No passado dia 20 de Abril as Nações Unidas celebraram o 13º aniversário do dia internacional da língua chinesa. A Universidade de São Tomé e Príncipe, e o Instituto Confúcio juntaram-se à embaixada da China em São Tomé e Príncipe na celebração do dia internacional da língua que tem mais falantes no mundo, o Mandarim.
Peregrino Costa, Reitor da Universidade de São Tomé e Príncipe, destacou o reconhecimento que a ONU atribuiu a língua chinesa. «A língua chinesa já não é só para os chineses. Já é uma língua internacional, mundial», afirmou o reitor da Universidade de São Tomé e Príncipe.
Segundo Peregrino Costa a língua chinesa sempre esteve na prioridade da Universidade de São Tomé e Príncipe. «Para nós desde 2014 quando fundamos a Universidade, que o ensino da língua chinesa constituiu uma das nossas prioridades», acrescentou.
Várias manifestações culturais da China foram exibidas pelos estudantes da Universidade Pública de São Tomé e Príncipe. «Temos são-tomenses a falarem chinês, a cantarem a música chinesa, a declamarem poemas em língua chinesa. É só o corolário daquilo que podemos considerar que a língua chinesa deixou de ser dos chineses», declarou o Reitor da Universidade.
Dados divulgados pelo Instituto Confúcio de São Tomé e Príncipe indicam que 116 estudantes da Universidade Pública estão a estudar o mandarim.

Hu Bin conselheiro da embaixada da China, destacou o crescimento contínuo do seu país em todos os domínios da actividade económica e social, como factor que faz crescer a importância da língua chinesa.
«A China é a segunda economia mundial, e um país emergente na área da ciência e da tecnologia. Por isso a língua chinesa é cada vez mais falada e procurada por comerciantes, académicos, e em todas as áreas…», precisou o conselheiro da embaixada da China.
A República Popular da China prometeu todo empenho em apoiar o Instituto Confúcio e a Universidade de São Tomé e Príncipe «para continuarem a montar esta ponte de amizade entre a China e São Tomé e Príncipe», concluiu o conselheiro Hu Bin.
Civilização com mais de 5 mil anos de história, a China manifesta-se determinada em partilhar a sua história e cultura com os povos africanos. A língua é um dos principais veículos da transmissão da cultura e do conhecimento.

Lúcio Magalhães, Director do Instituto Confúcio revelou o progresso da língua chinesa em São Tomé e Príncipe. «Já existem bastantes alunos a falarem chinês e isso nos orgulha. Temos programas de pós graduação, e mestrado fora de São Tomé. Os estudantes podem continuar os seus estudos na China», frisou.
Segundo o Instituto Confúcio ainda neste ano estudantes são-tomenses na área da medicina e outras, vão prosseguir os seus estudos em Universidades da China.
«Devemos enviar mais alunos para China ainda neste ano. O curso de mandarim é importante para depois continuarem os estudos na China», reforçou o director Lúcio Magalhães.
As autoridades chinesas em São Tomé e Príncipe dizem que a sua acção pretende também a promoção da filosofia oriental baseada na convivência pacífica entre os povos.

«Não queremos uma relação que fique apenas no âmbito político-institucional, mas sim uma relação que seja capaz de juntar povos», pontuou o director do Instituto Confúcio de São Tomé e Príncipe, Lúcio Magalhães.
O ensino da língua chinesa nas regiões do interior do país, e no seio das crianças, faz parte do plano estratégico do Instituto Confúcio de São Tomé e Príncipe.
Abel Veiga

Boinal
25 de Abril de 2022 at 12:19
Nada, estou nem aí, vou continuar com o português e inglês.
Lucas
25 de Abril de 2022 at 15:45
Atenção boinal
O novo colono marca o ritmo
Santomense
25 de Abril de 2022 at 14:51
Força China,
Os Americanos é q não vão gostar nada disso.
China uma ameaça.