Análise

O “Zuda” e o Salvador aos olhos da República

Salvaguardando os pressupostos jurídicos, qualquer cidadão é inocente até prova encontrada, julgado e condenado em juízo próprio, tudo estritamente nos princípios de um Estado de Direito.

É assim, do Velho ao Novo Testamento, daí que, em estudos bíblicos aprofundados, levanta-se a hipótese do Judas que anda na boca do mal, ter roubado um prego na hora de crucificação de Jesus, o filho do Senhor e da Mãe Virgem, forçando a cruzar-Lhe os pés. Apenas para dizer que até o Judas teve obra de bem. Roubou!

Deus assistiu e viu tudo e nada fez, nada disse. Preferiu e para os nossos pecados, deixar que os homens devorassem o espírito do seu único filho e mandassem a carne ao sepulto.

Patrice Trovoada, 1º Ministro do XIV Governo da República que viu em 2010 a força e a esperança juvenil carregarem-lhe ao poleiro do poder e prometeu tudo fazer para parar com o assalto desenfreado ao erário público pelos políticos da praça santomense contra a penúria das populações, com a bênção doutrinária dos novos tempos, semanalmente aplaudida na homilia dominical da RDP-África (longe de mim questionar as hóstias), viajou ao estrangeiro 51 vezes, quase o número massacrado das ilhas, 53, num período de quatro meses (16.08.11/31.12.11) a custa do Estado para tratar dos assuntos do Estado sem deixar um tostão no Tesouro do Estado.

Deve ser compreensível a pressa de um dos seus cordeiros, Abnildo d’Oliveira, antigo Secretário de Estado da Juventude e do Desporto do Governo de ADI, vir a praça pública e também neste jornal digital, inimigo recente e a abater (parabéns Téla Nón pelo equilíbrio), pedir perdão pelo mal, rogando que apenas tirou o bocado para si não muito como o chefe, nem do muito que os outros desde 1975, quando ainda nem tinha vindo ao mundo humano, têm roubado e vendido, tudo em defesa do seu bom nome que mandou nascer a sua única filha no estrangeiro, eventualmente, precavendo-se dos riscos da inocente nascer perigosamente num hospital que Patrice Trovoada escolheu para visitar na hora de tomada de posse e deixou pior ao que encontrou. Sem tudo que possa salvar a vida aos santomenses.

Uma preocupação ao Santo Abnildo. Quem na Santíssima Trindade teria coordenado e pago aos motoqueiros e aos taxistas os depósitos de combustível para encherem o povo na cidade e gritar voto de confiança ao Salvador na hora de arrancar o país ao caos? Donde provinha esse dinheiro vivo e apetecível? Não! Era a aventureira pré-campanha. Tudo é tolerável.

A cruz dos campos de bola da Trindade em que os protagonistas da pior espécie são sempre os filhos da terra, gasta muita tinta que o tempo não oferece de momento, mas na defesa do seu bom nome e da Trindade, senhor Abnildo d’Oliveira, que corra atrás da justiça e refugie-se na casa parlamentar, levantando a voz ao Pontífice sem jamais descuidar-se em alertar ao Gabriel, o 1º Ministro, que é agora ou nunca!

Agostinho Fernandes, membro da Comissão Política de ADI e mandatado certamente por Patrice Trovoada, este impedido voluntariamente de estar em STP, uma semana depois do partido propositadamente negar presença no debate parlamentar do Estado da Nação, veio reclamar ontem, quarta-feira, dos progressos e dos prémios do país nos rankings internacionais conseguidos com a gestão transparente, o combate contra a corrupção e a boa governação do XIV Governo das ilhas. Qual o Governo de STP não elevou as ilhas nos rankings?

Entremos nas estatísticas. Num cenário em que o senhor enquanto Ministro tivesse um rendimento mensal de 10 mil euros e o seu motorista de 100 euros, (qualquer santomense sabe cambiar dobras) ambos pagos pelo Estado santomense, a estatística mandava juntar os dois rendimentos e dividir o resultado pelos dois funcionários. A matemática não engana a ninguém que a cada um caberia 5.050 euros. Para as estatísticas, isso é que conta. O senhor Ministro que rotava da vaca gorda e o seu subordinado que falhava por vezes o maspombo no prato dos filhos tinham o mesmo rendimento e pelo sinal, a mesma vida. As estatísticas valem ao que valem.

