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Em Samoa: STP alerta para agravamento da pirataria

Desde janeiro, arquipélago registou 90 sequestros e apreendeu dois petroleiros ilegais em suas águas; Pnuma prevê que um terço de residentes de pequenos países-ilha sofram com aumento das águas do mar na Conferência Internacional dos Pequenos Estados Insulares.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades de São Tomé e Príncipe associou o impacto da pirataria moderna no arquipélago aos flagelos dos pequenos países-ilha.

Na 3ª Conferência Internacional dos Pequenos Estados Insulares, Sids, em Samoa, Natália Pedro da Costa Umbelina Neto lembrou que o chamado crime do século 21 movimenta imensos recursos.

Sequestros

“Está a ganhar proporções preocupantes e alarmantes como ilustram vários casos recentemente assinalados. Dentre os casos assinalados, no decorrer deste ano, contam-se mais de 90 sequestros. As ações são de uma agressividade muito violenta, realizadas essencialmente (por indivíduos) perigosamente armados. Recentemente, foram apreendidos pela guarda costeira são-tomense dois petroleiros que navegavam nas nossas águas territoriais sem autorização e alegadamente cometendo atos ilícitos penais”, disse.

A governante mencionou a intervenção de “grandes grupos organizados e de máfias internacionais no crime e a deslocação do Corno de África para os mares sob a jurisdição de países da África Ocidental.

Segurança

Realçou que para os atos de pirataria devem ser mobilizadas vontades e energias dos países para garantir a segurança nas costas marítimas por se tratar de um fenómeno global.

No evento, a ONU pediu aos mais de 3 mil representantes de governos, da sociedade civil, e da área de negócios, que apoiem o desenvolvimento sustentável nos países através de parcerias multilaterais.

Exposição

Os pequenos Estados insulares são considerados os mais expostos ao aumento do nível do mar.

O Programa da ONU para o Meio Ambiente prevê que cerca de 30% dos habitantes dos Sids seriam afetados por viver em áreas com menos de cinco metros acima do nível do mar. Tal ocorreria com um eventual aumento de um metro até 2100.

O relatório recomenda que haja ação internacional em prol das perspetivas da economia verde-azul, que possibilita um crescimento ambientalmente sonante e socialmente inclusivo. A economia leva em conta os recursos dos oceanos.

Considera-se que a opção ofereça uma probabilidade mais baixa de endividamento além de transparência nos sistemas financeiros, de segurança alimentar e no reforço da prevenção de catástrofes.

Parceria Téla Nón – Rádio ONU

 

2 Comments

2 Comments

  1. MAIS UMA BOCA

    4 de Setembro de 2014 at 14:51

    Gingumbinha em SAMOA a comer as últimas bocas! Não passa disso!

  2. arelitex

    6 de Setembro de 2014 at 15:09

    é logico que a nossa costa marítima é alvo de pirataria a todo nível ,tanto nas pescas , drogas etc . e com tendências a aumentar . eu sei que o nosso país nâo têm recursos financeiros .mas os nossos irmâos lusófonos ,podem nos ajudar nessa matéria .nós temos duas situações para actuarmos em defesa do nosso país . primeiro é termos uma boa guarda costeira a vigiar constantemente a nossa costa marítima . segundo é o nosso aeroporto que funciona quase como uma fronteira terrestre . em que seria muito importante além da policia nacional funcionar no aeroporto .termos em segundo plano vigilância militar contantemente no aeroporto .

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