José Cassandra, Presidente do Governo Regional do Príncipe, justifica as razões da escolha de Filinto Costa Alegre, como sendo o melhor candidato as eleições presidenciais de 17 de Julho.
As razões da minha escolha
(Ou por que apoio Filinto Costa Alegre)
Caros Compatriotas
Minhas Amigas e Meus Amigos
Permitam-me fazer um pequeno registo retrospectivo para, de forma objectiva ou subjectiva, falar-vos da minha interpretação do processo político na nossa terra nos últimos trinta e sete anos.
Em 1974, tinha eu 10 anos e, como qualquer criança daquela idade que vivia num meio fechado, deprimido, social e economicamente, com todas as suas fronteiras terrestres confinadas ao Oceano Atlântico, os meus heróis naquela altura eram, invariavelmente, os meus pais e outros familiares mais próximos ou artistas e personagens exóticos que limitavam a aparecer e desaparecer dos meus sonhos de infância sem pedir licença ou autorização para tal.
Filinto Costa Alegre: o artífice de uma mobilização
Todavia, um acontecimento que naquela altura configurava um autêntico furacão marcou, definitivamente, as nossas vidas mobilizando crianças, jovens, adultos e idosos, tendo como slogan doutrinário: “Independencha total ça qua cú pôvô mêcê…”. A Independência foi, de facto, o que o Povo quis!
Foi a primeira vez, com os meus 10 anos de idade, que testemunhei uma mobilização popular imparável que, para o bem ou para o mal, condicionou o nosso destino colectivo como povo.
Sabem quem foi o artífice deste gesto doutrinário e mobilizador?
Foi a Associação Cívica liderada, entre outros jovens, por Filinto Costa Alegre.
Foi assim que, aos 10 anos de idade, descobri um herói, de carne e osso, que não se limitava a aparecer e desaparecer nos meus sonhos de infância com medo que eu me aproximasse excessivamente dele.
Se o povo, na altura, tinha o seu herói, como é que eu, com os meus 10 anos, poderia abdicar do herói do povo?
E se a Associação Cívica, liderada por jovens como Filinto Costa Alegre, teve um papel de inegável pioneirismo cívico, formando consciências e mobilizando vontades, o que se seguiu, após uma narrativa manipulada dos acontecimentos, constituiu, porventura, uma das maiores maior decepção política da vida de Filinto Costa Alegre, que implicou necessariamente uma longa travessia do deserto e momentos de frustração e inquietação.
Todavia, só os heróis sabem que a política é, fundamentalmente, uma aprendizagem da decepção e têm, por isso, o dom de transformar as frustrações e inquietações em outros momentos de luta e afirmação de ideais.
Foi neste contexto que, em 1990, já com os 26 anos de idade, assisto ao nascimento do PCD, então Grupo de Reflexão, e Filinto Costa Alegre, qual herói que renega adestramentos de qualquer espécie, lá estava a dirigir, convencer e mobilizar as pessoas para a formulação e estabelecimento da narrativa fundadora da nossa democracia contra o que tinha sido, até então, a forma política vigente no país.
É neste contexto que, entre outras coisas, juntamente com Aíto Bonfim, escreve a assina uma “Carta Aberta”ao então Presidente da República. Ou seja, enquanto alguns, num gesto conservador e de segurança discutível, escondiam-se nas suas conchas, enterrados no conformismo, para não assumirem as suas próprias responsabilidades, soçobrando nas migalhas que o poder vigente fornecia, Filinto Costa Alegre nunca se instalou na história que o regime totalitário escrevia, preferindo escrever a sua própria história e recusando perder a paixão pela liberdade para continuar a edificar liberdades.
Em dois contextos temporais diferenciados, sempre que estava em causa a liberdade e criação de condições para estabelecimento de narrativas fundadoras dos regimes políticos que suportaram a vida colectiva da República, destacou-se com total desprendimento material, coragem física e intelectual e desígnio cívico e mobilizador uma figura da nossa história: Filinto Costa Alegre. Ele, ao contrário de muitos: nunca adormeceu nas liberdades que ajudou a forjar, para que todos nós tivéssemos liberdade; abdicou de toda a espécie de conforto político e segurança material, em prol da afirmação da liberdade pessoal para pensar, escolher, motivar e mobilizar a nação para os combates cíclicos em torno da consolidação da nossa democracia.