Agostinho Fernandes, que foi Ministro do Governo do Plano e Desenvolvimento de ADI, tido até pelos adversários políticos como um quadro de competência reconhecida, em nome da verdade, foi mais longe e ainda na RDP-África, suplicou a um debate público e em directo na televisão pública santomense (para evitar manipulações técnicas ou censuras) com o novo Governo que acusou, ao contrário do seu que nasceu do sufrágio universal expresso nas urnas pelos santomenses, é da iniciativa de uma só pessoa que já cansaram de dizer o nome ou no mínimo recebeu educação dos pais para não passar por vândalo lapidando titulares de órgãos de soberania.

Afinal, aonde pretende chegar os dirigentes de ADI? Depois de fracassada alteração da ordem constitucional de exigir ao Presidente da República em antecipar as eleições em ano e meio para tirar os proveitos da Onda da Vitória, quer agora, obrigar ao 1º Ministro de um Governo que legitimou, fugindo-se do Parlamento, a ir a televisão discutir com o seu partido? Contradição. Aberração. E mais? Brincadeira tem hora!

Agostinho Fernandes que disse não baixar ao nível dos novos governantes aproveitou as antenas da rádio para criticar ao 1º Ministro, Gabriel Costa e ao seu elenco que, no Parlamento concentraram as suas declarações em Patrice Trovoada e no defunto Governo de ADI e, não com a solução do país miserável e do povo que deixaram sem saúde, sem educação e sem infra-estruturas. E pelo contraditório e com fundamentos, se necessário, apresentará nessa altura aos santomenses e esfregará na cara dos seus adversários, os dossiers dos anteriores governos para que, finalmente, todos saibamos quem é quem politicamente nas ilhas Leve-leve ou seja, quem é o “Zuda” e quem o Salvador. Porquê só agora?

Na perspectiva dos senhores Agostinho Fernandes e Abnildo d’Oliveira, já acham conveniente o mesmo 1º Ministro, Gabriel Costa, distrair-se do país para ir a televisão encher a barriga do povo a blablar com os dirigentes da Acção Democrática Independente? Santa paciência! E o salário dos deputados? Ganha-se sem nada fazer? Nem defender a honra de ADI no Parlamento? É lá onde faz-se o contraditório. Que mal o Parlamento teria causado ao Governo de Patrice Trovoada e aos militantes de ADI, para nele irem aos muros ou fugirem dele que nem o diabo das cruzes? Tempo de antena é mais para o meio do ano e em 2014. À terceira, será o Patrice Trovoada a beatificar a alma?

No rogatório anterior quando convidávamos a Dr.ª Elsa Pinto a deixar com dignidade do cargo de Procuradora Geral da República para que havia sido investida, pedimos ao senhor Primeiro-Ministro, Gabriel Costa que não cansasse ao país com branqueamentos de capitais como o meio para atingir ao fim. Mea-culpa! Doutor Gabriel Costa, se for para a publicação das falcatruas e passar logo a acção de caçar os bens custados ao suor e a pobreza do povo santomense, mãos a obra! Como homem de direito, esconda o que tiver de esconder para não atrapalhar a justiça, mas diga-nos tudo!

Descobrindo que o país foi tão desgovernado, em que a Televisão Pública gozava de merenda do Hotel Pestana, mas que, ao fim, as dormidas e os regabofes voltaram a despesa do Estado santomense e que o antigo 1º Ministro, o bilionário Patrice Trovoada para o seu rebanho, que não lhe bastaram as mil e uma viagens a custa do cofre público para vender o país no estrangeiro, no Banco Mundial e em todo o lado, precisou também de endividar o país num jornal alemão para a imagem pessoal no valor a rondar 200 mil euros agora reclamado ao Estado santomense.

Começamos a entender do pai assistir a tudo e nada dizer a Nação.

21.02.2013

José Maria Cardoso

24 Comments

24 Comments

  1. zeme Almeida

    21 de Fevereiro de 2013 at 10:06

    É pura simplesmente fantástico!
    Dr. Agostinho, o contraditório faz-se no parlamento. Ou será que o senhor Dr. pretende levar a TVS todos os 26 deputados do ADI para fazerem uma sessão plenária? Não era melhor que fosse feito no parlamento? Ou quer transformar TVS numa sala parlamentar?

    • feijoada

      21 de Fevereiro de 2013 at 16:13

      Meu caro amigo; és burro e fazes de burro. Acho correto que o debate fosse na televisão de preferencia Gabriel e Agostinho. O parlamento são para os deputados. Se tiveres visão de alguem inteligente basta ver o que acontece noutras paragens. Debates deste tipo (esclarecimento a nação) devia ser feito ao pedido do PM.

