Opinião

VEREDA ADÚLTERA

VEREDA ADÚLTERA

 

  «Opinião»

 

Minha intenção, minha única intenção, acreditem!, é apenas restabelecer a verdade. A verdade que me parece ajustada ao facto, de tal maneira que nenhuma dúvida persista em torno da derrota do MDFM/PL, e das suas extraordinárias aventuras políticas.

Não foi sem razão, que o MDFM/PL, «Movimento Democrático Força de Mudança, Partido Liberal, conhecera a maior derrota eleitoral da sua vida recente. Contrariamente ao que ouvira e lera dos vários comentadores políticos dias depois do acto eleitoral, o Partido sabia que a ADI, «Acção Democrática Independente iria sair vencedora dessas Eleições Legislativas, Autárquicas e Regionais, com a sua retumbante vitória, nas Legislativas e Autárquicas.

Iria mais longe para dizer, que todos os «políticos», políticos, sabiam de antemão, que o facto era previsível. E porquê? Porque, salvo rara excepção, em toda parte onde se provocaram, (sabendo ou não), vitimização política, criaram-se, na pessoa «vitimizada», espectro dum potencial «herói político», que, posteriormente, vencera sempre; ao menos, que a própria pessoa, se abstivesse de prosseguir com o seu intento o que é raro, ou, não soubesse aproveitar-se da situação favorável criada em seu redor. Mas, o Presidente da ADI, soubera a partir do exterior, para onde se deslocara em residência conjuntural, tirar bom proveito da situação que lhe era bastante favorável, em virtude dos vários episódios que se seguiram à sua queda, criando a partir daí, factos políticos novos e inéditos, com bastante repercussão externa, e efeitos internos, fazendo com que seu nome, dentro do país, particularmente «S. Tomé e Príncipe» se tornasse, durante muito tempo, em – pão-nosso de cada dia – dos responsáveis políticos aos mais diversos níveis –, dando azo por conseguinte, para que, as suas – entrevistas e raras aparições – se figurassem motivos de alguma curiosidade geral; várias vezes, ouvira dos meus concidadãos frases como estas: «o Presidente da Adi, apareceu ontem na RTP-AFRICA», ou, «o Presidente da Adi, concedeu uma entrevista à RDP-AFRICA», etc., sem, contudo, aperceberem-se, de que tudo isso, à sua volta, iria criar um ascendente psicológico geral, em seu favor. Deste modo, de cidadão com ambição política normal, passa a um herói dos são-tomenses, «D. Sebastião de facto». (Só que o outro era como estudei na longínqua 4ª classe, na História de Portugal, Destemido, Aventureiro, Crente e Patriota). Passou-se, enfim, muito tempo, preocupado com Patrice Trovoada e toda a sua movimentação, e também com uma eventual vitória da ADI, e tudo fora feito, pela TROIKA e não só, no sentido de evitá-la, principalmente, no que se referia à possibilidade de uma eventual obtenção (por esta força política), de uma temível maioria absoluta, que, enfim, ainda assim, viera a acontecer, para surpresa de muitos; em boa verdade, para minha própria também; como se cada gesto e pensamento obedecessem a um cálculo preciso em política! Porém, não; não é assim em política! A política cria ela própria o seu corpo e o seu espírito – e ai daquele que não a entender com a sua lógica –. Mas, tive um orientador alemão em Portugal, Prof. «Jorge Walker», que me explicara com muito carinho durante o meu estágio (…), os efeitos do Pam, Pam, Pam: o seu alcance chega a ser devastador. É, dissera o malogrado Eng.º químico, uma bomba atómica, quando bem explorado. É preciso que muita gente saiba disso (…)!

Um clima propiciatório condicionou tudo, digo, tudo para não repetir em demasia o que toda gente conhece. A verdade é que o povo são-tomense fez história nas urnas onde efectivamente manda, com efeitos memoráveis para a ADI, seu militante e dirigente.

Eu, pelo menos, não costumo deixar o leitor com dúvida; por isso, vou tentar falar sobre o comprometimento da Troika:

– Esta encabeçou uma Moção de Censura, na ASSEMBLEIA NACIONAL, que culminou com a queda do IVX Governo Constitucional, Presidido pelo Dr. Patrice Emey Trovoada Primeiro-ministro (como já fora relatado), como medida, na altura, para estancar a sua forma de governação, muito personalizada, e que tinha o seu corolário, ou, se quiserem, o seu ponto culminante, na sua constante recusa em ir à Assembleia Nacional, prestar contas aos Senhores Deputados Nacionais – dizia-se. Porém, por um lado, do que é que esses Deputados se esqueceram. Simplesmente, esqueceram-se, de que em face, dos vários casos de «corrupção» apontados à figura e, ou, figuras com assentos na Assembleia Nacional; dos discursos de Sua Excelência o Presidente da República sobre o seu combate (tolerância zero contra a corrupção); da recusa muito badalada do Parlamento em proceder (com ou sem legitimidade legal), ao levantamento da imunidade parlamentar requerida pela Procuradoria-geral da República; dos discursos do Procurador-geral da República sobre as dificuldades que tem encontrado para levar ao cabo algumas audiências especiais; tudo isto e outras não aqui referidas, fizeram com que a população para não dizer o povo, que vive com imensa dificuldade, o seu dia-a-dia, se estivesse nas tintas quanto à reivindicações desses mesmos deputados no Parlamento, remetendo-as para um plano secundário e sem nenhuma importância de substância.