Nem todos terão optado por ficar, de forma consciente ou inconsciente, voluntária ou involuntária, “do mesmo lado da canoa” – para parafrasear Alda Espírito Santo, outra construtora da nossa nação recentemente desaparecida, a quem Filinto Costa Alegre muito deve da sua formação. Por isso, temos momentaneamente um país que soçobra do ponto de vista económico e financeiro, ético e moral, cultural e espiritual; que mete água e “banho” por tudo quanto se relaciona com formas de legitimação do poder e reforço da participação dos cidadãos nos assuntos que dizem respeito ao funcionamento da nossa democracia; que vacila na mobilização de recursos que possam contribuir para atenuar as gritantes desigualdades sociais existentes na nossa terra, onde poucos têm muito e muitos têm pouco. Situação que não se resolve com o ritual das eleições que o País cumpre de cinco em cinco anos, em que as pessoas vão voltar não por convicção, na essência democrática, mas tendo subjacente um sentimento de puro mercantilismo eleitoral em que alguns são eleitos para agir politicamente e muitos outros, os governados, assumem o papel de bobos da festa descartados da mais ínfima liberdade para reflectir e optar em consciência.
Temos de conhecer quem nos levou a esta situação:
Adormecemos nas nossas liberdades e, momentaneamente, acordamos todos como autênticos escravos.
Quem contribuiu, de forma decisiva, com o seu desempenho governativo e acção política, neste ou noutro contexto temporal concreto, para a situação de escravidão em que nos encontramos, estará em condições de nos tirar dele?
Quem se acantonou na passividade em troca da segurança, material, política ou profissional, nunca se expondo aos desafios da fazer a sua própria história, em prol da dignificação dos outros, estará em condições de nos fazer caminhar para o espírito colectivo de liberdade de que precisamos?
Quem escolheu o caminho da omissão sistemática, subjugado ao calculismo político, para recolher dividendos na gravana, terá condições, pessoais e políticas, para nos mobilizar para a tarefa exigente de reerguer uma verdadeira ideia de vivência democrática colectiva valorizadora da participação livre e digna dos cidadãos nos actos eleitorais e da emergência de um verdadeiro espaço público de reflexão e debate?
Como me confidenciara o nosso saudoso amigo Francisco da Silva, os nossos grandes problemas, neste momento, não são a debilidade social e económica, a pobreza material e simbólica, a corrupção e os percalços de natureza institucional e política que atropelam a nossa democracia. É, sobretudo, a ausência de uma acção política que produza e multiplique cidadãos livres e poderosos que nos possa travar da atracção sistemática e suicidária rumo àqueles constrangimentos que nos impedem a caminhada.
Perguntas pertinentes:
Embora todos, formalmente, sejamos considerados cidadãos, somente a alguns é permitido partilhar da cidadania efectiva. Temos de nos perguntar:
É justo falar de exercício de liberdade e de cidadania para indivíduos que não têm um tecto no qual possam viver com dignidade?
É justo falar de exercício de liberdade e de cidadania relativamente aos nossos jovens que estão sem garantias de empregabilidade e, consequentemente, sem qualquer reconhecimento social, no presente e no futuro?
É justo falar de exercício de liberdade e de cidadania quando os espaços públicos de reflexão e debate são feitos em circuitos fechados e só alguns decidem sobre o futuro colectivo de todos nós?
É justo falar de exercício de liberdade e de cidadania quando a distribuição dos recursos é desigual fomentando bolsas de pobreza e asfixia, social e económica, de segmentos populacionais importantes da nossa terra?
Compreendo, por isso, as razões evocadas, no passado, por Francisco da Silva, um são-tomense por todos admirados, para o encorajamento da candidatura presidencial de Filinto Costa Alegre. Ele, como ninguém, pressentia que os condicionalismos da nossa vida colectiva, nos últimos 37 anos, forjariam alienações históricas contextualizadas que nos deixariam sem tréguas pela luta incessante pela liberdade. Toda a proclamação de vitória da liberdade se viraria contra ela própria e atrairia, de forma cíclica, novos combates pela liberdade.
Foi assim em 1974 e foi também assim em 1990. Será também assim em 2011. A batalha pela liberdade não termina. Este será, também, o momento de despertar nos mais novos o espírito de combate, de inconformismo, de luta pelo aprofundamento da nossa democracia e pela liberdade. Quem esteve nos combates anteriores, liberto de amarras, calculismos políticos e segurança material, tem obrigação moral e politica de enfrentar este desafio em nome das gerações futuras.
Por isso sei que com Filinto Costa Alegre São Tomé e Príncipe poderá começar a neutralização da nefasta desmoralização colectiva a que a governação dos últimos anos levou e tem levado a Nação e começar o processo de estímulo à auto-estima e ao orgulho de ser São-tomense. Uma condição importante para que todos comecemos a trabalhar em prol deste pequeno País no meio do Oceano Atlântico, destas Ilhas no meio do Mundo – País pequeno, sim, mas que lutaremos para que deixe de ser insignificante.