      O gabriel sabe q quero passar informações deturpadas a nação. Mas cuidado o ódio pode crescer quando Deus inverter a governação.

      Fuiiiiiii

    • Flor

      21 de Fevereiro de 2013 at 17:08

      Mas discutir com Agostinho??? Qual Agostinho??? Aquele incompetente??? O que é que ele já fez para merecer discutir com alguém????? Sinceramente!!!! Uma pessoa lê cada coisa neste jornal…. Isto parece uma brincadeira.

  2. João Martins

    21 de Fevereiro de 2013 at 10:08

    Meu caro José Maria Cardoso

    Agradecia o favor de me informar quanto lhe pagaram para dar cara e escrever este artigo.

    Quero lhe lembrar que o homem enquanto ser humano deve ter dignidade e não se vender pelo seu bem estar a custa dos seus semelhantes.

    Estas a vender o quê, a alma ao diabo, porque que eu me lembro até o carro que andas com ele é de Carlos Tiny.

    Meu caro amigo, ocupaste o espaço da casa da cultura e não pagaste renda, vives a custa do sacrifícios e trabalho dos outros, não tens moral para nada.

    Pensa bem, quem tem rabo comprido não deve pisar no do outro. És um troca tintas.

    Um abraço e tenha juízo

    • Téla Nón

      22 de Fevereiro de 2013 at 9:07

      Senhor João Martins, a pessoa para a qual desferiu tais ataques não é subscritor do artigo. José Maria Cardoso, é são-tomense por sinal radicado no Estrangeiro, e não tem nada a ver com o outro Zé Maria, que por sinal é alvo do seu comentário.

    • José Cardoso

      22 de Fevereiro de 2013 at 12:07

      Caro senhor João Martins,

      Não é meu hábito comentar seja o que for no Téla Nón, mesmo quando em muitas vezes sou confundido com o tal José Maria Cardoso, já em diversas ocasiões.

      Igualmente, tenho evitado ler o que ele escreve por não fazer parte da literatura que, enquanto pessoa ocupada com coisas importantes, privilegio.

      Mesmo assim, e porque estão em causa acusações que envolvem nomes de pessoas outras, deixo aqui algumas considerações sobre o que o senhor, irresponsavelmente, pretendeu dizer sobre mim.

      Entre 2004 e 2011 tive um automóvel o qual comprei à esposa da pessoa que o senhor se refere. Já não o tenho, vendi-o. O automóvel que agora utilizo é pertença da CLIPPING, LDA., empresa da qual sou sócio maioritário e gestor, e da qual a pessoa referida por si não é sócia.

      O espaço a que o senhor se refere, da Casa da Cultura, é arrendado ao estado santomense pela CLIPPING, desde 2006. E para seu melhor esclarecimento, é o mesmo espaço onde, até data presente, tem funcionado o Secretariado Permanente do Comité Nacional de ITIE, do qual sou Secretário Permanente, sem que o estado participe com algum custo inerente ao trabalho importante para o país que aqui desenvolvemos, sendo que a CLIPPING tem, até agora, suportado os encargos, numa lógica de contribuição que devemos, todos, dar a São Tomé e Príncipe.

      Por último, aproveito a ocasião para esclarecer ao senhor, e a todos, de que eu não sou José Maria Cardoso que escreve, e acho bem que o faça, no Téla Nón. E, repito, não costumo ler o que ele escreve por ter coisa que considero mais importantes para ler, e com as quais me preocupar, sem no entanto desvalorizar a importância da sua participação crítica sobre o nosso país.

      Foi-me confirmado que, apesar de talvez usar um pseudónimo, o senhor João Martins reside em São Tomé. Devia, por isso, ser mais atento e mais informado sobre pessoas que são alvo do seu interesse, como parece ser o meu caso.

      Com os meus cumprimentos,
      José Cardoso

  3. Meninos Eu Vi

    21 de Fevereiro de 2013 at 10:29

    José Maria Cardoso.

    OS ex-membros do Gov de PT não são Deputados.As acusações foram feitas aos elementos do Gov.

    Em segundo. Dou parabéns pelo texto. Gosto do seu texto.

    MAs chamo atenção quando escreve algumas coisas sobre pessoas.