A TROIKA não consegui por conseguinte, convencer os súbditos na sua maioria, sobre a justeza da sua decisão, e nem consegui tampouco, constituir um Governo suficientemente forte, convenientemente liderado, com gente experimentada que fosse capaz de, em tempo útil, contrariar a tendência degradante da vida social das pessoas, que no entretanto, persistia e persiste até à presente data.
Esqueceram-se por outro lado, de que, antes da queda do governo do Dr. Patrice Trovoada, ele, havia percorrido o País inteiro em Orçamento do Cidadão, «facto inédito», tendo feito promessas concretas, nas diversas localidades por onde passara, e a população, perante essa inovação bem sucedida (pelo acolhimento) e estratégica, aguardava ansiosamente pela sua concretização o que não veio a acontecer, posteriormente ao seu derrube: a Troika, agora, no Governo liderado por uma figura externa ao grupo, contrariamente, ao que seria de esperar, eficiência, muita eficiência, diálogo e muita habilidade governativa; inclusão e equilíbrio, fora o novo governo forçado a repetir às práticas já recorrentes, para satisfazer o clientelismo político, com substituição intempestiva dos vários dirigentes da ADI, nos mais diversos Sectores da Administração Pública e não só, aguçando ainda mais a situação em ebolição. O governo, fora também forçado a demitir do mesmo modo intempestivo dois dos seus membros, respectivamente, do PCD, e MDFM/PL (…), ao cometimento de vários erros incidentais, que não contribuíram em nada para a pacificação e criação de um clima de entendimento, mais geral que veio a espelhar-se no Diálogo Nacional (…), com toda a sua inconveniência como já se sabe.

Até o arroz se tornou político; era a dada altura, vendido, só a quem fosse militante de certo partido político. Baptizei-o de «ARROZ POLITICO».

Foram essas situações que ditaram à sentença final do povo, com grande prejuízo para aquele que subestimou a capacidade de análise do povo são-tomense, agora, muito bem assessorado pelos jovens licenciados, disseminados pelo país inteiro, e muitas vezes completamente ignorados.

A TROIKA, constituída por, MLSTP/PSD, PCD e o MDFM/PL, o Governo, (alguns escândalos e expedientes mal sucedidos «…» ao nível do governo e não só), e excessos de condicionantes extraordinários nomeadamente, a crise económico-financeiro internacional, geraram também, o único milagre: o milagre da retumbante vitória da ADI, e nada mais… Eis, para mim, a primeira verdade:

– Outra, deve ser ainda retirada do fundo do poço, como escrevera Jorge Amado para conhecimento do interessado.

O MDFM/PL que é o que me interessa aqui, (ELO MAIS FRACO da contenda) pela sua derrota e precipício, não tinha nenhuma razão para se autodestruir; sem quaisquer exageros da minha parte, o povo são-tomense, na prática, quase que conscientemente e de forma reiterado, foi pedindo ao partido para se juntar ao ADI nessas Eleições. É um povo muito sentimental e desta forma pedia ao ADI, para pagar a sua dívida anterior. Ouvi esse apelo de todos os lados, ou ADI, ou, o MDFM/PL. Foi assim durante muito tempo, antes das Eleições. O partido estava preso aos compromissos que podia ter deixado em várias ocasiões, se fosse um verdadeiro Partido Político, com objectivos e ambição. E não o fez, ignorando a sabedoria popular da gente que queria governar e foi o fim. Congresso! Para quê? Para vitalizar o quê? (…). Com qual liderança? Bom, também no MDFM/PL, qualquer pessoa, mesmo estranha ao Partido, pode ser seu líder! Já se acostumou a isso, portanto, não será novidade se vier a acontecer. Mesmo a primeira tomada de decisão para a sua realização, tornada pública nos meios de comunicação social, nacional e estrangeira, fora feita por apenas três pessoas. Depois claro, teve de ser novamente adiada. É algo de suigéneres!

Desde a sua criação o partido surgiu para ser diferente dos demais, mas nunca consegui estabelecer esta diferença. (Sempre acreditara como um dos seus fundadores que, sendo S. Tomé e Príncipe, um País em que tudo ainda está por fazer, quem fizesse algo de diferente, teria já pelo fato, dado a sua grande contribuição). E porquê? Porque o país vinha clamando por isso mesmo, uma efectiva mudança do paradigma que vinha presidindo a sua vida coletiva até ao presente. A verdade é que o MDFM, e mais tarde, MDFM/PL nunca consegui se estruturar, na minha modesta opinião, como um verdadeiro Partido Político, capaz de introduzir essa diferença exigida primeiro, no seu próprio seio, e depois na sociedade que queria mudar; ninguém muda nada se não muda a si próprio. Criou-se uma força Política, mas não se Criou um verdadeiro Partido Político. A sociedade actual é o espelho dos partidos políticos que tem.

O Partido cometeu diversos erros nos últimos tempos que só poderiam resultar na sua vergonhosa e humilhante derrota. Ser grande implica ter pé grande para poder suster o peso do corpo, seja ele quaisquer corpos. Como é que o Secretário-geral de um Partido com ambição, pode fazer parte de um governo estranho ao seu corpo partidário, como ajudante do Primeiro-ministro, Vice-Presidente de um outro Partido Político, sem assento Parlamentar, e nem membro da TROIKA?

Como é que um Partido com ambição, pode receber orientação de um outro Partido Político, neste caso, membro da TROIKA, para exigir (obrigar) dos candidatos à deputados desse partido, ao preenchimentos de formulários de cunho fascista, ao abrigo dos quais, os mesmos renunciam antecipadamente aos seus respectivos mandatos, se viessem à ser eleitos? Ora se pode perguntar, aonde que estão os mandatos prérenuncidos por aqueles que o fizeram de forma não pensado, por virem à ser deputados? São hoje deputados? Seriam merecedores de uma tal nobre função? Que tipo de deputados seriam àqueles?

