Opinião

A Construção do Novo Dubai começou Mal

Volvidos, sensivelmente, três meses, após a coroação do Rei, as notícias que chegam do reino indiciam preocupação. Muita preocupação!

Se tal facto não constitui nenhuma novidade para mim, porque fui alertando, em vários artigos opinativos, para aquilo que nos esperava, tendo em conta o estado do ADI na oposição, eis, que, a manifestação dos problemas, decorrentes da ação política, governamental e parlamentar, do referido partido, começam a causar estragos e a contribuir para que, mesmo no contexto de maioria absoluta, a situação de instabilidade política e anarquia político-institucional se instale, prejudicando a imagem externa do país.

Todos nos lembramos do diagnóstico do ADI, relativamente aos maiores problemas que o país apresentava, até ao ano passado, reiteradamente proclamado em dezenas de entrevistas que o seu líder concedeu aos diversos órgãos de comunicação social, do país e do estrangeiro. Não vale a pena, por isso, fazer a sua hierarquização neste momento.

Depois de garantir, sucessivamente, com uma convicção imperial desafiante, que seria um reformador implacável, assim que chegasse ao trono, com o propósito de construir o seu “Novo Dubai” por cima do velho S.Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada começou a tarefa em causa com a introdução de um novo modelo teórico-prático para atração de mais investimentos estrangeiros para o país que iria corar de inveja a vizinhança real.

Sendo assim, sem qualquer fundamentação rigorosa compreensível e respeito por aqueles que arriscaram o seu capital para investir no velho S.Tomé e Príncipe, decidiu que as obras de construção de um determinado Centro Comercial, negociado pelo governo anterior com determinados empresários estrangeiros, deveriam ser, pura e simplesmente, suspensas. O mesmo modelo teórico-prático, neste âmbito, para a construção do seu “Novo Dubai”, foi decretado para outros investimentos estrangeiros negociados pelo governo anterior.

Um potencial empresário ou investidor estrangeiro, de qualquer latitude, que assistisse a este espetáculo de afrontamento público e aparente humilhação dos empresários já estabelecidos no país, ficaria atónito com tanta irresponsabilidade. Patrice Trovoada que dizia, repetidamente, que queria trazer para o país investimentos estrangeiros massivos, para criar postos de trabalho para a juventude, procedia exatamente ao contrário com este comportamento inusitado. Quem vai investir ou respeitar um país que decidiu se autoflagelar?

Para alegrar os seus fiéis seguidores, o novo governo do ADI decidiu acabar com práticas reinantes no velho S.Tomé e Príncipe, na contratação para a Corte Real, em prol das exigências inerentes à construção do seu “Novo Dubai”. Por isso, não perdeu a oportunidade para valorizar a máxima que diz: a importância de um rei depende do número de cavaleiros que seguem o seu estandarte.

Como tal, não esteve com meias medidas. Independentemente da competência, dedicação e mérito, de uma quantidade enorme de diretores e funcionários, que ocupavam lugares, mais ou menos destacados, na administração e empresas públicas, o governo do ADI decidiu substituí-los, pela entourage real, não poupando o país às vicissitudes que uma transformação tão radical, poderia provocar, num contexto minúsculo como o nosso, cuja administração, processo decisório, identidade e funcionamento desses sectores, denunciam uma forte componente de pessoalização e traduzem, nalguns casos, alguns vícios e perigos decorrentes deste propósito.

Alguns resultados desta reforma real já começaram a chegar – basta ver a confusão que se instalou no país com a comemoração do 3 de Fevereiro- porque nos lugares dos substituídos foram recrutados, na maioria dos casos, gente sem nenhum valor técnico ou de gestão para funções similares. Não me admiraria nada que os próximos tempos fossem férteis em mais confusões com as mesmas características do processo de comemoração do 3 de Fevereiro recente.

Patrice Trovoada conseguiu, com este gesto, contrariar duas promessas eleitorais, que ele mesmo andou a vender antes de chegar ao governo, com altos custos para o país nos próximos tempos.

Em primeiro lugar, ele vai conseguir fazer subir a massa salarial da função pública e das empresas do Estado, coisa que prometera fazer diferente, porque os diretores e funcionários substituídos, neste processo de autêntica purga, não significou o afastamento definitivo destes dos respetivos serviços. Tenho dificuldades em compreender que alguém diga que o anterior governo não deixou dinheiro nenhum nos “cofres públicos” e a primeira receita que aplica como governante é aumentar, indiretamente, a massa salarial da função pública com uma decisão política desta natureza.

Em segundo lugar, Patrice Trovoada tinha uma boa oportunidade, como ele prometera, para fazer o diagnóstico e avaliação de políticas, programas e serviços públicos, dos últimos anos e, em função deste propósito, apresentar, entre outros, novas regras de recrutamento e seleção dos diretores, dirigentes e funcionários da Administração Pública, promotora do mérito, da transparência, da isenção e, sobretudo, da sua despartidarização, tendo como essencial desta eventual reforma a construção de um mecanismo, consensualmente concebido, que permitisse a introdução de um verdadeiro Sistema de Avaliação de Programas e Serviços, em toda a função pública, indutor de melhorias no processo de tomada de decisões no país. Preferiu, contudo, o caminho do velho S.Tomé e Príncipe, que ele andara a criticar, para construir o seu “Novo Dubai”.

Mas o processo em causa ganha contornos kafkianos porque é a primeira vez que um líder de um partido político, neste caso o ADI, num contexto democrático, apresentou uma queixa aos Tribunais Internacionais contra o Estado Santomense pelo facto dos representantes deste mesmo Estado, entre outras coisas, andarem a discriminar e substituir os seus militantes, que ocupavam altos cargos da administração pública, naquele contexto temporal concreto, associando o conteúdo de tal queixa ao declínio constatável dos Direitos Humanos em S.Tomé e Príncipe ou, mesmo, o seu total desrespeito pelo Estado em causa.

Ou seja, o ADI e o seu líder, associaram uma prática política, que era transversal a todos os governos da república assim que chegavam ao poder, a um problema moral e/ou penal. No entanto, tendo feito isto, o ADI e o seu líder deveriam, em primeiro lugar, ter criado as condições legislativas, organizacionais e procedimentais, para que a prática em causa que, segundo os próprios, encerrava preocupações relacionadas com o desrespeito dos Direitos Humanos no país fosse radicalmente alterada, no âmbito da Administração Pública nacional.

Não só não o fizeram como aprofundaram este propósito de perseguição e purga aos Diretores e funcionários públicos recentes que foram substituídos pelos militantes do ADI. Como é que uma atitude desta pode contribuir para credibilizar um primeiro-ministro aos olhos dos cidadãos que conta com estes para a construção do seu “Novo Dubai”? É este o partido e líder reformador de que o país precisa para a sua transformação estrutural?

Quando eu já estava convencido que se atingira o clímax de irresponsabilidade e vulgaridade estadística, na construção do “Novo Dubai”, eis que o senhor primeiro-ministro, Patrice Trovoada, num passe de mágica, surpreendeu-nos com a notícia de realização no país de um Orçamento Participativo. Tal facto, que já entrou no anedotário nacional, seria motivo de chacota se as consequências decorrentes da fragilização das instituições da república, decorrente deste ato, não fossem trágicas.

O primeiro disparate inerente ao processo em causa está relacionado com o seu aparecimento súbito, sem estudo, normas negociadas e estabelecidas, nem metodologia, coerentemente organizada, que permitisse a sua implementação no país, nas condições em que tem ocorrido. E isto torna-se, ainda, mais patético, porque o anúncio e implementação do referido processo foi feito após a apresentação e aprovação do programa do governo na Assembleia Nacional, sem que o referido programa contemplasse as principais linhas de força do referenciado Orçamento Participativo.

Por isso, não se conhece nenhuma instituição administrativa responsável pela gestão do debate orçamental com os cidadãos para a implementação do referido Orçamento Participativo; nenhuma instituição responsável pela coordenação das relações com as comunidades abrangidas pelo referido Orçamento Participativo; nenhum mecanismo organizacional, de assessoria às Comunidades, para que estas pudessem participar com dignidade nas Assembleias, Distritais ou Regional, nos processos de debate, escolha temática, seleção, hierarquização, decisão e acompanhamento da execução das decisões tomadas, nem tão pouco o grau de participação das Autarquias ou Região Autónoma do Príncipe neste processo, etc.

