Opinião

São Tomé e Príncipe : É possível estar assente numa felicidade inteligente?

parte das reflexões sobre a ética, sobre o modelo de felicidade da nossa sociedade, e baseando em factos recentes e menos recentes da nossa democracia, concluir da existência ou não do ignorante que está cheio de vícios e maldades, impregnado nequitina, bem como, do rico Orata prefigurado pelo Santo Agostinho.

Por: Andersone da Silva

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE:

É POSSÍVEL ESTAR ASSENTE NUMA FELICIDADE INTELIGENTE?

… parte das reflexões sobre a ética, sobre o modelo de felicidade da nossa sociedade, e baseando em factos recentes e menos recentes da nossa democracia, concluir da existência ou não do ignorante que está cheio de vícios e maldades, impregnado nequitina, bem como, do rico Orata prefigurado pelo Santo Agostinho.

Introdução

«Um dos pilares da democracia e do desenvolvimento é o direito que todos temos de pensar diferente como expressão de liberdade de pensamento. Pensar diferente é o eixo da democracia e do desenvolvimento, o eixo para a criatividade e para a convivência social numa sociedade complexa como a nossa. Pensar diferente é tão importante para o operário como para o camponês, para estudante como para o professor, para o político como para o jornalista, para o intelectual como para o empresário, para o ateu como para o religioso, porque pensar diferente liberta a criatividade». (Mazula, 2008)

Usando o conceito de liberdade, democracia e desenvolvimento, gostaria de me inspirar em factos recentes e menos recentes da nossa democracia; inspiro-me sobremaneira na abordagem sobre a matéria, no Escritor Moçambicano Brazão Mazula (2008) na obra Ética, Educação e Criação de Riqueza – Uma reflexão epistemológica, para trazer ao caro leitor uma reflexão em torno de um São Tomé e Príncipe que queremos construir, sustentado na ética e no bem-estar, que busca um modelo de felicidade como o proposto por Santo Agostinho, livre de Oratas e ignorantes e de outros adjectivos; uma reflexão que permita-nos olhar para o nosso interior individual, para pensarmos profundamente em nós mesmos, como pessoas e como dirigentes, na nossa história, nos nossos actos, na nossa maneira de estar no mundo com as nossas famílias e com os nossos concidadãos.

Sabemos que os políticos eleitos desempenham um papel de agente na escolha de políticas preferidas pela sociedade. Tanto o Presidente da República como o Chefe do Governo, são agentes da sociedade, delegados pela sociedade para a gestão do país, por tanto têm que apresentar contas!

Por causa dessa relação (política vs sociedade) podemos constatar dois cenários: o primeiro em que o agente perfeito optaria pelas políticas que um eleitor mediano informado escolheria; o segundo em que os políticos possam engajar-se nas actividades de rent-seeking – a procura de maximização da utilidade própria i.e. do seu próprio bem-estar e não da sociedade – acabando por engajar-se em actividades das mais banais como o roubo de receitas, às mais ingénuas como usar rendas políticas disfarçadamente.

Reflexão sobre a sociedade justa

Até o momento conseguiu-se constatar que não há um agente que tem por hábito prestar contas à sociedade, e que dessa relação o segundo cenário é aquele que mais vezes se repete.

Convido-vos então ao iniciar a reflexão, a uma acção colectiva de combate à resignação, à ideia de que o nosso destino já foi traçado pela força divina que nos fez assim.

Os casos de corrupção predominam, cada um busca o seu bem-estar a qualquer custo, sem se preocupar com os efeitos nefastos de tal atitude no crescimento e desenvolvimento económico. Os custos sociais são muito elevados, no nosso caso por exemplo, acabamos por perder a nossa soberania para instituições como FMI e BM – bastando olhar para nossa liberdade em definir a nossa politica fiscal e monetária. Será o facto de nascer-se numa família menos abastarda que torna o homem são-tomense mau por natureza ao ponto de hipotecar o destino da sua nação? Será que esta constatação pode levar-nos a atribuir uma relação directa entre corrupção e pobreza?

