Atelier M, é a escola informal de artes visuais de São Tomé. Uma iniciativa do artista plástico Kwame Sousa.
Após 3 anos de curso de desenho e pintura, os alunos do segundo ano expuseram os seus quadros. A exposição colectiva no Centro Cultural Português, reuniu obras de 7 alunos.
Fundador e professor na escola informal de artes visuais, Kwame Sousa, destacou o resultado do curso. «O que mais ressalta hoje é sentir que eles estão a crescer. Está-se a semear a nova geração de artistas santomenses…», afirmou.
A escola recebe professores de várias latitudes, principalmente do espaço de língua portuguesa, com destaque para Portugal. O objectivo é criar uma corrente de novas estéticas.
«Queremos é de 3 em 3 anos criar um colectivo de artistas jovens, com uma mente aberta e com fome de procurar novas tendências de artes, seja contemporânea ou africana. Com professores que vêem de outras latitudes…», sublinhou.
Com o título “Novas Centralidades – Epístolas “, a exposição atraiu importante público para o Centro Cultural Português.
«O Centro Cultural Português apoia as artes e os artistas santomenses, e mais ainda, esta geração de jovens que são o futuro da arte de São Tomé e Príncipe…», declarou celeste Sebastião, Directora do Centro Cultural Português em São Tomé e Príncipe.
Pintor e escultor, João Carlos Silva, viu a exposição e ficou convicto de que o futuro das artes está assegurado em São Tomé e Príncipe.
«Uma parte dos jovens artistas já não são bem promessas, são certeza. Apraz-me registar aqui o trabalho árduo do Kwami Sousa, que começou connosco na Teia d´Arte mas que hoje tem a sua escolinha..», pontuou João Carlos Silva.
Wil Trindade um dos jovens artistas, tem 4 quadros na exposição. «Em cada quadro retracto o que vem passando há muito tempo, e vem piorando, trata-se da fome…», destacou o jovem pintor.
Projecto Atelier M, constrói o futuro das artes plásticas em São Tomé e Príncipe.
Abel Veiga