Decerto, que boa coisa não se podia esperar deles; seriam no meu entendimento das lides parlamentares são-tomenses, meros instrumentos dos desejos egoístas de alguns, pois de contrário, seriam expulsos como já acontecera a um deputado ao abrigo do mesmo macabro expediente. É uma vergonha acontecer isso no quadro de um Partido que se diz liberal. Uma prática inadmissível, calculista, e recorrente naquele outro Partido, que condenara e condeno em absoluto, por ser atentatório da liberdade, e da dignidade humanas. Que tipo de confiança terá então o Partido nos seus membros? Então, o Congresso é para eleger quem?

Outras pessoas de mais confiança? O MDFM/PL tinha plena consciência de que, ao abrigo do acordo que rubricara secretamente, podia eventualmente, o futuro Presidente da Assembleia, acaso a TROIKA ganhasse eleições, ser de um outro Partido quaisquer do grupo. Isto significaria, colocar, à mercê do outro qualquer, os destinos dos seus membros dirigentes no Parlamento; pois o ignóbel documento era dirigido à esse Presidente da Assembleia ainda não eleito e completamente desconhecido. Pode-se considerar então este Partido, como sendo um verdadeiro Partido Político? Ou o Partido não é feito com os homens para os homens?!

Só na República das Bananeiras! Mais do que tudo isso, pelo facto, das pessoas que se prezam por elas próprias, e honram os seus familiares, vivos e mortos, (que um dia se calhar foram já escravos) condenarem esta prática fascizante, e não subscreveram como é obvio, ao mísero documento, seus respectivos nomes baixaram automaticamente de posição inicial na respectiva lista, enviada ao Supremo Tribunal de Justiça, como castigo por essa irreverência. Só que, como alguns, poucos, não pediram a ninguém, e nem se interessaram que seus nomes constassem ou não, de quaisquer listas, remeteram para à procedência e à origem, os seus próprios insultos. Outros no entretanto, subiram, (nas listas) o que quer dizer que (…); portanto, não havia um espírito ganhador nas hostes do MDFM/PL, e notava-se isso mesmo na campanha no terreno, onde efectivamente o Partido tinha imensas dificuldades em fazer vibrar as pessoas, e até no seio dos militantes se notava esta frieza, apesar do excelente empenho pessoal, por parte do seu Presidente de forma particular, o que é digno de ser realçado sem nenhum favor.

Mas, para não ser fastidioso aqui, irei numa outra ocasião falar sobre tudo isso, já que fui o verdadeiro artífice do MDFM/PL; veja-se o Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, fls. 633 à 635, Processo n. 07/2001; repito, para que não hajam dúvidas, que fui o seu verdadeiro artesão. Podia ter sido um outro, sem dúvidas, à criar o MDFM/PL, mas quis no entanto o destino e a natureza que fosse eu por alguma razão, e cumpri a minha primeira missão. Deste modo, no meu próximo trabalho intitulado PROTAGONISMOS E PROTAGONISTAS DA POLÍTICA SÃO-TOMENSE, irei falar de tudo com muito mais pormenor.

No entretanto, infelizmente, não pude testar outro sonho que ficara apenas visível no ecrã da minha imaginação, devido as vicissitudes que surgiram pouco depois da criação do Partido. Várias lutas internas pela sua liderança forçaram-me ao silêncio e perda total do entusiasmo inicial (…). Mas quase que tinha a certeza que o desfecho seria um dia o actual, pelo decurso das coisas. O Partido deixou de ter a sua raiz histórica, e ela era, e é incompatível com o status quo existente. Ele não surgiu do nada; foi o colorário de reflexão feita ao longo de mais de seis anos, antes do seu aparecimento, entre duas pessoas. Tudo teve seu início no Sector Privado, e era desconhecido de muita gente. A função do Presidente da República de uma delas, só veio a acelerar o processo; mas, não teve aí a sua origem, como também amiúdes ouvira dizer.

Tendo passado pela Escola de Formação Política e pelo Centro de Reflexão Política e não só; tendo acumulado alguma experiência no dia-a-dia da vida política São-tomense; em conversa com pessoas comuns, com personalidades, alunos na escola, dei-me conta de que a ADI iria inevitavelmente ganhar essas eleições. Não estive em S. Tomé, (S.Tomé e Príncipe) em dois mil e dez quando foram realizadas eleições Legislativas e Autárquicas; mas acompanhei o desenrolar das mesmas à partir de Lisboa, (Portugal) para onde me deslocara em tratamento médico, e onde tomara conhecimento de que o MDFM/PL, apesar de ter gasto somas avultadas em dinheiro, conseguira apenas eleger acidentalmente um deputado em Mezóchi e que a ADI, ganhara eleições.

Era ainda deputado, e Vice-Presidente da Assembleia Nacional, ligara para um amigo dirigente da ADI, felicitando-o e ao seu Partido pela vitória alcançada e fora de opinião que também se governa com maioria relativa sabendo. Ao regressar, como não estava em bons lençóis junto do meu Partido, (o que era comum) devido a minha discordância com a posição em que me colocara na lista de candidatos à deputados pelo Distrito de Cantagalo (quarto lugar em sete possível), e outras práticas no seu seio, tomara fora dele conhecimento, de que o Presidente na tentativa de redimir-se da derrota obtida nas Eleições Autárquicas, e forte receio que a mesma se pudesse repetir relativamente às Legislativas então realizadas em separado, (uma semana depois), apelara aos membros do seu partido que votassem à favor da ADI, como forma de evitar que o MLSTP/PSD, liderado pelo Dr. Joaquim Rafael Branco saísse vencedor daquelas eleições, sob o lema partidos da mudança, no caso em concreto, que votar o ADI era igual que votar no MDFM/PL.

