa que não soube respeitar o que “gente grande diz”. Ganhei o medo de manifestar o que penso.
3. Tive de cortar uma laranjeira de frutos ácidos em vez de aplicar nela ramos de uma boa laranjeira que um vizinho tinha. Soubera que quem enxertasse árvores acabava por morrer. Questionar isso seria duvidar dos mais velhos e podia ter como consequência alguma marginalização.
Pergunto:
Temos que rejeitar os pensamentos científicos para depois esperarmos que venham outros países desenvolvidos pelo uso da ciência, resgatar-nos da nossa miséria?
Reflectindo:
– Os conhecimentos científicos não devem ser usados como forma de exibição de superioridade em relação às pessoas que não os possuam, mas ser demonstrado, dado que a demonstração é uma das características desse conhecimento.
– Os ministérios diversos, mormente o da Educação, deviam contar com as pessoas formadas em diferentes áreas para fomentarem o conhecimento no seio da população – povo culto, povo desenvolvido.
– O governo devia solicitar o apoio de entidades estrangeiras em casos de fenómenos de difícil esclarecimento como a actual situação dos transes nas escolas.
– Os detentores do conhecimento científico devem reconhecer a nobreza da dúvida: existirá Deus?
– Negação absoluta daquilo que não se possa provar, também não é científica.
– Quem acreditar em espiritismo deverá explorar o lado nobre do sobrenatural de modo a deixarmos de voar tão baixo como até aqui.
Sugerindo:
– Tenhamos pensamentos positivos de modo a agirmos sobre as coisas e não elas sobre nós.
– Se não acreditarmos no sobrenatural, tracemos nossos rumos com a consciência de que somos humanos e a nossa condição é viver entre humanos, respeitando, amando e praticando o sentido de justiça e de solidariedade.
– Se acreditarmos, tentemos ter o conhecimento de Deus, visto que dizemos que somos Seus filhos e que a bíblia é a única forma de orientação escrita e discutível, que temos para exercer o dom do humanismo e de segurança pessoal (quanto mais não seja, psicológica), sem custos económicos quando acreditamos.
Concluindo:
Conheci uma terra onde se diz: afé cu Dêçu passá baiá (fé em Deus é superior ao feiticismo).
O conhecimento de Deus não permitiria matar os gémeos nigerianos e o conhecimento científico não o justificaria.
Maravilhosa concordância!
No primeiro texto bíblico (Géneses), logo no 1º capítulo, referiam que Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que se arrastam sobre toda a terra”.
Se for verdade que Deus existe e disse isso, vejam quanta liberdade Ele quer que os homens tenham! Não será a ciência a maior ferramenta posta a nossa disposição para atingirmos tamanho domínio que nos estará destinado?
Vamos pensar com lucidez, agir com liberdade responsável no sentido do bem comum e prosperar
Horácio Will
Virtual
26 de Março de 2011 at 0:41
Boas palavras para o são-tomense reflectir.
Jose Fonseca
26 de Março de 2011 at 3:14
Prezado colega e amigo Horacio,
Parabens pelo excelente artigo.
Realmente pensamento positivo, lucidez, postura nobre e responsavel é o que necessitamos para fazer S.T.P. prosperar.
Matabala
26 de Março de 2011 at 9:50
Caro compatriota, este é o ponto de partida para uma mudança de atitudes no seio da nossa comunidade, do nosso país; mas uma coisa ti garanto, a maior parte do nossos dirigentes ainda não são ca+azes de ao menos fazer uma analise desta crónica ora exposta.
Um cultura de dependencia intelectual persiste no seio da governação e das acções do povo.
Contudo, sei que é assim que vamos incutindo boas formas de pensar nas pessoas, com palavras sábias, seguras e lógicas.
A mente do santomense esta velha e calcinada, mas como diz o velho proverbio “Agua mole em pedra dura, tanto bate até que fura”
Força
Horácio Will
26 de Março de 2011 at 17:30
Matabala, meu compatriota.
Fiz um convite a todos os compatriotas para reflectirmos juntos. Por isso, obrigado por ter correspondido.
Considerei nobre a sua expressão: “…ponto de partida para uma mudança de atitudes no seio da nossa comunidade…”
Temos de partir para uma mudança e a melhor que fazemos é a partir de nós próprios. Quando estivermos à altura, poderemos nos colocar ao lado dos nossos governantes para ajudá-los a encontrar saídas úteis para nós todos. Pensei muito em S. Tomé, na nossa política, concluí que se os governantes tiverem as suas dificuldades naturais mais a turvação mental que o poder provoca, o melhor será começar pelo povo. Por nós!