Ou seja, estamos em presença de um trabalho feito em cima do joelho, sem enquadramento regulamentar ou legal, sem qualquer fundamento técnico a montante que, representa, no mínimo, um autêntico logro, ou, pior, ainda, um mecanismo que permite a utilização de fundos públicos na campanha para as eleições presidenciais, que já começou, para qual, aliás, este processo, parece ter sido concebido.

Trata-se de um logro porque a participação popular é minimalista, estática no tempo, sem quaisquer formalismos, organizacional e metodológico e, como tal, os participantes constituem autênticos figurantes de um jogo que conhecem mal nem tão pouco controlam a sua dinamização em nenhuma das suas fases. Não é esta, de longe, a essência de um Orçamento Participativo.

O segundo disparate relacionado com este suposto Orçamento Participativo é que se compreende mal que um primeiro-ministro que passou a vida a dizer que o país não tem dinheiro nenhum para nada e, no entanto, tem muitos problemas prioritários diagnosticados para resolver, no domínio de coisas básicas como a água potável para os cidadãos, a extensão de eletricidade para zonas do interior do país, o saneamento básico, a degradação das Escolas, a situação deplorável do Hospital Central no domínio dos equipamentos, medicamentos e recursos humanos, a situação dos doentes que são evacuados para o exterior, os estudantes no exterior sem bolsas de estudo, a ligação inter-ilhas, etc., deveria, em primeiro lugar, contemplar no seu Programa de Governo, a hierarquização destas prioridades, de acordo com um plano de intervenção transversal, metódica e temporalmente programado, salvaguardando as limitações orçamentais, de que o país carece, neste momento.

O governo é que está em melhores condições de fazer esta hierarquização de prioridades, porque está na posse de todas as informações existentes, conhece as limitações financeiras prevalecentes e tem (ou deveria ter) uma visão transversal do diagnóstico do país eventualmente compaginável com o seu programa de intervenção, atempadamente elaborado, sob desígnios de um Plano de Desenvolvimento Estratégico, que não começou nem vai acabar com este governo.

Por isso é que este falso Orçamento Participativo, contemplando este simples formato de questionamento popular, relativamente às necessidades existentes, para a eventual resolução de algumas delas, pode configurar, até, um problema ou retrocesso ao desenvolvimento equilibrado do país, porque, por exemplo, o dinheiro gasto em projetos, para contemplar as necessidades, decorrentes deste questionamento popular, poderia fazer falta para a resposta interventiva, global, equilibrada e transversalmente concebida, num eventual Plano de Desenvolvimento para o país ou, até, estar em contradição com este mesmo plano. Não existindo um Plano de Desenvolvimento para o país, provavelmente é esta a resposta do ADI para a construção do “Novo Dubai”. Pelo menos ficamos a conhecer alguns detalhes escondidos da receita.

O terceiro disparate deste suposto Orçamento Participativo do governo do ADI é revelador da incultura institucional de alguns decisores políticos na nossa Terra, com custos no fortalecimento das instituições do país e da própria democracia. Não se pode, com o propósito palavroso de querer aprofundar a democracia participativa no país, contribuir, de forma ingénua ou milimetricamente calculada, para a criação de tensões entre esta falsa democracia participativa e a democracia representativa, Distrital ou Regional, e as legitimidades em competição, sobretudo quando o processo em causa denuncia um logro.

E isto é ainda mais grave num país onde as expetativas respeitantes à redistribuição equitativa de riqueza e transparência nos assuntos políticos, ao longo dos tempos, foram frustradas, e este processo voluntarioso de construção de um falso Orçamento Participativo pode contribuir para agravar, ainda mais, este facto.

Todas as experiências de Orçamento Participativo que conheço, com sucesso, têm carácter municipal ou autárquico exatamente porque estes domínios constituem autênticos espaços de democracia de proximidade com maior vocação para desenvolvimento deste exercício.

A tentativa, como erradamente se faz muitas vezes na nossa Terra, de transposição de modelos de outras paragens para a nossa realidade, de forma acrítica, sem organização nem método, só pode dar nesta irresponsabilidade que nos envergonha e atrasa. Não se pode criar um processo de Orçamento Participativo Governamental, independentemente da forma que assume, desprezando as unidades político-administrativas infra governamental, designadamente as Autarquias ou uma Região Autónoma, que estão na base de organização do poder na nossa Terra.

Não estou a ver um primeiro-ministro de Cabo Verde, por exemplo, em prol das suas motivações, interesses político-partidários ou pessoais, em presença, a tomar uma atitude desta, em contradição total com os princípios e tradição da democracia representativa, ou mesmo participativa, que tal processo pretende defender. Isto, também, explica em parte, o nosso atraso e insignificância no contexto das diversas organizações de que fazemos parte e, não raras vezes, os comentadores e analistas de serviço remetem a culpa para o sistema constitucional vigente.

Patrice Trovoada e o seu governo podem e devem criar condições para fazer investimentos públicos em toda a extensão do país. Isto é desejável e aconselhável. Mas não pode querer fazê-lo, sob mecanismos de instrumentalização ou infantilização popular, dando-lhe um nome de Orçamento Participativo, desprezando outros órgãos de organização do poder, com representatividade e legitimidade, na nossa Terra.

Como é que se pode passar a vida a catalogar os outros de ditadores, histórica e politicamente ultrapassados, institucionalmente incultos e, uma vez no poder, a receita que se aplica reflete todos os sintomas, ou piores, desta mesma doença? A pergunta que é legítima fazer-se, nesta altura, é a seguinte: se Patrice Trovoada e o ADI, tendo uma maioria absoluta na Assembleia Nacional que suporta o referido governo, procedem desta forma, qual será o resultado desta combinação juntando-a, também, um presidente da república da mesma cor política?

A pouca vergonha associada ao diploma que tentou alterar a lei das incompatibilidades dos deputados, recentemente aprovada pelo ADI na Assembleia Nacional, no entanto vetada pelo senhor Presidente da República, configura, da mesma forma que os exemplos anteriores o demonstram, os mesmos propósitos de uma maioria com tiques bonapartista de expressão de poder, que já se sente dona do país, ancorada no seu desejo imperturbável de construção do “Novo Dubai”.

Em vez dos deputados em causa preocuparem-se com a elaboração de uma lei que respondesse aos problemas de criação de condições para o aprofundamento do princípio de separação dos poderes e de transparência na vida política, preferiram cuidar, em primeiro lugar, dos seus interesses pessoais e económicos.

Se em três meses de exercício de poder do ADI as coisas ganharam esta dimensão de estragos, irresponsabilidade, improvisação e desencantamento, temo que no final de legislatura estaremos mais perto de um Estado falhado do que do “Novo Dubai”.

Adelino Cardoso Cassandra

74 Comments

74 Comments

  1. nuno almeida

    23 de Fevereiro de 2015 at 15:52

    o ke vc esperava do tal dubai?, isto so cabia na memoria de um tolo, o adi e tal d Patrice ñ e culpado, culpado e este povo burro desclpa pela linguagem ke aceita + 1 vez as mentiras, então assim vao aguentar, kem planta colhe.

  2. Akeles

    23 de Fevereiro de 2015 at 15:57

    Sr Adelino, adorei aquilo tudo que escreveu, é pena, como é uma explanação grande, tenho receios que muitos leitores possam não ler…aquilo que transcreveu é tudo porra verdade. Quero ai frisar, apenas PT esta metendo, com outras instituições por achar que pessoas que ele ali colocou não tem competências….Por isso ele acha que deve trabalhar para eles…

  3. Adálio Quaresma

    23 de Fevereiro de 2015 at 16:15

    Quem esperava que o senhor Patrice Trovoada iria resolver os problemas do país, cá está o resultado. Isto é para as pessoas irem vendo como é que as coisas são neste país.Com muita pena eu digo isto. Neste país só vejo pessoas que estão interessadas nos seus interesses pessoais e não ligam nada ao desenvolvimento do país. Vejo muita gente a falar, a dizer que faz isto e faz aquilo e por detrás deste palavreado todo está só interesses pessoais e dos seus amigos. Quem ouviu este senhor Patrice Trovoada a falar e prometer uma quantidade de coisas ao povo nunca esperava que ele tivesse este tipo de governação. Para mim é uma grande desilusão política. Eu pergunto nós vamos confiar em quem mais? É muito triste tudo isto. Que Deus olhe por nós neste país.

