Cultura

Ministro da Educação, sem educação, vai ao “Primeiro Fórum Nacional da Cultura” e insulta os Santomenses

Fiquei triste ao ler o texto do jornal “Téla Nón” sobre a intervenção do nosso Ministro da Educação, o Sr. Olinto Daio, a propósito dos Santomenses que vivem no estrangeiro. Aqui segue a transcrição do “Téla Nón”: 

A riqueza metafórica do crioulo forro, veio ao de cima quando ainda fazendo referência aos são-tomenses da diáspora que tanto criticam a sua terra, o Ministro Olinto Daio, disse : «Inem iscá nega semba punda cumba, maje inen sá nalá cá piá dançu, isca toma sotchi bôbô». Um verso, uma metáfora no crioulo fôrro que arrancou aplausos na biblioteca nacional, onde foi lançado o Primeiro Fórum Nacional da Cultura.

 Primeiramente, eu gostaria de remeter o nosso ex-padre ao livro bíblico de Mateus, capítulo 5, versículos 21-26 e 43-47.

Seguidamente, devo dizer-lhe que muitos dos Santomenses que se encontram no estrangeiro, trabalham árdua e condignamente pagando os seus impostos para financiar os benefícios e os subsídios que o Sr. Ministro aufere em São Tomé e Príncipe (STP). O país não produz o suficiente e o Sr. também não produz o suficiente para que o Sr. tenha esses benefícios como Ministro da Educação. Fique sabendo que grande parte do que o Sr. gasta vem também do sangue, suor e lágrimas daqueles à quem o Sr. acha que são menos Santomeneses apenas porque vivem no estrangeiro. Se criticam o que está mal em STP é porque gozam da liberdade de o fazerem sem sofrerem represálias e porque têm a alma Santomense, a cultura , a forma de estar e de se exprimirem, todas elas Santomenses.

 STP, sendo actualmente o país africano com mais emigrantes per capita, depois de Cabo Verde, (cerca de 30% da população de STP vive no estrangeiro) o Sr., neste fórum,  perdeu a oportunidade de utilizar o vector cultural para enaltecer algo que nos liga a todos nós Santomenses, em busca da harmonia e da concórdia dentro da família Santomense. 

Admira-me como é possível alguém que já foi sacerdote e é Ministro da Educação, contrariamente, semeia o ódio, o rancor e a vingança dentro do seu próprio povo. 

Um dia qualquer, quando os da diáspora puderem votar nas legislativas, os pseudo-políticos como o Sr. terão o prémio que merecem porque não representam a família Santomense e nem sequer são dignos dos cargos que ocupam. 

Num país sério, o mínimo que se podia esperar era a sua demissão imediata.

 Com os meus melhores cumprimentos,

Silvino Palmer

43 Comments

43 Comments

  1. Filipe Samba

    23 de Novembro de 2011 at 10:41

    Ao
    Caro Amigo Silvino Palmer

    Os meus cumprimentos,

    Apresento os meus agradecimentos pela sua réplica.
    O governo que crie as condições para que a diáspora invista
    Começando por criar um banco onde a diáspora possa depositar o seu dinheiro com todos requisitos bancários e vectores jurídicos com estímulos e vantagens
    Com alta Estima e Consideração

  2. Ana Lavres

    23 de Novembro de 2011 at 10:46

    Bom dia aos santomenses em geral. Meu caro Primo Silvino Palmer, costumo lêr por aqui muita coisa interessante. Nunca comentei, mas desta vez tenho imensso prezer de entrar no assunto, primeiro parea te dar o devido parabens pelo texto, rico e inteligênte. Recado bem dado.
    Um abraço a todos os filhos la da terra.

    Aninhas Lavres (Floripes)

    • Ana Lavres

      23 de Novembro de 2011 at 10:48

      Desculpem os erros.