Se não mudarmos a mentalidade destes governantes, os próximos poderão ser filhos de uma nova consciencialização e teremos um novo STP.
Obrigado, Matabala, Virtual, José Fonseca, obrigado a todos.
Iniciando a caminhada, a algum lugar chegaremos.
Matabala
26 de Março de 2011 at 9:52
Queria dizer “Capazes” e também “uma cultura”
Angelo Torres
27 de Março de 2011 at 0:40
Faço minhas as tusa palavras amigo horacio. Ja esta na hora de nos os santomenses olhar-mos de frente as nossas crenças e costumes e discutir-mos sem complexos as nossas tradições e costumes. Um pais que pretende caminhar para o futuro não pode ficar refem a habitos ancestrais que só nos prendem ao passado impedindo de caminhar rumo ao futuro. Para uma sociedade justa, desempeirada e moderna. O tempo não espera. Um abraço deste teu colega e amigo.
Angelo Torres
Verdade Amarga
27 de Março de 2011 at 1:55
Concordo! “Tenhamos pensamentos positivos de modo a agirmos sobre as coisas e não elas sobre nós.”
Uma boa lição para o Bruno “boca” e Betinho gay 🙂
Disse bem: “Vamos pensar com lucidez, agir com liberdade responsável no sentido do bem comum e prosperar”
Hugo Lima
27 de Março de 2011 at 9:19
É com grande alegria e estusiamo que li o artigo. PARABESN, EXCELENTE.
Realmente é o que todos nós presisamos fazer, reagir sempre com o pensamento positivo, apenas é uma questão de querer. querer é Poder, e todos podemos.
É com genero deste artigo que nós os santomenses presisamos, deparar diariamente para ajudar-nos a refletir, a viver, a agir, e principalmente no momento de tomarmos grandes desisões, tanto em casa como para o país, só assim poderemos delinear um futuro diferente para os nossos sucessores, e um STP melhor para todos.
Mais uma vez os meus parabéns, pelo brinde de um grande artigo.
Horácio Will
27 de Março de 2011 at 21:36
Pela tua grandeza do teu sentimento por S. Tomé, Ângelo, teres aparecido faz-me sentir que valeu a pena escrever.
Hugo, que sensação de não estar só, me trazes!
Verdade Amarga, um abraço.
Estamos longe, por menos que precisemos economicamente de STP, não conseguimos deixar de sentir que aquela terra fez-nos gente que gostamos de ser. Fez-nos gente que quer saber que ela está bem sem lá precisarmos de ir busacar nada. Gente que não consegue vencer a condição natural de SER SÃO-TOMENSE.
Agrada-me saber que não sou o único a sentir o que sinto. Procupa-me é não saber se haverá algum feed-back entre nós e a população que esperamos atingir a maturidade por nós sonhada.
Matabala
27 de Março de 2011 at 13:37
Eu iria mais longe…daria esta missão a nós os quadros são-tomenses que estamos fora do país…porque os que estão dentro são sempre influenciados…ora pela miséria, ora por falta de meios, ora por dificuldades de acesso aos meios de informações e comunicações…eu penso sempre em fazer algo mas na realidade é preciso haver um grupo decidido a faze-lo também e de forma incondicional…
Horácio Will
28 de Março de 2011 at 14:26
Matabala,
Não deixei de pensar na obrigação dos quadros que estão fora. Nós e os quadros que estão no país seríamos os mais indicados para a sensibilização da população. Precisamos que a população ganhe nova consciência e desenvolva.
Senão corremos o risco de ser pessoas seguidas pelos outros em vez de termos pessoas autônomas visando o desenvolvimento pessoal e social. Todavia, sou mais um se houver determinação para a formação de um grupo sem intenções oportunistas. Quantas vezes já falei!
Quem pensar em algo sério para o povo, sem tendências oportunistas, tem o meu mail: horaciwill@hotmail.com
Wilkes Figueiredo
27 de Março de 2011 at 14:19
Sem dúvida nenhuma um dos melhores e mais interessantes artigos publicados neste espaço, na minha opinião, claro.
Sou a favor do pensamento, dizem que é a única característica que nos distingue dos animais. Sem querer resumir o seu artigo a um único aspecto, permita-me uma reflexão e observação.
