O Primeiro-ministro Patrice Trovoada, que representou São Tomé e Príncipe na conferência sub-regional, que analisou a situação de guerra imposta a África Central, pelo grupo islamita Boko Haram, avisou que o encontro dos Chefes de Estados e de Governos, que decorreu nos Camarões, não solicitou o envio de homens para o terreno.
Um alívio para São Tomé Príncipe, que é membro da Comunidade dos Países da África Central, e que a nível militar toma parte regularmente nos exercícios que visam a criação de uma força sub-regional para manutenção da paz.
Mas a ameaça a segurança de todos os países da região é real. O grupo terrorista islâmico, Boko Haram, que nasceu na Nigéria, já estendeu as suas acções para os Camarões, ameaça o Tchad e já terá células operacionais na República Centro Africana. «É a primeira vez que o espaço sub-regional da África Central é vítima de um ataque exterior de um grupo terrorista, com meios que aparentam a de um exército convencional», declarou Patrice Trovoada.
O Chefe do Governo, que se juntou aos Chefes de Estados da África Central em Yaoundé-Camarões, anunciou que a organização sub-regional, decidiu criar um fundo de urgência de 100 milhões de dólares, sustentar a guerra contra o Boko Haram. «Há países como nossos que não têm meios financeiros, mas podemos contribuir no ponto de vista diplomático», explicou.
O fundo de 100 milhões de dólares não significa apenas dinheiro. «Não se abordou a questão de enviar homens, mas os aspectos logísticos, financeiros e humanitários farão parte deste pacote de 100 milhões de dólares», sublinhou o Primeiro-ministro.
A diplomacia da comunidade dos países da África Central, deverá ser incisiva nos palcos internacionais, mais concretamente no seio do Conselho de Segurança das Nações Unidas, para envolver a comunidade internacional no esforço de guerra aberta na sub-região. «O problema é global e o esforço de combate ao Boko Haram tem que ser global. A nível do Conselho de Segurança das Nações Unidas temos que fazer com que a comunidade internacional no seu conjunto participe neste esforço de guerra nos nossos dois países membros da comunidade da África Central», concluiu.
Tchad e os Camarões, são os dois países membros da Comunidade da África Central, que estão em guerra aberta com o Boko Haram.
Segundo Patrice Trovoada, na reunião de Yaoundé os Presidentes Dennis Sassou N´guessou da República do Congo e Teodoro Obiang N ´Guema da Guiné Equatorial foram incumbidos de realizar contactos com a Comunidade dos Estados da África Ocidental, que inclui a Nigéria no sentido de promover uma reunião entre as duas regiões africanas, para reforçar parcerias no combate aos islamitas radicais do Boko Haram.
Abel Veiga
luisó
19 de Fevereiro de 2015 at 10:59
Também estes países só têm forças armadas para meter medo interno e para manter esses governantes no poder, porque quando toca a guerra a sério não se vê nada e têm de chamar os franceses ou outros europeus para os ajudar.
Isto não vai dar em nada e vai haver gente que vai encher os bolsos ainda com estes 100 milhões, como sempre, e o boko haram vai ficar a fazer das suas.
Triste…
Seabra
19 de Fevereiro de 2015 at 11:23
Antes de mais, o pm Patrice Trovoada, muçulmano,deve saber que ele directa o indiretamente convida os islamistas à se manifestarem em STP, pois que os muçulmanos estimam legítimo de islamizar a todos que não o São e ainda mais quando há uma personalidade politica da mesma crença que eles…STP está exposto !
Quanto aos meios materias ou logísticos,é só diminuir as viagens,as despesas, dos homens políticos…baixar o nível de vida , não desviar os bens do Estado para fins pessoais…compras de casas em Cascais e aquisicao de outros bens.
Assim ter-se-à meios para participar neste combate contra os Boko Haram, como os outros países africanos.
Eis o que é útil para STP…é só uma questão de BOA CONDUTA !!!
Seabra
19 de Fevereiro de 2015 at 21:52
Caro Abel Veiga,haverá algum mal e será proibida a liberdade de expressão, sobre argumentos dos factos concretos? E por cima sem insultos….o Abel está com o receio do síndroma São Lima, quer dizer, de ser castigado por não seguir à linha do chefe máximo P.T. ?
Regressou o Estado Novo para STP. Ora bem….viva a DITADURA,viva o povo pela excelente escolha.
Faça-me saber, quando é que posso escrever livremente.
Ah, no dia 20/2/2015,foi-me informado que haverá 1 emissão de música lusófona onde será homegeado o cantor dos UNTUES, José Aragão,radio FPP – 106.3FM . Ouvir pelo internet emissão “au son de la rumba”.
Kandandos