  3. Calibre-12

    23 de Novembro de 2011 at 10:53

    Concordo plenamente consigo senhor Silvino Palmer.
    Num país sério esse projecto de padre deveria mesmo era pedir a sua demissão. Não só por isso que disse agora na abertura do fórum, mas também por causa de uma palavras “insipidas” que ele teria utilizado numa entrevista na nossa televisão.
    Infelizmente, está é a prova de que em vez de se buscar de facto a promoção da cultura nacional esse Olinto Daio veio mas é dar um golpe nas relações entre os santomenses, entre os que estão no país e os que se encontram no esnrtrangeiro por causa de uma série de problemas que internamente não foi possivel se resolver.
    Tal como esse ministro Daio, aquela que consideram ser ministra da doença e dos assuntos dissociais também deveria ir para casa. Cada vez que ela abre a boca é uma vergonha para nós todos , principalmente nós que nos encontramos no estrangeiro a lutar pela vida.

    • rochinha

      26 de Novembro de 2011 at 10:23

      eu concordo muito com o sr ministro de educação, isto porque também sou emigrante em portugal e vejo mts santomenses a falarem mal da nossa terra a fingirem k são angolanos a dizerem k não sabem falar a nossa lingua fôrro. embora o nosso governo não faz nada pra desenvolvimento da nossa lingua ms nós temos k nos valorisar e nunca sentir vergonha da nossa terra natal (pundá zauâ pô chê bá longe ê cá môlê ni ópé sundê),eu sou santomense embora mulato e digo sem receio nenhum e ainda ms sou lobatense,um bem haja a tds os santomenses

  4. frantz cassandra

    23 de Novembro de 2011 at 11:04

    estou meramente de acordo com o seu raciocinio e acrescento dizendo que ha culpa não é dele é que nós nas diasporas ainda temos compaixão com o berço que nos viu nascer,mas esperemos que o forum dos emigrantes possa trazer bons frutos a curto prazo caso não quem viver verá diz se aqui a francês “on’a na mar” estamos saturados e como disse o angolano “nós é que corremos eles é que ingordão

  5. Adão Pequeno

    23 de Novembro de 2011 at 11:09

    Caro Silvino
    A semelhança do que comentei na carta aberta do José Maria Cardoso,
    Lamento que também você tenha induzido em erro em fazer uma análise precipitada de um pequeno extracto do discurso.
    Todos nos sabemos como é bastante errado fazer analise de um descuro nesses moldes, acabamos sempre por pecar e ser muitas vezes injusto e infiel. É como escutar atrás de porta….
    Se puder ter acesso ao discurso na íntegra, verá que apenas foi uma parte de uma frase que foi citada, nem a frase completa foi citada. E além do mais a citação foi mal traduzida.
    Mas mesmo assim, vejamos a parte da frase em original:
    “…Ê tê inen non ku sa kobo d’awa ka da mali di tela tã, ka nega tela d’inem. “
    Embora não sou fluente na língua santomé, posso arriscar em traduzir:
    “…Até encontramos/existem alguns santomenses no exterior que sempre falam mal da sua terra…”
    Penso que isso é uma constatação verdadeira, e que revela na verdade como nós os santomense não estamos unidos e coesos. Eu resido actualmente em Itália, mas já vivi vários anos em Portugal. Quase sempre constatei e critiquei esse comportamento dos santomenses na diáspora, sabemos que há muitos santomenses que só sabem criticar, alias não criticam, falam mal mesmo do país, muitas vezes falam mal por tudo e por nada, uns nem assume que são santomenses…. tanto é que surgiram certos apelidos para nossa terra, como por exemplo “gróta”.
    Mas nos sabemos que isso não acontece nem com os cabo-verdianos, nem com os angolanos… sempre põem o seus países em primeiro lugar…
    Penso que é disso que o Sr. Ministro esteve constatando no seu discurso, e apelando para que nós possamos gostar mais de nós, por isso lamento muito porquê que outras partes do discurso do ministro não foram citadas…
    Mas como está na moda encontrar sempre algo para criticar e falar mal … nisso somos especialista… então vamos seguindo a moda… lamentavelmente.
    De Adão,

