Cultura

A Chave para Guiné: Uma História da Ilha de São Tomé 1470-1655

  • Autor: Robert Garfield

    Robert Garfield

    R obert Garfield – Robert Garfield nasceu e cresceu em Nova Iorque e recebeu seu bacharelado da HunterCollege da …

  • Data de publicação: Julho de 2019
  • Número de páginas: 358
  • ISBN: 978-989-52-5436-1
  • Colecção: Ecos da História
  • Idioma: PT

Sinopse

Era uma ilha muito incomum. Era longe da Europa, descoberta no Golfo da Guiné em 1470 pelos portugueses, procurando o caminho marítimo para a Índia, originalmente desabitada. Isso foi colonizado por portugueses condenados, convertido à força crianças judias e escravos africanos. No início de 16th Century, foi plantado em açúcar, e dentro de cinquenta anos tinha se tornado a peça mais valiosa da terra no Império Português, a sua riqueza, tornando-se independente de tudo, mas de Lisboa. Isso mesmo dominado os reinos africanos da costa nas proximidades, separando-os por uma devoção fanática para o comércio de escravos. Dentro da ilha, uma sociedade inteiramente nova surgiu pela mistura de culturas europeias, judeus e africanas. Com riqueza veio a luta pelo poder político e econômico, motins e rebeliões e até mesmo um eco da Inquisição. Foi atacado e invadido por outros europeus buscando sua riqueza. E dentro de 150, ele tinha tudo desabou em um inferno de indigentes, instável, doenças.

Esta é a história de São Tomé. Como disse neste livro, parece quase ser uma fantasia, como se nenhuma tal sociedade jamais poderia vir à existência, florescer e então entrar em colapso em pouco mais de quatro gerações. Mas tudo aconteceu exatamente como disse aqui, com um elenco de personagens históricos que parece ser de uma obra de ficção. E também serviu como um modelo terrível para as sociedades baseadas em escravos, açúcar-crescendo semelhantes através do Atlântico, no Brasil e nas Antilhas. Para os leitores que querem aprender como uma sociedade pode surgir do nada, florescer e morrer, como a riqueza, o racismo e o fanatismo religioso podem combinar para destruir uma sociedade e deixar a ruína social no seu lugar, a história da São Tomé, “A Chave para Guiné,” é uma história impressionante do creação de uma nova sociedade e como e por que as pessoas podem destruir a única coisa que eles criaram.

4 Comments

4 Comments

  1. SEMPRE AMIGO

    14 de Janeiro de 2020 at 22:55

    Um livro de estudo ,de leitura obrigatória, sobretudo para os nossos historiadores.A nossa história tem de ser OBRIGATÓRIAOMENTE ensinada aos filhos deste país.Não podemos continuar na ignorância escandalosa sobre o nosso passado, sobre as nossas origens.Quem somos nós, donde viemos, porque é que somos assim??? Segundo o autor do livro,ROBERT GARFIELD,”:Era uma ilha muito incomum.Era longe da Europa,descoberta no Golfo da Guiné em 1470 pelos portugueses, procurando o caminho marítimo para Índia,originalmente desabitada.Isso foi colonizado por portugueses condenados, convertido á força crianças judias e escravos africanos…….Dentro da ilha, uma sociedade inteiramente nova surgiu pela mistura de culturas europeias, judeus e africanas”.O historiador americano, na página vii, continua:Naqule ano(1975),os descendentes dos colonos originais de S.Tomé-africanos,portugueses,judeus e, de fato, muitos outros-finalmente ganharam plíticamente o que eles já tinham alcançado social e historicamente-o reconhecimento como uma sociedade distinta e única com sua própria essência e identidade” O historiador americano continua:”Pode levar anos o tempo para se obter recursos que permitam a escrita e publicação do segundo volume.Mas,desde que essas necessidades sejam satisfeitas, teremos um registo completo de uma sociedade ÚNICA desde o seu nascimento até conseguir um lugar separado na cena política no mundo contemporâneo.Talvez a história completa de S.Tomé venha a ser o que a ilha sempre parece ter sido, um modelo ou laboratório para uma experiência na civilização tropical e na existência histórica inter-racial e inter-cultural”…Os historiadores santomenses estão perante um desafio.Terão que ser devidamente apoia dos pelo GOVERNO DA REPÚBLICA DEMOCRATICA DE SÃO TOMÉ E PRINCIPE. Sempre Amigo

  2. SEMPRE AMIGO

    15 de Janeiro de 2020 at 22:15

    Já em Novembro de 2014,num artigo de opinião publicado no TÉLA NÓN,intitulado”CARTA ABERTA ÁS INSTITUIÇÕES DO ENSINO SUPERIOR SANTOMENSE,o senhor professor LUCIO NETO AMAD avançara algumas propostas interessantíssimas,a saber: PRIMEIRA PROPOSTA:Por que não introduzir,com caracter obrigatório,a cadeira de HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DE SÃO TOMÉ E PRINCIPE,no quarto(4) ano de todos os cursos de Licenciatura,sem excepção? SEGUNDA PROPOSTA:Por que não introduzirmos nos currículos de todos os Cursos de Licenciatura,a Cadeira de Língua Portuguesa com carácter obrigatório e com a periodicidade Anual,ensinado do primeiro(1)ao último ano? Senhora ministra de Educação,por favor, diga-nos o que é que pensa sobre o assunto?Guie-nos com as suas orientações.Conheço os limites da minha ignorância. SEMPRE AMIGO.
    ,,

    • SEMPRE AMIGO

      17 de Julho de 2020 at 19:11

      O que é isso? Seis(6) meses depois do comentário e a senhora ministra da educação não reage.Por respeito (ao menos isso)a senhora deveria reagir ás propostas do ilustre professor LÚCIO AMADO.

  3. Gerhard Seibert

    27 de Janeiro de 2020 at 18:42

    De facto, este livro do historiador norte-americano Robert Garfield, publicado pela editora comercial portuguesa Chiado Books em 2019, é a tradução portuguesa do livro “A History of São Tomé Island 1470-1655. The Key to Guinea”, publicado pela Mellen Research University Press, São Francisco, Califórnia, já em 1992. Por sua vez, este original em inglês, é a publicação em livro da tese de doutoramento em História, de Robert Garfield, na Northwestern University, Evanston, Illinois, EUA, em Junho de 1971.
    Com outras palavras, o conteúdo deste livro em português já tem 48 longos anos. Contudo, o livro em inglês foi traduzido somente agora, por Henrique Pinto da Costa, conforme os agradecimentos de Garfield no livro. A ficha técnica da edição portuguesa não diz que se trata de uma tradução de um livro inglês publicado já em 1992. Abraço Gerhard Seibert

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