No quadro da cooperação bilateral com a Guiné Equatorial, o Governo de São Tomé e Príncipe, encontrou uma solução para a ligação marítima entre as duas ilhas.
SOMAGEC, empresa multinacional que opera na Guiné Equatorial, e que assegura a ligação marítima entre a parte continental do país vizinho e as suas ilhas adjacentes, recebeu luz verde para alargar a sua intervenção ao espaço marítimo de São Tomé e Príncipe.
A empresa SOGEMAC que é proprietária de uma frota de navios na Guiné Equatorial, liga também o país vizinho, e os países da região do Golfo da Guiné, nomeadamente os Camarões.
Na última sexta feira, a SOMAGEC, realizou a primeira ligação marítima entre São Tomé e a ilha do Príncipe. Uma ligação que serviu para realização de testes,para avaliar as possibilidades de atracagem no cais do Príncipe.
«Porque o porto do Príncipe é muito irregular, fora dos padrões internacionais. Não temos nenhuma carta náutica actualizada tanto do Porto do Príncipe, como o de São Tomé. Por isso é necessário que a tripulação do navio, faça uma viagem de experiência para saber exactamente as possibilidades de acesso e de atracagem ao porto», explicou Hamilton Barbosa, responsável do sector técnico do Instituto Marítimo e Portuário de São Tomé e Príncipe.
O teste foi bem sucedido. O navio que zarpou de São Tomé na noite de sexta feira, com alguma quantidade de carga incluindo viaturas, atracou no cais do Príncipe na manhã do último sábado. A viagem demorou 12 horas.
O Ministro das Obras Públicas Osvaldo Abreu, esteve no porto de São Tomé, para apresentar o Navio. O Ministro que em finais de Junho último, prometeu em 15 dias colocar um navio para retomar a ligação marítima entre as duas ilhas, garantiu que a segurança é a palavra de ordem. «Nesta primeira fase vamos tomar todas as medidas para garantir a segurança dos nossos cidadãos. Enquanto não tivermos todos os elementos instalados, que nos garanta essa segurança, vamos restringir a circulação e o transporte só para mercadorias», declarou Osvaldo Abreu.
A cooperação entre São Tomé e Príncipe e a Guiné Equatorial, expande a área de negócios da empresa SOMAGEC, que para além de ligar as duas ilhas, vai segundo o ministro das obras públicas, promover as trocas comerciais entre São Tomé e Príncipe e a Guiné Equatorial, assim como com os demais países da região do golfo da Guiné.
Osvaldo Vaz, apelou aos operadores comerciais do país, a agirem no sentido de aproveitar a oportunidade agora aberta. «A intenção é esta incrementar o comércio entre os dois países. Apelamos o sector comercial para aproveitar esta rota. Sabemos que existem produtos na Guiné Equatorial e em São Tomé e Príncipe, que são de interesse dos dois povos», sublinhou.
O navio Eboley tem capacidade para transportar 400 toneladas de carga. Após o teste realizado no último fim de semana, a empresa proprietária do navio, vai enviar uma outra embarcação de maior capacidade, transportar cargas entre as duas ilhas e entre as ilhas e o continente africano.
A tripulação do navio, disse ao Téla Nón que a frota de navios da SOMAGEC, é composta por embarcações com capacidade de 800 toneladas de carga.
Abel Veiga
Windows 11
1 de Julho de 2019 at 16:12
Oh credo esse é um barco que um governo traz para S.tome para povo andar nele barco bem velho!
Isto é u caixão flutuante she trocaram EuroAtlantico por companhia que esta proibida de voar para Europa credo governar que Bom Jesus esta governar quequa desgraça.
Separação de poderes violada
1 de Julho de 2019 at 21:43
Este barco foi recuperado em um cemitério de barco.
E quando vemos estes políticos com carros topo de gama com duas três casas de luxo incluindo apartamentos na Europa que eles têm depois trazem este lixo de barco para povo revela bem o quanto estes políticos estão se cagando para o povo de S.tome e Príncipe.
Grupo Mé-Zedo
2 de Julho de 2019 at 8:57
Ai é que esta o defeito de pobre mal agradecido.
Qual navio velho qual quê? As pessoas com um minimo de Lucidez não sabem que os navios , por causa da oxidação e salitre apresentam sempre este aspecto? Mas que povo mais complicado?
Convenhamos….Uns bandos de preguiçosos que não produzem nada e que nem sequer sabem reconhecer esforços dos outros…CONVENHAMOS!!!!!
Irritado
2 de Julho de 2019 at 11:14
Não chame de preguiçosos aos são-tomenses. Ao longo dos tempos tivemos muito alimento sem precisar de trabalho intenso para os produzir. Esta foi a causa deste povo não estar habituado à grandes procuras de métodos de produção, sem contar com algumas convicções culturais. Quando se pensou que iríamos construir com a nossas próprias mãos uma pátria renovada quase todo o povo saía para trabalhar de graça aos fins de semana, revelando alegria no trabalho e no convívio. Os resultados podiam não ter sido os melhores, mas este povo trabalha se houver crença, nos objetivos, e se houver uma boa orientação. A crença na orientação não vem de governantes que se engravatam excessivamente num país pobre parecendo que se preocupam mais com a aparência própria que com a qualidade do país. Só falta no seu comentário dizer: -comemos o dinheiro todo e pedimos um barco enferrujado porque ninguém vai dizer nada por ser de graça. Os turistas que queiram ir ao Príncipe e fazem as selfies no navio, não vão mostrar as gravatas dos dirigentes mas sim as ferrugens do barco. As imagens das ruas bem tratadas também aparecem noutras selfies.
“Não temos nenhuma carta náutica atualizada tanto do Porto do Príncipe, como o de São Tomé. Por isso é necessário que a tripulação do navio, faça uma viagem de experiência…”
O que é necessário para atualizar a carta náutica? Mais dinheiro do que o país consiga produzir ou mais interesse de os que fazem política? De quando é a carta existente? Da era colonial? Se precisávamos tanto deles não devemos manifestar. Devemos apenas imitar o bom senso deles.
…
Smash
2 de Julho de 2019 at 11:39
“Oxidação e salitre” convenhamos mesmo… no mínimo uma borradela para disfarçar a coisa. É só rir.
Nuno Menezes
2 de Julho de 2019 at 9:37
SOMAGEC colocou navio para assegurar ligação marítima entre São Tomé e Príncipe.
E Este navio esta em condicoes de seguranca?
Nuno Menezes
Lincoln,Reino Unido
MIGBAI
2 de Julho de 2019 at 9:53
Minha gente.
Se a estibordo o navio apresenta este estado de deterioração, imaginemos como estará o casco do mesmo.
Esta embarcação já não faz reparo em doca seca, há muitos e longos anos.
Esperemos não ter um dia, mais uma triste notícia sobre a viagem desta embarcação entre ilhas.
antonio luis
4 de Julho de 2019 at 11:21
É este tipo de coisas que o Osvaldo apoia….trazer para o País transportes que provoque mais aflição aos sao-tomenses….Só com cristo Osvaldo…… estamos a espera da solução para STP airways….este governo está todo condenado por este e outros males….
Tristeza
19 de Agosto de 2019 at 9:02
Meu deus! Este barco é a solução?! Mas – outra pergunta mais importante: Como é possível, que nem sequer existe um mapa nautico actualizado do porto de Principe? STP tem independência exactamente há quantos anos? E os vários governos não conseguiram nem sequer isso????