Este artigo debruça-se sobre dois monumentos públicos em São Tomé e Príncipe. Começo por analisar o Forte de São Sebastião, edifício colonial, e apresento uma pormenorizada descrição/visita/percurso ao Museu Nacional aí estabelecido em 1976. Discuto em seguida a forma como o monumento de Fernão Dias, construído num contexto pós-colonial, foi recentemente demolido, numa conjuntura de modernização, progresso e destruição criativa. O objectivo de expor estas histórias é o de esboçar ligações entre lugares e o de traçar algumas das interpretações, performances e representações do passado. Tento apontar para a inscrição de múltiplas temporalidades e espacialidades no presente colonial, para a destabilização da paisagem e da memória pública, e para possíveis projectos de descolonização.
Deve ler o conteúdo na íntegra – artigo Lisbon
Chapter – chapter STP

Atento
12 de Março de 2015 at 11:21
Gostei do estudo e concordo plenamente com as suas conclusões.
Quem ler o seu estudo com olhos bem abertos, somente poderá concluir uma coisa, “que surjam mais pessoas interessadas em descrever como se pode olhar para o futuro museológico.
Um abraço