    • Frontal

      23 de Novembro de 2011 at 15:42

      Esta sua constatação faz sentido, mas não podemos comparar os dirigentes Cabo Verdianos nem mesmo os Angolanos com os nossos. A política Cabo verdiana apoia e protege os emigrantes, maior parte da riqueza deste país irmão vem da classe emigrante não importa a sua origem.
      Os dirigentes angolanos protegem grandemente o cidadão Angolano, e repudia sempre que possível qualquer acto que menospreze o seu povo.
      Mas infelizmente nossos dirigentes não protegem sequer os seus doentes internamente quem dirá no exterior, alguns Santomenses de junta médica em Portugal quase mendigam para viver… Basta comparar o preço que se paga as Alfandegas para retirar algum bem que o sacrificado emigrante lutou para conseguir.

      Enfimmmmmmmmmmm.

    • Na Sombra

      24 de Novembro de 2011 at 0:04

      Meu caro Adão congratulo com o seu comentário,diferente doutros comentários ridículos e fazendo péssimas interpretações, até parece um ataque pessoal a pessoa do Sr Ministro. Muito sinceramente não vejo onde o Ministro pecou com o seu discurso. Aquele pequeno extracto do discurso não menciona a todos santomense na diáspora, mas sim aqueles que mal dizem e negam a sua terra que é uma pura verdade. Sinto-me triste pelos comentários que tenho lido, isto vem demonstrar mais uma vez como são feitas as críticas dos Santomenses (Críticas Destrutivas e não construtivas)

    • Manuel Alberto Lombá

      25 de Novembro de 2011 at 9:06

      Meu caro Na Sombra e outros da sua igualha não seja “puxa saco”.Foram feitas declarações muito graves.

    • Na Sombra

      26 de Novembro de 2011 at 20:22

      Meu caro Manuel Lombá, Que declarações graves o Sr. viu neste discurso? Graves são asneiras que andam a interpretar em torno do mesmo. Isso não é uma questão de puxa saco mas sim de boa interpretação. Vamos criticar o homem quando for necessário, veja a critica dos estudantes no exterior em relação ao Ministro, nós entendemos e muitas das vezes solidarizamos com os mesmos. Agora num discurso onde Sr. Ministro fala uma grande verdade que todos nós sabemos. Se calhar deve ser um dos que a carapuça serviu

  6. ze pedro

    23 de Novembro de 2011 at 12:17

    Eu como são-tomense a residir no estrangeiro, sinto uma profunda injuria por esse senhor que diz ser Ministro da Educação, aliás isso vem evidenciar o que muitos já dizem dele…. uma pena

  7. Danilo Salvaterra

    23 de Novembro de 2011 at 12:20

    Caro Silvino e Amigos Leitores

    Subscrevo na íntegra as opiniões expressas pelo articulista o Economista Silvino Palmer. Infelizmente os que têm “governado” nos ultimos tempos não têm estado ao nível das funções. Esperemos que algum dia o país se reencontre. Danilo Salvaterra

  8. Danilo Salvaterra

    23 de Novembro de 2011 at 12:22

    Caro Silvino e Amigos Leitores

    Subscrevo na íntegra as opiniões expressas pelo articulista, o Economista Silvino Palmer. Infelizmente os que têm “governado” S. Tomé e Príncipe nos ultimos tempos não têm estado ao nível das funções. Esperemos que algum dia o país se reencontre. Danilo Salvaterra

