Opinião

Patricistas e anti-Patricistas e as eleições legislativas de 25 de setembro

O episódio, patético e degradante, decorrente da apresentação súbita de um suposto acordo assinado entre o Movimento Basta, o MDFM e a UDD, após o apuramento dos resultados provisórios das eleições legislativas de 25 de Setembro, para a “coligação das referidas candidaturas”, que, eventualmente, poderia contribuir para alterar os resultados eleitorais anteriormente divulgados, não mereceram a minha mínima preocupação e atenção, apesar da histeria coletiva relacionada com o episódio em causa, porque, desde o início, encarei tal propósito apenas como um mecanismo de pressão política, sem qualquer valor jurídico, até para os signatários, cujo objetivo, contudo, seria condicionar o ADI e, especialmente, Patrice Trovoada, em prol da emergência de uma relação política nova, de carácter inclusivo, com os autores do referido documento, tendo em conta os antecedentes históricos neste âmbito.

Já vi muitas trapalhadas e manifestação de incompetência no nosso sistema judicial, mas não creio que os juízes do Tribunal Constitucional fossem todos malucos e estúpidos para se sujeitarem a maior humilhação das vidas dos mesmos, perante a manifestação desta eventual insanidade, caso validassem esta aberração jurídica.

Passemos, agora, para aquilo que, de facto, interessa.

Os resultados eleitorais, legislativas, regionais e autárquicos, em S.T.P, não constituem qualquer surpresa para mim. Escrevi, ainda recentemente, num dos meus artigos anteriores, que o Patrice Trovoada corria o risco de ganhar as eleições em causa sem fazer qualquer campanha eleitoral, tendo em conta realidade política e social prevalecente no contexto.

Também já tinha escrito, anteriormente, que os ciclos políticos governativos, no contexto nacional, tendo em conta a especificidade do nosso sistema político-partidário bem como as variáveis socioeconómicas do contexto, passariam a ser curtos e só excepcionalmente seriam superior a uma legislatura, mesmo se as soluções governativas estivessem ancoradas numa gorda maioria parlamentar.

Para gerir e, sobretudo, transformar uma sociedade, qualquer que ela seja e qualquer que seja o regime prevalecente, é preciso, antes de mais nada, compreender os comportamentos sociais para os poder orientar. Ou, dito de outra forma, o problema político real, em S.T.P, neste momento, não é a conquista do poder, mas, sim, a sua conservação.

Neste âmbito, foram muitos os erros que o governo da dita “nova maioria”, qua agora é velha, cometeu que contribuíram para que os resultados eleitorais fossem aqueles que se vieram a constatar.

Questões relacionadas com a estratégia, organização e deficiências crónicas de funcionamento dos partidos políticos, com a mensagem difundida, antes e durante a referida campanha eleitoral, bem como o modus operandi dos protagonistas no referido processo eleitoral, explicam, em parte, a amplitude da referida tragédia eleitoral para a antiga “nova maioria”.

Num contexto favorecedor do voto de teor personalista, tendencialmente polarizado politicamente entre Patricistas e anti-Patricistas, fruto, aliás, de um propósito promovido, de forma ingénua ou inconsciente, pelo próprio MLSTP e a dita maioria, e testada dinamicamente ao longo dos últimos quatro anos, teve como resultado, por um lado, a manifestação do fracasso da mesma, decorrente dos resultados da última eleição presidencial, e sua posterior implosão.

Ninguém, por exemplo, se recorda, neste momento, que, o atual presidente da república, Carlos Vila Nova, ainda antes de declarar a sua pré-disposição para se candidatar ao cargo de presidente da república o mesmo já tinha sido apresentado pelo presidente do ADI, Patrice Trovoada, como o candidato do partido ao referido cargo.

Com este propósito, Patrice Trovoada queria testar o quanto o ADI valia, eleitoralmente, tendo em conta os seus objetivos relacionados com as eleições legislativas que acabaram de ser realizadas no passado dia 25 de setembro.

Ou seja, Patrice Trovoada transformou as anteriores eleições presidenciais numa primeira volta das legislativas, testando eleitoralmente quanto valia o seu partido naquele contexto temporal, e aproveitou a ocasião para fazer emergir, aos olhos dos cidadãos, as divisões existentes no seio da referida “nova maioria” e do próprio MLSTP.

