Cultura

Carta Aberta a Sua Excelência, o Senhor Ministro da Educação e Cultura, Olinto Daio

 “Minha gente, estamos perdidos. Não sabemos quem somos. Até os são-tomenses que estão no estrangeiro, só falam mal da nossa terra, negam a sua terra.” Palavras do Ministro Olinto Daio no Primeiro Fórum Nacional de Cultura.  In Téla Non de 21.11.2011 

Sua Excelência, o Senhor Ministro da Educação e Cultura de São Tomé e Príncipe;

No dia 12 de Julho de 1975, os são-tomenses hastearam a sua Bandeira e cantaram pela primeira vez com o maior dos orgulhos, o seu Hino Nacional, simbolizando a liberdade conquistada passados os 504 anos de História colonial. Momento único na História de cada povo.

O caminho escolhido já não é discutível, nem tão pouco justificável para a paralisação das ilhas no tempo, se olharmos para trás ao país de Rafael Cabinda, o político e director de economia estatal. De longe é para menosprezo trazer o nome deste cidadão são-tomense e tantos outros que foram chamados na altura a direcção das terras produtivas, a memória da história dos primeiros anos da Nação, mas tão e somente para saber com que quadros o país começou e o mais importante, com que bens ficou Rafael Cabinda, que foi director e não faltou a sua gestão o cacau pariu d’abuso, pariu bué mesmo!

Passados os quinze anos da independência nacional, o povo são-tomense jurou perante a África e o Mundo, a mudança do percurso histórico participando entusiástica e massivamente no Referendo Popular que ditou o país a outra liberdade, esta económica e de pensamento.

Partindo de princípio que o Senhor Ministro, Olinto Daio, enquanto eleitor, eventualmente, gozou dessa oportunidade, também única, participando naquele juramento que levou São Tomé e Príncipe a viajar Mundo como um exemplo a mudar a África ditatorial para a África multipartidária e democrática, é estranho que Sua Excelência não reconheça o livre pensamento balizado em ética institucional e, envie aos são-tomenses no estrangeiro uma mensagem tão desprezível e até baixa pela figura de Estado que representa, aquando das suas palavras na recente abertura do Primeiro Fórum Nacional de Cultura, falando do perigo a que está sujeito a identidade nacional.

Sistematicamente vozes nas antenas e no jornal on-line Téla Non ou outros de liberdade de opinião, discordam e ralham com o Ministro da Educação no capítulo de abandono dos estudantes bolseiros no estrangeiro, entre eles, alguns pedindo socorro contra as ameaças de morte por dívidas para com os senhorios ou até de fome em que são sujeitos pelo atraso quase de um ano nas transferências de bolsas que lhes sustentam o estudo. É verdade que não faltam exageros nessa temática de liberdade de novos tempos. Nada a merecer a moeda de troca.

Residirá aí a razão, Senhor Ministro Olinto Daio, em aproveitar um momento de clamar a Nação a volta da sua identidade cultural e nacional, preferir enxovalhar àqueles que, por circunstâncias inúmeras foram forçados a optar pela participação na economia de países terceiros e, ainda bem, deixando no país da sua placenta, incontáveis vagas a nova geração?

As lágrimas vertidas por cidadãos são-tomenses em latitudes diferentes do globo terrestre aquando das Cartas pá Apolinária de uma cidadã nacional letrada que descreviam a terra com a mão un queixada espelharam e, podem ser consultadas nos arquivos do Téla Non, quanto os são-tomenses na diáspora sofrem pelo país que vendem com altivez e humildade no dia-a-dia e em manifestações culturais trazendo ao mundo, umas ilhas constantemente desconhecidas nas paragens que na busca de oportunidades, viajam os aventureiros são-tomenses.

Quantos jovens já da segunda geração nos países de acolhimento, alguns ou porque vieram em idade infantil ou já nasceram além-fronteiras e mal conhecem o país de origem, exibem em vários palcos internacionais o nome de São Tomé e Príncipe, sem que dos governantes do país lhes chegue um agradecimento, uma bolsa de estudos, uma visita as ilhas ou outro reconhecimento a medida do contributo que os pais lhes semeiam no orgulho de terem no peito as ilhas do Equador?