Apesar do conceito – pobreza – ser relativo, é definido de forma diferente pelas diferentes organizações internacionais. Para nós de São-tomé e Príncipe, não parece difícil definir pobreza: (i) acordar de manhã e ter que descer a grota para apanhar água e lavar a loiça, percorrer quilómetros para ir a escola, para carregar lenha e comida na cabeça, é estar esfomeado e não ter dinheiro para comprar um pão, morrer a caminho do hospital por dificuldade de transporte, acordar e não saber de onde virá a próxima refeição, adormecer com vela acesa e despertar com móvel queimado, etc.

São Tomé Príncipe é um país pobre (do ponto de vista dos indicadores macro-económicos), mas tem possibilidades para crescer (economicamente) depressa, dependendo da «identificação correcta das causas da sua pobreza, das políticas e estratégias a adoptar para sua superação, criação e distribuição da riqueza, sabendo, sobretudo, juntar e catalisar os recursos e sinergias internas disponíveis, sem exclusão alguma dos seus cidadãos» (Mazula, 2008). Outra forma para atingir tal crescimento e desenvolvimento, passa por vislumbrar as duas avenidas básicas descritas pelos economistas Campbell R.McConnel, Stanley L. Bruce, e Sean M. Flynn (2009) em que a primeira via passa pelo uso dos recursos existentes de forma mais eficiente e a segunda pela expansão do fornecimento dos recursos disponíveis.

O uso dos recursos existentes de forma mais eficiente permite eliminar desemprego e sub-emprego, com a combinação dos recursos de trabalho e de capital de maneira que seja possível alcançar custos de produção mais baixo. Com a segunda via é possível atingir a fronteira de possibilidade de produção mais alta e desta forma alcançar maior oferta de matéria-prima, equipamentos de capital, trabalho produtivo e desenvolver o seu conhecimento tecnológico.

Se a questão ética é tão antiga e actual quanto a existência da humanidade e não pode ser reduzida a um aspecto, à problemática da corrupção, pois atinge todas as dimensões do homem e da sociedade humana na sua complexidade, é também verdade que um dos pressupostos que alimenta a reflexão sobre a ética é de que «é possível construir a riqueza desejada sem corrupção e é possível uma sociedade democrática, eticamente bem ordena» (Mazula, 2008).

Neste contexto Mazula apresenta um conceito de Rawls (2010), para quem uma sociedade bem ordenada é «uma sociedade democrática caracterizada pela liberdade responsável dos seus cidadãos, pelo trabalho árduo que cria riqueza e a distribui de forma justa».

Qual o modelo de felicidade São-tomense?

Mazula faz referência, também, ao modelo ético de felicidade proposto por Santo Agostinho (filósofo e teólogo Africano). Para o teólogo Africano «o modelo de felicidade da nossa sociedade pode ser alcançado sem passar pela corrupção, pode conduzir a uma felicidade genuína, inteligente, baseada na ciência, cultura e instrução, que são «o alimento próprio da felicidade porque é o próprio dos sábios. Esta felicidade é oposta à felicidade não inteligente assente em bens conseguidos por via de corrupção, felicidade assente na inteligência e não na sabedoria».

Para infelicidade de todos nós esta última está a ganhar terreno cada vez mais vasto na nossa sociedade.

Ainda sobre a felicidade, o historiador e filósofo Moçambicano Brazao Mazula, cita Sócrates para quem a justiça, a sabedoria e a felicidade estão ligadas, na medida em que o verdadeiro sábio é aquele que pratica a justiça e o justo é feliz; tese essa, retomada por Santo Agostinho no ano 386, na sua obra De Beata Vita (Sobre a Vida Feliz), onde «a ligação estreita existente entre a sabedoria, a honestidade, a instrução, a ciência, a cultura e a felicidade, são virtudes que contrapõem aos vícios, à ignorância e à corrupção. Essa ligação é tal que o sábio é aquele que se alimenta da ciência, cultura e instrução e possui espírito mais pleno e mais livre».

