O Presidente dos Camarões Paul Biya, enviou uma mensagem confidencial ao seu homólogo são-tomense Manuel Pinto da Costa. O enviado camaronês que se reuniu no Palácio do Mouro da Trindade com o Chefe de Estado são-tomense, fez questão de falar a imprensa sobre o movimento islamista que nasceu na Nigéria o Boko Haram.
Para além de devastar a Nigéria, com acções terroristas e de combate aberto contra as forças regulares, o Boko Haram, estendeu as suas acções ao território dos Camarões. «Actualmente há uma guerra aberta contra os Camarões, a Nigéria e a República Centro Africana, e amanhã não se sabe, pode ser São Tomé e Príncipe», declarou o enviado do Presidente Paul Biya.
São Tomé e Príncipe, país de maioria cristã, localizado no coração do Golfo da Guiné, mesmo no mar diante dos países alvos das acções do Boko Haram, é convidado a juntar-se ao esforço internacional de luta contra o grupo islamista radical.
Mais do que apoiar o combate pela segurança na região do Golfo da Guiné e na África Central, São Tomé e Príncipe, é advertido pelo enviado camaronês, a estar atento, porque quando o seu vizinho é atacado, deves imediatamente montar vigia, porque também não estas seguro. Deixou entender o enviado do Presidente Paul Biya.
O brigadeiro Justino Lima Chefe de Estado maior General das Forças Armadas, também esteve presente no encontro entre o enviado do Estado Camaronês e o Chefe de Estado são-tomense.
Abel Veiga
Danilo Salvaterra
15 de Janeiro de 2015 at 14:57
Um dos papéis que S.Tomé e Príncipe pode e deve assumir é disponibilizar-se para ser palco das negociações entre as partes. Tudo isso requer como escrevi em tempos uma diplomacia virada para novos tempos, não com a que ao longo dos anos temos vindo a exercer. Compreendo o quão difícil é entender estes conceitos.
Filipe Mendes
15 de Janeiro de 2015 at 16:30
Caro Danilo Salvaterra,
Não existe, e NUNCA poderá existir, qualquer possibilidade de negociações com grupos ou fação terrorista. Alias este grupo bárbaro deve ser exterminado. O senhor não vê as notícias?
danilo salvaterra
18 de Janeiro de 2015 at 14:42
Caro Filipe Mendes, nem todos são capazes de entenderem diversas opções durante um combate, acresce ao facto que não entendeu o que escrevi. Sabe que hoje por exemplo o Al Bashar é um aliado no combate às ISIS? Sabe que as FARC estão a negociar com o governo ? Mas a claro que o que escrevi e mereceu o seu comentário, nada tem a ver com a resposta de agora.
Barão de Água Ize
16 de Janeiro de 2015 at 6:48
“Diplomacia virada para os novos tempos”? Ou será crimes dos novos tempos? Onde estão e o que aconteceu às meninas raptadas pelo grupo de bandidos?
Nenhuma religião deve servir de pretexto para crimes de sangue ou negação dos Direitos Humanos.
Os bandos de criminosos terroristas devem é ser neutralizados e os responsáveis levados à justiça.
Eliseu Neto Vaz
16 de Janeiro de 2015 at 8:26
eu sinceramente não sei como é que o ocidente ainda esta com olhos fechados quanto a esse problema………é muito triste..como o ocidente interviu em vários assuntos africano, começando da libia e por ai fora, quando uma carnificina, genocídio em larga escala acontece em nigeria e nenhum organismo internacional de direito não toma uma posição seria.
pedro vaz
17 de Janeiro de 2015 at 21:14
Sao tome que se cuide este grupo é muito perigoso e são tome não tem a mínima capacidade para os enfrentar, precisamos sim redobrar a segurança e se puder ajudar estes países, mas de uma maneira muito indiscreta, pois como eu disse eles sao muito perigoso.
esquecem o ocidente porque eles não ajudam ninguém que nao os interesse, isso de ajudar os países que precisam é treta.
só ajudam os países que tem muita riqueza, o petróleo por exemplo.
o que são tomé pode fazer é marcar reunião na CPLP para debater isso.
Seabra
17 de Janeiro de 2015 at 21:51
Não há em STP muçulmanos?
Que compromissos têm os muçulmanos que São homens políticos?
Qual é a responsabilidade que eles têm? Como é que eles gerem estes sucedidos!?