Aonde é que os são-tomenses, também os jovens expressam nos crioulos das ilhas? Mal ou bem, Sua Excelência, é no estrangeiro para marcarem a identidade linguística são-tomense.

Não é menos verdade que em termos musicais, aí sim, em especial a juventude estudantil universitária e, não só, em momentos de elevar longe os pés de dança das ilhas, ainda correm para outras opções. Mentalidade!

A adulteração da democracia conquistada a 22 de Agosto de 1990, transformada na usurpação do bem público por figuras várias do patamar político e, não só, do país dos são-tomenses, daí recordar Rafael Cabinda e tantos outros que contribuíram para o cacau pari bué, não merece de uma figura do Estado o tamanho desmérito para a diáspora do país que, a sua maneira, também contribui a minorar as dificuldades de familiares na terra, beneficiando o Governo no encurtar da lista de pedintes a porta dos gabinetes do Estado.

Com a proliferação dos bancos comerciais no país, se não houvessem interesses desmedidos para que a remessa dos nacionais entrasse pelas portas traseiras e andar na candonga de rua em benefício paralelo, as estatísticas nacionais, sem margens para erros, estariam a explicar ao senhor Ministro quanto a sacrificada remessa da diáspora, apesar da quebra consequente da crise internacional, vem tornando grande os números de equilíbrio da balança financeira do país.

A má formação da nova geração que desde as universidades por mundo fora já cultivam a cultura de vou regressar para roubar a minha parte (não lhes faltando ídolos na praça política são-tomense) provoca intervenções menos exigentes para com o país que viu nascer os são-tomenses, mas nada que possa retirar o orgulho pela terra, senão o desgosto pelos governantes que desgovernam as ilhas. É bom e recomendável que o senhor Ministro da Educação e Cultura, pela esperança depositada no jovem Governo de que faz parte, não esteja na lista dos desgovernos da democracia são-tomense.

Esta participação em Carta Aberta à Sua Excelência, o senhor Ministro Olinto Daio, não carrega a intenção de desrespeitar a figura de Estado que merece de todos os governados são-tomenses o merecido respeito, nem tão pouco provocar turbulências na nobre missão de reorganizar um dos ministérios que directamente tem o futuro do país nas mãos ou ainda exigir-lhe um pedido de desculpas pela ofensa aos cidadãos da diáspora, considerados por si de “persona non grata”.

Veja nela, Senhor Ministro, que perdeu a oportunidade merecida de aplausos em ser-lhe reconhecido o primeiro governante no uso do crioulo nacional numa tribuna de honra, para unir a Nação culturalmente, apenas como uma participação de cidadania e de livre pensamento a pretender tocar a sua consciência, Excelência e, de tantos outros no país, pela visão errada e menos elegante com que identificam e maltratam a diáspora das lindas ilhas de São Tomé e Príncipe, terra por direito próprio pertença de todos os são-tomenses sem qualquer exclusão.

Alta consideração!

A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.” Nelson Mandela – Antigo prisioneiro do Apartheid e 1º Presidente da África do Sul multirracial

23.11.2011

José Maria Cardoso

24 Comments

24 Comments

  1. Eusébio Pinto

    23 de Novembro de 2011 at 10:18

    Primeiro, quero parabenizar ao Sr. José Cardoso pela sua carta aberta à Sua Exa. Senhor Ministro da Educação e Cultura, que do meu ponto de vista julgo ser pertinente.

    Enquanto cidadão santomense na diáspora (Angola), outra coisa não me resta, senão lamentar o facto de o Sr. Ministro ter sido infeliz nas suas palavras proferidas em relação aos santomenses no estrangeiro.

    Aproveito para dizer ao Sr. Ministro, que pessoalmente, apesar de ter acumulado mais vivência no estrangeiro, em termos de tempo de vida, do que no meu país natal, nunca deixei de ter o orgulho de ser santomense, embora os sucessivos governos do pós-Referendo de 22 de Agosto de 1990, nada mais fizessem, senão conduzir o país a um contínuo descrédito dos seus próprios filhos e quiçá, á um desprestígio internacional.

    Eusébio Pinto

    • psiu!

      23 de Novembro de 2011 at 17:06

      subscrevo tanto a sua mensagem amigo Eusébio, bem como a do José MARIA cardoso.

