Cultura

Série documental Herdeiros de Saramago no CCP

O Centro Cultural Português e o Centro de Língua Portuguesa têm o prazer de convidar para a projeção de três episódios da série documental Herdeiros de Saramago, a exibir no dia 23 de novembro de 2022, às 18h, no Centro Cultural Português. 

Herdeiros de Saramago

(r. Graça Castanheira, 2020)

Teaser

O prémio Literário José Saramago, criado um ano após a atribuição a Saramago do Nobel da Literatura, consagra o talento de autores com menos de 40 anos. São eles os “Herdeiros de Saramago”, protagonistas desta série documental com autoria de Carlos Vaz Marques e realização de Graça Castanheira. 

Onze vozes muito diferentes entre si, de proveniências distintas, com um elo em comum: a recriação literária da língua portuguesa. 

Acompanhando de perto cada um destes escritores (em Portugal, no Brasil e em Angola), eis um retrato íntimo e afetivo de algumas das vozes mais destacadas na língua de Saramago. 

Doc. 1 Ondjaki (25 min.) 

Reclama para si o direito de inventar as suas próprias memórias. Luanda é personagem central nos livros de Ondjaki e o teatro do absurdo da capital angolana é fonte inesgotável de energia, mesmo no meio das mais dramáticas dificuldades. Na “estiga”, simultaneamente brinquedo e arma, reside o segredo do poder da palavra, que as crianças de Luanda descobrem na infância. Com Ondjaki vamos aprender a “estigar”. 

Doc. 2 Andrea del Fuego (25 min.)

Trailer

Divide-se entre a umbanda, o recolhimento de uma igreja católica e o botequim boémio onde se reúne com um grupo de outros escritores paulistas. Os primeiros textos publicados por Andrea del Fuego eram respostas a dúvidas sexuais dos leitores de uma revista. Foi aí que nasceu o pseudónimo com que assina. Chegou a ser médium num centro espírita, antes de se dedicar ao estudo da Filosofia. Descobriu assim que não há um chão sólido para nenhuma experiência humana e encontrou na literatura o território da imaginação. 

Doc. 3 Afonso Reis Cabral (25 min.)

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Soube desde cedo que queria ser escritor. Na escola secundária, apresentou-se à professora, que viria a prefaciar-lhe o primeiro livro, dizendo ser poeta. Afonso Reis Cabral trocou entretanto as primeiras tentativas líricas, por uma escrita ficcional onde nem tudo é apenas imaginação. Os dois romances que publicou partem de casos reais transformando-os e reinventando-os: a relação com um irmão com síndrome de Dowm e o caso Gisberta, que sobressaltou o país em meados dos anos 90. Foi essa atenção ao mundo que o levou recentemente a percorrer o país a pé e que o fez viajar de camião, à boleia, no princípio da adolescência. 

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