A ciência e a Teologia não são totalmente antagónicas?
No seu artigo, parece-me que tenta unificar os são-tomenses em torno de um objectivo maior, reduzindo a distância entre os que acreditam em Deus e os que acreditam na ciência. Mas a não negação absoluta da existência de Deus ou a dúvida da sua existência é muito diferente da crença cega. Aqueles que acreditam em Deus seguem as suas supostas palavras sem questionar. Acho que é um dos requisitos.
Vou ficar por aqui no meu comentário para dar espaço a que outros leitores possam se manifestar. Numa situação normal este seria o artigo com o maior número de participações, porque diz respeito a tudo e a todos.
J. Cruz
28 de Março de 2011 at 11:00
Amigo te diria que a Biblia diz em Hebreus 11:1, que: A fé, é a expectativa segura das coisas que se esperam, a demonstracao evidente de realidades, embora que nao se as contemple”; portanto, áquele que cre no que a Biblia diz, pois, terá que crer que Deus existe e certamente ele se torna recompensador de todo aquele que o busca sériamente, por meio do estudo da sua palavra a Biblia que o próprio texto de 1 Timoteo 3:16 e 17 diz que a Biblia é proveitosa para várias coisas, mas sobretudo para ensinar e repreender e ensinar á humanidade qual é a boa e a verdadeira vontade de Deus; s fim de que o homem de Deus seja ” plenamente competente e completamente equipado para toda boa obra”,
Portanto e sem fazer mais citacoes Biblicas, indagaria consigo o senguinte:
-Pois, muitos dúvidam da autenticidade deste livro sagrado, mas lhe pareceria irrazoável que este Livro já predissera sobre Jesus Cristo mesmo antes dele ter vindo á terra?
Lhe parece irrazoável que dito livro já mencionara o nome do Rei que destruiria a potencia babilónica mesmo com 200 anos de antecedencia e mencionara o nome de dito individuo, que a história bem nos comprova que chamou-se Ciro, ou dito, Ciro o grande?
Nao lhe parece razoável que seja um livro verdadeiro, na medida que os homens e cientistas só apenas no decurso dos anos 50 á 60 descobriram e conclui-se por fim que a terra tem a forma de uma esfera, enquanto que a Biblia já o demonstrava com séculos de antecedencia ao aludir que á terra é ou está suspensa sobre o nada (leia-se o livro de (Jó 26:7 e Salmos 104:5). Portanto há evidencias da autenticidade da Biblia e de sua veracidade, e na verdade há congruencia entre a Biblia e a ciencia, pois a primeira já assentava muitas coisas que se tem descoberto na segunda.
E finalizando, o texto de Genesis 1:26 que mencionara o amigo Horácio Will, é mais interessante ainda, porque levanta-nos a livre e pensante interrogante sobre o sentido da vida: se Dues conferiu todas estas faculdades ao ser humano, de regir sobre á terra e os animais, cuidá-la e tratá-la, pois é razoável pensarmos que fomos feitos apenas para viver tao pouco tempo e morrer?
Todas estas respostas pdoemos encontrar na Bíblia, meu amigo.
Abracos!
quem é a verdade
28 de Março de 2011 at 22:48
Caro Wilkes Figueiredo, a sua pergunta também tem sido a minha e de muita gente por muitos anos.
Realmente a ciência e a religião tem sido antagónica em muitos aspectos. E pelo seu comentário pode-se depreender, por um pouquinho que seja, o porquê dessa discrepância. Por um lado os que acreditam exclusivamente na ciência tentando eliminar qualquer evidência de um Deus criador, entendem que os que os crentes o seguem por cegueira e obscurantismo, sem qualquer questionamento. Por outro extremo pode-se encontrar pessoas que vêm na ciência um atropelo à vontade de um Deus criador.
Aqueles que crêem em Deus, os rotulados de cegos, talvez não sejam assim tão cegos. Se não vejamos, amigo Figueiredo:
1. Se você acreditasse num Deus criador de todo as coisas, tal como a ciência nos ajuda a ver hoje, você seria capaz duvidar da Sua palavra, do Seu poder e do Seu amor?
2. Se você acreditasse nesse Deus criador, onde buscaria a resposta para as teus questionamento e as tuas duvidas, exclusivamente na ciência, exclusivamente na bíblia ou ambas as fontes?