  2. Adão Pequeno

    23 de Novembro de 2011 at 11:02

    Caro José Maria
    Lamento que também você tenha se induzido em erro em fazer uma análise precipitada de um pequeno extracto do discurso.
    Todos nos sabemos como é bastante errado fazer analise de um descuro nesses moldes, acabamos sempre por pecar e ser muitas vezes injusto e infiel. É como escutar atrás de porta….
    Se puder ter acesso ao discurso na íntegra, verá que apenas foi uma parte de uma frase que foi citada, nem a frase completa foi citada. E além do mais a citação foi mal traduzida.
    Mas mesmo assim, vejamos a parte da frase em original:
    “…Ê tê inen non ku sa kobo d’awa ka da mali di tela tã, ka nega tela d’inem. “
    Embora não sou fluente na língua santomé, posso arriscar em traduzir:
    “…Até encontramos/existem alguns santomenses no exterior que sempre falam mal da sua terra…”
    Penso que isso é uma constatação verdadeira, e que revela na verdade como nós os santomense não estamos unidos e coesos. Eu resido actualmente em Itália, mas já

  3. Adão Pequeno

    23 de Novembro de 2011 at 11:03

    Caro José Maria
    Lamento que também você tenha induzido em erro em fazer uma análise precipitada de um pequeno extracto do discurso.
    Todos nos sabemos como é bastante errado fazer analise de um descuro nesses moldes, acabamos sempre por pecar e ser muitas vezes injusto e infiel. É como escutar atrás de porta….
    Se puder ter acesso ao discurso na íntegra, verá que apenas foi uma parte de uma frase que foi citada, nem a frase completa foi citada. E além do mais a citação foi mal traduzida.
    Mas mesmo assim, vejamos a parte da frase em original:
    “…Ê tê inen non ku sa kobo d’awa ka da mali di tela tã, ka nega tela d’inem. “
    Embora não sou fluente na língua santomé, posso arriscar em traduzir:
    “…Até encontramos/existem alguns santomenses no exterior que sempre falam mal da sua terra…”
    Penso que isso é uma constatação verdadeira, e que revela na verdade como nós os santomense não estamos unidos e coesos. Eu resido actualmente em Itália, mas já vivi vários anos em Portugal. Quase sempre constatei e critiquei esse comportamento dos santomenses na diáspora, sabemos que há muitos santomenses que só sabem criticar, alias não criticam, falam mal mesmo do país, muitas vezes falam mal por tudo e por nada, uns nem assume que são santomenses…. tanto é que surgiram certos apelos para nossa terra, como por exemplo “gróta”.
    Mas nos sabemos que isso não acontece nem com os cabo-verdianos, nem com os angolanos… sempre põem o seus países em primeiro lugar…
    Penso que é disso que o Sr. Ministro esteve constatando no seu discurso, e apelando para que nós possamos gostar mais de nós, por isso lamento muito porquê que outras partes do discurso do ministro não foram citadas…
    Mas como está na moda encontrar sempre algo para criticar e falar mal … nisso somos especialista… então vamos seguindo a moda… lamentavelmente.
    De Adão,

  4. Bloco operatório do principe

    23 de Novembro de 2011 at 11:41

    É de parabenizar o sr. josé Maria Cardozo pelo artigo na minha umilde opinião o sr ministro deveria pedir desculpas os santomenses na diaspora…porque de uma forma ou de outra têm elevado o nome de stp o que talvez os senhores ministro não fzaem a não ser viagem turisticas e de lazer…

  5. Helmer Neves

    23 de Novembro de 2011 at 12:22

    Uma crítica muito bem fundamentada por José Maria Cardoso, que soube evidenciar bem aquilo que vai na alma de muitos são-tomenses como eu!

    Estou a estudar no Brasil há cerca de 4 anos e tenho muitas saudades da minha terra. Orgulho, eu tinha, por ser um país calmo, alegre e bonito. Mas esse orgulho é constantemente ferido e posto à prova quando passo por dificuldades sistematicamente por falta de pagamento das Bolsas de Estudo por parte do Governo, responsabilidade directa do Ministério da Educação!

    A situação de que muitos queiram voltar para STP e usufruir também daquilo que deixou de usufruir quando precisava é justificável pelo abandono e desrespeito do Estado pelos filhos da Terra no estrangeiro com os quais o Estado assinou compromisso de ajudar financeiramente. E repare, não é uma boa fé do Estado, é uma obrigação, esse dinheiro não é do Estado mas sim do povo e deve ser usado para servir ao povo, dentro e fora do país!!