    • Aníbal Couto

      23 de Novembro de 2011 at 16:50

      Olhá quem fala! Toda a gente pode falar deste assunto menos você, senhor Danilo Salvaterra. Há dias eu te ouvi na R.D.P.- África a dizer que se não fossem os Caboverdianos nós não teríamos tomado a independência. Comentei isto com os meus amigos. Nunca ouvi tal disparate em parte nenhuma. O senhor deveria pedir a todos os Sãotomenses pelo tamanho disparate. Quem é o senhor para dizer uma coisa desta? Porquê que o senhor não vai para Cabo Verde? A tristeza e ignorância vem da sua parte que não deve saber o que diz. O senhor quando abre a boca já reparou que só diz disparates? Se a ignorância pagasse imposto o senhor já estaria rico. O senhor já reparou que se arruma em culto e quando abre a sua boquinha só diz asneiras que nos envergonha como povo? O senhor deveria pensar mais antes de falar.
      Fui
      Aníbal Couto

  9. Francisco Ambrósio Agnelo

    23 de Novembro de 2011 at 12:24

    A verdade deve ser dita
    A metáfora como sendo figura de estilo, é enquadrada em diferente contexto e não a mera interpretação. A palavra do Ministro citando imigrante, não deve nem se quer ter o cunho que se queira dar. Ao deixar a Terra natal em busca de oportunidade ou vida melhor, faz com que se submeta às condições adversas.”… isca toma sotchi bôbô” é o que já foi cantado-, escuta a música do Gapa 2006” Nicha”; Ildo Lobo” Porton de nós Ilha”; Manecas Costa” imigrante”, entre outras, letras esclarecedoras por quanto custa ser imigrante, pois que, no País de origem não vêem satisfeitos as suas ambições.

  10. Nando Vaz (Roça Agostinho Neto)

    23 de Novembro de 2011 at 13:07

    Na cruz,jesus exclomou”Pai perdoai-vos, eles não sabem o que dizem”(Sr.Olinto bó po fé ja ja bobo danço cé scá bi cábá!..

  11. Irritadíssimo

    23 de Novembro de 2011 at 14:26

    Se não estiver agarrado ao seu ganha-pão sem pensar no país, se for Homem com decência na política, Sr Ministro, reconheça o erro, dê explicações claras de o que pretendia dizer ou peça a sua demissão para o bem do país

  12. Bartolomeu Lêdesaua

    23 de Novembro de 2011 at 14:44

    Prezado Ministro Olino Daio, gostaria de lhe cumprimentar e felicitar pessoalmente e não pelo desprezível discurso que a oportunidade lhe conferiu o privilégio de proferir na parte relacionado com os diáspora, cito:
    «Minha gente, estamos perdidos. Não sabemos quem somos. Até os são-tomenses que estão no estrangeiro, só falam mal da nossa terra, negam a sua terra»
    Pelo amor de Deus, criticar o que está mal, não é dizer mal da terra e/ou negar a nossa /sua terra,
    Essa afirmação é antidemocrática e de índole divisionista, pois só pode ser de um Ministro de tendência separatista. Por facto ter tido oportunidade de ser nomeado Ministro, não julga que é mais São-tomense do que os São-tomenses na diáspora.
    Olino Daio, é lamentável essa afirmação. Na democracia cada cidadão tem o direito de livre expressão, mas impõe-se responsabilidade, tolerância, isenção e respeito de cada cidadão, sobretudo a aqueles ao nível de um Ministro de Educação e Cultura, como é agora seu caso.
    Sou Santomense, vivo no estrangeiro há mais de 25 anos, gosto do nosso maravilhoso paraíso
    Verde situado na linha do Equador – São Tomé e Príncipe-, tenho estado a conviver como sempre, com nossos compatriotas, quer os que vivem na diáspora quer os que são residentes, até então. E a medida do possível, critica-se a má governação ou o que está mal fora da governação em São Tomé e Príncipe, que poderia ser evitado, todos os Santomenses têm consciência disso. E isso, quanto a mim, Santomenses, como forma de contribuir para que as coisas melhorem cada vez mais em STP.
    Que haja algumas pessoas que só falam mal de STP, não tenhamos dúvidas, mas como foi generalizado por pessoa ao seu nível é muito grave.
    Na ça plovia de uã vunvú ku modê sam pédu manda ku tudaxi ka paga-fa ê. Sandjia stlagadu tê djia dê-ê. Ya-lê tê damu na ça um patxi da bô. Cuidadu ku mundo punda mundo tê pesu ku paça-ê…
    Com devido respeito, Obrigado.