3. Não acha que crença cega se aplica a uma atitude de ignorância pacífica e de ausência de questionamento?
Que prova têm hoje os cristão da existência de um Deus se não a fé e a evidências que se vai tendo daquilo que se vê?
Que prova tem a ciência da inexistência de um Deus se não a “fé” numa teoria que nunca foi provada e que pelos séculos ainda continua a ser chamada de teoria?
Creio que o nosso compatriota, o Sr. Horácio Will nos convida a todos para uma atitude de respeito mutou e aproximação mais efectiva, no equilíbrio das nossas forças e pensamentos positivos evitando o extremar de posições.
Como cristão, concordo com essa perspectiva a medida que a inteligência dada por Deus à raça humana deve ser posta a serviço da ciência para o bem do próprio homem, no cuidado dos animais e da terra.
Ainda como cristão, e crendo num Deus Todo-poderoso, deixo uma pergunta a todos os cristãos.
Se cremos num Deus criador, porque invocar os feiticeiros e forças do mal?
Não usamos todos dos benefícios da ciência no nosso dia-a-dia?
Porque nos daria Deus tanta inteligência se não fosse para a usarmos e nos desenvolvermos?
Caro Figueiredo, penso que o problema não está na ciência em si mas no modelo definido pela ciência, querendo eliminar um Deus de qual não se tem qualquer certeza da Sua inexistência.
Bem-haja.
Wilkes Figueiredo
29 de Março de 2011 at 9:32
Caro “quem é a verdade”!
Antes de mais, muito obrigado pela sua resposta. Eu respeito a sua opinião como respeito todos aqueles que tenham capacidade para formular uma.
Eu vi a resposta anterior do “J. Cruz” e pensei duas vezes antes de responder, porque a minha intenção não é discutir a existência de Deus… não neste espaço nem sobre a perspectiva dos católicos.
Quando me questiono sobre a existência ou não de algo superior, nunca o faço na perspectiva limitada de uma qualquer religião, porque eles também não têm a certeza de nada. Os religiosos mais inteligentes, estudam, investigam, procuram e preenchem as lacunas com a crença.
Não é através de citações bíblicas que alguém me vai convencer da existência de Deus, porque na minha opinião, é preciso primeiro acreditar em Deus na perspectiva romântica da religião para poder consagrar a bíblia.
Caro “J. Cruz”, por favor confirme as suas fontes antes de escrever: “os homens e cientistas só apenas no decurso dos anos 50 á 60 descobriram e conclui-se por fim que a terra tem a forma de uma esfera”… De que século…???
Infelizmente este artigo cheio de potencial acabou por ser apenas mais um… porque a maior parte dos leitores que fizeram comentários, decidiram saudar o seu autor em vez de o brindar com pensamentos inteligentes. Não admira que muitos usem os conhecimentos como forma de exibição e de superioridade, tendo em conta que existem tantas pessoas ansiosas por fazer parte do rebanho…
O objectivo principal do meu primeiro comentário era debater a distinção entre Deus e Religião. Na minha opinião, um dos graves problemas da nossa sociedade é o facto de se ensinarem as pessoas a seguir os caminhos da religião muito antes de as ensinarem a pensar pelas suas próprias cabeças.
Celsio Junqueira
29 de Março de 2011 at 13:35
Caro Wilkes,
Este seu último paragrafo é crucial para a problematica de qualquer tipo de “ensino” em STP.
Felicito-o o autor do artigo, precisamos das reflexões sugeridas como de pão para a boca.
A sociedade interna e externa de Santomenses atravessa uma fase longa e penosa de pobreza de espirito e de valores.
Graças a Deus temos sempre as nossas reservas (pessoas) capazes de alertarem e dinamizarem um movimento em sentido contrário ao actual.
Um Grande Abraço,
chocolate preta
2 de Abril de 2011 at 9:21
Outro exemplo é o do chamado de ,O Pai Natal, conhecido por trazer as prendas no Natal, é descrito como um velhote gordo de barbas brancas, vestido de vermelho, viajando pelo ar num trnó cheio de prendas e puxado por oito renas.
O Pai Natal, também conhcido por São Nicolau, Santa e Saint Nick (EUA), Pére Noel (França) e Papai Noel (Brasil), costuma entregar os presentes na véspera de Natal, por volta da meia-noite, descendo pela chaminé e deixando as prendas debaixo da árvore de natal ou nas meias penduradas na lareira.