    • MJC

      24 de Fevereiro de 2015 at 19:27

      Sugiro a criação de um movimento cívico contra essa atrocidade toda.

  4. Iluminado

    23 de Fevereiro de 2015 at 16:38

    Eu sempre disse que essa ideia totalmente desenquadrada a nossa realidade, de transformar STP em Dubai é um grande absurdo. Patrice Trovoada não passa de um vaidoso com uma mente oca transtornada pela sede de mediatismo. As ideias megalómanas e irresponsáveis do primeiro ministro demonstra impreparação, falta de discernimento e consequente pobreza espiritual. Patrice Trovoada é líder de pés de barro, um populista patético e com tendências pouco democráticas, senão mesmo ditatoriais. Com apoio da maçonaria portuguesa e francesa tem conseguido vender ilusão aos santomenses e por isso penso que esta maioria absoluta da ADI é o povo santomense a dar ao Patrice Trovoada o beneficio da dúvida, nada mais que isso. Na sua pobre biografia, os mais atentos podem ver ai espelhado a fraude que é este primeiro ministro, não vê nada de concreto aí, apenas um indivíduo vaidoso e se autopromover. Dá para perceber que Patrice Trovoada não tem cultura do trabalho, e por essa razão achei patético ver ele quando regressou para as eleições no seu primeiro discurso a insultar os santomenses dizendo que: que é velho deve encostar, quem é incompetente deve sair e que quem não consegue andar do aeroporto até praça de independência deveria afastar. Como é possivel um individuo que nunca administrou nada, que nunca trabalhou, vir dar lição de moral sobre trabalho aos santomenses? Como é possivel um individuo totalmente fora de forma e com aquela barriga que o Patrice Trovoada exibiu naquela palhaçada que foi o Orçamento do Cidadão, vir insultar os santomenses sobre a sua condição física?

    • Admiradora Incondicional do Patrice Trovoada

      23 de Fevereiro de 2015 at 22:58

      Vocês da Tróica deveriam mas é ter vergonha daquilo que andam cá a escrever. Depois de terem dado cabo do país não têm moral para estarem a escrever estas baboseiras. Estão a queixar agora porque perderam tachos. Estavam mal habituados. O senhor deve ser um dos que também perdeu o tacho. E podem crer que isto não vai ficar por aqui. A limpeza será total para não contaminar a nossa governação. Têm que aprender que o país só vai para frente com trabalho. Uma quantidade de preguiçosos que não fazem nada e não deixam os outros trabalharem. O primeiro-ministro Patrice Trovoada é um homem escolhido por Deus para governar S.Tomé e Príncipe. Os Sãotomenses têm de aprender que a partir de agora acabou a mamadeira. Nós somos preguiçosos, mal formados, mal agradecidos e agora isto tudo vai mudar. O leve-leve vai acabar aqui em S.T.P.

  5. paparrazi

    23 de Fevereiro de 2015 at 16:49

    Nom molee.E so orar

  6. Téo Lima

    23 de Fevereiro de 2015 at 17:23

    Mas quem é cá em S.Tomé que não sabia que este primeiro-ministro é um caso de estudo complicado? Aqueles que acreditaram na palavra dele e na mentira dele é que estão surpreendidos. A nossa margem de manobra começa a ficar muita estreita. É difícil encontra-se um verdadeiro político neste país que seja sério, honesto, trabalhador, organizado e sobretudo que quer trabalhar para o bem do povo. Alguns são corruptos autênticos, outros só pensam na vaidade pessoal, outros são incopententes e outros ainda são uma mistura de todas aquelas coisas. Eu nuca esperi nada deste senhor porque eu conheço ele desde tempos antigos. Deve ser como o paí dele.

    • Admiradora de P.T

      23 de Fevereiro de 2015 at 22:59

      Vai trabalhar mas é senhor Téo Lima. Deixa o nosso líder em paz. Preguiçosos.

  7. Maria silva

    23 de Fevereiro de 2015 at 17:42

    Um primeiro ministro ( patrice trovoada) imaturo e inquocequente, sem mínima noção do perigo, e um povo com pouca informação = a grande desgraça !!
    Deus tenha piedade de nós, protegínos diante deste tsuname!!!

  8. Lula Grande de Praia Ganboa

    23 de Fevereiro de 2015 at 17:45

    Nem em 3015 teremos um Novo Dubai com estes políticos mentirosos e aldrabões. É prá sabê, quem mandou votar. Agora tomem. Toda a gente sabia que Patrice é um homem que vive de esquemas e trafulhices. Ninguém sabe em quê que ele trabalha, o quê que ele faz na vida, qual é a empresa onde ele trabalha e mesmo assim as pessoas não importaram e votaram nele. Isto até parece uma brincadeira. Não é normal em nenhuma parte do mundo uma pessoa só andar a fazer política querendo ser primeiro-ministro ou presidente da república e ninguém sabe o que ele faz, como ele vive durante o tempo que não está a fazer uma destas coisas. Só num país de gente com pouca formaçao e escolaridade como o nosso uma pessoa desta pode ganhar eleições. Toda a gente precisa de trabalhar para ganhar dinheiro e fazer política se assim quiser. É uma questão de transparência. Veja só o que aconteceu com o ex-primeiro ministro José Sócrates lá em Portugal. Ele andou a estudar em França depois de sair do governo. As pessoas começaram logo a especular como era possível ele viver num sítio tão caro, andar a estudar sem trabalhar, onde é que ele arranjava dinheiro, etc. Isso tem que se fazer em democracia. Não é nada contra o Patrice Trovoada nem contra ninguém. É uma questão de transparência política.

  9. Maria silva

    23 de Fevereiro de 2015 at 18:05

    Inconsequente
    Quis eu dizer , sorry!!!!

  10. Demócratico

    23 de Fevereiro de 2015 at 18:32

    Parabéns, o seu artigo vem elucidar-nos de uma arquitectura maquiavélica do “novo Dubai”.
    Nesse (des) governo de 3 meses, pode-se retirar simples conclusão e objectivos:
    1- Interesses pessoais;
    2- Demagogia Politica (Orçamento “Geral” do Estado deverá ser aprovado em Março), preciso de uma lupa para me enxergar quanto a inclusão do orçamento do cidadão para este ano. Muito passeio, gastos desnecessários, campanha antecipada e desrespeito ao poder local (Câmaras distritais);
    3- Incompetência directiva na Administração Pública (directores que não sabem elaborar um ofício);
    4- Separação dos santomenses (pais e mães de famílias desempregados (as) por questões partidárias), “unir os santomenses uma ova”
    5- Interesse em monopolizar o poder judicial e desrespeitar o princípio de separação de poder ” o governo fiscaliza o poder executivo” – grande aberração e;
    6- Custos de viagens desnecessárias com “boquitas”;
    Votei na mudança, votei em ADI mas meus senhores, maioria absoluta não significa maioria eterna, mude a direcção da barca-vela, deixe de falar e ser mediático, unificam santomenses e sejam humildes. Quem avisa, amigo é!

  11. joao da Costa Cardoso

    23 de Fevereiro de 2015 at 19:16

    Excelente artigo para doentes mentais. Deve haver muitos homens como estes. Isto poderá ajudar o país a tratar todos os doentes mentais que morrem nas ruas do país, na foz dos rios e em casas abandonadas. Ele vai ao fundo da questão e faz subir o seu ódio ao climax. Quem nos dera se em São Tomé e príncipe tivessemos um homem com este a governar? Desejo a todos boa leitura e muita reflexão.
    J. costa Cardoso

  12. Filipe

    23 de Fevereiro de 2015 at 19:31

    Em primeiro lugar eu quero dar os meus parabens ao dono desta crónica bem sustentada. O que eu acho em relação a tudo isto é que nós não temos alternativa política. Se repararem bem e pararem para pensar um bocadinho chega-se a conclusão que todos os partidos e personagens políticos são iguais. Não existe uma pequena diferença que seja. A única diferença que se nota é a forma de vestir dos políticos. Alguns deles têm roupa cara e outros têm roupa menos cara. Alguns usam roupa de marca e outros ainda não têm dinheiro para usar estas roupas. De resto não há diferença nenhuma. Até a forma de falar eles usam os mesmos discursos. Não se vê alguém a dizer uma coisa e os outros políticos a dizerem outra coisa. Por isso é que eu nunca acreditei neste discurso do atual primeiro-ministro. Estes truques de orçamento retificativo é a mesma treta que ele já andou a prometer da outra vez só que com outro nome. Temos de compreender que o nosso país é pobre e existe muita ignorância. Os políticos aproveitam-se disto.