Neste âmbito, enquanto o Patrice Trovoada foi aparecendo em crescente forma, forte e firme, como, aliás, simbolicamente, o seu slogan da campanha eleitoral fazia crer; o MLSTP, chefiado pelo primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, apareceu nestas eleições dividido, com pouca crença e desorganizado, pedindo as pessoas, contudo, que “acreditassem nele” (Kêle), apesar de estar a chefiar o governo durante os últimos quatro anos.

O nosso sistema político-partidário, infelizmente, ainda vive na dependência de um conjunto restrito de personalidades, tendo em conta o valor autónomo dos mesmos e os efeitos exclusivos que podem imprimir na preparação de uma decisão política em detrimento do trabalho coletivo, ponderado e fundamentado, de uma estrutura partidária, de uma coligação ou de uma outra instituição qualquer.

Neste contexto eleitoral específico, como referi anteriormente, estávamos em presença de dois pólos, sendo que um deles, o Patricista, apresentava um líder ou chefe, que, mesmo estando fora do país, dava orientações concretas, relacionadas com a organização do partido no interior do país, mobilizava as bases através de mensagens e entrevistas periódicas, mantinha o partido unido e não permitia deslealdades ou desmandos.

O pólo anti-Patricista, que se formou, aliás, logo no início da atual legislatura e congregou o MLSTP, o PCD, a UDD e MDFM, tendo somente como propósito impedir que o ADI tivesse condições de governabilidade, mesmo tendo ganho as eleições anteriores, nunca teve um líder ou chefe, nunca conseguiu apresentar um verdadeiro projeto de governação para o país e implodiu, passados os primeiros anos da referida governação, no meio de pressões excessivas e contraditórias, tornado ineficaz o seu funcionamento.

Aquilo que foi a receita que impediu que o ADI pudesse governar, transformou-se numa maldição e criou as condições suficientes para o ADI voltar ao poder decorrentes das eleições de 25 de Setembro último.

Ou seja, o realismo político que uniu o anti-Patricismo para impedir a governação do ADI é o mesmo que permitiu ao Patricismo dividir a anterior “nova maioria” para permitir que o ADI tivesse, neste momento, condições para governar o país, decorrente destas eleições.

Em segundo lugar, o governo da dita “nova maioria”, qua agora é velha, interiorizou a ideia, decorrente do apoio financeiro que recebeu do Banco Mundial, que o programa de emergência social que iria ser implementado no país e que abrangeu algumas dezenas de milhares de famílias carenciadas do país, seria um sinal inequívoco e sinónimo de fortalecimento da sua base eleitoral com consequências positivas no desfecho das referidas eleições.

Este autoconvencimento transformou-se, primeiro, numa distração, posteriormente, ganhou contornos de inércia, e terminou como uma grande desilusão, tendo em conta os resultados das referidas eleições.

Por outro lado, o referido governo converteu a política nacional numa espécie de campanha permanente, durante os últimos quatro anos, prometendo dar tudo a todos, sem que houvesse condições para satisfação deste propósito, mesmo já no contexto eleitoral, num exercício de autêntica irracionalidade que contribuiu para amplificar a desconfiança dos cidadãos.

Esqueceram-se, todavia, que a utilidade de curto prazo pode transformar-se num prejuízo absoluto a médio prazo. Foi o que aconteceu quando as pessoas perceberam que tudo aquilo não passava mesmo de simples promessas ou engodo.

Em terceiro lugar, num contexto em que um dos nossos maiores problemas é a falta de confiança dos cidadãos nas instituições democráticas bem como a desesperança instalada, o cuidado com a “palavra”, como ato de “sedução eleitoral” e não como forma de “enganar” os eleitores, deveria ser a receita fundamental para todos os intervenientes neste pleito eleitoral que agora terminou, até como forma de aumentar as probabilidades de sucesso eleitoral.

Na política, ao contrário daquilo que se passa com outras atividades, como, por exemplo, a medicina ou desporto, a “linguagem”, como instrumento de interacção com os outros, tem um carácter performativo, ou seja, tudo aquilo que dizemos, em discursos públicos ou campanhas eleitorais, tem implicações, tendo em conta a interpretação, objetiva ou subjetiva, que os outros fazem daquilo que afirmarmos nestes momentos.