Daí o meu apoio consciente e inevitável à candidatura de Filinto Costa Alegre!
José Cardoso Cassandra (Tozé)
Trindade
20 de Junho de 2011 at 14:07
Muito bem Senhor Presidente do Príncipe
Gostei do seu texto. Uma boa revisitação do nosso passado recente e um forte contributo para ajudar as pessoas a reflectirem.
De facto ainda não somos totalmente livres. Falta-nos uma grande caminhada ainda para alcançar este desiderato.
Esta pobreza e miséria que existe no país é ainda um factor de instabilidade e dificulta as escolhas eleitorais por parte das pessoas.
Como é que um pobre e miserável, sem emprego e condições mínimas para sobreviver pode se sentir livre para efectuar uma escolha digna neste e noutros processos eleitorais tendo, ainda por cima, de contar com o banho?
Senhor Presidente está de parabéns pelo texto.
Gostava que este acto eleitoral trouxesse mais participações de agentes políticos e cadadãos anónimos com esta grandeza e profundidade.
O país precisa de debates para engrandecer a nossa democracia.
Trindade
António Veiga Costa
20 de Junho de 2011 at 19:53
Trindade, gostei imenso do texto da tozé, bem como de sua análise ao texto.
Quanto ao candidato, tenho um certo apreço por ele,o que me mete medo é o que virá atrelado, em função do partido em que o mesmo está inserido.
Parabéns Tozé!
J. C
20 de Junho de 2011 at 21:02
Meu caro, há 16 anos que o Filinto Costa Alegre saiu do PCD e da politica activa, Tem limitado o seu trabalho à nivel da sociedade civil, ajudando os jovens, dando palestras, escrevendo artigos e colaborando com os mais necessitados nos momentos de maior aperto, trabalhando como advogado sem cobrar nada. Alguns dos outros candidatos fez isso? É o nosso futuro presidente.
Macabeu FM
20 de Junho de 2011 at 14:11
muito bem…grande visão do tozé.
Carlos Ceita
20 de Junho de 2011 at 14:18
Meus caros amigos
Concordo contigo senhor presidente do Governo Regional precisamos de dirigentes/presidentes que não propõem colónias para saotomenses no exterior nem tão pouco um dirigente que exceda as suas funções ameaçando prender um cidadão seja ele ou ela qual for. Com Filinto temos essa garantia.
Mesmo que não ganhe o Filinto Costa Alegre seria muito importante para São Tomé e Príncipe que ele fosse novamente candidato daqui a 4 anos. Porque se ganhar Pinto da Costa seria o seu último mandato como presidente em função da sua idade. Viria com bons olhos que o Pinto da Costa fizesse essa declaração que faria apenas um mandato. Por fim pela negativa a TVS e as rádios nacionais e privadas por não ter ainda promovido um debate civilizado com os candidatos que tem mais hipóteses de ganhar as eleições de 17 de Junho. Se for credível as sondagens publicadas seria insustentável fazer debates com candidatos com a percentagem de 2 a 1 %.
Abraços
kwatela
20 de Junho de 2011 at 14:30
meu caro amigo TOZE antes de mais quero desejar-te as amiores felicitacoes a frente do governo regional do Principe. tenho orgulho em ti por seres da minha geracao,por isso bom trabalho e fuja da corrrrrrrrrrrruuuuuuuupcao como o diabo da cruz. meu amigo subscrevo quase tudo que escreveste, só que acho que este nao é o momento certo para uma candidatura do Dro Filinto.precisamos neste momento de alguem com influencia no exterior e me parece que o dro filinto nao é essa pessoa.mas se ele passar a segunda volta e se o meu candidato nao passar com todas as minhas forcas irei apoia-lo.bem haja a todos
J. C
20 de Junho de 2011 at 21:04
Precisamos de alguém com imagem de seriedade e trabalho no exterior. isso sim. e o Filinto garante isso. Como é que achas que estamos a ser vistos com tantos candidatos ladrões, corruptos, preguiçosos e incompetentes?Os nossos parceiros andam a rir-se de nos.
Assuncao
20 de Junho de 2011 at 15:00
Boa Toz’e,nota 10, so espero k o povo ganhe ju’izo e veja no Dr. Filinto como candidato melhor posicionado. (ah, isso de influencia no exterior, ‘e subjectivo, os k tiveram ou te>m, nada fizeram, e o pa’is est’a no marasmo k est’a).
Com cumprimentos.