  13. Sem esperança nenhuma

    23 de Fevereiro de 2015 at 20:35

    a única coisa que nos resta é rezar e pedir a Deus que aparece uma nova gerações de jovens inteligentes e honestos para endireitar este país. eu não confio nos políticos atuais dfeste país e estou desesperançoso.

  14. santomense

    23 de Fevereiro de 2015 at 22:17

    O sr Adelino Cassandra estruturou muito bem o seu artigo, esta tudo muito claro. Conseguiu descrever muito bem o país real desde a entrada do ADI e Patrice Trovoada no poder. Este governo do ADI tem sido um fracasso, a mudança que tanto o Patrice falava, esta se revelando um fracasso. Se isto continuar a este ritmo, daqui a 4 anos, se não for antes, estaremos perante um Estado FALHADO e Ditatorial. Espero que os santomenses residentes em STP e os residentes na diáspora comecem a perceber o que realmente está a se passar em STP. Espero bem que nas eleições presidenciais de 2016 as pessoas já estejam de olhos bem abertos e não dêem o seu voto ao Patrice Trovoada. Essa gente do ADI nunca estiveram interessados em resolver os problemas do pais, estão preocupados em cultivar o ódio e a vingar e também encher os seus bolsos.

  15. Gente

    23 de Fevereiro de 2015 at 22:36

    Parabéns Senhor Adelino,
    Ainda bem que temos pessoas sensíveis e politicamente racionais nesta terra. Muito elegante e analítico o texto…Acho que servirá de reflexão ao próprio governo…na avaliação de suas aventuras…

  16. situacion

    23 de Fevereiro de 2015 at 22:37

    Patrice Trov e os seus ministros “capachos” foram ao Príncipe fazer o orçamento do cidadão de palhaçada. Todos os ministros, directores, cães e gatos foram passear e hospedaram-se no Belo Monte que é um hotel de 5 estrelas. Onde já se viu uma coisa desta? O país é pobre, porquê gastar tanto dinheiro com coisas fúteis como esta? O dinheiro que o governo gastou com estas deslocacoes de pré campanha presidencial daria para fazer coisas úteis ao povo. Patrice Trovoada esta a aproveitar do dinheiro do Estado para fazer sua campanha e viajar pelo mundo fora. Parabéns ao povo santomense que votou na mudança, que deu maioria absoluta ao ADI.

  17. Paulo Lavres Boa Esperança

    23 de Fevereiro de 2015 at 22:44

    Também acho que é pena as pessoas não lerem esta crónica que me parece grande. A nossa gente não tem hábitos de ler jornais, nem livros nem revistas nem nada. Concordando ou não com ela o responsável pela escrita foi muito elucidativo nos argumentos. Tirando um ou outro ponto que lá está escrito assino tudo como está. Meus parabéns. Os políticos e candidatos a políticos deveriam ler e pensar nestas coisas escritas. É preciso seriedade também na política.

  18. Seabra

    24 de Fevereiro de 2015 at 1:16

    Senhor Cassandra, apraz-me lê-Lo,sempre!
    Gosto e aprecio as pessoas que refletem e argumentam com inteligência e coerência…que por cima não têm a Memória Curta. Você fez 1 excelente análise da catastrófica situação política de STP, dirigida pelos corruptos-oportunistas ADI e P.T.. Gostaria apenas de acrescentar ao seu lucido artigo, que por detrás do pm está o Afonso Varela (conselheiro e braço + que direito do PT, o ex tutu do Pinto da Costa, militante n 1 da JOTA, anti-Trovoada,enquanto estudante de direito em Clermont-Ferrand e Paris) . Certo que o pm nao é sério, tendo como objectivo de levar STP ao caos … já tentou com a pretendida queixa junto da CPI(falso,porque a CPI não se ocupa destas banalidades …). PT quer é dinheiro fácil e celebridade,para possuir bens (ilícitos),viajar e ter “boquitas catorzinhas ” para o seu prazer e o seu êgo.
    Ele não está a governar sozinho…tem os seus capangas , o seu povinho e os seus militantes do ADI que lhe deram a maioria absoluta.
    PT nunca fez e nunca fará seja o que for de BOM e de + em STP. Nunca!
    Há muitos do governo que São tão responsáveis da situação em STP,como é o PT.

  19. mamadou calado

    24 de Fevereiro de 2015 at 1:24

    Gente, vocês são dono da verdade? Só quero vos perguntar qual é a vossa contribuição para o desenvolvimento do país? Só sabem falar mal.
    Este governo só (ainda) tem 2 meses e não 20 meses, meus irmãos. Dá uma chance ao homem que não faltará ocasião para julgá-lo. Teremos eleições presidenciais em 2016 e legislativas em 2018, altura em que todos terão oportunidade de dar o seu veredito. Bem, até lá devíamos todos observar e porque não apoiar os esforços do governo porque o que está em causa é o país. Deus Abençoe STP.

  20. anónimo

    24 de Fevereiro de 2015 at 2:39

    Como é possível em 3 meses de governo, fazer o k não foi feito em 30 anos.Fique calmo, destruir e falar mal é fácil, fazer é mais complicado.

  21. Original

    24 de Fevereiro de 2015 at 7:31

    Eh! 2 dos Ministros que acompanharam Patrice ao Príncipe para orçamento do cidadão,entraram no Centro Cultural de Príncipe
    com chapéu na cabeça e público tinha que mandar tirar chapéu
    que vergonha e falta de respeito.

  22. Sábio

    24 de Fevereiro de 2015 at 8:31

    Um artigo muito bom. Contando não se acredita nas coisas sobrenaturais que têm acontecido neste país, só mesmo vendo para crê. A TVS está que dá dó, perdeu totalmente o enquanto que já não era muito. A TVS agora até parece agência de publicidade de Patrice Trovoada, o telejornal dura mais do que uma hora, mas não pensem que nesta uma hora vemos coisas diferentes, informativas e educativas, só vemos Patrice Trovoada (até enjoa. Este homem só quer aparecer, faz de tudo para aparecer.Estamos perante uma situação de CULTO DA IMAGEM. Daqui a algum tempo não admirem se este homem mandar erguer uma estatua sua em plena praça da independencia, como Saddan Hussein fez no Iraque.ESTAMOS A UM PASSO PARA A EDIFICAÇÃO DA DITADURA.Estamos lixados. Há quem ainda não tenha entendido da gravidade da situação.

  23. Trindadense

    24 de Fevereiro de 2015 at 8:51

    Ao que chegamos neste país?! Sempre em frente até a derrota final com políticos que vão enganando o povo e sabendo da vidad deles. É por isso que estes governantes nunca apostaram na educação porque sabem que o ru o do país seria diferente se aposta na educação tivesses sido diferente. Não lhes interessa cidadãos inteligentes e cultos.

  24. Malé

    24 de Fevereiro de 2015 at 9:00

    Um país que passa a vida a pedir esmola para orçamento de estado vem sair com manias de fazer um orçamento de cidadão andar de um lado para outro, gastando gasolina de estado em reuniões inúteis a perguntar a população o que é querem para construir nas suas zonas é um país de políticos sérios? Desculpem lá, minha gente. Não me interessa que seja ADI, MLSTP, PCD ou MDFM. Isto é uma autêntica brincadeira de criança. Um líder político que andou a dizer que vai construir um Dubai novo cá em S.Tomé, que ia fazer isto e aquilo, é porque ele tem um plano já traçado para o desenvolvimento do país. Agora ganha eleições e vem andar de zona em zona a dizer as pessoas o que é que elas querem que ele construa nas suas zonas. Xiê, que raio de líder político é este? Ele não tinha já um plano para transformar o país num Dubai? Eu não acreditei que eu vi este homem a dizer e fzer estas coisas. Eu de vez em quando acho que os nossos políticos são todos doidos.