Por outro lado Santo Agostinho mostra-nos a figura do ignorante que está privado de espírito pleno, não é livre e é caracterizado pela esterilidade e fome de conhecimento, de ciência, da cultura e instrução. Em suma, o ignorante está cheio de vícios e maldades; é impregnado de «malignidade», do «nada» e do «vazio» isto é da nequitina (corrupção).

Santo Agostinho uma vez mais prefigura, no rico Orata, o modelo de uma pessoa que se julga feliz por gozar de «grande abundância de bens perecíveis» conseguidos através da corrupção e da injustiça. Todavia, ainda que não lhe faltasse nada, o rico Orata não vivia feliz, sentia-se inseguro, enfim, gozava de uma felicidade não inteligente.

Surge a questão de saber se existirão na nossa sociedade, tantos Oratas, ou seja, aqueles que criam a sua riqueza por meios ilícitos e pela corrupção, não se importando com os meios que usam e atropelando todos os princípios éticos. Que o diga «STPtrading, DOCA, GGA, 30 mil barris de petróleo, ajuda de Marrocos, Caso dos 5 blocos de petróleo na zona conjunta». (Telanon, 2011)

Conclusão

Por fim, em torno desta reflexão sobre nossa sociedade que não se compromete livre de Oratas, fez-se uma escolha; estamos a sonhar com um futuro que não podemos prever mas podemos prepará-lo. «O futuro é em si um desafio, como é possível alcança-lo» (Mazula, 2008). Esta citação pode resumir numa simples pergunta que fica no ar…

Mazula cita também Foucault (1997) para quem, «a certa altura da maturidade intelectual, já não é o homem que pensa, mas é o pensamento que pensa nele e por ele.

A partir de uma certa altura da vida, o pensamento ultrapassa o sujeito que pensa». Este é o nível de liberdade máxima do pensamento, no entanto, acresce Mazula, que essa liberdade de pensamento seja a «base da existência do homem e sobretudo, o alicerce da cidadania que geralmente, os países consagram nas suas instituições».

Fazendo referência ao filósofo Alemão Johann G. Fitche (1762-1814) Mazula apresenta o seu discurso dirigido aos «príncipes» da Europa, onde defendia que «o povo pode sacrificar tudo, mas não a liberdade de pensamento. Não obstante o comportamento por vezes indigno ou desonesto dos príncipes, os povos não devem odiar os seus príncipes só por isso, mas sim, odiar-se a si mesmos, porque o conceito demasiado elevado que eles tinham dos príncipes e ao considerá-los muitos doutos quando não o eram, criava neles comportamento de desonestidade e de arrogância». (Fitche, 1762)

O filósofo Alemão ainda no seu discurso dizia que «não se deve seguir o príncipe nosso guia com os olhos fechados, pensando que a missão deles é velar pela nossa felicidade, pois o príncipe não é o nosso Deus: de Deus, esperamos a felicidade, do príncipe a protecção dos nossos direitos». Não se pede que o príncipe seja «bondoso» connosco, mas sim que seja «justo».

Podemos ter uma sociedade cujo modelo de felicidade se baseia no modelo ético de felicidade proposto por santo agostinho, alternativa para uma sociedade bem ordenada.

Por fim, considerando a auto-reflexão como o nível mais alto de cidadania e de emancipação do homem, espero que o carro leitor tenha conseguido encontrar o seu verdadeiro estado natural, o estágio em que se encontra na construção de SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE livre de Oratas e assente numa felicidade inteligente.

Como disse Nelson Mandela, uma democracia com fome, sem educação e sem saúde para a maioria, é uma concha vazia. Portanto acredita que a educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo e sonha com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos.