    Os desmandos, as más condutas da classe política Nacional é a culpada do estado das coisas no país e, à medida que o são-tomense se torna mais crítico, o orgulho por STP evapora e dá lugar a vergonha e desprezo, uma vez que o país não é só a flora, a fauna, as conquistas, (…), é também as pessoas e as acções de cada um de nós!

    Helmer Neves

    • Helmer Neves

      23 de Novembro de 2011 at 12:25

      COrrecção: *Os desmandos, as más condutas da classe política Nacional são os culpados (…)

  6. Calibre-12

    23 de Novembro de 2011 at 12:49

    Será que o senhor Patrice Trovoasda, enquanto primeiro ministro não tem visto nem oubido as barbaridades dos membros do seu Governo?
    o Chefe do Governo não vai dar sequer um puxão de orelhas, de forma puiblica, ao seu ministro Olinto Daio por este ter insultado os seus condidadãos no estrangeiro?
    Ou será que o silêncio do Primmeiro ministro perante esse ESCANDALO, vem justificar o que muita gente ainda vem dizendo a respeito da placenta do proprio primeiro ministro?
    Somos todos filhos da terra. Mesmo longe temos o nosso S.Tomé e Principe no coração e não é o senhor Olinto Daio que nos vem dar liçôes de moral …
    Tenho dito!

  7. Nando Vaz (Roça Agostinho Neto)

    23 de Novembro de 2011 at 13:17

    “Minha gente, estamos perdidos. Não sabemos quem somos. Até os são-tomenses que estão no estrangeiro, só falam mal da nossa terra, negam a sua terra.” Palavras do Ministro Olinto Daio no Primeiro Fórum Nacional de Cultura. In Téla Non de 21.11.2011.Como um cidadão Santomense que sou não admito que o Sr.impregue gramaticalmente o verbo neste tempo e pessoa. Quem está perdido, é voçê e o Governo que fazes parte!..

  8. Um filho Sofrido

    23 de Novembro de 2011 at 13:57

    Esse ME deveria ficar quieto…se não gostamos do nosso País é o mesmo que podemos dizer da sua pessoa, pq uma pessoa que gosta da sua terra, não massacra o seu povo…o senhor de fato não tem educação, lamento por senhor ser o meu Minsiro de Educação…

  9. Jorge

    23 de Novembro de 2011 at 15:04

    Este Ministro é mesmo a cara da vergonha deste governo. Ainda tento perceber o vazio que está o nosso Ministério Educação. Depois de ter dito que os estudantes santomenses em PT podem fazer “biscates” sem ter noção das palavras que profere, agora maltrata a nossa diáspora. QUE VERGONHOSO!!

  10. ESMERALDA

    23 de Novembro de 2011 at 15:34

    MEU DEUS , ONDE JÁ SE VIU ?

  11. Emilio Pontes

    23 de Novembro de 2011 at 22:16

    Um forte abraço aos santomenses na diáspora que labutam para terem uma reforma digna. Acho que quase tudo foi dito.

    Outrossim,

    Ainda bem que escolhe Angola como minha segunda pátria, para viver e educar os meus filhos.

    A saber, se o Ministério da Saúde vai doente, a educação não tem mestre.

    Emilio Pontes

  12. fexa pata

    24 de Novembro de 2011 at 0:47

    QUEM INVENTOU DIZENDO QUE ESSA COISA E MINISTRO SE ERA DA IGREJA DEIXOU DE SER ESPERA-SE TUDO

  13. fexa pata

    24 de Novembro de 2011 at 0:49

    SER HUMANO INVENTA MINISTRO PRESIDENTE DIRECTOR RAINHA REI SAO COISAS DA VOCA CABECA SAO SIM LADROES

  14. Digno de Respeito

    24 de Novembro de 2011 at 6:11

    Lamento, que o sr. Adão Pequeno desconheça ou faz desconhecer a gravidade das palavras proferidas pelo Ministro OD. Uma coisa é protagonizar um momento impar como o Fórum Nacional da Cultura(meritório) e outra é enaltecimento da vaidade para deitar a baixo a casa que o próprio “mestre” contruiu ou tentou construir. Se alguém tem motivo para queixar-se do (in)sucesso dessa iniciativa, é o próprio o seu Mentor representante da Cultura que parece desconhece a cultura do seu próprio povo ao ponto de “ferir” com palavras aparentemente metafóricas.