  25. Garibalde Tela

    24 de Fevereiro de 2015 at 9:30

    Ola
    A sua carta do “Pôvô” é muito interessante pra quem não conhece a importância do desenvolvimento.
    Se desde 1975, todos que passaram na governação deste País-S.Tomé e Príncipe, olhassem para o seu interior, já teríamos um Dubai, e não só vc não estaria comentando para o povo que (viste um bebé de três meses a andar).
    Vocês são mesmo Para-foder, só passaram a vida a foder o povo que queria conhecer a palavra mágica DESENVOLVIMENTO, você não aprende mesmo…
    Não esqueças de que desde o nascimento deste País, ele foi Democrático…
    O QUE MAIS TEMOS NAS VIDA É ESPERANÇA DE UM FUTURO MELHOR… não com palavras mas sim com trabalho trabalho trabalho, o que você nunca fez

  26. Lopes da Cruz Trindade

    24 de Fevereiro de 2015 at 9:30

    Num país onde só se ouve e lê superficialidades sobre política, cultura, economia e sociedade em geral venho agradecer o responsável por esta crónica tão profunda e fundamentada. Os meus sinceros agradecimentos em prol dos interesses de S.T.P.

    lOPES DA CRUZ

  27. Mito e Aldrabices

    24 de Fevereiro de 2015 at 9:58

    É assim que se desmonta todos os mitos com pés de barro. Um homem que tinha tudo para ser um grande líder, um grande político, um grande reformador, preferiu seguir o caminho mais fácil: da mentira, aldrabice, vaidade, arrogância, perseguição política, posso, quero e mando, vulgaridade e desnorte. É das poucas coisas bem escritas que eu já li neste nosso S.Tomé. Obrigado!!

  28. Reflexões Precisam-se

    24 de Fevereiro de 2015 at 10:23

    Parabens pela clarividência argumentativa. Que mais crónicas com esta profundidade apareçam e despertem debates e reflexões cá no país.

  29. Batepá

    24 de Fevereiro de 2015 at 11:20

    Caro Adelino Cassandra,
    Já tinha saudades da sua escrita.
    Ao artigo, classifico como sendo o Raio X às ilhas maravilhosas.
    Temo que a dimensão do Artigo possa constituir constrangimento às vontades de leitura.
    Sem qualquer margem de dúvidas, recomenda-se.
    Desabafo – não seria possível converter o mesmo em 3 ou 4 notas “explicativas”, enquanto elementos para a sua maior divulgação/apropriação por parte dos leitores com menos “disponibilidade” de tempo.

    Agradecimentos
    Batepá

  30. Pedro Santana Lima

    24 de Fevereiro de 2015 at 11:38

    Estranho seria que após a visita privada e de trabalho (o que isso quer dizer?) de Pinto da Costa, após cerca de seis meses de bolinha baixa, o senhor Adelino Cardoso não intoxicasse os menos cautelosos e lúcidos com as suas tolices e baboseiras descontextualizadas como habituou-nos com a sua prática própria de um preguiçoso. Felicito por isso o senhor Adelino Cardoso por este exercício de exorcismo e de delírio diante da expressão popular, ADI é o partido maioritário em STP e tem um mandato de quatro anos.

    • VM

      25 de Fevereiro de 2015 at 9:14

      Caro Pedro,

      Nota-se que, simplesmente, não leu o artigo. Foi preguiçoso e a consequência é manifestar-se autêntico leviano no seu comentário. Não se trata de nenhum ataque ao ADI e ao seu líder. Trata-se sim de uma pertinente reflexão que, sendo bem aproveitada, poderá alterar o rumo da governação do vencedor das eleições legislativas, dando-lhes oportunidade de começar a implementar medidas tendentes à materialização das promessas eleitorais. Mas como se costuma dizer só é capaz de aprender os que conseguem ser humildes e conviver com críticas. Não parece ser o seu caso e os da sua estirpe, pois pelo seu comentário, nem sequer se deu ao trabalho de ler a crónica e lançou, pateticamente, o seu veneno.
      Leia a crónica e comente algo coerente, mesmo que não concorde com a referida crónica.
      Cumprimentos.
      VM

  31. malebobo

    24 de Fevereiro de 2015 at 11:39

    de todos comentários lidos ai neste fórum, concordo plenamente com esses, tendo em conta, que este pm, so sabe vender sonhos e ilusões, por isso aguardemos a eleição presidencial 2016. o que vai acontecer se no caso ele candidatar se for o caso, ali ele terá as consequências graves, porque o povo está atento com essa pouca vergonha de orçamento de cidadão que não passa de uma campanha e mais nada

    • Anibal

      24 de Fevereiro de 2015 at 17:33

      Caro Malebobo, aposto consigo que ele ganharia presidenciais em 2016 caso se candidatasse. O nosso povo ainda não acordou pra vida. Basta ver como acreditaram na promessa de internet grátis pra todos.

  32. Rúben

    24 de Fevereiro de 2015 at 11:42

    Eu não posso culpar o povo por estas coisas. Os governos todos anteriores é que são os maiores culpados. Não criaram condições para o povo estudar e saber escolher os projetos e pessoas que podem contribuir para o desenvolvimento do país. Ainda por cima foram colocar o problema do banho que faz com que só quem tem muito dinheiro é que pode ganhar eleições cá em S.Tomé e Príncipe. Agora, não há nada a fazer. Temos de apanhar com estes políticos incompetentes, mentirosos e arrogantes e pedir a Deus que um dia isto mude.

  33. POVOS DAS ILHAS

    24 de Fevereiro de 2015 at 11:45

    Grande artigo do Senhor ADELINO, todos devemos ler pacientemente e cada um de nós, os que votaram ou os que não votaram ADI de PT, ir tirando as nossas ilações.
    Falando um pouco sobre o dito ORÇAMENTO CIDADÃO que o Senhor PT venho cá ao PCP fazer, isto não passa de uma pura campanha. Aonde é que se viu esse modelo de ORÇAMENTO CIDADÃO, quando é que José Maria Neves

  34. POVOS DAS ILHAS

    24 de Fevereiro de 2015 at 11:55

    Meus caros,

    Os Ministros Américo Ramos e aquele tipo que era Procurador e que agora está no Ministério das Injustiças o Senhor Raposo, foram chamados atenção pela população quando entravem no Centro Cultural para o falado ORÇAMENTO CIDADÃO, para retirarem chapéu da cabeça, quando nem PT nem os representantes dois órgãos do Poder do Príncipe tinham chapéu. É só para verem a tiranias desses tipos.
    E enquanto isso, as esposas do Senhor Patricio Trovoada e do Senhor VILA NOVA, Ministro das Infra-estruturas, estavam no Hotel BELO MONTE a repostarem na exuberante Praia Banana, tudo a ser pago pelo erário público e assim vai STP.
    As pessoas que votaram PT e ADI devem saber essas coisas.

  35. Jota MLSTP

    24 de Fevereiro de 2015 at 13:40

    Patrice Trovoada é um erro de casting irreparável para o país. Ainda vamos pagar caro este erro. Nesta altura todos os que andaram a apoiá-lo também irão pagar caro por este crime. Nunca pensei que estivessemos neste nível tão baixo. Muita tristeza, meu povo.

  36. Santoménon

    24 de Fevereiro de 2015 at 13:44

    Os senhores do ADI que andam por cá a falar mal do Excelente artigo do sr. Adelino Cardoso,querem mais é que o povo continue na ignorancia e que não saiba o que realmente esta a se passar nas ilhas maravilhosas. Dizem que em 30 anos não se fez nada e que em 3 meses já se quer tudo feito. A questão não é transformar STP em DUBAI em 3 meses,claro que é impossível. A questão que o senhor Adelino trouxe é que em 3 meses este governo do ADI só tem feito palhaçada, o amadorismo é tanto que STP corre o risco de se tornar num Estado FALHADO. Por isso senhores do ADI ainda vivemos num país democrático, todos os santomenses são livres de se exprimir. O senhor Adelino tem grande vantagem de se exprimir a vontade, sem papas na língua, porque não vive em STP, sabe que não será perseguido pelos senhores. Senhores do ADI fiquem a saber que muita gente queria ter a coragem de se exprimir sobre a actual situação do país, como o senhor Adelino fez, mas por causa da ditadura silenciosa reinante no nosso país, as pessoas calam-se com medo de serem perseguidas e perderem os seus empregos….. Que venham mais Adelinos Cassandra, porque fazem falta nesta República das Bananas.