Digno de Respeito
20 de Junho de 2011 at 16:13
Caro “QuitaZÉ”, bem recordo-me desse filme que acabou de revelar na sua escrita. Resumidamente, troxe um pouco à luz daquilo´que é facto realmente histórico que a história desconhece ou ignora conhecer.
Tratar-lhe de QuiTazé, tem um significado muito especial: sinal de proximidade e aqui quero apresentar-lhe os meus cumprimentos e dizer que a nossa geração tende ao respeito, educação familiar e social. Acima de tudo, dignidade e ética pessoal. Parabéns!
Horácio Will
20 de Junho de 2011 at 16:29
Tive os mesmos 10 anos que o Cassandra, mas fui um pouco precoce, já tinha estado a estudar a história de Portugal em 1974. Já dizia “orgulho-me de ser português”. Não sei qual seria o orgulho ou o medo dos mais velhos. Lembrem-se: muito poucos queriam a independência antes da mobilização feita pela associação cívica que para mim, na idade em que estava, o sr. Filinto era o rosto.O POVO ADERIU.Foi um grande ídolo que tive. O sr Pinto da Costa acabou por ser mais adorado com o “andar da carruagem”.
Não entendi, no livro do Sr. Dr. Pinto da Costa, o que teria tornado tão inaceitável a tolerância para com alguém que tivesse tido tanto préstimo, e, na minha visão, tornado possível a aproximação do MLSTP.
Reconheci alguma encrispação por parte do Dr. Filinto quando esteve num debate em Portugal com o sr Fortunato Pires na TV portuguesa. A sensação de que tinha de ser entendido por ser o portador da razão, não lhe permitiu esclarecer a sua razão e pareceu-me um derrotado naquele debate. Esse controlo emocional, a persistir, não será bom para um presidente.
Todavia, oiço dizer que o sr. Filinto tem feito sensibilização com os jovens e quem tenha lido o meu artigo sobre a ética entende que não vejo nada melhor que este tipo de atitudes. Se os presidentes forem para cortar fitas como já se diz, este senhor será o único a usar o tempo livre para conduzir a população à reflexão conciliatória com o progresso tão desejado por todos e tão contrariado pela corrupção. Já disse em quem votaria por amizade. De que STP necessita, ultrapassa a amizade: a razão.
Só quereremos quem tenha muitos contactos fora do país, se tivermos a perspectiva de continuar a pedir sem construir. Se construirmos, os investidores procurarão por nós.
Termino:
Pessoalmente, considero que uma pessoa como o sr Filinto merecia a oportunidade de fazer valer a sua dedicação à Pátria, como Presidente da República.
Nunca cruzaria os braços a dizer que está um presidente que desejei: continuaria a pensar que somos nós todos a construir e a corrigir, se necessário, as pessoas em quem apostamos.
Vugu - vugu
21 de Junho de 2011 at 10:32
Pois é meu caro Horácio. Tínhamos todos 10 anos. Eu, tu e muitos mais “inaugurámos” o “baixo o d’ócá” na preparatória nesse ano.
Meu caro, não foi a “sábia liderança” de FCA e da sua Cívica que levou o povo a aderir ao lema “Independência Total”.
Se quiseres puxar pela cabeça, sabes perfeitamente que a adesão do povo teve sobretudo que ver com as promessas populistas desses senhores que enganaram o povo dizendo que depois da independência os bens dos colonos (terras, casas, automóveis, etc.) seriam entregues ao povo (entenda-se: cada um de nós ficaria com uma parte). Foi isso que aconteceu, depois?
Isso, meus caros (incluo também o Tozé), não tem nada de “libertador”, mas sim da mais pura e hedionda demagogia. São essas mentiras que minaram deste o início a nossa dita luta. Os resultados estão à vista… para quem quiser ver.
“Vugu-vugu” é má raça.
“Vugu-vugu” fala demais.
“Vugu-vugu” é reaccionário.
ela
20 de Junho de 2011 at 16:41
ok grande tó ze,é isto mesmo mostra os cegos qual o caminho milhor pra se caminhar,muitos pensão k hoje pra consagrarmos uma data(k é 12 de julho}e honrarmos uma bandeira,k é o nosso hino nacional} deveu-se esfoço de aguns, mais concretamente FILINTRO D°ALVA mais uma vez tóze adorei o texto…beijo dela
Horácio Neves
20 de Junho de 2011 at 17:58
Tozé, tu es un muchacho guapo, pero estudiaste mecânica y no teatro. Entoces Filintro ha liberado tu Pátria? E qu´´e ha hecho mas? Acuerdas loque Fradique ha dicho sobre ello? No trabaja o trabaja muy poco.
por eso calma-te ni con tu ayuda y lode Nuevo Rumo ba a conseguir.