Se fez bem, não sei hoje dizer; se fez mal, idem aspas; como escrevi acima a política gera o seu próprio contraditório, a sua própria causa. Curiosamente, não só me falaram sobre o assunto, mas muito recentemente vi um documento escrito, rubricado superiormente, com um tal apelo. Ao que me dissera o meu confidente, ele próprio, fora chamado ao distribui-los pelas redondezas. Entendam-se, distribuir as suas cópias aos populares. Há um sinal claro, deduzo eu do fato que me fora relatado, de que houvera sim, algum acordo, ao menos, de cavaleiros.

A ADI (se por esse apelo ou não, a verdade é que) ganhou àquelas Eleições com maioria relativa e o MDFM/PL, perdeu onze dos doze deputados que o representavam na Assembleia Nacional, e estava eu incluído.

Ultimamente, muito antes da marcação da data das passadas eleições, conversara com vários dirigentes da ADI, todos eles sem excepção, me mostraram interessados em pelo menos, colaborar com o MDFM/PL nessas eleições. Sinal também, de que, não tinham total certeza de que iriam conseguir uma maioria absoluta; e por razões penso eu, da estabilidade governativa futura e tendo em conta o passado recente, e, porque não o dizer também, alguma afinidade existente, como fora bem referido pelo seu líder no Segundo Debate entre os Candidatos à Primeiros-ministros.

Analisando esses factos produzidos por relações de afinidades políticas, de compreensão e do respeito mútuo, propus numa Reunião da Comissão Política Alargada na Sede do Partido em Água Grande, antes das eleições, e até, da marcação da sua data por Sua Excelência o Presidente da República, que fossemos juntos, com a ADI, às Eleições, com a seguinte intervenção: – Se hoje temos dificuldades para irmos às eleições, devemos partilha-las com a ADI, porque entendo haver uma «dívida» daquele partido para com o MDFM/PL, ao julgar por aquilo que se tem dito, de que a ADI, não cumpriu com os compromissos assumidos e enganou o MDFM/PL; disse mais: – que essas eleições iriam ser muito disputadas e decisivas para o futuro de S. Tomé e Príncipe, e do próprio partido, que os quadros jovens já existentes em quase todas os lugares, muitos deles desempregados, e ou, no sub empregos seriam decisivos. Completei o meu raciocínio, dizendo ainda aos meus pares, que eles iriam influenciar os seus pais e familiares que os vêm como «Uê Lujido da Família», ou seja, Olho Luzido da Família, Olho Aberto, Homens com Formação que devem ser ouvidos. Não falhei, como se pode ler mais adiante do relato do acontecimento real que tive o privilégio de testemunhar.

Porém, é até de um certo modo vergonhoso se falar disso, tratando-se de um Partido Político. Pois, em conversa com gente dirigente da ADI, o que me perguntara é: – aonde é que está o acordo violado? Isto é, aonde é que se encontrará, ou se pode ver, a cópia do acordo, de forma que se possa aquilatar, atestar se quiserem, do seu não cumprimento, da sua violação, e traição, por parte da ADI?

Assim sendo, então, se pode perguntar a natureza das coisas, se esse tal acordo não cumprido, fora no mínimo discutido e analisado pelos comissários políticos do MDFM/PL? Talvez fora! Eu não me encontrava no país. Mas estiveram os outros, e só alguns eventualmente souberam. O partido era gerido como uma empresa política e não como um verdadeiro partido político; o termo empresa aqui, não é pejorativo, pois um bom partido político deve até funcionar como uma boa empresa, onde as coisas funcionam bem; onde os assuntos são devidamente tratados, pois que, uma falha, pode deitar tudo pela porta abaixo. Mas, longe disso… A única diferença estaria naturalmente, nos seus respetivos escopos que são obviamente diferentes. É o que sucedera ao MDFM/PL, por culpa própria e não do outro, como se vem fazendo crer. Não existe acordo escrito. Ou melhor, existirá algum acordo escrito? Nessa altura, só Deuses o saberão…

Mas qual partido qual quê, que uma vez mais, não soubera analisar a minha proposta e conjuga-la à luz das diferentes fases por que passara, e do seu estádio atual, trazendo para à discussão questões subjectivas (ciúmes pessoais, negócios e outros), que nada tinha que ver com o bem estar geral da população e do país, relegando para o segundo plano, questões que tinham a ver com a sua própria sobrevivência como Partido Político considerado grande, e que se impunham ver com olhos de ver, e não, com patetices políticas que vieram em resultar no seu franco prejuízo. Não seguiu obviamente o meu conselho, como eu já esperava; qualquer coisa que partisse de mim, encontrava sempre muita oposição interna e externa nalgumas hostes partidárias, para que não fosse protagonista válido do que quer que fosse, no seio do MDFM/PL, posição que colocava os seus interesses em causa. Pois sempre tive opiniões próprias, mesmo quando era militante do MLSTP, e apenas corroborava, as que me parecessem aceitáveis. Portanto, a minha atitude era inaceitável porque contrariava o hábito do sim senhor, que era e é, quanto a mim, contraproducente em política. Por esse motivo, era excluído das muitas decisões que eram tomadas, e quantas vezes, impedido de me pronunciar, quando se suspeitassem por quaisquer motivos que a minha intervenção pudesse embaralhar as cartas sobre a mesa, e em discussão.