Andersone da Silva

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Referências Bibliográficas

AGOSTINHO, Santo. Diálogo Sobre a Felicidade. Edição Bilingue. Trad. Mário A. Santiago de Carvalho. Lisboa, Edições 70, 1997.

CAMPBELL R.Mcconnel, STANLEY L. Bruce, and SEAN M. Flynn, “Macroeconomics”, 18ª ed. McGraw Hill, 2009 (cap. 22).

FICHTE, Johann Gottlieb. Lições Sobre a Vocação do Sábio Seguido de Reivindicação da Liberdade de Pensamento. Trad. Artur Morão. Lisboa, Edições 70, 1999.

FOUCAULT, Michel. A Ordem do Discurso. Trad. Laura Fraga de Almeida Sampaio. Lisboa, Relógio D’Água Editores, 1997.

HEBERMAS, Jurgen. Mudança Estrutural da Esfera Pública. Investigações quanto a uma categoria da sociedade burguesa. Trad. Flávio R. Kothe. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1984.

Jornal Digital Téla NónA corrupção em São tome e príncipe veio para ficar?” 16/07/2011.

MAZULA, Brazao. Ética, Educação e Criação de Riqueza – Uma reflexão epistemológica. Moçambique, Texto Editores, 2008.

RAWLS, John.- O liberalismo Político. Trad. Dinah de Abreu Azevedo. 2ed. São Paulo, Ática, 2000.

8 Comments

8 Comments

  1. Horácio Will

    19 de Agosto de 2011 at 17:10

    Como são-tomense preocupado com o perigoso futuro a que o nosso rumo actual nos poderá levar,vi-me desejoso de aplicar algumas das suas frases num dos meus artigo que se encontra neste jornal aguardando a publicação. Mas as ideias já lá estão e bem coincidentes.
    Agrada-me que mais pessoas estejam a reconhecer que o nosso calcanhar de Aquiles é a perda da nossa ética que quando existia fazia de nós um povo distinto pelas qualidades que manifestávamos.
    Peço que regresse com frequência e importa também dizer:
    MUITO OBRIGADO

    • Andersone

      23 de Agosto de 2011 at 12:03

      Ora viva meu caro,
      Fico muito grato pelos seus comentários e espero ansioso pela sua auto-reflexão. Abraço

  2. Jovem Santola

    19 de Agosto de 2011 at 18:39

    Parabéns irmão. O facto de ler este artigo mostra que tbem estou contra a uma felicidade assente na inteligencia, como disse, e que sou dos que acreditam que o futuro é um desafio que pode ser alcançado. A nossa jovem sociedade, infelizmente, ao meu ver, ainda zela por essa riqueza proveniente de actos ilícitos, não são só os dirigentes que se comportam de maneira injusta, mas tbem cada cidadão que não dá o seu melhor de si para si…prova disso é o conformismo que se vive no país, achando que não há saídas para essa situação de pobreza cada dia mais extrema…mas acredito que o nível de educação de STP está a aumentar gradualmente e, este artigo, é prova de que estamos a criar valor, conhecimento que será muito útil para esse processo de reeducação. Adorei o artigo, abraços!

  3. Valuma

    19 de Agosto de 2011 at 19:03

    Santo Tomás de Aquino (1225-1274)
    “É justo para o homem possuir propriedade… os negócios humanos são conduzidos de modo mais ordenado se a cada homem couber tomar conta de algo particularmente seu, ao passo que seria uma confusão se cada um tivesse de tomar conta da coisa de outrem indeterminadamente”.

  4. Valuma

    19 de Agosto de 2011 at 19:14

    o santo agostinho deveria estar no nosso tempo, os forros gostam da vida fácil é algo antropogenético, a elite stp descende de uma classe snob. já foram escravos e a carta de euforia deu-nos uma viagem a preguiça.