  37. Anibal

    24 de Fevereiro de 2015 at 14:40

    Excelente artigo, de alguém que nada tem a temer,que muitas vezes, sem intenção, torna-se na voz desse povo sofredor que só em alturas de eleições conhece água, luz, estradas reabilitadas, etc…
    Conhecendo o nosso povo como conheço, temo que quando houver um governo que trabalhe a sério, o mesmo só durará um mês.

  38. Barão de Água Izé

    24 de Fevereiro de 2015 at 15:58

    VIVA O REI!!!!!Será que o país está a transformar-se numa monarquia? Cuidado, minha gente. Muito cuidado. Eu não estou a gostar nada desta brincadeira.

  39. Kwá Tótádu

    24 de Fevereiro de 2015 at 16:25

    A Admiradora Incondicional do Patrice Trovoada e outros puxa-sacos, em vez de andarem a bajular devem reflectir sobre as palavras do autor do artigo.Muitos querem falar, mas temem pelo seu emprego e aqueles que falam não vêem tudo silenciado pela TV Andim 2(TVS).É uma grande tristeza vermos aonde chegamos, mas é para saber, em quem devemos votar.Uma das formas de saber se um governo é sério é ver como controla os seus boys e este governo anda a criar monstros e pode ser comido pelos mesmos.

    • Seabra

      24 de Fevereiro de 2015 at 20:33

      Sabe amigo, estes parasitas puxa-sacos e admiradora condicional do P.T. e ADI, São ignorantes, incapazes de compreender e muito menos capazes de analisar uma situação social, tão pouco política.
      São sim pagos, para alinhar 2 frases ditadas, com a intenção de alimentar aquela camada de pov inho do P.T. que vota para ele e pago pelo banho….eis a realidade da politica de STP. Lembrar sempre que STP está sendo dirigida por uma corja de IMPOSTORES e de Corruptos…GATUNOS!

  40. Kwá Tótádu

    24 de Fevereiro de 2015 at 16:35

    Como disse alguém durante uma das visitas realizadas no âmbito das fantochadas que decidiram dar o nome de “Orçamento do Cidadão”, “Jesus Cristo veio p’ra terra verdade!!!”, cito.Espero que este “Jesus Cristo” faça algo mais do que transformar água em vinho, multiplicação dos pães e o milagre da pesca milagrosa.
    Que Deus tenha piedade de nós.

  41. João Rosário

    24 de Fevereiro de 2015 at 19:18

    Um artigo de opinião que aviva o subconsciente de todos são-tomenses:homestos e desonestos,sinceros e mentirosos.Estando a vida da nação,o bem estar dos cidadãos,os desonestos,mentirosos,hipócritas ,os facilitistas,elitistas têm que mudar de comportamento,quando a verdade sobrepõe e contraria acões parasitárias e ilícitas.ADI(Patrice candidato e Patrice primeiro ministro),o que prometeu e o que vai cumprir…
    Começou com política demagógica,promessas impossíveis(espero estar errado e que o tempo me contrarie)e ataques baixos fizeram parte da estratégia que atribuiram a vitória ao partido ADI.Por isso não se pode esperar muito dos que apregoam ventos e como tal só se espera a colheita de tempestade.ADI(P.T) do que semeou não pode esperar grande coisa.Quando o povo está atento e outro poder funciona as más decisões merecem contestação. Assim o ADI(PT)aprende a ponderar ,a ser mais equilibrado quando tiver que lidar com matérias sensíveis.A maioria absoluta não pode ser considerada poder absoluto(quero,posso e mando).Em democracia essa ideologia tem pernas curtas,só consegue os seus objectivos se o povo permitir.
    Fico com a sensação de que os militantes,a estrutura do partido ADI está centralizada em P.T, mas rodeado de alguns lambe botas,que em momentos de decisões relevantes fingem padecer de amnésia. Vergonhoso,porque acredito que no seio do ADI existe militantes capazes,com sentido de responsabilidade para não serem coniventes com a pirataria governativa e servir-se sem escrúpulo do sacrifício do povo.
    O teatral e humilhante é não reconhecer o errado e condenável,o benefício da minoria em detrimento da maioria.(Chapéus há muitos…) Alguns,perante escândalos como estes vêm dizer que PT foi escolhido por Deus.Perante esta veneração leva-me a pensar na existência de uma seita exímia em lavagem cerebral em que PT é o seu mentor.Espero que em política,não sejam usados métodos de seitas vocacionadas em burlas,em que os seus seguidores são burlados e ficam na miséria e o seu líder(pastor) enriquece e ostenta fortunas.
    Parabéns sr.Adelino pela sua opinião bem estruturada,extensiva mas esclarecedor.Para mim,uma visão crítica aceitável e imparcial.

  42. MJC

    24 de Fevereiro de 2015 at 19:42

    O Sr. PR já nos tinha livrado desse flagelo, quando dissolveu o governo desse vigarista anteriormente, mas o povo é muito teimoso e aí está o resultado. Eu olho com muita tristeza para tudo isso, e não sei quando é que vamos ser encarados como exemplo de boa governação à semelhança de Cabo-Verde por ex. que sucessivamente é reconhecido internacionalmente.
    Unidos venceremos. Criemos um movimento cívico ou algo de género. Basta!

  43. R.T

    24 de Fevereiro de 2015 at 21:38

    Eu nunca pensei ver meu S.Tomé neste situação. O Patrice Trovoada anda a fazer este truque desde a muito tempo. Ele vem para um sítio promete uma coisa e depois arranja uma desculpa qualquer e não faz, depois vai para outro sítio promete outra coisa qualquer, e vai fazendo isto sucessivamente mudando somente os interlocutores e aquilo que é prometido. O grande problema dele é que ele provavelmente não vai conseguir enganar toda a gente ao mesmo tempo. O que ele vai fazer é lançar uma grande quantidade de obras, provavelmente sem orçamento garantido, em plena campanha eleitoral para as presidenciais e assim que ele ganhar ele se desresponsabiliza e o outro primeiro-ministro qualquer é que tem de arcar com as responsabilidades. E é este o país que nós estamos nele.

  44. Raquel

    24 de Fevereiro de 2015 at 21:42

    Esta moda de tirar funcionários públicos e diretores dos serviços quando um partido ganha eleições tem de acabar. Isto é uma balbúrdia e dá uma má impressão do nosso estado. Deve existir uma lei definida que regula estas coisas todas. Se cada primeiro-ministro faz o que lhe apetece nunca mais o país vai endireitar porque este país está cheio de ódios partidários. Patrice reagiu mal neste caso sobretudo porque o ADI andou a reclamar tanto quando os outros tiveram a mesma atitude para com eles. Ele tinha boa oportunidade para mostrar que é diferente e que é estadista. Repetiu o mesmo erro.

  45. francisco

    24 de Fevereiro de 2015 at 22:24

    Hh vocês não sabem o que falam pora vos são burros não sabem que politica são mesmo assim, mas o patrio esta trabalhar bem em primeiro povo não come politica deixa o homem trabalhar

    • Glaça

      25 de Fevereiro de 2015 at 13:40

      Disseste muito bem Francisco, povo não come política. Assim sendo concordas com o que diz o artigo do senhor Adelino Cassandra. Tomaaaa.

    • Seabra

      26 de Fevereiro de 2015 at 23:38

      Senhor Francisco, quero pedi-Lo, que leia e releia o que escreve antes de publicar…porque é 1 escandalo que cometa tantos êrros em 3 frases…e por cima,as suas ideias ñ têm coordenação.
      Eis a correção:
      – porra (2r)
      – vocês São ou vós sóis
      – politica está no singular o verbo acorda no singular ,ex: a política é mesmo assim e não “a política São mesmo assim”. Lembrar sempre de preceder o nome ou adjectivo por um determinante (artigo).
      Você quis dizer “pátrio”ou patriota ou então patrão.? Grande confusão na sua cabecinha…comentário VAZIO.
      A palavra “está” e não ESTA como escreveu.
      Que quis dizer nas frases incoerentes que seguem :
      “o pátrio esta a trabalhar bem em primeiro…” Ou “em primeiro o povo não come política…”
      Francisco, não leve à mal,é apenas uma observacao sem nenhum desprezo.
      Quando escreve, pense pôr os determinantes e as pontuacoes.
      Boa continuação e boa concentração.
      Bem haja!