  13. ESMERALDA

    23 de Novembro de 2011 at 15:32

    MEU DEUS , ONDE JÁ SE VIU ?

    • ALEIXO.........

      23 de Novembro de 2011 at 17:20

      Aleixo;do riboque ……….Senhor Ministro : Olinto Daio…..O Senhor que já foi estudante e conhece bem a luta que os diaporas travam todos os dias para contribuir com tudo para o desenvolvimento da nossa terra teve a coragem de utilizar essa linguagem fico muito triste com o seu comportamento……..Como padre devia ter uma liguagem associativa onde todos nós aqui em diaspora orgulha – se de um elemento com uma visão de união e não de ingnorancia e sem capacidade de assumir ……….Acho que o Senhor Ministro devia pedir desculpas a todos Santomenses……MUITO ATENCIOSAMENTE….

  14. kua li

    23 de Novembro de 2011 at 15:35

    Estou plenamente de acordo com as afirmações do Sr.Silvino Palmer e sublinho aqui tudo que foi dito.
    Esperava que o governo do Sr.Patrice Trovoada fosse um governo competente,de luta contra a não transparência,mas pelo contrário também estou altamente perplexo com as atitudes do Sr.PADRECO,DAIO,porque este só está a semear a vingança,o odio,a falta de moral entre nós.Não sabe como dirigir as pessoas, pensa que está acima de tudo,admira-me muito alguém que já foi padreco.E depois muitas vezes nos seus discursos atira indirectas e versos,quando se sabe que ele em si é um péssimo exemplo para a educação.
    Sr.Patrice Trovoada tens um pior Ministro da Educação que já se teve até então,isto mas do que nunca está sendo provado pelo própio padreco,e mesmo assim este sujeito não é demitido! Se vocês do Governo onde maioritariamente são do ADI continuam com essas brincadeiras,serão repudiados pelo povo nas próximas eleições.Eu fui um dos que estive convosco, mas já não estou.Haver vamos.O senhor Primeiro Ministro está sendo teimoso,já deveria remodelar este governo faz tempo,mas esqueceu que o povo está acima de tudo e todo qualquer tipo de dinheiro. Haver vamos!!!!!!

  15. Adonilo Cotrim

    23 de Novembro de 2011 at 15:55

    Antes de comentar a grande intelectualidade e raciocínio do Sr Silvino Palmer, minhas congratulações pelo seu ponto de vista. Na humilde condição de um dos “filho da terra”, comento o facto de alguns não encorajar os grandes homens que emigram. Exorto a todos a examinar um pouco mais sobre historia a emigração, os dos factores pelo qual desenvolveu grades potencias e contribui para economia do País como o caso de cabo verde em que 30% do rendimento vem dos emigrantes!!!
    Por isso força aos emigrantes,,, só não contribuímos com investimento financeiro por causa de gente como ministro de Educação….