    Quem não sabe que o nosso dialecto representa em algumas momentos sentido dúbio quando proferimos algumas expressões?! Ser santomense, letrado e não perceber essa parte, logo é um (des)conhecido da linguistica pelo menos o derivado da lingua portuguesa (caso do nosso dialecto). Fico triste, com a maneira de pensar de algumas pessoas, que ainda de forma arcaica não têm a visão cultura e sua dialética como factor de desenvolvimento económico, social e cultural dos Países.

    É preciso fazer desenho para percebermos que o grupo KUA TELA é uma das muitas representações santomense na diáspora que embora sem apoio do Estado esforça-se para defender o que é nosso?! Quem cita esse grupo de dança, poderia citar muitos mais que perfilam fora do País entre músics, cantores, estudiosos/académicos que se preocupam em estudar aspectos do País através de métodos científicos, artistas plásticos entre muito mais categorias…. O Ministro sim perdeu o momento de sair do palanque com um forte aplauso de todos os artistas e cidadãos santomenses na diáspora. Mas, preferiu cair na vaidade das palavras para sair-se derrotado. Agora é o momento para que o Primeiro Ministro que certamente, já foi emigrante e viveu algum tempo na Europa, possa perceber, analisar os motivos de um discurso tão ingrato contra os santomenses que por vários motivos optaram viver fora do País.

    então, com esse modo discursivo que o seu mentor dizer que o desenvolvimento não se dá na “presença dos contrários”?! Então estamos perante a “negação da negação” porque se o Ministro está aparentemente zangado com a sua Comunidade que reside fora do País, logo com essa sua intervenção temos todos o motivo de orgulhosamente defendermo-nos e com todo respeito a sua pessoa. (Jamais retiraremos o seu m+erito como pessoa, mas com o discurso que faz, não sei quel é a pontuação que acaba de receber por parte da opinião pública?!) Não por ter falado em dialeto mas sim a forma como o fez. Aliás, deveria ter alguma consideração para com o seu auditório presente no Fórum preocupando-se com a tradução simultânea do discurso durante o evento. Essa parte, nem me vou pronunciar….

  15. Digno de Respeito

    24 de Novembro de 2011 at 6:15

    Digo: Com esse modo discursivo que o seu mentor, quer dizer que o desenvolvimento não se dá na “presença dos contrários”?! Então estamos perante a “negação da negação” porque se o Ministro está aparentemente zangado com a sua Comunidade que reside fora do País, logo com essa sua intervenção temos todos o motivo de orgulhosamente defendermo-nos e com todo respeito a sua pessoa. (Jamais retiraremos o seu m+erito como pessoa, mas com o discurso que faz, não sei quel é a pontuação que acaba de receber por parte da opinião pública?!) Não por ter falado em dialeto mas sim a forma como o fez. Aliás, deveria ter alguma consideração para com o seu auditório presente no Fórum preocupando-se com a tradução simultânea do discurso durante o evento. Essa parte, nem me vou pronunciar….

  16. Digno de Respeito

    24 de Novembro de 2011 at 6:46

    Lá se vai dando alguma razão ao nosso Gilberto Gil. Dessa vez saiu-se bem. Pois o momento foi oportuno. Mas tenha em atenção o modo comoo fala por vez deita abaixo a sua pessoa. Saber ser e estar é muito bom. Sr. Gilbero Gil por vez tem algumas “tiradas” dessa vez com algum sentido….
    Acho que sim faria todo sentido que tb intervisse no Fórum falando na “lunguiê”. E no meu ponto de vista, seria bem vindo. Da mesma forma como Padre Olinto falou e muitos estrangeiros pouco ou nada entenderam, logo sr. Gilberto Umbelina poderia ter intervido na sua lingua regional e o resto do auditório perceber ZERO. Resultado do jogo (Fórum):
    Gilberto = 1
    OD = 1
    Auditório = 1
    Conclusão: (DES) União = Unidade Nacional
    Recomendações:
    1 – Coesão Nacional (dentro e fora do País)
    2 – Para desunir, já bastam as dificuldades do quotidiano
    3 – Na democracia prevalece ainda o “princípio do contraditório”
    4 – Sejemos transparentes
    5 – É tempo de Primeiro Ministro fazer “passo revista” no seu elenco. Acho que passar pente fino e dar um puxãozinho de orelha, não faz mal a ninguém. Como dizem os nossos mais velhos: “fata de sôtxi flimá, motiva algum sinal de (dis)obdiencia por parte das crianças quando saem de casa para fazer compra ou outro recado qualquer. Logo os seus pais estão sujeitos à vergonha pública.