Apesar desta imagem do Pai Natal ser uma invenção norte-americana do século XIX, possui profundas raízes europeias e continua a influenciar as celebrações natalícias um pouco por todo o mundo.
Origens da Lenda
A história à volta de São Nicolau diz que este era venerado no início do Cristianismo, por salvar marinheiros das tempoestades, crianças, e por dar prendas aos pobres. Apesar de muitas histórias serem de autenticidade duvidosa (por exemplo, diz-se que ele oferecu um saco de ouro a uma família pobre, atirando-o pela janela), a verdade é q a lenda se espalhou pela Europa, caracterinzando-o como o tradicional e generoso «dador» de prendas.
A figura cristã de São Nicolau substituiu, ou melhor, incorporou, várias lendas pagãs de ofertadores de prendas tais como a romana Befana e a germânica Berchta e Knecht Ruprecht.
O santo foi chamado de Sankt Nikolaus na Alemanha e Sanct Herr Nicholaas ou Sinterklass na Holanda. Dizia-se em tempos nestes países, que Nicolau andava pelo céu num cavalo, que usava vestes de bispo e que era acompanhado por Black Peter (Pedro Mau) que castigava e chicoteava as crianças más ou traquinas.
A festa de São Nicolau, dia onde se entregavam os presentes, era originalmente celebrada a 6 de Dezembro. Depois da Reforma Cristã, os Protestantes alemães encorajaram a veneração do Christkind (Menino Jesus) como o dador de prendas, no seu próprio dia festivo, o 25 de Dezembro. Mas a lenda de Nicolau prevaleceu e ficou para sempre ligada ao Natal.
Devido à falta de documentação sobre p santo, o Papa Paulo VI ordenou em 1969, que a festa de São Nicolau fosse retirada do calendário Católico Romano. O termo Christkind evoluiu então para Kriss Kringle, outra «alcunha» para o Pai Natal.
A par de Saõ Nicolau, muitas outras lendas europeias surgiram e todas muito semelhantes na descrição do personagem que oferecia prendas: Pére Noel em França, Julenisse na Escandinávia, Father Chistmas em Inglaterra, que se traduz no nosso Pai Natal.
As Origens Americanas
A versão americana da figura do Pai Natal recebeu inspiração e nome da lenda holandesa Sinterklaas, trazida para Nova Iorque pelos colonos no séc. XVII. Por volta de 1773, apareceu na imprensa americana o nome «St. A Claus» mas foi o escritor popular Washington Irving que deu aos americanos, os primeiros detalhes da versão holandesa de São Nicolau.
Na sua “História de Nova Iorque”, publicado em 1809 sob o pseudónimo Dietrich Knicherbocker, Irving descreveu a chegada do santo a cavalo, na véspera de São Nicolau.
Este “Saint Nick” americano-holandês alcançou o auge da sua forma americanizada em 1823, no poema “Uma Visita de São Nicolau” (A Visit from Saint Nick), mais conhecido por A Noite antes do Natal (The Night Before Christmas), do escritor Clement Clarke Moore.
Moore incluiu detalhes como os nomes das renas, o riso do Pai Natal, acenos de cabeça e piscar de olhos, e até, sendo referido como elgo, a forma como sobe e desce pela chaminé.
A imagem americana do Pai Natal foi também elaborada pelo ilustrador Thomas Nast , que desenhou um redondo Pai Natal para as edições da Revista Harper entre 1860 e 1880. À história, Nast acrescentou detalhadamente a oficina onde se faziam os brinquedos no Pólo Norte e a lista de crianças boas e más de todo o mundo.
Em 1931, foram feitas várias representações para a a Coca-Cola, colocando de parte a versão de Moore que o colocava como elfo. Nesta época, já só os trabalhadores da oficina de brinquedos eram elgos,. Rudolfo, a 9ª rena de nariz vermelho e brilhante, surgiu apenas em 1939 através da publicidade da empresa Mintgomery Ward.
chocolate preta
2 de Abril de 2011 at 9:15
“A terra é um ESFERÓIDE oblato ligeiramente achatada nos pólos.
Apenas a Terra, vista de qualquer lugar parece uma esfera.
No Século VI a.C. , o cientista Ateu, Pitágoras, TEORIZOU que a terra “só poderia ser uma esfera” ( redonda ).
Mas, dois séculos antes dele, o profeta ISAÍAS descreveu com clareza e absoluta certeza essa afirmação.
