Cultura

A CULTURA como a vemos?!

Artigo de opinião De Lúcio Neto Amado

A Cultura no nosso solo pátrio aparenta ser, por vezes: “humilde”; “inculta”; “cega” e “(des)pretensiosa”. Partindo do sacrossanto princípio que proclama que não há cultura sem um povo; sem uma comunidade; sem um povo lá dentro, a cultura tem um figurino onde cabem experiências e registos para todos os gostos. A Cultura como quase todos os segmentos administrativos, desportivos e sociais em São Tomé e Príncipe foi atirada, reduzida e acomodada, numa camisa-de-forças poderosa que é a POLÍTICA. A política no nosso país é, na actualidade, quem impõe, de uma forma implacável, a lei na sociedade.

Leia o artigo na íntegra em formato PDF – A CULTURA COMO A VEMOS ! (3)

2 Comments

2 Comments

  1. SEMPRE AMIGO

    5 de Janeiro de 2020 at 23:12

    Começo por felicitá-lo,senhor PROFESSOR, por mais esta sua contribuição para um debate nacional sobre assuntos que têm a ver com a nossa identidade.Como o senhor,”não temos a pretensão de “incendiar”rigorosamente nada”.Li com muita concentração os seus artigos de opinião: MARIA DAS TORMENTAS(não mereceu nenhum comentário),ENSINO SUPERIOR EM SÃO TOMÉ E PRINCIPE(2 comentários),TRIBUTO A ÍCONE NACIONAL(2 comentários).As propostas que faz não tiveram sequência,ninguém ligou. Acabei de ler uma nova reflexão sua sobre A CULTURA COMO A VEMOS.Oseu SOS tem de ser ouvido, refletido e amplamente debatido. nas instancias dos poderes, nas universidades e na sociedade civil .PROFESSOR!não é só a CULTURA o único bloqueado na sociedade santomense.Estou de acordo consigo quando diz:”quer sejam familiares directos, casais filhos ou outros cidadãos que constituem andaimes fundamentais da instituição FAMÍLIA encontram-se bloqueados por causa dessa incomensurável ideia que é a política”Também retive com a merecida atenção o que escreveu, cito,”Partindo do sacrossanto princípio que proclama que não há cultura sem um povo ;sem uma comunidade; sem um povo lá dentro; a cultura tem um figurino….”Posto isso a minha pergunta PROFESSOR: Segundo a História a ilha deSAO TOMÉ E PRINCIPE foi povoada por gente de várias origens(africana europeia ,judeus,asiaticos…) Então somos ainda um “povo”em vias de formação? Somos vários “povos” numa só NAÇÃO?Ainda não soubemos agir de forma a sermos o que historicamente deveriamos ser, a saber:A SINTESE CULTURAL (africana,europeia asiatica,….) ?Gostaria de ouvir a sua douta opinião, PROFESSOR. OBRIGADO.

  2. Lauro José Cardoso

    6 de Janeiro de 2020 at 0:04

    Gostei da reflexão e partilho de muitas ideias descritas no artigo. Também defendo que a política como categoria de pensamento acaba por “ofuscar” de certa forma a cultura enquanto um conceito importante a ser debatido no arquipélago. Sou licenciando em História pela UNILAB no Brasil e a minha monografia de conclusão do curso traz para e como debate a representação (enquanto conceito) sobre os textos de apoio de História de STP, perspectivando a construção de livros didáticos ou manuais escolares de História nas ilhas. Caso o senhor Lúcio Amado ou alguém mais tiver interesse, podemos conversar via email sobre o assunto, pois tenho interesse em debater, principalmente, sobre questões educacionais, culturais e artísticas no nosso país!

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