  17. Barão de Água Izé

    26 de Novembro de 2011 at 1:37

    O que este senhor fez e ainda lhe chamam de Excelência? O Sr. Patrice se calhar ainda não percebeu o que se passou.

  18. Barão de Água Izé

    26 de Novembro de 2011 at 1:42

    Oh senhor Ministro: O senhor é defensor do apartheid linguistico?
    O que o sr. só desprestegiou o dialéto forro.

  19. Nanana

    27 de Novembro de 2011 at 10:51

    É caso para dizer:
    «PERDOAI-LHE SENHOR, PORQUE ELE NÃO SABE O QUE DIZ, NEM O QUE FAZ»
    É claro que me refiro ao «ministro da educação».
    Porque vejamos: ele saíu da casa dos Pais e foi para o seminário onde não tinha que trabalhar para pagar as suas contas. E depois foi de bandeja para o tacho que tem , e não tem bem noção do quanto é sofredor levantar-se as 5-6 horas da manhã, no inverno ou no verão, trabalhar árduamente até as 24 horas (caso de muitas mulheres a dias e de limpeza em Portugal) para pagar as contas e ainda enviar algum para quem está lá a contribuir para a economia do governo que paga as mordomias do olintinho, coitado…

  20. Nanana

    27 de Novembro de 2011 at 11:17

    Não posso deixar de felicitar o Sr. José Maria Cardoso pela excelente intervenção que fez ao responder ao olinto.
    Eu sou realmente Santomense, mais temperada e nem consigo escrever mais o nome deste com letra maiúscula.
    O Sr. José Maria Cardoso realmente espelha o verdadeiro Santomense : educado, cordial, conhecedor, informado,deve ter a escola da vida, culto e… NÃO ESCREVE COM ERROS NEM GRAMATICAIS, NEM SEMÂNTICOS.
    Bem haja à todos os Santomenses de boa vontade, na diáspora ou não!

  21. Helmader

    28 de Novembro de 2011 at 20:54

    Um país que mais de 93% do OGE depende de ajuda externa(nisso os emigrantes já são bons);
    Um país onde não se vê nada de concreto na criação de emprego;
    Um país cujo o governo não tem nenhuma política de incentivo ao empreendedorismo;
    Um país que mesmo após 36 anos de independência, continua às escuras;
    Um país em que a principal praça mais parece lixeira;
    Um país com poucos KM de estradas mas que circula-se aos zigue-zagues por causa dos buracos;
    Um país em que no aeroporto vasculham as malas dos passageiros(mas só dos São-Tomenses), violando a privacidade alheia;
    Um país que dizem ter petróleo mas que nada se vê ao longo desses anos;
    Um país que anda de mãos estendidas a pedir ajuda para OGE com e que nada se sabe acerca do negócio de petróleo, e mais, e mais, e mais
    Se por tudo isso, está-se a falar mal da terra, então melhor colcarem tampão nos ouvidos porque vão continuar a ouvir
    enquanto continuarem no regabofe à custa alheia.

  22. Luciana cartao de credito bradesco

    10 de Abril de 2014 at 10:21

    Neste padrao incrivel de coisas que VOCE realmente pontua, merece um A no que diz respeito ao esforco e trabalho duro. Onde exatamente voce me confundiu foi em sua especificidade. tu sabe, eh dito, os detalhes constroem ou quebraram o argumento .. E naum poderia ser muito mais precisa neste momento. Dito isto, permita-me dizer o que deu bons resultados. seu texto eh certamente incrivelmente convincente e que eh provavelmente por isto que eu estou tomando um esforco para comentar. Eu quero torna-lo um habito regular realizar isto.

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