  16. Carlos Ceita

    23 de Novembro de 2011 at 16:27

    Meus amigos
    Tenho de concordar com algumas coisas que diz o Adão pequeno. É preciso termos cautela com as frases tiradas dos contextos. Agora estou com dúvidas terá as palavras do ministro sido deturpadas? Bem cabe a ele vir ao público explicar-se. Eu estou a vontade para dizer isso porque não simpatizo com este governo que cada dia que passa esta a tornar-se arrogante. E este ministro que e até prova em contrario parecia ter um ar simpático e quiçá a figura mais moderada do elenco governamental. Mas se o ministro disse coisa pouco agradáveis a diaspora não posso lhe perdoar mesmo tratando-se de um ex-padre. Tal como não perdoei um ex-presidente que pretendia criar uma colonia para nos que estamos fora da nossa querida terra. Mas é verdade também o que diz o Adão Pequeno há compatriotas nossos na diáspora que se envergonham da sua nacionalidade. Outros fazem-se passar por outra nacionalidade. É chocante mas é a mais pura das verdades. É preciso cultivar desde o berço já que alguém aqui falou do berço o sentido patriótico e o orgulho de ser saotomense. Para finalizar: aquele saotomense que reside no exterior que tenha possibilidades económicas procurem todas as soluções possíveis e impossíveis e invistam no seu pais. Porque só a morte não tem solução. Não esperem que o governo crie condições porque eles não vao criar já deram provas disto há 36 anos de independência. Esperar por governos A ou B ou C é esperar sentado.
    Viva a pátria da Alda Graça do Espirito Santo e do Marcelo da Veiga.

  17. Filho da Terra

    23 de Novembro de 2011 at 17:01

    Meu caro, Silvino Palmer.
    essas palavras vieram mesmo a calhar.
    Não consigo entender como é que esse senhor ainda continua como Ministro da Educação…
    Deveria no mínimo demitir-se, uma vez que não tem competência nem moral para ocupar a função que exerce…Fez questão de mostrar bem claro que nada tem haver com os São-tomenses na Diáspora!

    Mas no final, o povo irá decidir!

    FT

  18. Digno de Respeito

    23 de Novembro de 2011 at 17:10

    Esse discurso de abertura é uma forma bastante elegante de menosprezar santomenses na diáspora….. Parabéns Silvino.

  19. Mina di Célivi

    23 de Novembro de 2011 at 18:21

    Caro Silvino,
    Este senhor sem educaçao que se acha um politico so numa republica como a nossa é indigitado ministro da educaçao.

  20. Toma sotchi bôbô

    23 de Novembro de 2011 at 21:52

    O padre ministro que por sinal também não quis ser padre, porque possou a gostar da fruta, só meteu agua nesse forum… Quem diria, Olinto Daio é pior ministro desse governo.

    Estava áspera que fosse o melhor, mais as aparencias enganam, a formação de padre não valeu de nada, imagina se não tivesse uma educação cristã o que seria desse pobre padre, que por sinal já não é padre…

  21. luisó

    23 de Novembro de 2011 at 22:07

    assim são os dirigentes politicos de STP…
    mas não vale a pena procurar melhor porque ninguém vai achar, porque não há e portanto são estes rascas que os governam.
    alguém já ouviu os governos de portugal, cabo-verde ou de angola dizer tal coisa?
    não, pelo contrário exaltam-nos e dão-lhes força e meios.
    STP como é diferente é assim…
    País sem futuro com esta gente…

  22. fexa pata

    24 de Novembro de 2011 at 0:27

    QUEM DISSE QUE SAO TOME TEM MINISTROS TEM SIM LADROES FELIZMENTE ESTAMOS CA DE PASSAGEM E COMO DIZ O BENFICA TODOS BENS FICAM (BEN-FICA) NADA VAI A CAIXAO

  23. fexa pata

    24 de Novembro de 2011 at 0:29

    ESSES GOVERNANTES DEVERIAM LEVAR E TIRO NA CABECA

  24. Joscon

    24 de Novembro de 2011 at 1:48

    Meu caro Silvino Palmer,

    Agradeço de forma cordial o texto colocou à disposição dos leitores nesta tribuna on-line, sobre os insultos dirigidos pelo Sr. Olinto Daio, à comunidade são-tomense que se encontra na diáspora. Em primeiro lugar, felicito-o pela pertinência e sagacidade, em ter de vir ao público defender uma comunidade que se encontra quase esquecida e ignorada por parte dos actores políticos, mormente o ministro da Educação e Cultura, o Sr. Olinto Daio. Como não temos sangue de barata, temos direito à indignação.

