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Aviação: Bandeira São-tomense pirateada no Sudão do Sul e na República Centro Africana

O Instituto Nacional de Aviação Civil, denunciou a utilização da bandeira são-tomense em aeronaves, que circulam pelo mundo, principalmente em zonas de conflito. Eneias Santos, Presidente do INAC, denunciou a apreensão no Sudão do Sul de duas aeronaves, que operavam naquele país com certificação falsa de São Tomé e Príncipe. A Mesma situação ocorreu com uma outra aeronave que foi apreendida na República Centro Africana.

Na guerra civil que ceifa vidas humanas no Sudão do Sul, duas aeronaves operavam no cenário de guerra, ostentando matrícula de São Tomé e Príncipe. O Presidente do Conselho de Administração do INAC, denunciou a situação.  «Recebemos informações de que havia aviões com a nossa matrícula a fazerem operações no Sudão do Sul. Contactos com uma entidade no Sudão do sul, deu resultados. Uma séria de acções foram desencadeadas, e ultimamente confirmamos ao Sudão do Sul, que efectivamente havia alguém a querer passar-se por nós(INAC)», afirmou, Eneias Santos.

O Instituto Nacional de Aviação Civil, é a única instituição que tem competência para atribuir matrícula nacional as aeronaves. No passado, a bandeira de São Tomé e Príncipe, deu asas a várias aeronaves que circulavam pelo mundo, e muitas delas realizando operações suspeitas.

Medidas foram tomadas internamente para por fim a situação e segundo Eneias Santos, actualmente apenas 2 aeronaves ostentam matrícula nacional e ambas operam no país, assegurando a ligação aérea entre as duas ilhas. «As últimas informações que temos é que os dois aviões continuam no aeroporto do Sudão do Sul. Por conselho da ICAO, elaboramos um documento que deixa claro para todo sistema de aviação internacional que apenas existem 2 aeronaves com matrícula são-tomense, e que qualquer outra aeronave que for apanha com matrícula nacional estaria ilegal», alertou o chefe do INAC.

O caso no Sudão do Sul, é mais recente. Antes o Instituto Nacional de Aviação Civil, tinha sido informado sobre a presença na República Centro Africana de uma aeronave com bandeira são-tomense. «Antes tivemos um caso na República Centro Africana, em que estava uma aeronave a operar com bandeira nacional, foi uma equipa técnica nacional incluindo jurista que elaborou processo. O avião continua no solo na república centro africana e a tripulação foi detida e julgada. Ficou confirmado que estavam a utilizar documentos falsos», concluiu.

O INAC garante que está apostado em proteger e a dar credibilidade a imagem do país no domínio da aviação. Segundo Eneias Santos, a Organização Internacional da Aviação Civil também foi posto em alerta, para detectar e apreender qualquer outra aeronave que circula pelo mundo com bandeira de São Tomé e Príncipe.

Abel Veiga

6 Comments

6 Comments

  1. EX

    29 de Maio de 2017 at 10:03

    A Bandalha Interna origina tais situações, só para percebermos como o mundo já senti que não temos Organização, então cada um faz o que quiser com o Nome e a Bandeira do país.

  2. Brasileiro

    29 de Maio de 2017 at 12:34

    Atitude correta, sobretudo em virtude do tipo de utilização que pode estar sendo feita (nefasta). Seria bom também comunicar a ICAO.

  3. Nuno Miguel de Menezes

    29 de Maio de 2017 at 15:43

    Aviação: Bandeira São-tomense pirateada no Sudão do Sul e na República Centro Africana

    Documentos Passaporte,Bilhete de Identidade tambem assim o fazem igual, Se o ar fosse bom… e a sua maquina tambem e a sua familia resolvia o problema no mundo, e o País que assim o mesmo pertence seria o melhor País do Mundo.

    Bem continuando…

    Simplesmente ‘e estarem atentetos a situacao em causa,’e assim que a europa assim fazem em questao de Terrorismo,Documentos e outras coisas mais que ‘e do nosso conhecimento.

    O Mercado negro se vende de tudo, na internert etc… Matricula certificação de aviao e outras mais pode ser alguem interno a passar essa informacoes e esta a ser bem pagos.Na Europa tambem acontece isso bom trabalho tem os funcionarios e sao corruptos, pedofilia,grupo de terrorismo e outras coisas mais, ‘e necessario identificar os mesmos.

    Honestamente essa minha forma de ver as coisas, Sao Tome e Principe esta na hora de voces o Povo habituar com essas coisas, existe documentos verdadeiros 100% verdadeiros e fotografia no mesmo documento ‘e parecida com o dono do documento e pessoas parecidas usam o mesmo documento e outras coisas mais, para assim verificar ‘e necessario usar o nosso DEDO a impressão digital para assim fazer a comparacao, podemos ser parecidos mais a impressão digital diz se a pessoa ‘e ela ou nao.

    Espero eu que; essas matriculas nao tem o carimbo de Centro de Saude de Almada de Portugal igual a documentos Portugueses bilhete de identidade que foram presos anos e anos atras na cidade aonde vivo, bilhete de identidade com o carimbo de Centro de Saude e outras coisas mais comicas que assim existe para enganar outro ser humano nao preparados na situacao.

    Nuno Menezes
    Londres,Reino Unido

  4. pascoal carvalho

    30 de Maio de 2017 at 23:55

    o tempo passa, passa e a história repete-se.

  5. sotavento

    31 de Maio de 2017 at 8:28

    Vamos a ver:
    Exibir uma matricula de um pais em uma aeronave é algo muito sério.Os que usavam a matricula de STP nos seus avioes pelo que vejo estavam confiantes e sobretudo muito seguros.Agora faco uma pergunta:
    nao será que o negocio partiu mesmo de STP?
    Da maneira como vaso as coisas todo cuidado é pouco em STP

  6. Ralph

    1 de Junho de 2017 at 2:10

    Concordo com o último parágrafo em que é importante manter uma boa reputação mundial de se ter controlo sobre os processos de autorização e segurança aeronáuticas. O mesmo pode ser dito em relação ao uso de matrículas de navios.

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