Sociedade

Prevalência da Sida estagnou

directora-sida.jpgO anúncio é da directora do Programa Nacional de Luta Contra a Sida. Segundo Alzira do Rosário, nos últimos 4 anos, ou seja de 2005 a 2009, o índice da Sida estabilizou em 1,5%. As acções de campanha porta a porta com vista a prevenção da doença estão a surtir efeito. O programa de luta contra a doença considera que a população passou a encarar o flagelo da Sida com maior responsabilidade.

O índice de prevalência da SIDA em São Tomé e Príncipe, estagnou em 1,5%. Segundo a Directora do Programa de Luta Contra a Doença em 2001 a prevalência situava-se em 0,1%. Em 2005 cresceu para 1,5. Estudos feitos nos últimos 4 anos provam que a doença estagnou. «Há tendência de uma pequena estabilização. Como sabem a nossa prevalência em 2001 estava em 0,1%, houve uma crescimento rápido em 2005 passou para 1,5%. Mas com uma séria de acções que temos levado a abo a tendência é de estabilização em 1,5. Este ano ainda mantém-se em 1,5%», explicou Alzira do Rosário.

Com uma população de 150 mil habitantes, 1,5% de prevalência da SIDA, significa segundo Alzira do Rosário, que existem cerca de 2 mil pessoas no país a viver com no vírus da doença. As mulheres são as principais vítimas. «Em termos de sexo temos tido mais casos de sexo feminino. Há uma tendência de feminização da epidemia. As senhoras estão a ser mais afectadas do que os homens», realçou a directora.

A prostituição alimentada pelo aumento da pobreza, é uma das causas do aumento da prevalência da Sida no seio das mulheres, precisou Alzira do Rosário.

Em parceria com os governos do Brasil e Portugal, os doentes começaram a ser tratados com anti-retrovirais, e a mortalidade diminuiu.

O programa de luta contra a SIDA, diz que neste momento o sistema nacional de saúde tem o registo de 300 pessoas identificadas com o vírus HIV. «Essas trezentas pessoas tem sido acompanhadas. 110 estão sob tratamento a base de antiretrovirais e as outras ainda não têm critério para serem tratados, mas estão a ser acompanhas pelo programa», sublinhou.

O primeiro caso de Sida em São Tomé e Príncipe foi diagnosticado há mais de 20 anos. O sistema nacional de saúde já registou 130 mortes.

Abel Veiga

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