  46. Edson Noronha das Neves

    24 de Fevereiro de 2015 at 22:32

    Adelino Cardoso Cassandra, tudo na vida tem limites. Dizem que é professor. Uma profissão nobre que exige equilíbrio e responsabilidade. Por isso, não entendo essa sua obsessão contra o partido ADI e o líder Patrice Trovoada. Tudo que possa escrever pode ser ou não verdade. Contudo, a forma tão parcial como relata as coisas não lhe dá credibilidade porque, não sei se já reparou, só surge no Tela Non a criticar o que se passa em STP quando está no poder a ADI? Porque será? A sua forma de escrever, além de mais, deixa muito a desejar. Um professor, se é que é mesmo, tem de ter mais capacidade de síntese, mais objectivo na escrita. Acha que hoje em dia há quem tenha tempo para ler um lençol deste tamanho? Resolva esse problema e seja mais competente e concreto. Onde andava quando esteve no poder o governo da troika chefiado por Gabriel Costa? Tenho dói de si. A parcialidade também tem limites. Basta de tanta besteira!!!

    • Idalécio

      25 de Fevereiro de 2015 at 13:11

      Edson das Neves, o senhor tem o direito de escrever aquilo que o senhor quiser. Eu não me importo de ler aquilo que o senhor escreve. O senhor tem o direito de ser do ADI. Eu não me importo nada com isso. O senhor tem o direito de não concordar com o senhor Adelino Cardoso que escreveu esten artigo. Eu não me importo nada com isso. Até gostaria de ler um grande texto seu a contrariar aquilo que o senhor Adelino Cardoso escreveu. Isto seria bom para a democracia. Agora, o que eu acho que o senhor não tem o direito é de insultar uma pessoa só pelo facto dela ter uma opinião contrrária ao do seu governo ou do seu partido. Eu não posso concordar com isso. É por isso que eu acho que este senhor tem razão quando critica o vosso partido. Eu dou-lhe toda a razão. O senhor poderia contrariar aquilo que o senhor Adelino Cardoso disse utilizando outros argumentos para o senhor ter razão. O senhor não fez isto mas veio para aqui insultar o senhor criticando a forma de escrever do senhor como coisa que a capacidade de síntese tem que existir em todos os textos que se faz. Eu também sou professor e sei que nem todos os textos e crónicas têm que ser em forma de síntese. Caso contrário não existiriam romances ou outros géneros literários. O senhor já leu alguns jornais portugueses? É basta o senhor ir ao Sol, D.N, Público ou Expresso, online, e o senhor encontra vários artigos de opinião grandes.
      Eu até fico admirado que o senhor em vez de ler o artigo deste senhor Adelino Cardoso e levar as informações que lá estão para o seu partido ADI poder melhorar a governação do nosso país o senhor ataca o senhor Adelino Cardoso em vez de analisar e emendar a política que estão a seguir. Sinceramente.

    • João Rosário

      25 de Fevereiro de 2015 at 16:39

      Ser humilde,culto e educado não é ser submisso, mas sim um comportamento digno de grandes homens.Quem tem um amplo conhecimento normalmente não se assume como o dono da verdade nem tão pouco se pavonea e vangloria-se
      Não comento,não acrescento nem retiro nada do que outro opina,mas esta do sr.Idalécio referindo-se ao comentário do sr.Edson fez com que eu não resistisse em manifestar a minha subscrição.(O meu gosto)
      Não são todos os temas que despertam interesse,mas este por ser um tema que aborda um assunto considerado de atentado a democracia, com contornos obscuros e reprovável,repudiado pelos amantes da justiça social fez com que o sr. Adelino de forma sábia e inteligente escrevesse este artigo de opinião sobre os poucos meses de vida do novo governo e as suas travessuras e hipocrisia política.
      Minha opinião,este artigo está bem elaborado e recomenda-se.

    • Kwua Tótádu

      27 de Fevereiro de 2015 at 15:45

      Disse bem.Basta de besteiras como o senhor João Rosário está a escrever!!!

  47. Blaga-pena

    25 de Fevereiro de 2015 at 2:16

    Em 1º lugar, parabéns pelo artigo! Baseando no proverbio popular “BÔ ZÉTÁ DÁNÇU PLÔVIÁ DE BÔBÔ, KÔLÊ LENTLÁ PUÍTA, QUÊÇÊ DE KÚMBA DÊ”, aproveitaria para sublinhar q um povo falhado só pode merecer um dirigente aventureiro COMO P.Trovoda – “LÔÇÔ TLÊZÊ CONTO”. E do dirigente aventureiro n se pode esperar outra coisa senão ALDRABICES. Como prova elucidativa, eis apenas alguns factos: 1-Este senhor prometeu reforçar a coesão social, mas cria condições para convulsão social; 2-ao invés de competência, promove incompetência; 3-ao invés da justiça, estimula a injustiça; 4- percorreu o país inteiro com orçamento do Cidadão em 2012 esbanjando fundos do Estado, lançou as contribuições do povo ao lixo e regressa em 2014 com orçamento do Cidadão para enganar o povo, qdo o propósito é fazer a sua campanha para as presidenciais!

  48. Lubrano

    25 de Fevereiro de 2015 at 9:19

    O pior cego é aquele que não quer ver. Obrigado pelo artigo sr. Adelino Cassandra.

  49. Diasporano

    25 de Fevereiro de 2015 at 9:49

    O Patrice Trovoada só anda a fazer aquilo que faz porque sabe e conhece o povo com quem ele lida. Sabe que existe muita ignorância ainda em S.Tomé. Ele é dos políticos que mais explora esta ignorância que infelizmente ainda existe no país para tratar o povo como burro, como seus criados. Provavelmente ele faz aquilo que qualquer político sem escrúpulos faria. Mas ele também deveria criar condições para que o povo não se mantivesse nestas condições de pobreza e ignorância. Duvido que ele esteja interessado que o povo estude e se qualifique. Se assim fosse ele perderia o seu quinhão para continuar a explorar como político.
    Porquê que ele não vem cá para a diáspora, Angola, Portugal, Reino Unido fazer o mesmo? Ele sabe que as pessoas nestes países não dependem dele nem do governo dele para dizerem o que pensam. São livres e pensam pela sua cabeça. É um eleitorado que não é domesticável como o do interior do país que ainda vive nesta situação de dependência extrema, infelizmente.

    • Seabra

      25 de Fevereiro de 2015 at 21:14

      Diasporano,é verdade….PT e ADI aproveitam abusivemente da IGNORÂNCIA do povo. Houve alguém q falou de SEITA,é de facto o papel do Patrice T. e dos seus Capangas na direção de STP, hélas!
      Eles já governaram várias vezes e deram provas de eram e São péssimos alunos…0/20.
      Garanto que o PROGNÓSTICO dos 3 anos será catastrófico, STP cairá na agonia.
      Qui vivra verra!

  50. SOCRATES NA PRISAO

    25 de Fevereiro de 2015 at 10:31

    Como Sócrates foi preso, assim devia ser com os políticos africanos, e neste caso, os de Sao Tome pela atrocidade que cometem…….Não importando o partido político.

  51. Fernando

    25 de Fevereiro de 2015 at 11:20

    Gostei do artigo e quero saudar o articulista pelo seu ponto de vista que respeito e admiro. Meus conterrâneos, não se trata de ser-se ou não do ADI, ou ser-se ou não do Benfica, Porto ou Sporting. Somo deste torrão de terra e ao enveredarmos pela Independência, era porque queríamos o melhor para nosso povo. Hum, hum, este não é o caminho… Este é o problema e não a solução e de problemas o país já está prenhado. E agora???!!

  52. Um Rei para S.T.P

    25 de Fevereiro de 2015 at 12:03

    Porquê que já agora não transformam este país numa monarquia e o senhor Patrice Trovoada seria o Rei, a mulher dele seria Rainha e os filhos Príncipes e todo o assunto ficaria resolvido. Eu acho que seria uma boa ideia para on desenvolvimento do país. Em vez de democracia teríamos um regime monárquico com um Rei a partir de agora. Acabava logo esta instabilidade e mudanças de governo. O Patrice Trovoada nomeava um governo com Afonso Varela como primeiro-ministro e os filhos dele começavam a se prepararem para virem a ser novos Reis daqui por algum tempo. É bata fazer-se uma alteração da constituição através de um referendo e pronto. Seria uma grande reforma política ao nível dos países da CPLP e do mundo.