Pela forma de ser, sempre representei um perigo no seio do partido. Dera conta disso muito cedo, pelas hostilidades de que fora vítima; mas ainda assim insistia, na convicção de que podia alterar alguma coisa como membro fundador do Partido.

Aliás, esse ponto de vista defendido por mim seria anti-troika, bem presente e representada nas nossas reuniões; não fora contudo rejeitado, nem tampouco desprezado em absoluto, verdade seja dita: tanto que o Presidente, neste particular fizera a minha defesa perante alguns ânimos mais exaltados com a sugestão, encerrando essa discussão sem termos chegado a uma conclusão que era o meu maior objectivo. Ficou-se por hipóteses … Foi uma pena! Compreendo que não era fácil, sobretudo para os que tinham assentos na TROIKA, queria dizer, nas suas reuniões, e certo receio para que não fossem considerados de traidores: eu estava à vontade como sempre me posicionara, para poder dizer o que pensava; abandonara à TROIKA e as suas reuniões por vontade própria, fazia algum tempo, ao verificar que isto não nos iria conduzir ao lado nenhum e agora vejo bem, que tinha toda razão.

Os outros membros da TROIKA, ao saberem dessa possibilidade pelos seus braços internos, (para não usar o termo mais adequado) no MDFM/PL, encostaram o Partido contra a parede, «obrigando-o» a dizer de que lado estava, condicionando até, seu apoio, e não se fizeram esperar por muito mais tempo; e para fortalecerem a suas fileiras políticas, fora proposto e assinado secretamente o tal, «Novo Acordo Interpartidário», prorrogando o anterior que cessava no primeiro quartel do mês de Setembro último, por mais quatro anos, incluindo nele novas cláusulas tais como, as atinentes à funções que caberiam a cada um dos três membros exercer, no caso de uma vitória eleitoral. Rebelei-me abertamente contra esse gesto que considerei de grave, pela forma secreta como fora feito e de cuja cláusula, para além, do Secretário-geral e do Presidente, mais ninguém do MDFM/PL conhecera antes.

Reedição do que se passara com a ADI quatro anos depois, talvez agora, com a única diferença de se poder falar do Acordo em jeito formal. E dos outros membros, quais as reacções? Tiveram alguma reacção significativa, ou pelo menos, a de solidariedade aberta para comigo? Nada! Mas isso só acontecera ao nível deste partido; pois que nos outros, o assunto fora discutido, pelo menos, ao mais alto nível e nunca falaram dele em público; o que, na minha singela opinião, ainda é muito mais grave. Porquê?

Porque num regime democrático em que o eleitor tem a possibilidade da escolha livre dos seus representantes, ele não deve ser enganado por ninguém, mesmo corporizado num partido político. Daí que dou alguma razão à Sua Excelência o Senhor Presidente da República, quando por diversas vezes referira, que os Partidos Políticos não são donos do País. Deve haver lisura e transparência na forma de fazer política, e não com base em subterfúgios e calculismos funestos. Deste modo, distanciara temporariamente do Partido porque também, não estava a fazer absolutamente nada como Vice-Presidente, e não comparecera, por virtude da minha indignação pelo seu comportamento ao ocultar-me tudo que se passara, à nenhuma das Assembleias Distritais para a indigitação ou eleição dos Secretários do Partido ao nível desses Distritos.

Deste modo, o MDFM/PL, de braços atados, com falta de meios, o seu Secretário-geral no Governo, e membro permanente nas Reuniões da Troika, subscrevera (penso eu, na pessoa do seu Presidente, porque tal era a exigência, para que não fosse de conhecimento público) o tal novo acordo ao que me opusera literalmente, porque isto significaria, a recusa total à colaboração com a ADI que almejava de forma aberta e clara no seio do partido. Não havia equívocos, nem traição, era minha vontade expressa no quadro próprio do partido, sem quaisquer outros compromissos. Nunca fui pessoa de esconder o meu pensamento por detrás do véu do oportunismo e de outras práticas inqualificáveis. Por isso (…) tem pago caro, mas de cabeça sempre erguida.

Enquanto Vice-Presidente, membro fundador do MDFM/PL, roguei respeitosamente que isso não fosse feito, para que o partido pudesse encontrar espaço livre, para negociar o seu futuro como melhor entendesse e sem dependência nenhuma, mas, de nada resultou o meu rogo. Sabia que era a única forma que tinha o MDFM/PL, para recuperar a sua imagem e recuperar os deputados perdidos.

O Partido enveredara pela vereda adúltera, na convicção de que as pessoas em S. Tomé e Príncipe se mantêm à mesma. Não, já não! Houve uma grande evolução. Já não aceitam ser manipuladas por pessoas, por mais dinheiro que aparentam ter. Agora, enganam-nas; o dinheiro, cervejas e outras, já não são suficientes; querem mais: Ouvi pessoas dizerem coisas durante a campanha que eram impensáveis anos atrás. Perguntara-me alguém há bem pouco tempo o seguinte: Que partido é o MDFM? Ora, manda votar a ADI, porque os outros não são bons; junta-se agora aos mesmos e pede-nos a maioria absoluta contra a ADI, quem vai acreditar neste Partido?

Como é que o MLSTP o PCD e a ADI nunca fizeram o mesmo? Nunca pedirão aos seus militantes para votarem num outro Partido. O MDFM/PL joga em função de certos interesses e isso é mau. O Presidente do MDFM/PL disse publicamente que com a ADI não: – o militante fica envergonhado sem saber o que fazer concluiu. Na verdade, o julgamento do povo revelara isso mesmo; apesar de tudo, com menos deputados, ainda assim, o MLSTP/PSD e o PCD, estão representados na Assembleia Nacional e podem constituir a sua respectiva Bancada minoritária no Parlamento. O MDFM/PL, por culpa própria, perdeu o único deputado que o representava, e certamente não voltará à subir ao Venerando Palco.