Is. 40:22 “ E ele o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e o desenrola como tenda para nela habitar”.
A palavra Hebraica HHUG Significa Circulo ou esfera.”
Nenhuma descoberta arqueológica jamais contradisse qualquer referência
bíblica. Dezenas de achados arqueológicos foram feitos que confirmam em
exato detalhe as declarações históricas feitas pela Bíblia. E, da mesma
maneira, uma avaliação própria de descrições bíblicas tem geralmente levado
a fascinantes descobertas no campo da arqueologia moderna.”*
*Uma evidência da inspiração divina da Bíblia é o fato de que muitos
princípios da ciência moderna foram registrados como fatos da natureza na
Bíblia muito antes que qualquer cientista os confirmasse experimentalmente.
Uma amostra destes fatos inclui.
Na maioria dos livros religiosos o que encontramos são nada menos do que
uma reunião de pensamentos humanos tentando se redimir da miséria, enquanto
a Bíblia ressalta exatamente a miséria do homem. Boa parte desses livros
tiveram a Bíblia como referência para suas doutrinas, e por fim negaram a
autoridade da Palavra de Deus, como é o caso do Alcorão, que se baseia
completamente na Bíblia e depois a nega como verdadeira, ou seja, roubou-lhe
a identidade e autoridade. *
*Os livros religiosos foram, na maior parte, escritos por uma pessoa só, ao
passo que a Bíblia foi totalmente escrita por vários homens que viveram em
épocas bem diferentes, sem contudo se contradizerem. A Bíblia é um livro
antiqüíssimo e ao mesmo tempo atualíssimo, pois trata de todos os sintomas
do mal humano.
Horácio Will
29 de Março de 2011 at 11:42
Sei que começou a comentar há muito pouco tempo, mas nunca me passou despercebido. Esperei sempre que aderisse ao meu apelo e não me desiludiu. Gostaria que usasse o meu mail que deixei ao Matabala e a todos.
Os conhecimentos teológicos partem de uma base de crença pura num criador que ditou ideias a serem levadas em conta sem terem que ser provadas.
O conhecimento científico exige provas, refutação das provas e novas e mais novas provas.
São naturalmente antagónicos mas podem se complementar. Os leitores da Bíblia mais crentes com quem pude conversar, não seguem cegamente as crenças porque não consideram que um homem tem um entendimento cabal acerca de Deus. Por isso estudam muito e tornam-se profundos e confiantes nos seus raciocínios. Mas são livres – liberdade/responsabilidade, não libertinagem – quando não são fanáticos.
Deus – para quem crê – quer essa liberdade para os homens.
Repito:
No primeiro texto bíblico (Génesis), logo no 1º capítulo, referiam que Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que se arrastam sobre toda a terra”.
Se for verdade que Deus existe e disse isso, vejam quanta liberdade Ele quer que os homens tenham! Não será a ciência a maior ferramenta posta a nossa disposição para atingirmos tamanho domínio que nos estará destinado?
Quem é a verdade
30 de Março de 2011 at 2:21
Prezado
Uma vez mais concordo consigo e focarei o meu comentário no que toca a “liberdade/responsabilidade”.
Atendendo que fez referência a um texto bíblico para evidenciar a “liberdade/responsabilidade” permita-me salientar a importância desses dois actos na vertente bíblica.
Segundo a bíblia e a fé cristã, Deus sabia atempadamente que a liberdade de escolha deixaria aberta uma possibilidade de desobediência por parte da humanidade.
Ainda assim, e sabendo da importância da liberdade de pensamento em detrimento de seres “robotizados” Deus cria-nos livres, criando no entanto uma solução para a consequência do pecado que veio a ser a morte de Cristo. Podíamos ter sido criados sem qualquer liberdade de pensamento o que decerto evitaria a morte de Cristo mas Deus no Seu amor preferiu dar o Seu deixar morrer Cristo em troca pela nossa liberdade em todo o seu sentido.
Essa liberdade inclui a possibilidade de escolhermos rejeitar a Deus como criador ou até mesmo ignorar a Sua existência.
Sendo assim cristão, se essa liberdade é dada pelo próprio Deus a quem cremos, porque não respeitarmos nos também que cada um a viva essa liberdade segundo os seus próprios pensamentos?
Mas a bíblia também é clara no que diz respeito as nossas responsabilidades. Cada um é responsabilizado pela suas acções quer seja o bem quer seja o mal. Ninguém será responsabilizado pelas escolhas dos outros.