    Para muitos dos são-tomenses residentes, os cidadãos da diáspora são da segunda categoria, aliás, pode-se constatar a forma como os dirigentes do país os tratam. Esquecem-se de que a comunidade são-tomense na diáspora é formada por individualidades das mais variadas origens, de personalidades distintas em diversas áreas, com grande competência técnica e científica e com provas dadas, pessoas que fazem de tudo para tentar almejar uma vida melhor e, que nutrem uma admiração muito grande pelo país de origem.

    Este grupo de personalidades saiu do país devido ao facto de se sentirem que o país tornou-se demasiado pequeno para o nível das suas aspirações, gostam muito das suas origens e têm imensas saudades das suas gentes.

    O facto de alguns são-tomenses terem atitudes demasiadas críticas em relação ao país, é de salutar, isto demonstram que não vivem num estado de inanição, nem tão pouco num estado amórfico, portanto., possuem massas críticas e têm elevado intelecto.

  25. Digno de Respeito

    24 de Novembro de 2011 at 6:24

    Danilo Salvaterra, acho que o senhor que é bastante interventivo, agora sim é o momento que deveria se fazer valer com as suas habituais intervenções radiofónicas. E não aqui on line.

    Será que está tentando defender ou seu tacho ou “bô scá vija mora?”…rs

    Perante essa circunstancia e pelo motivo que é, a sua voz como o dinâmico da diáspora e defensor de “todas as causas”, o Sr Danilo Salvaterra deveria intervir fazendo valer o seu poder de argumentação. Estou errado?!

    É nesses momentos que reconhecemos os nossos verdadeiros amigos. “diz-me com quem adas e te direi quem és” (dito popular)

  26. jovem bolseiro

    24 de Novembro de 2011 at 12:23

    é uma vergonha da parte desse ministro de Educação, nem quer ouvir se ele é educado, porque primeiramente tem que ater educação para ser ministro, isso nem ele tem… culpado não é dele culpa e do país que temos, gente e a sua gente, gente com esse tipo de carrater…não serve nem para poder ser Director.. nada, muitos jovem precisa bolseiro precisa de entrevenção do Estado…

  27. Ramos Dias

    24 de Novembro de 2011 at 18:33

    o pior ministro de educação,que o país ja conheceu em 36 anos da independencia, admira-me como essa especie foi sacerdote.

  28. Edson Francês

    25 de Novembro de 2011 at 7:39

    Magnifica intervenção do compatriota Silvino Palmer, eu não diria melhor!!

  29. joao

    25 de Novembro de 2011 at 9:54

    Pois, O Senhor Ministro tinha conciencicia de que era demonio por isso pprefiriu trocar de profissao

  30. Olívio Bonfim

    25 de Novembro de 2011 at 14:29

    Quem fala o que quer,ouve o que não quer!Ministro parvo!Vá para o inferno.De missionário não tens nada!…