  5. Conde de Monte Cristo

    22 de Agosto de 2011 at 8:59

    Como outros ja disseram e eu sempre disse, o ser humano e de natureza corrupta. O homem vive da corrupcao.Somos todos Corruptíveis. A faculdade de se deixar corromper é uma particularidade da espécie humana. As relações entre os homens baseia-se em diferentes estadios de corrupcao. Cada vez que dependemos do amor, da benevolência, da simpatia ou simplesmente da delicadeza, estamos já no fundo corrompidos, e o nosso juízo nunca é, por isso, verdadeiramente objectivo.

    Arthur Schnitzler

  6. Conde de Monte Cristo

    22 de Agosto de 2011 at 11:07

    Seguindo o pensamento do Schnitzler eu diria que mesmo que fosse mandar queimar a geracao recente, como muitos tambem ja disseram, para criar uma nova geracao, o ser humano sera sempre o mesmo, ou pior. O ser humano sempre procurou encontrar algo para crer e para sobreviver. Ele foi ate capaz de inventar um mundo para fazer o outro crer que e o mundo o qual ele vive, para que finalmente ele viva feliz no outro que alias e esse mesmo,enganando os outros.
    Menos que os seres humanos, os politicos (particularmente os nossos) sao os verdadeiros matrapilhos nesta materia. Falam de luta contra pobreza, no combate a corrupcao, etc, (essa musica de sempre),mas no fundo todas as suas accoes tendem mais para dar satisfacoes aos seus interesses pessoais do que aos interesses da comunidade. Dai que nunca prestam conta como e a vontade do Doutor Anderson. E quando fazem balanco, apesar de nao haver melhoria alguma, dizem em grande cerimonia que o balanco foi positivo e todos batem as palmas.
    Chega o dia de voto, dao banho e todos votem neles.
    Portanto acabar com a corrupcao e uma utopia. Mas pode-se efectivamente combate-la, mas nunca sera possivel aniquila-la. Ela e um virus que sobrevive de todas as formas enquanto o homem viver.
    Mesmo a corrupcao de primeiro ou de segundo grau, aquela que e mais facil de combater do ponto de vista de prova material, como por exemplo os casos que Doutor Anderson frisou no seu comentario (GGASTPDOCA etc)) e dificil de combater, tendo em conta o nivel de envolvimento e de proteccao em que ocorre o senario de corrupcao. Dai decorre um nivel de corrupcao que se pode ate caracterizar de corrupcao de terceiro e quarto grau, como suprimir ou emitir uma palavra ou frase no relatorio ou simplesmente calar a boca, levantar o dedo ou baixar no momento de votacao em alguma assembleia, ver dizer que nao viu,aparecer encostado ou nao ao lado do outro (na Tv ou na foto) dentre outros.
    Eu penso que sao esses niveis de corrupcao, que vao de pelo menos primeiro a quinto garu, que tera que se travar um combate serio. Mas infelizmente quem a pratica?
    E possivel vencer a pobreza. Mas temos que acabar com a hipocresia. Se o lema e Terra Firme, entao devemos acabar com o faca o que eu mando e noa faca o que eu faco.
    Obs: Cua li cu foga so!

    • Andersone

      23 de Agosto de 2011 at 12:22

      Ora viva, Ja que nao da para responder a todos particularmente, aproveito para agradecer pelos comentários deixados.

      Permitam-me partilhar o seguinte:

      Nós precisamos que desde 3ª ou 4ª classe os nossos filhos aprendam algo relacionado com a ética, cidadania até pode ser.
      Ao nivel pré-universitário Ética.
      Depois disso, temos que educar os nosso filhos a serem empreendedores.
      Se prestarmos bem atenção, todos os pais sao-tomenses querem que os filhos trabalhem para estado…Porque?
      A partir dai, acredito que teremos um votante mediano muito bem instruido.
      Não diga que será o fim da corrupção, mas será diferente. Aliás, o colapso da ENRON, a crise asiática, são reflexos de tais comportamentos que vieram a ser regulados pela Corporate Governance.

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