Portanto, as pessoas sabem bem o que querem e já não se rendem aos interesses pessoais, conjunturais dos políticos são-tomenses.

Como disse acima, pude testemunhar uma situação inédita comprovativa do que defendera no meu partido quanto à participação decisiva dos jovens quadros nessas eleições:

Eis a questão: – eram seis e trinta da manhã do dia seguinte às Eleições, uma senhora septuagenária, se dirigira a casa em que também vivo em Água Bôbô, chamando pelo meu nome; insistira tanto que fez acordar os vizinhos; como ainda estava deitado a digerir a derrota do dia anterior, pedira que fosse alguém tê-la no sentido de saber do que se passava; cuidei que pudesse ser algo relacionado com a sua saúde. Pois ela comparecera a uma reunião que realizara no Bairro por altura da campanha eleitoral bastante participada. A pessoa regressa dizendo-me o seguinte: a senhora veio felicitá-lo porque ganhou, isto na presença das pessoas que se soltaram em sorriso dizendo-a que o senhor perdeu; ela nada e concluiu. O senhor não perdeu, o meu neto (jovem quadro que participara da reunião) disse-me que votar ADI, é votar MDFM/PL se a gente der voto ao MDFM/PL, vai colocar o MLSTP e PCD no governo porque tem um acordo.

Se o eleitor soubesse que alguém renunciara ao seu mandato antes de o ter, votaria na pessoa? É certo que o eleitor não soubera dessas coisas, mas acontece que o nosso espírito colectivo soubera de tudo. Portanto, como o MDFM/PL só tinha um deputado, agora não tem nenhum.

Deste modo, qual o futuro para o Partido? Não tenho quaisquer dúvidas que o Partido dificilmente voltará a reconquistar o espaço político perdido por ingenuidade.

Por isso, a minha proposta é de o Partido não deverá manter-se como mais um sem assento parlamentar, engrossando as suas fileiras; deverá antes contribuir para a sua extinção dando o devido exemplo:

Eu próprio presidira em San N´guembú, várias reuniões com os partidos sem assentos parlamentares nomeadamente: PPP, PRD, CODO, P. TTRABALISTA, PRS com vista a sua respectiva extinção e fusão no MDFM/PL. Foram meses de discussão. A questão ficou pendente, porque se tornava necessário que esses partidos realizassem os seus respectivos Congressos nesse sentido, o que, por razões financeiras não pode ser realizado. Havia vontade que era a coisa principal.

Neste momento, o MDFM/PL, é, quer se quer, quer não, mais um do grupo e, ao invés de se permanecer como tal, deve juntar-se ao outro, conforme é já vontade manifesta da maioria dos seus fundadores em que me incluo. Orgulhosamente sós depois do que se perdeu é um desperdício na minha opinião, pois que, caminhamos indelevelmente para a bipolarização política. Para mim, a bipolarização não existe só quando há dois partidos no parlamento. Mesmo havendo três, a partir do momento em que o terceiro ou outro, não tenha suficiente peso político, é bipolarização à mesma.

Ao vencedor o ADI, quero dizer, que a maioria absoluta é uma grande proeza sem dúvida; mas não é tudo num sistema multipartidário. É preciso saber lidar com o seu próprio contraditório que começa a partir do dia em que ela é alcançada; por favor, não negligencie esse fato.

Respeito sacrossantamente outras opiniões diga a sua.

Eugénio Rodrigues Tiny

25 Comments

25 Comments

  1. Abilio Galvao

    15 de Novembro de 2014 at 12:51

    Comecei a ler o artigo e confesso com todo respeito pelo autor do mesmo, que a dada altura tive de parar devido a extensao do mesmo. Sejam mais acertivos nos vossos artigos e acreditem que os leitores deste jornal terao imenso prazer em vos ler. Quando o texto é muito extenso e confuso, a certa altura o leitor começa a se desinteressar.

  2. ghadfi

    15 de Novembro de 2014 at 14:22

    Bem, confesso que comecei a ler e ao longo da longa `caminhada` desta leitura que nao parecia ter fim, acabei adormecendo.Acho importante, texto curtos e interessante, uma vez que os leitores,nao buscam livros pra ler, pois, seria mais facil encontra-los numa livraria.

  3. l.Felipe

    15 de Novembro de 2014 at 16:33

    O senhor Eugenio Tiny a procura de tacho.Não vai ter lugar para o senhor na ADI.Só agora o senhor vem dizer que sabia que ADI IRIA GANHAR?Então o seu partido concorreu porquê?Camalião.É pra saber…Pra deixar de meter.

  4. Emilio Frota

    15 de Novembro de 2014 at 20:38

    Só não lê quem tem preguiça de ler, eu li , e reli, Leitura perfeita do que se passou efetivamente nesses dois ou tres anos no nosso país. Amo o mlstp de paixão, mas sofro com os malfeitos dos seus dirigentes , ainda assim, continua a acreditar que o mlstp é o caminho para stp, e digo mais se tivesse em stp tb na votaria no meu partido nessas ultimas eleições, estou voltando para minha terra para militar de corpo e alma no meu mlstp, porque, pra quem acompanhou o forum telanon no facebook, e perceber que aquilo será o retrato da governação nos proximos 4 anos, entao é so o mlstp se reorganizar, uma liderança forte, sem centralizações, e abertura para que coisas serias sejam feitas no seio do partido que voltaremos ao puder em 2018, tenham calma , mta calma, até o Abilio neto que era coerente nas suas falas , diga-se de passagem ha que reconhecer isso nele, depois de 12 de outubro o homem virou soberbo, expulsando pessoas do forum e tdo mais eles ja n precisam de convencer ninguem entao podem expulsa-las

  5. zeme almeida

    15 de Novembro de 2014 at 23:10

    Esta nao sabia,com o governo da Troika o arroz foi vendido só a quem fosse militante de certos partido politicos?Que vergonha senhor camaradas!É isto que queriam impor ao nosso povo,regresso ao passado, a era do partido unico?O nome era{ARROZ POLITICO}Que gentes triste,agora ficam na oposicao por longos anos,aqui se deve e aqui se paga.