  31. Coisas & Lugares

    25 de Novembro de 2011 at 19:44

    Senhor(as)
    Caro amigo Palmer, obrigado e parabens pela constatação,tanto na forma, como tempo de reação e no conteúdo do texto em sí e sem querer aprofundar a questão,enquanto cidadão,eis a minha reação:
    1.As vezes a raiva de um político falhado é pior que um polícia bebado,principalmente quando passa a vida toda a ser presseguido pelo fantasma do passado;
    2. Na verdade, o srº. Ministro excedeu e deve uma explicação a comunidade Santomense radicada no exterior ou quando muito um pedido de desculpas a diápora, ao tentar insinuar o clima de terror,o ódio e a vigança entre os que estão cá e os que estão lá. Nada justifica o injustivicável;
    3. As vezes uma metafora pode provocar danos irreparáveis.Na vida, como na politica há momentos que as palavras podem ser mais mortiferas do que as próprias armas bélicas.Considero uma indecência, o discurso proferido pelo srº. Ministro da Educação e Cultura de STP, o que deixa antever um nítido sentimento facista, divisionista e de desprezo para com quem vive fora do País. É inoportuno e desenquadrado na actual realidade e representa grosso modo um puro “dirigismo Stanelista” ou ainda, um duro golpe que pode afectar a tão almejada relação de cordealidade já existente entre a comunidade nacional e emigrada ou pode ter como propósito minar a união e coesão nacional que se pretende construir nessa nova era em S. Tomé e Principe;
    4. Este senhor vestido da pele de cordeiro deveria é reconsiderar-se, pois esta diáspora pacata merece todo o respeito das pessoas que conduzem o destino do País. Não fosse os votos dos seus parentes que aí se encontram para os eleger nas urnas para se desgorvernarem, semeando a desunião no seio da população ou seja virar quem está lá contra quem está cá para nos dividir,em virtude desta ter uma opnião ou um pensamento crítico! Não cabe ao padre fazer esta comparação e nem generalizar as atitudes de cada um de nós;
    5.O exercício democratico, faz-se com a toterância e diversidade de opiniões.
    6.Porque o mundo mudou e o que nos uni é muito mais forte do que, o que nos separa.infelizmente,o padre quiz dizer fica a quilometros desta distancia, aquí deixo as seguintes palavras de repugnação:
    Só o discurso não basta.
    É preciso ir mais longe. A harmonia e paz controi-se todos os dias:
    Que viva a cultura;
    Que viva a emigração;
    Que viva a sociedade cívil organizada;
    Que viva a diáspora atenta;
    Que viva a cidadania activa e participativa;
    Por uma união e coesão nacional,estamos sempre juntos!Coisas & Lugares.

  32. Mina tela

    26 de Novembro de 2011 at 3:09

    Se ate um padre no poder tem esse tipo de comportamento que poderemos esperar dos outros? ate parece que essa terra esta amaldicoada!

    • Conóbia cumé izê

      29 de Novembro de 2011 at 13:14

      Silvino;algum dia o judas se converterá em cristo? Olinto Daio não sabe aquilo que diz!!! … Fui …

  33. ZUMBAKUÊ

    29 de Novembro de 2011 at 20:05

    Em primeiro lugar, esse srº é um marionete vestido de palhaço (disfarçado de ministro).
    De padre, só de profissão, pois com um discurso desses, promove ao extremismo. Será que tenta adoptar ou implementar a inquisição aos sãotomenses na diáspora?
    É pena que a maioria dos votantes em S.tomé,não terem acesso aos meios de comunicação, porque esse srº teria os dias contados como governante.Sabe porquê? Muitas mães,irmãos,primos e sobrinhos ainda sobrevivem aí, graças a parcos valores que enviam, para os seus familiares.Compreendeu? Que raio de padre disfarçado de ministro,tenta insinuar que somos menos SÃOTOMENSES, do que os que lá residem? Meu caro ministro da treta, faça uma introspecção e DEMITA-SE.Se hoje vem criticar os que estão na diáspora,meu caro amigo posso lhe dizer que sou do tempo na faculdade,em que falava (FÔRRO)com vários Sãotomenses que vinham estudar no país onde resido e a resposta que obtinha era na língua desse país. Infelizmente tentava manter presente a minha língua nacional, não sei se por complexo ou não as respostas eram sempre dadas em língua desse país. Porque será? Penso que seja falta de auto-estima e complexo do “calimero”.
    Espero que perpetue a sua passagem como ministro, pois se voltar a ser padre, julgo que irá dar missa á Moscas e Mosquitos.
    Sãotomé poderosos que esteja consigo

  34. Digno de Respeito

    30 de Novembro de 2011 at 13:17

    Caro Ministro és a actual desilusão dos que em ti acreditaram. Quem diria é mesmo a falta de “sotxi bôbô ni cadéla sé bô”…

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