Depois de 6 dias retidos em São Tomé, os 177 passageiros da companhia aérea de bandeira nacional, a STP-Airways puderam seguir viagem esta quinta-feira rumo a Lisboa.
A direcção da companhia aérea não deu qualquer esclarecimento à imprensa, sobre as causas da suspensão do voo no último sábado. A ligação semanal da STP-Airways entre Lisboa e São Tomé e vice-versa, tem conhecido interrupções e adiamentos nos últimos meses.
As causas não são explicadas pela administração da companhia aérea. Os passageiros ficam em pânico e angustiados.
A STP-AIrways, que tem apenas o escritório na cidade de São Tomé, é uma companhia aérea que não tem nenhum avião. O voo semanal para Lisboa, é assegurado pela Euroatlantic.
Há cerca de 4 anos, o anterior governo de Jorge Bom Jesus, tinha anunciado uma proposta para substituir o aparelho que operava em nome da STP-Airways. A CEIBA companhia aérea da vizinha Guiné Equatorial foi indicada como alternativa à Euroatlantic.
A proposta ficou no papel e nas palavras, mas nunca foi materializada. Sem asas para voar, a STP-Airways de bandeira nacional, não consegue a independência e continua sem futuro na aviação.
Abel Veiga