  6. ami

    16 de Novembro de 2014 at 13:01

    É a lei de salve-se quem puder. Não é, Eugénio Tiny? Por que não denunciaste isso tudo antes? Vira-casacas!!

  7. Martelo da Justiça

    16 de Novembro de 2014 at 14:43

    Arroz é utilizado para fazer politica neste Pais. Vê só onde é que chegamos…É uma vergonha vergonha!!!!Cá por mim, como Fôro que sou, continuo a gostar muito do meu cozido de banana de preferência “cléte”´ahahahahaha.

  8. Estanislau Afonso

    17 de Novembro de 2014 at 8:53

    Na minha opinião, a vergonhosa derrota do MDFM-PL tem a ver com burrice dos elementos da Direção do partido. A Direção do partido não soube aproveitar os militantes do partido. Não souberam mobilizar recursos financeiros e fazer a sua aplicação. Durante a campanha não vi nas ruas grupos de pessoas a defender o MDFM e ás suas políticas. Faltou uma ligação combinada entre o secretário geral com os militantes.

    • Adair Ribeiro

      17 de Novembro de 2014 at 17:01

      Pensei que com Fradique de Menezes na liderança o MDFM teria um melhor resultado. Mesmo com Fradique de Menezes esse partido não renasceu das cinzas. O MDFM não trabalhou, estavam a pensar que por ter Fradique, um ex-presidente da república, o partido teria um bom resultado. O facto é que MDFM foi um fiasco nessas eleições.
      Deve haver mudanças no MDFM, defendi anteriormente que Fradique deveria continuar na liderança do partido por achar ser um político com mais popularidade dentro do MDFM.
      Perante o resultado catastrófico do MDFM, penso que Fradique deveria afastar do partido, por seguintes motivos:
      -Fradique de Menezes já está realizado politicamente,
      – Já foi Ministro e presidente duas vezes
      -Não vejo Fradique de Menezes com tempo nem com paciência para ficar na oposição durante 4 anos.
      Quero aqui realçar que Fradique de Menezes não foi o único culpado pela estrondosa derrota do MDFM.O secretário-geral também deve tirar as suas ilações. Adelino Lucas não podia aceitar o cargo de secretário do governo para comunica social. O partido deveria ter um secretário-geral a tempo inteiro. Fui informado por militantes deste partido que durante a campanha o secretário-geral estava incontactável.
      Estou de acordo com Eugenio Tiny, no que concerne a extinção das forças políticas sem assentos parlamentares na fusão no MDFM.

  9. malebobo

    17 de Novembro de 2014 at 10:04

    meu caro eugenio tiny, não convém chorar o leite derramado, tens que agora convencer o teu chefe Fradique, para mudar de comportamento e atitude, quanto não não, já erá mdfm/pl

  10. Maiker

    17 de Novembro de 2014 at 11:10

    Acho boa a ideia de Eugenio Tiny no que diz respeita a extinção das forças políticas sem assentos parlamentares nomeadamente: PPP, PRD, CODO, P. TTRABALISTA, PRS na fusão no MDFM/PL. Espero que está ideia venha a ser concretizada.

  11. Fingui

    17 de Novembro de 2014 at 12:01

    Calado, Eugénio Tiny, o senhor supera o Luís de Camões.

  12. Mé pó Feladu

    17 de Novembro de 2014 at 12:06

    deixem de chorar lágrimas de crocodilo porque os membros da troika cavaram a sepultura com vossas próprias mãos pk mesmo com minoria deviam respeitar a vontade popular deviam deixar a legislatura ir ao fim para o povo julgar a governação pk na democracia quem determina é povo mais como havia interesses falou mais alto na altura vamos derrubar e ponto final sem medir as consequências e hoje esta claro estamos a pagar o erro dos políticos k só pensaram em derrubar para tomar o poder xv governo constitucional k na minha linha de pensamento era um governo inconstitucional pk quem legitima os governantes é povo.Quem escolheu o governo da troika???? é povo de certeza k nao portanto deixa de escrever besteiras e arrumem as vossas casas para o próximo embate viva STP, viva Democracia VIVA O POVO

  13. Nitócris Silva

    17 de Novembro de 2014 at 12:08

    Bom dia Povo,

    Depois do que tentei ler, fiquei na mesma, e aproveitando o enfadonho monólogo para poder meditar sobre a casta que é feita os políticos da nossa ilha, lanço ao ator esse desafio lógico.
    Porra para os parasita que só querem viver a custa dos tostões do estado, quando saem da vitrine política começam a chorar e atirar pedras por tudo quanto é lugar.
    Os senhores não sabem fazer mais nada na vida que politiquice?
    Por acaso têm alguma profissão na vida que não seja político?

    Por favor poupe-nos das suas lamechices.