Durante toda a campanha eleitoral, o MLSTP, e, especificamente, o seu líder, quer em contextos de contacto com as populações ou nas entrevistas que foi dando, utilizou uma “linguagem” ou discurso desculpabilizador, pouco eficaz e mobilizador, e, até, com um conteúdo interpretativo ambíguo, para um eleitorado que foi perdendo a confiança e esperança, ao longo dos tempos, e ainda não recuperou destes sintomas.

Depois de terminado um ciclo de governação de quatro anos, não se pode continuar a dizer as pessoas “vamos fazer isto”, não tivemos tempo”; a pandemia e a guerra não ajudaram”; etc., e ter como slogan eleitoral principal da campanha a palavra “Kêle” (acreditar), ao passo que o ADI tinha como o seu slogan a expressão “estamos firmes e estamos prontos”.

Quem esteve no governo durante os últimos quatro anos não deveria estar a pedir as pessoas, neste momento, “para acreditarem” na referida governação porque o resultado do exercício governativo, em si mesmo, deveria comportar a interiorização deste juízo por parte da maioria dos eleitores do país, por um lado, e, por outro, tendo em conta a implosão da coligação no final do referido exercício governativo parece-me questionável e pouco assertivo este pedido.

O eleitorado deveria acreditar em quê? No falhanço da coligação, de que o MLSTP fez parte, como instrumento de exercício político e governativo para impedir que o ADI pudesse governar, que culminou, contudo, com a implosão da mesma no final da referida legislatura?

Sendo oposição no Príncipe, o MLSTP não soube ser alternativa de poder, nas eleições regionais, em “coligação” com o MVDP-Príncipe e, por outro lado, sendo governo da nação, demonstrou não saber conservar o poder e, mais do que isso, manifesta entregá-lo numa situação de crise política grave, tendo em conta o estado em que ficou a anterior coligação governamental de que fazia parte.

Patrice Trovoada, apesar de ter estado fora do país durante os últimos quatro anos, criou condições para que o ADI se apresentasse nestas eleições muito mais organizado do que o MLSTP e outros partidos que fazem parte do “arco da governação”.

Mesmo fora do país e limitado em termos de intervenção na Assembleia Nacional e noutros fóruns de mediação de interesses de natureza política, que implicariam uma ligação contínua com as bases, Patrice Trovoada, correndo todos os riscos inerentes ao seu suposto estatuto de “político refugiado” (coloco entre aspas de propósito), delineou uma estratégia, com recurso aos quadros e colaboradores internos, com especial destaque para os “Anda Pligu”, como instrumento para ultrapassar os mecanismos relacionados com a censura interna, facto que contribuiu para transformar estas eleições num autêntico “passeio” para as suas ambições, apesar de muito trabalho realizado no terreno.

O MLSTP, por seu lado, conhecendo, desde o início a estratégia do ADI e de Patrício Trovoada, até pelo facto de não ser a primeira vez que tal acontece, passou quatro anos com o mesmo discurso de carácter persecutório e ameaçador, legitimador da estratégia daquele, entre “eu sou daqui e não saio daqui” e outras inocuidades, distraindo-se totalmente da necessidade de organização e dinamização do partido junto das bases que lhe garantisse sucesso eleitoral nestas eleições.

Basta, para tal, ver a situação do partido na região autónoma do Príncipe que culminou com a maior derrota que alguma vez o referido partido conseguiu naquela parte do nosso território nacional. Conheço várias associações de estudantes muito mais organizadas do que aquela “coisa” que existia no Príncipe.

O MLSTP esqueceu-se de duas coisas fundamentais: por um lado, que não se pode falar de um partido sem o entender como uma organização e, por outro, que, conhecer a opção estratégica de um partido adversário significa poder prever o seu comportamento, a sua posição futura e os movimentos a que elas conduzem. Portanto, deveriam saber, atempadamente, como lidar com a estratégia que o Patrice Trovoada montou para ganhar estas eleições, mesmo estando fora do país durante quatro anos.