  53. gingubue

    25 de Fevereiro de 2015 at 12:07

    Congratulo-me com a crónica escrita pelo Adelino Cassandra

  54. Carlota

    25 de Fevereiro de 2015 at 21:15

    Patrice Trovoada tinha de facto todas as condições para demonstrar que era um reformador para este país. Ninguém pode dizer o contrário. Tem uma maioria absoluta, coisa rara cá em S.Tomé, tem um partido completamente dominado por ele, tem a comunicação social totalmente dominada por ele, tem uma oposição totalmente paralisada e sem ideias nem direção está no início de uma legislatura. O que é que ele quer mais para fazer grandes reformas que o país precisa? Como o articulista referiu eu nunca percebi a razão para o Patrice Trovoada fazer esta limpeza na função pública sem necessidade em vez de reformar a administração pública fazendo com que os melhores quadros é que fossem recrutados mediante concurso público. Isto foi um tiro no pé sem necessidade. Em vez de melhorar a administração pública o Patrice Trovoada contribuiu para estragar a Administração Pública. Tudo isto por causa de ódio que ele e alguns colaboradores dele tinham contra alguns funcionários públicos e diretores. Até algumas funcionárias de limpeza que apoiaram outros partidos políticos foram perseguidos por Patrice Trovoada e alguns ministros e foram para rua. Não havia necessidade para isso. Eu conheço diretores que entraram para função pública que nem sequer conseguem redigir um documento simples sem erros. Não sabem nada do lugar que foram ocupar. Um homem que quer reformar a administração pública não fazia uma coisa desta. É nisto que eu dou razão ao Adelino Cardoso Cassandra no seu artigo.
    Outro erro grande de Patrice que o Adelino Cardoso Cassandra menciona no seu texto é a forma como ele tratou os empresários que fizeram negócio com o governo do Gabriel Costa. Isto não se faz. Mas aqui eu acho que a culpa não é só dele. É sobretudo do seu amigo Vila Nova. Quando se faz isto aos empresários que investiram no país e gastaram o seu dinheiro não se pode vir para praça pública e mandar suspender as obras a torto e direito. O estado não termina quando muda de governo. Onde se viu uma coisa desta. Além disso os outros empresários que querem investir vêm uma coisa desta ficam com receio e não colocam o seu dinheiro cá em S.Tomé.
    Estes dois erros de Patrice Trovoada foram muito maus para o país. Só não vê isto quem não quer ver. Este orçamento de cidadão que ele também está a fazer é uma grande treta. Dá impressão que ele não tem um projeto para o país. Um país com tantos problemas que toda a gente vê vai precisar de informação de população para fazer obras? Isto até parece uma brincadeira. É que se fosse assim não era preciso o povo andar a votar nem tão pouco os partidos apresentarem projeto ou programas que distingue eles. Até um cego vê os problemas que o país tem de longe. Só Patrice Trovoada é que não consegue ver.

  55. Soba Grande

    26 de Fevereiro de 2015 at 10:30

    Sim senhor. Peço desculpas para dizer isto. Mas acho que estes políticos deveriam ler este artigo, uma, duas, três ou quatro vezes. Isto faz-me lembrar aquela coisa que os FAPLA diziam quando estavam aqui em S.Tomé: Sammanguana toca mas África Negra, P…. que pariu.
    Artigo muito esclarecedor da nossa realidade atual. O ADI nem sequer deveria levar este artigo a mal. Eu votei ADI e não vejo motivo para andarem a criticar o artigo. Devem mas é tirar as ilações daquilo que está a ser feito mal e avançar corrigindo aquilo que está mal. O Patrice Trovoada não pode achar que ele é que sabe tudo desprezando os militantes e não ouvindo os militantes de base e outros companheiros. Senão vamos entregar o poder outra vez a TRÓICA.

  56. pascoal de carvalho

    26 de Fevereiro de 2015 at 11:50

    bem, todos sabemos que DUBAI tem duas faces. uma dos pobres miseráveis que passam a vida a trabalhar sem condições nem um salário digno, e a outra que se vende e bem, como sendo toda uma nação dos sonhos imperiais.
    Resta é saber qual delas se pretende para o STP.
    também não li o livro confesso.

  57. LÔÇÔ TLÊZÊ CONTO - IRMÃO P.TROVOADA

    26 de Fevereiro de 2015 at 18:03

    Em 1º lugar gostaria de felicitar o autor pelo esclarecedor artigo! Em 2º, era bom q todos soubessem q orçamento do cidadão n passa duma farsa e dum pretexto para uso ilicito dos meios d Estado para preparar o terreno para a candidatura do P.Trovoada as eleições presidenciais, como forma de fugir ao cumprimento das promessas eleitorais das legislativas passadas e assim imputar as responsabilidades da mediocridade da sua governação aos outros elementos do mesmo “CLÔ- ADI. Em 3º lugar,fazendo alusão ao Sr. Garibaldo Tela, pode-se dizer q a razão do seu infeliz comentário tem a ver com o facto dele ter-se esquecido q de 1975 até a presente data, P.Tovoada acaba d assumir a função d 1º ministro pela 3ª vez, tendo sido assessor do seu pai pra os assuntos petrolíferos, contribuindo pra derrube de varios governos, incluindo o do PCD com maioria absoluta, portanto está no poder a mais de 23 e tem q tbem assumir tudo d melhor e d pior q aconteceu durante esta temporada. Em 4º lugar, P. Trovoada n passa dum autentico ditador pois, n aceita criticas ainda q construtivas, priva as pessoas d liberdade de opinião, persegue os jornalistas e qquer individuo q tenha opiniões contrarias, isola e persegue os funcionários públicos q partilham outra ideologia…

  58. Também Tenho Direitos

    27 de Fevereiro de 2015 at 11:53

    A minha pena é que com estas atitudes de olho por olho e dente por dente nós estamos a ficar como a Guiné Bissau. A única diferença é que Guiné Bissau tem mais golpes de estado e mortes. Nós estamos a caminhar para lá. Eu não percebo porquê que um governo assina contratos com empresários e vem outros governo, por exemplo, e deixa caior estes contratos todos. Isto faz-me muita confusão. Parece que temos muitos estados dentro de um mesmo país. Eu penso que as coisas não podem funcionar assim. O estado é só um e tem que cumprir os contratos que assina com qualquer pessoa de bem. Da forma que as coisas se passam cá no país parece que cada governo representa o seu estado. Na Guiné Bissau é que eu vejo coisas pareceidas com estas. Acho que aquilo que nos falta são homens de estado com perfil para fazer reformas que o país precisa. Isto que eu vejo estes políticos a fazerem aqui não é política para desenvolver um país. Isto é uma autêntica brincadeira. Andam a gozar com o país. E ainda por cima dizem que são pessoas formadas.
    Eu tinha muita fé no Patrice Trovoada mas começo a ficar desconfiado que ele não tem preparação nem tarimba para esta missão infelizmente.

    • Mjc

      28 de Fevereiro de 2015 at 21:50

      Foi muito pertinente focar na questão “Guiné Bissau”que de facto já foi mal vista mas agora está a ganhar credibilidade e dá-me a impressão que tende a dar sinal de boa governação e muito honestamente parece-me que está a ultrapassar-nos quanto a seriedade de governação.

  59. Aurélio

    27 de Fevereiro de 2015 at 12:44

    Tenho de reconhecer isto. Também eu fui muito enganado por palavras vãs e mentiras. Não é para isto que votei no senhor Patrice Trovoada. O senhor tem maioria absoluta para trabalhar para o bem do povo e não para andar por ai a fazer falcatruas. Muito obrigado.

  60. Sócrates

    28 de Fevereiro de 2015 at 9:51

    Vivemos neste momento na República das Bananas. Sócrates português está na cadeia, mas o Sócrates santomense ainda anda por aí a destruir o país.

  61. Eduardo

    28 de Fevereiro de 2015 at 18:06

    Meu caro amigo, num país sério este senhor primeiro ministro já estaria preso ou teria que explicar-se no ministério público por aquilo que andou a fazer e chegou ao público. Não é compreensível que o procurador da república se exponha da forma que se espôs mandato mandatos para que este senhor apresentasse no ministério público para responder perante as coisas que tinha cometido e o mesmo nunca compareceu. Ou ele deveria estar preso ou o senhor procurador deveria deixar automaticamente o lugar que ocupa neste momento. Mas estamos num país de brincadeira.

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