    Pelo que sei, a filha do Abenilde nasceu em MOçambique quando ele ainda era estudante. Vir dizer que mandou nascer a filha no extedrior para fugir do nhospital de STP é uma acusação muito malvada da sua parte.

    VAmos criticar mas com verdade.

    Fui

    • para rir ou chorar

      21 de Fevereiro de 2013 at 11:52

      Abenildo não foi estudante-foi aventureiro.Por isso nem chegou ao meio do segundo semestre do 1º ano.

    • inteligência

      21 de Fevereiro de 2013 at 12:39

      Ele não sabe o que diz. Gostaria saber quanto recebeu pelo texto?

  4. E. Santos

    21 de Fevereiro de 2013 at 10:58

    Meu caro José Maria Cardoso

    Nem tanto ao mar e nem tanto a terra, sob pena de se desvalorizarem a nossa opinião.
    Enquanto cidadão deste país, que acompanha a política atentamente e de forma isenta por não se filiar a nenhum deles, desde 1991, tenho de lhe dizer com toda a franqueza: o ADI pode não ter tido a melhor Governação. Mas dando ao Cesar o que é de Cesar, todos sabemos que foram os que ao menos procuraram combater a corrupção, dignificar o país e projectar a imagem do País no exterior.
    Na verdade, por sermos pobres, somos tão mesquinhos que as nossas ambições ficam mesmo na ponta do nosso nariz, e coisas mais pequenas e mais fúteis para nós parece uma grande coisa. Infelizmente. Ponto por ponto:
    Você tem a noção de quanto o Governo de Angola por exemplo tem investido na projecção e melhoria da sua imagem no estrangeiro? Até o simples facto de a última Miss Universo ter sido Angolana (coisa que para nós seria fútil) faz parte do lobe Angolano para elevar a sua imagem no mundo. Sabe só pelo impacto da Miss quantas pessoas no mundo sabem que Angola existe e quer ir para Angola. De todas as formas Angola pretende se consolidar como referência em África e atrair mais e mais investimentos.
    Neste contexto, se não formos um povo mesquinho, habituado apenas a esticar a mão para receber e sem levantar o rabo da cadeira para se esforçar por o que quer que seja, estão a acção do ex PM Patrice Trovoada não tem nada de extradordinário ou desastroso. É preciso investir para ter retorno. Pode até não ter resultado como pretendiam, dadas as conjunturas internacionais do momento, mas é de facto de louvar termos tido um PM que ousou projectar o país, que não ficou sentado na cadeira a estender apenas a mão para receber. O mundo mudou. A abordagem que se deve fazer hoje em dia tem de ser mais arojada. Não coisa de gente pequena e mesquinha que chora por todo o tostão que gasta. 200 mil euros não é nada se disso resultar um investimento no país que possa trazer emprego para os nossos jovens. Você tem ideia do que representaria os Jogos da CPLP para STP? Faz ideia de como isto poderia impulsioral o nosso turismo, podia nos levar a esforçarmos por melhorar as nossas infraestruturas? Na verdade a natureza fez-nos o favor de nos dar um país lindo, mas infelizmente tirar partido disto está difícil porque queremos continuar sentados a espera que quem quer vem nos vizitar, quem não quer azar.
    As viagens do 1.º Misitro são irrelevantes se o resultado que se esperava delas se tivesse concretizado.