Em quarto lugar, num contexto difícil, do ponto de vista económico e financeiro, e de emergência social, decorrente dos problemas relacionados com a pandemia, recomendava-se que os líderes políticos e, sobretudo, o primeiro-ministro, tivessem uma conduta contrária àquela que adotaram, no contexto anterior e posterior à campanha eleitoral.

 O senhor primeiro-ministro e a sua equipa governamental, adotaram uma conduta de guerrilha institucional, durante muito tempo, contra toda a gente, tratando o Estado como uma estrutura que o partido poderia apoderar-se dele e colocá-lo ao serviço dos militantes do referido partido, convertendo a governação do país num estado de campanha permanente ousando, por exemplo, transformar o Príncipe e a sua população numa espécie de apêndice, sem qualquer significado, no qual poderiam usar e descartar, quando quisessem.

Todos sabemos que, na política, o espaço público não se resume a uma conversa entre intelectuais ou políticos num bunker fechado, pois, as emoções e uma certa dramatização fazem parte da nossa forma de estar nas sociedades. Basta, para tal, ver o grau de dramatização, com consequente impacto eleitoral, que a chegada do Patrice Trovoada ao país gerou na comunidade.

Patrice Trovoada, somente num dia na ilha do Príncipe, em campanha eleitoral, fez mais do que Jorge Bom Jesus em quatro anos no relacionamento com a respetiva população. Os resultados estão à vista!

Mas, todavia, o episódio mais absurdo, ignóbil e desprezível, que aconteceu, já na véspera do fecho da campanha eleitoral, muito comum, aliás, por parte do MLSTP, em múltiplas situações, foi a atitude de partidarização irresponsável do Estado por parte do atual governo da república, e especialmente do próprio primeiro-ministro, segundo informações que circularam no contexto nacional e regional e que não foram desmentidas por ninguém.

Segundo consta, o governo da dita “nova maioria” que agora se transformou em “velha maioria” pretendia “castigar” os irmãos CALEMA, anulando o convite, inicialmente proposto, que os deveria considerar como embaixadores culturais de S.Tomé e Príncipe, pelo facto destes terem atuado na campanha eleitoral da UMPP na ilha do Príncipe.

Espero, sinceramente, que os responsáveis do referido governo, e especialmente o senhor primeiro-ministro, venham desmentir esta informação, que está a circular um pouco por todo o lado, pois, custa-me acreditar que tal tenha acontecido, tendo em conta a gravidade da mesma.

O Estado não é uma propriedade do MLSTP, apesar de alguns dirigentes do referido partido assim o considerarem. Os CALEMAS têm feito muito mais para a projeção internacional da nossa imagem como comunidade e nossa auto-estima, nos últimos tempos, do que todo o contributo que a governação do MLSTP, sobretudo nos últimos quatro anos, representa neste âmbito.

Merecem, por isso, respeito, consideração e carinho, e, para tal, basta ver a forma como a população do Príncipe vibrou com os mesmos neste referido concerto. O feito conseguido por estes nossos compatriotas pelo facto de terem sido considerados a banda que, cantando um tema em português, conquistou, pela primeira vez, o record de 100 milhões de visualizações numa rede social (youtube), é um sinal da grandiosidade e importância dos dois irmãos no nosso panorama cultural, gostando-se ou não.

Tudo isto é demonstrativo de um estilo de governação e modus operandi que não dignifica as instituições da república e terá, provavelmente, contribuído para a penalização eleitoral do MLSTP nestas eleições.

O MLSTP, ou melhor, alguns dirigentes deste partido, manifestam, ciclicamente, uma especial vocação para nos dividir como comunidade, reproduzindo o seu quadro vivencial interno, e não creio que nenhum outro partido tenha manifestado este comportamento de forma tão evidente e acintosa, como este manifestou nestes últimos quatro anos. Até os CALEMAS não foram poupados neste propósito.

 A derrota eleitoral humilhante do MLSTP e dos partidos da dita “nova maioria”, que agora se transformou em “velha maioria”, apesar de tudo, é preocupante, tendo em conta o estado em que alguns dos referidos partidos ficaram, tendencialmente sem conteúdo no nosso sistema político-partidário, coincidindo tal com a emergência, em força, de alguns novos partidos que começam a ganhar expressão no contexto comunitário. 