Mas fora da bíblia me parece que essa matéria por si apresentada nos convidaria a todos, quer sejamos crentes ou não num Deus criador, a reflectirmos na nossa conduta como elementos integrantes de uma sociedade livre que queremos melhor, libertando-nos de pensamentos negativos numa atitude responsabilizada.
Por um S. Tomé e Príncipe melhor, lutemos.
Horácio will
30 de Março de 2011 at 13:02
Caro Wilkes
A resposta iniciada por “sei que começou a comentar há muito pouco tem…” era para si.
J. Maria Cardoso
27 de Março de 2011 at 17:47
Infelizmente, os pensamentos a este nível não chega a quem mais dele necessita.
Nada k possa levar a desistência desses fazedores de opinião ao bem comum, pelo contrário, deve residir aqui testemunhos k nos garanta a mudar a nossa mentalidade parada no tempo.
Assim como o azar dos gémeos do Quénia e textos de Delmiro Mata, os nossos professores (STP) deviam discutir com os alunos, especialmente os jovens adolescentes, estes temas para a formação de uma nova identidade sem levantar conflitos.
Grande Téla Nón.
Sr. Horácio Will, parabens pelo brilhantismo.
rui medeiros
27 de Março de 2011 at 22:34
Caro Horacio,fico feliz em ler um artigo tao rico e imparcial como o seu ,alias outra coisa nao seria de esperar,a boa hora foste uma das Eulalia que subreviveu para demostrar o teu merecido [luxo]porque muitas tombaram apos terminarem o 11ano, por nao serem apadrilhados pelos governantes ,esta é uma boa oportunidade de eles se redimirem e demostrarem todo o seu patriotismo espelhando nesta magnifica reflecao feita por si .Felicidades RUCA
Horácio Will
27 de Março de 2011 at 22:54
Ó Ruca, Lembras-te das minhas dificuldades em sair para continuar os estudos? Que momentos!
Fiz um curso não sonhado, mas fui sonhando em conservar o sentido de justiça social contribuindo com o que esteja ao meu alcance.
Sugiro a todos os são-tomenses que experimentem o agradável sabor de dedicar os seus préstimos à construção social.
Digno de Respeito
28 de Março de 2011 at 4:11
Caro Will,
Há anos que não nos vemos . Jamais tive a oportunidade de ir até ao Mangualde mas, com o tão brilhante texto, já não vou ao teu encontro amigo.
Pois, prefiro fazer dele uma “oração” reflexiva e acredito que existe alguém muito mais do eu que se sentiu “engolido” pela tua escrita comparada.
É mais um que se junta para unidos irmos ao encontro da razão. Pois, já alguém dizia “Penso logo existo”. Qual a razão da santomensidade?
Amigo Will, reforço a tua sugestão desafiando a todos para juntos reflectirmos sobre a origem do nosso ser, a crença, o mito e o exorcismo santomense…
Contudo, já tenho saudades das vindimas….rs…rs..rs
Bom trabalho amigo
Ogimaykel da Costa
28 de Março de 2011 at 9:45
Cada dia que passa os Santomenses estão a pensar mais. Viva geração alerta! Viva São Tomé e Príncipe.
Horácio Will
29 de Março de 2011 at 11:51
Ogimaykel
Se for ver o seu comentário acerca dos gémeos, entenderá que este artigo foi escrito por sugestão sua.
Muito grande abraço.
Ogimaykel da Costa
31 de Março de 2011 at 0:37
Muito obrigado e um Grande Abraço para Si também.
Nunca tive dúvidas de que nós (Santomenses) temos mentes brilhantes. O que nos falta é direccionar as nossas energias para coisas mais importantes/coisas certas. Espero que com esse despertamento da consciência, acordaremos e caminharemos a passos gigantes, rumo ao desenvolvimento.
Ogimaykel da Costa
J. Cruz
28 de Março de 2011 at 10:36
fantástico o texto, brilhante meu caro senhor Horácio Will! Tens uma mente brilhante e aberta e o beneficio da dúvida que dás as coisas como ser pensante e respeitando todas as variantes com o fim de achares á verdade e a conheceres é magnifico, pois denotá-se tais sentimentos na tua emocionada, sentida, humana e aberta escrita. as tuas palavras e interrogacoes, traspolam e extraem todo o sentimento que tens dentro, homem! abracos e siga assim!