    A questão do Abenildo´representa outra mesquechice da nossa parte. Ter o Abenildo uma parcela de terra vai nos influênciar em quê? Vai melhorar ou ajudar ou piorar a vida dos São-tomenses? Não, de certeza. Quantos Abenildos não têm, tiveram ou estão prestes a ter parcela de terra. Quanta terra não foi dada a Agricultores, quantos são-tomenses não receberam terras do estado e venderam? Será que por desempenhar funções no Governo o Sr. Abenildo estava proibido de ter 20/30 de terreno? Será que todos os São-tomenses tinham de ter uma parcela de terra para só depois o Sr. Abenildo ter direito a parte que lhe cabe enquanto filho do país? Ele tinha de ser o último, é isso? hehehe, convenhamos. Isto, no meu entender é uma discussão de pobres de espírito que não nos interessa para nada. O Estado deveria dar parcela de terras a todos e de forma indiscriminada…esta é que deveria ser a nossa exigência. E que os mesmos a utilizassem de forma honesta.
    Quanto ao Ministro, de facto a disparidade de salário a ser verdade, é gritante. Mas não me parece uma novidade. Vai a CST, ao BISTP e procura saber qual a relação entre o salário do PCA e do motorista. Será que é muito diferente? A diferença é para cima ou para baixo?
    Tratando de Estado, e desculpa a minha inocência, eu pergunto. Quem decide o Salário dos Ministros? Foi o Governo do PT? E os antigos e actuais Ministros, ganhavam salário diferente? Mais uma vez estamos perante uma mesquechice sem sentido e que não vem ao caso agora.
    Devemos sim questionar o salário dos Ministros se o acharmos exagerado para as responsabilidades que têm ou para as possibilidades do país. Mas apontar um Ministro por ter recebido um salário legalmente atribuído, e não por ele, é descabido, é mesquinho. Eu pergunto, haverá alguém que se recusará receber o salário que lhe é atribuído? Se houver digam.
    Portanto meu caro, não são estas questões mesquinhas que nos interessam. É de facto necessário um debate amplo, envolvendo inclusive a sociedade civíl para que se possa aferir sobre os males do país e os possamos corrigir.
    Não interessa visar pessoas, mas sim visar situações que degradam a nossa existência enquanto São-tomenses de bem, com direitos e deveres.
    É preciso de facto que sejamos pessoas mais ousadas, mais arojadas, mais dispostas a mudar o país, de fundo. E não continuar a preservar mesquechices que não resolvem o nosso problema e só nos deixam mal.
    Aprende, nada se consegue sem esforço. Temos de investir para obter retorno. A era de só senta e espera que te dêm já passou. Já nem Angola nos vai dar nada de graça, não tenham dúvida.

    • E. Santos

      21 de Fevereiro de 2013 at 11:14

      Nada do que eu disse invalida que se algum menbro do Governo do ADI ou de outro governo qualquer (agora é a vez do ADI) tenham cometido algum crime tipificado por lei tenham de ser responsabilizados por isso.
      Mas, estar a tomar actos normais da vida do dia a dia de qualquer governante e mesmo enquanto pessoas, para justificar as nossas posições, acho mesquinho e sem sentido.
      Ou seja, o simples facto do Abenildo ter parcela de terra é-me indiferente, mas já não o seria se fosse o Estado a pagar por ele e só para ele.
      O facto de um Ministro ganhar 10 Mil e o motorista ganhar 100, é-me indiferente. A minha guerra será com o sindicato dos trabalhadores que deve lutar para dignificar os salários dos seus afiliados e deve ser com os deputados que na Assembleia decidem os salários dos Ministros, mas nunca o baixam porque pensam logo que pode ser a vez deles amanhã. Esta é que deve ser a nossa luta.

      Temos de ser sérios e elevar a nossa abordagem. Vamos deixar de ser pobres e mesquinhos.

  5. Wilson

    21 de Fevereiro de 2013 at 11:06

    Ate que o artigo começa bem mas ve-se que de religioso nada tem. “salvaguardando os pressupostos jurídicos, qualquer cidadão é inocente até prova encontrada, julgado e condenado em juízo próprio, tudo estritamente nos princípios de um Estado de Direito”. O proposito des te artigo é pro na rua o que os outros dizem do antigo governo, do sr Patrice e sem provas. “..ouviu que se disse…entao é mesmo verdade com aquele senhor e os seus pares…”. Isso nao ajuda em nada. Nao é estranho que o artigo nao evoca nada de atos de corrupçao em que todos nos ja estamos pagar como a STP trading, a DOCA, o GGA, barco 30 de Setembro e Rei Amador, Fundos de Japao, etc.

  6. Surpresa

    21 de Fevereiro de 2013 at 11:07

    sibem gostei

  7. O OLHO

    21 de Fevereiro de 2013 at 11:34

    Esse anda desesperado ou quer confundir os menos atentos. porque nao te calas??

  8. Patrice Trovoada

    21 de Fevereiro de 2013 at 11:35

    Vou te espremer o pescoco Ze Maria. Vamos ver na hora certa…

    • JBrown

      21 de Fevereiro de 2013 at 15:15

      Lol…

  9. zeme Almeida

    21 de Fevereiro de 2013 at 12:03

    Senhores, sejamos honesto e sincero!!!
    Porque outros membros dos anteriores governos roubaram, os outros que virão também devem fazer o mesmo?!!!
    Isto não é justificação. Se assim for, o país nunca sairá do buraco que se encontra.
    Temos que começar a agir para que os outros não venham fazer o mesmo. Vamos levar à justiça todos aqueles do ADI que delapidaram o tesouro público.
    Principalmente os ministros do ADI. Porque o povo contava com eles para a verdadeira MUDANÇA. Mas, eles foram a maior decepção nossa. Foram o maior FRACASSO…
    Eu não esperava isso do meu ADI….Cadeia com todos eles!!!!