O pior que o MLSTP e os outros partidos da “nova maioria” que se transformaram em “velha maioria” poderiam fazer é fingir que não aconteceu nada nestas eleições ou, em alternativa, correr com pressa para a marcação de congressos partidários com a simples preocupação de mudar as respetivas direcções partidárias. Antes disso, terão muito trabalho para fazer, tendo como propósito compreender as causas desta autêntica tragédia eleitoral.

Patrice Trovoada é visto, momentaneamente, no interior do país, como um herói, fruto da personalização do poder e de toda a ação política que culminou com esta tremenda tragédia eleitoral para a dita “nova maioria” que se tornou velha.

Contudo, tendo em conta aquilo que aconteceu nestes quatro anos, Patrice Trovoada terá que se acautelar com este processo de transferência de responsabilidades, valorizando a avaliação sistemática do exercício governativo do ADI, que ele liderará, tendo em conta que essa “entrega” personalizada de poder poderá se converter, no futuro, num alvo fácil para a identificação da responsabilidade pelo sucesso ou insucesso da referida experiência, fazendo com que o herói de hoje se transforme ou não no bode expiatório de amanhã, com consequente morte prematura ou glória do Patricismo.

Se quiser a glória, Patrice Trovoada, ao contrário daquilo que a “velha maioria” fez, deverá valorizar a profundidade histórica da nossa comunidade e, em função desta valorização, adotar atitudes políticas, comportamentos e, sobretudo, programas de ação que vão ao encontro dos problemas prevalecentes na sociedade.

Adelino Cardoso Cassandra

02/10/2022

5 Comments

5 Comments

  1. Chicote dói muito

    4 de Outubro de 2022 at 2:11

    O mlstp bebeu o seu próprio veneno. Passou 4 anos a perseguir Patrice Trovoada seus colaboradores e muitos quadros honestos e agora pagou bem carro.
    Afinal o Jorge aconselhado por um papagaio só dizia babuseiras e o povo sabia disso.kkkkk

  2. Bruno matos

    4 de Outubro de 2022 at 5:09

    De tanto que falaram mal de Patrice que mlstp perdeu tudo. Essa estratégia não cola.
    Mudaram lei eleitoral, tiraram deputados nos distritos onde achavam que Adi ia ganhar, deram subsídio ao povo, meteram Zé Carlos Barreiro na comissão eleitoral para garantir a vitória e o tiro saiu pela culatra.
    O Jorge é wando estavam a sonhar no planeta marte. Agora faz e sai, ou seja está a falar está a sair.
    Respeitem esse povo.
    Kkkkkkkkk

  3. Josias de Brito Umbelina dos Prazeres

    4 de Outubro de 2022 at 9:18

    Estou plenamente de acordo com os comentários do senhor Adelino Cardoso Cassandra mas gostaria de acrescentar mais alguma coisa:
    o MLSTP, pela voz do seu líder aquando da sua estada na Região Autónoma do Príncipe se limitou a fazer oposição destrutiva com a UMPP e nosso líder, Filipe da Nascimento a favor do nosso opositor direto e realmente com já disse alguém o tiro saiu pela culatra e o MLSTP está a definhar na nossa ilha.
    Quando ao líder da ADI foi muito bem recebido na Região e teve um discurso muito claro apelando aos eleitores que votassem e massa no Seu partido mostrou-se sobretudo ser o conhecedor da realidade nacional e particularmente da Região Autónoma do Príncipe que Lhe permitiu granjear a admiração de muitos, inclusive que não pertencem as fileiras da ADI.
    Por isso, considero-O o grande protagonista destas eleições legislativas, regionais e autárquicas.
    Meus parabéns, mais uma vez ao Dr. Patrice Trovoada e ao nosso líder Filipe Nascimento e os futuros autarcas.

  4. Josias de Brito Umbelina dos Prazeres

    4 de Outubro de 2022 at 9:19

    “Queria dizer contra a UMPP e não com a UMPP!”

  5. WXYZ

    4 de Outubro de 2022 at 14:06

    OS PATRICISTAS e OS ANTI PATRICISTAS. 2 NOVAS CORRENTES POLITICAS em STP

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