Roberto Carlos
28 de Março de 2011 at 10:50
Caro Will, dentre outras este é um dos artigos que me impressionaou. São esses textos que precisamos.
E agora! Estamos todos reflectindo sobre o artigo.
” Os conhecimentos científicos não devem ser usados como forma de exibição de superioridade em relação às pessoas que não os possuam, mas ser demonstrado, dado que a demonstração é uma das características desse conhecimento”.
É este o nosso problema….
Os conhecimentos estão a ser usados como forma de ixibição de superioridade.
Um tema a ser discutido: O capital Humano e o Emprego.
Obrigado pela corragem.
Victorino Trovoada
28 de Março de 2011 at 14:12
Caro Horacio
Espero que este, excelente, artigo teu, possa servir de inspiração e incentivo a todos os são-tomenses, espalhados por este mundo fora, e não só, para que cada um à sua maneira possa, genuinamente, dar a sua contribuição em prol do progresso da terra que tanto amamos.
Grande abraço do amigo e colega Victorino Trovoada
Nelson Capela
28 de Março de 2011 at 19:45
Caro professor Horacio Will,antes de lhe parabenizar por este rico e excelente artigo,gostaria antes de lhe enderecer os meus cumprimentos e votos de um bem estar.E bom saber que estais bem de saude e com um execelente aspecto fisico.Nao me estranha a mestria do seu artigo.Os seus ensinamentos,a sua forma de orinetar e ensinar ha mais de 30 anos que foram reconhecidos.Pessoalmente gostava de deixar aqui expresso os meus agradecimentos por tudo quanto aprendi consigo.Muito dos conhecimentos que hoje tenho foram gracas a si.O meu muito obrigado.
Os nossos dirigentes,a nossa sociedade e nos os leitores do tela non deveriamos ponderar e reflectir sobre a grandeza desse artigo.Infelizmente a nossa sociedade encontra mistificada por crencas e rituais.Mais do que isso e o nosso egocentrismo que nos faz retardar.Se de facto nos,a nossa sociedade e os governantes em particular nao fizermos uma instropeccao daquilo que tem sido a nossa tragectoria,olharmos com razao e firmeza o nosso presente,de nada nos valera sonhar com um futuro rizonho para os nossos descendentes.O nosso pais esta mal,a nossa sociedade doente os nossos governantes cegos pelo poder e nem a justica funciona no verdadeiro sentido da palavra.O pais esta e sempre esteve “safa-se quem puder”.Os que nao se podem safar uns corfomam com a sua sorte,outros associam-se aos malfeitores e corruptos,e os mais sonhadores so lhes restam viajar e procurar alem fronteiras o melhor.So espero que essas sabias palavras do professor surtam o seu real efeito e que todos consigamos ouvir a voz da nossa “razao” e do “ser” do proximo
Horácio Will
29 de Março de 2011 at 12:08
Nelson Capela (nosso Chun)
Tudo de bom e de mau que viví, as pessoas que me proporcionaram bons ou maus momentos, fizeram de mim a pessoa que gosto de ser.
Não deixo de olhar para o futuro, mas o passado surge como imprescindível alicerce. O teu comentário convida-me de novo ao passado, ao bem-estar espiritual, à saudade, à alegria de sonhar que se está onde se quer estar, a… S.Tomé e Príncipe.
Se falarmos como os padres nas igrejas, Nelson, as pessoas ouvem acerca da solidariedade, mas saem a pensar na supremacia do seu facto ou do seu carro em relacção aos outros que estiveram na missa.
Precisamos sim, de nos corrigir a nós próprios para podermos exigir de forma activa, a correcção a todos os que têm responsabilidades pelo nosso país. Somos nós todos em diferentes níveis.
Talvez seja necessário nos organizarmos nesse sentido e sem oportunismos para que nasça um novo S. Tomé e Príncipe, filho de orgulho renovado dos próprios filhos.
edmar will
29 de Março de 2011 at 7:27
essas realidades de sao tomé deven durar eternamente, acho que este lindo texto cirvira de exemplos pra muitos.
edmar will
29 de Março de 2011 at 7:28
n para por ai.
conceição lourenço
5 de Abril de 2011 at 20:38
Olá Horácio:
Deixo-lhe aqui o meu agrado pelo seu artigo de linguagem clara ,simples e pedagógica.
Conceição Lourenço