    Cumprimentos,

    Garra de Urso

  14. Martelo da Justiça

    17 de Novembro de 2014 at 12:59

    Com base na Lei, esses Partidos pequenos deveriam desaparecer, como acontece em qualquer parte do mundo. Não sei porque é que isso não acontece em São Tomé e Príncipe. Era uma questão de se estabelecer percentagem mínima a atingir em cada eleição.

  15. Arroz Substancia

    17 de Novembro de 2014 at 14:03

    Gostei de ler, eu acho que todos independentemente da for partidaria sabem que ha muitas coisas que precisao mudar em S.time porque so long does anos ten sent assistido sempre as mesmas coisas comp por exempli: inagorações de Estrada’s de Terra batida inagorações de safaris compadrios clientelismo agora ficamos a saved do ARROZ POLITICOS temos que romper com estas coisas.
    E na minha forma de ver o unico partido que deu sinal de romper com falcatroa foi o ADI e o povo apercebeu-se disto não val a pena aqueles que não gostam do PT incistirem em acusações buatos que o povo ja não vai nisto tentem fazed ações concretas para tirar o povo da miseria.

  16. SumChaga

    17 de Novembro de 2014 at 15:20

    Francamente…, se o MDFF/PL tivesse tido outro resultado, a analise do “TAXISTA” seria feita num outro angulo. Aconselho ao sr. manter-se calado quando n tem capacidade d síntese nem consegue ter uma coerência logica na sua analise. o sr. andou a enganar o Fradique d Menezes, agora quer enganar também o Branqueador d capital.

  17. valter

    17 de Novembro de 2014 at 17:06

    Será que o povo fez justiça, ou será que o povo quer testar até onde esta a força e a fraqueza do A D I e ou o seu líder Patrice Emery Trovada

  18. Vicente Andrade

    17 de Novembro de 2014 at 17:18

    Força Tiny
    Ainda és daqueles moderados no seio do MDFM. Mas estes partidos não gostam de moderados. Gostam dos extremistas. Como disseste, quando fizeste a tua proposta ao Partido houve militantes que te atacaram. Acho que o próprio presidente do MDFM é um destes extremistas.
    Um individuo quando exerce o cargo de Presidente da República de um país, ele deve transformar-se num conselheiro nacional e internacional, moderado, compreensivo, pacificador etc. Mas este senhor na abertura da sua campanha na PRAIA PM, a primeira coisa que fez foi atacar o Patricio. Não teve nem o tempo de dizer o que iria fazer se ganhasse eleições. Mas sim, começou logo a perguntar onde é que estava Patricio, D. Sebastião, blá blá etc.
    Durante o Governo da Troika, quando entrevistaram o Alcino Pinto sobre o funcionamento a Assembleia, ele respondia Patricio blá blá, Quando entrevistavam o Primeiro Ministro sobre o Governo a primeira coisa era Patricio blá blá, quando entrevistavam o Presidente do MLSTP, PCD etc as primeiras respostas eram Patricio blá blá.
    Agora já viram
    Mas espero que o Governo reconheça na realidade e que o Tiny volte a integrar no processo de desenvolvimento do nosso país, pois todos somos poucos para levar este país ao bom porto
    Bem Haja STP

  19. arelitex

    17 de Novembro de 2014 at 18:27

    senhor Eugénio Tiny . o maior cego é aquele que nâo quer ver . vocês passaram 2 anos . sem querer ver nada ,sem trabalhar sem apostar em nada . agora de que serve estar a tentar encontrar respostas para a terrivel derrota que sofreram . além disso , mesmo o vosso partido a funcionar a 100% . quer queiramos quer nâo ,vocês iriam ter no palco de batalha . Patrice Trovoada , este é um politico ,que sabe fazer jogadas politicas de grande inteligência e além disso é um grande estratéga . nâo é fácil para partido nenhum derrotar este estratéga nato . é a diferença entre quem trabalha e aposta e quem nâo trabalha e encosta-se á bananeira .

  20. malebobo

    18 de Novembro de 2014 at 13:01

    na minha modesta opinião, concordo plenamente com o comentário do sr. arelitex,

  21. Espirito Santo

    18 de Novembro de 2014 at 15:27

    Caro Tiny, tinhamos tudo para encostar o presidente Fradique a parede, mas na ultima hora tu mudas-te e nem se quer avisa-te aqueles como tu, estavam descontentes com a situação.
    Sempre foste fraco e muitos tentaram demover o Presidente do erro que o partido estava a cometer, houve até uma tentativa para uma denucia colectiva, tu disses-te para esperar, que primeiramente deverias ter uma conversa com o Presidente Fradique. No final o que fizes-te, aceitas-te a fazer parte da lista, contando que o ADI não iria ganhar com a maioria absoluta, e com isso a troika voltar a formar o governo e o senhor seria ministro do comercio.
    Portanto assume e não chora sobre o leite deramado tambem contribui-te para a derrota do MDFM.

  22. kwatela

    18 de Novembro de 2014 at 17:02

    Como tenho dinheiro vou comprar arroz aos chineses e aos vietnamitas no ano 2017 vende-lo ao preço de saldo para que no ano 2018 ganhar as eleições.
    Bem haja.aguardem por mim. Vai haver bom banho em 2018

  23. Jorge Alberto

    19 de Novembro de 2014 at 10:12

    Três razões para descordar deste “art.”:
    – Políticamente, insepiente
    – Históricamente, fora de contexto
    – Ideológicamente, vazio

    Por favor, respeitemos os demais militantes, não membros fundadores.

  24. Duka

    22 de Novembro de 2014 at 23:40

    N’tori Palan, a nossa amiga Dinha manda-te cumprimentos. Ela não se esquece de ti e da Joana Torres…dá-lhe cumprimentos.

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