  10. Antagónico

    21 de Fevereiro de 2013 at 12:21

    Pondere algumas linguagens na sua publicação! É certo que o dedo não aponta para seu próprio corpo…também é certo que deve haver confronto de ideias, sobretudo chamar o cidadão à Justiça pelos crimes cometidos a nação e caberá a Justiça fazer o seu trabalho. Ora bem, Sr. José Maria Cardoso deve ao estado Santomense pela renda não paga na utilização do Edifício da casa da cultura, a demais aquele espaço constitui um dormitório seu para satisfação de prazer com jovens inocentes. Repare, São Tomé Poderoso com Santo António vai abrir a desvendar o segredo desses corruptos que infernizam este maravilhoso e belo país. Não tenho nenhuma filiação partidária e nem escrevo para agradar o governo. Bem-haja à todos os santomenses, um dia seremos felizes, apesar destas falcatruas.

  11. Joker Voz do Povo

    21 de Fevereiro de 2013 at 16:19

    Mto bem! Mto bem! Mto bem!
    Querem debate na Televisão! Esses individuos não sabem que na democracia o debate é feito no Parlamento?! Quais lá debate na Televisão! Muita confiança. A sério, brincadeira tem hora. Sr. Abnildo, Sr. Agostinho, Sra. Angela, Sr. Patrice, estes estão na lista de deputados. Tomem posse e vão lá no Parlamento defender a vossa honra. Se é que têm, pois para mim nunca tiveram. Aliás, fiquei a saber que a Angela já tomou posse. Se o Presidente da República e o Primeiro-Ministro seguirem neste caminho, pondo gente como ex-Procuradora Geral da República na rua, olha, talvez agora este país vai arrancar. Queremos esclarecimentos sobre as razões que levaram o Ministro da Juventude e Desportos a sair da CST. Se é incompetência ou roubo. Se for incompetência, paciência. Se for roubo, ra, re, ri, ro, rua. PM manda rapaz para casa. Queremos dirigentes com ficha limpa, pelo menos no que toca a bens públicos ou coisa parecida.

  12. Mina Zequentxi

    21 de Fevereiro de 2013 at 16:45

    Pelas inverdades nele contidas, cabe-me dizer que nao foi ele o autor deste texto, porem recebeu dinheiro para o assinar no auto da publicacao do mesmo. Aooooooo!

  13. Sacode puera

    22 de Fevereiro de 2013 at 0:54

    Sim recebeste o dinheiro para publicar este testo esta tudo bem mas o povo tem os olhos para ver e sabe o que esta a passar . Mas será que este dinheiro te tirou da miséria ? Se nao saíste da miséria , bo cá bi tai pá non li bo ponda mundo se te poso luma pá gelo se na bila qua da bo. Aja vida

  14. paula borges

    22 de Fevereiro de 2013 at 11:35

    Quem desgraçou este país?
    Foram os degraçados do MLSTP, principalmente o Pinto da Costa

  15. butauê

    24 de Fevereiro de 2013 at 4:32

    O actual governo tem que começar a governar o país e não governar apenas para mostrar e relatar os erros cometidos pelo anterior governo.Hánesta governação uma tentativa clara de substimar e adormecer os santomenses para poderem cometer erros gravíssimos adiando o país e as aspirações dos santomenses.
    Bem hajam

  16. Antagónico

    24 de Fevereiro de 2013 at 16:35

    Pondere algumas linguagens na sua publicação,José Maria Cardoso! É certo que o dedo não aponta para seu próprio corpo…também é certo que deve haver confronto de ideias, sobretudo chamar o cidadão à Justiça pelos crimes cometidos a nação e caberá a Justiça fazer o seu trabalho. Ora bem, Sr. José Maria Cardoso deve ao estado Santomense pela renda não paga na utilização do Edifício da casa da cultura, a demais aquele espaço constitui um dormitório seu para satisfação de prazer com jovens inocentes. Repare, São Tomé Poderoso com Santo António vai abrir a desvendar o segredo desses corruptos que infernizam este maravilhoso e belo país. Não tenho nenhuma filiação partidária e nem escrevo para agradar o governo. Bem-haja à todos os santomenses, um dia seremos felizes, apesar destas falcatruas.

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