Abraços Calientes
Arnaldo Campos
21 de Junho de 2011 at 13:28
Olha o outro. Como é que se pode reflectir ou debater nesta Santa Terra?
O Tozé lançou bons temas para o debate, concordando-se ou não com ele.
Aparece este Espanhol a lembrar-nos aquilo que Fradique disse sobre o referido candidato. Só isso? Esta é a forma de se discutir política no nosso país? Temos de parar com estas coisas de fulanizar o debate sobre temas importantes do nosso país.
O que é que o Horácio Neves acha sobre o cargo presidencial?
Deve ser exercido como? Qual é o contributo que o presidente da república pode dar para o nosso país avançar?
É isso que é importante, neste caso. Concorda ou não, comigo?
O senhor pode não gostar do Filinto, eu compreendo-o, por isso. Mas não é esta a questão que deve estar em cima da mesa. Eu também não gosto de muitos candidatos que se apresentaram mas não me interessa discutí-los de ponto de vista pessoal. Concorda ou não comigo? Se assim não for não vamos a lado nenhum.
O meu candidato nem sequer é o Filinto mas não é isto que nos interesa neste momento. O que nos deve interessar debater é política e o contributo de cada um dos candidatos para melhorarmos o nosso país.
Está na hora de crescermos um bocadinho e melhorarmos o nosso contributo pessoal para o desenvolvimento da nossa democracia.
Arnaldo Campos
Diana
22 de Junho de 2011 at 17:28
Agora usas o pior presidente de Africa como exemplo.
Fradique?
Temos de nos livrar desta geração que lidera o país há mais de trinta anos.
Dêem lugar à Geração do Filinto e Cia.
Podem fazer algo muito melhor que este Sr. ou o quota Pinto…
flangi
20 de Junho de 2011 at 18:53
uma boa vantagem deste candidato: mãos limpas
Cidadão
20 de Junho de 2011 at 22:31
Não restam dúvidas que Filinto Costa Alegre goza do melhor perfil para ocupar o cargo de PR. Mas será que os santomenses escolherão o melhor candidato ou se deixarão levar mais uma vez pelo banho e pelas relações quase feudais que estabeleceram com os seus senhores?
santa catarina
21 de Junho de 2011 at 11:33
As razões não são estas são outras mais infelizmente só falamos ou escrevemos para agradar uns e outros.
É STP. Não há volta a dar.
Helder Leitão D`alva
21 de Junho de 2011 at 17:46
Boa Tozé,isso é que a gente quer, o Dr Filinto tem todas condições,mas esse nosso povo que tem pensamento pequeno,e de uma forma geral os Santomenses,não gostamos de nos propio,nota-se isso bem na diaspura,escondemos a nossa propia identidade acho isso muito triste, Mas quem pode alterar toda essa situação somos nós os jovens, com o lema juntos podemos e que o Dr Filinto será o proximo nosso Presidente.
alegria
21 de Junho de 2011 at 20:57
queremos sangue novo no país
Deus é Grande e Seja Louvado
22 de Junho de 2011 at 15:57
Que pena Tozé……………………..
Ver-te tornar mais um defensor de circunstância comove-me imenso………..
É pena tu e mais alguns batedores de palma de circunstância só verem as ARVORES e não vislumbrarem a FLORESTA….
É devido pessoas como tu, ocupando o cargo de relevância publica e política (Presidente do Governo Regional do Principe), Inocência da Mata, a dita jornalista de nome Cadile Costa ALegre e mais alguns que andam a semear divisionismo no nosso S.tomé e Principe para reinarem, para depois dizerem que a culpa é do Sr. Dr. Manuel Pinto da Costa……………….
Que pena Tozé Cassandra……………
Ainda Bem que disseste que a tua declaração de apoio ao teu candidato é feita em consciência;, Mas é este tipo de consciência que vocês a força têm embebedando os coitadinhos dos zé povinhos de S.tomé e Principe, para depois uzurparem de todos os béns da nação, como se fossem herança dos vossos pais, para depois dizerem mais uma véz que a culpa é dos 15 anos do Sr. Dr. Manuel Pinto da Costa…………………………
É só decepção atráz de decepção…….
S.tomé e Principe é nosso e não destes meia dúzias de malandros…………..
S.tomé e Principe será aquilo que nós sãotomenses seja dentro ou fora do pais queremos que ele seja……………
Eu acredito que podemos vencer……..
Viva S.tomé e Principe
Viva Téla nón
Boa Tarde a Todos…….
Bom Fériado aos que residem em Portugal
UNIDOS VECEREMOS.