O grupo de escoteiros de Santo Amaro empreendeu uma iniciativa para melhorar o bem-estar e a integração dos idosos na comunidade e para valorizar, proteger e fomentar o nosso crioulo forro.
Com a colaboração da ONG espanhola Cooperación Bierzo Sur, da Cadeira UNESCO de Património Linguístico Mundial e do canal de televisão espanhol TV3, traduziram e dublaram um episódio de banda desenhada em forro. A tradução foi feita em colaboração entre o grupo de escoteiros e cinco idosos de Santo Amaro e seis crianças e outros dois idosos que participaram na dobragem com o apoio de Rádio Lobata e as equipas da Cadeira e a ONG.
A Cadeira Unesco de Património Linguístico Mundial também faz eco desta colaboração no seu website: (https://www.ehu.eus/es/web/mho-unesco-katedra/abian?fbclid=IwAR12x3S_0OGCmCZbaQ0qaxmKL9S0wuWdqtdfI1w89OirZleibivx6717mIk), onde todos os colaboradores de Santo Amaro são nomeados, e o vídeo resultante pode ser visto no website da TV3 : (https://www.ccma.cat/tv3/sx3/el-sol-i-la-lluna-21-llengua-forro/video/6179064/?fbclid=IwAR0OcvRPbe2daFW1–qD-oMYDH2_od01s2Uo1d-NTD1-UbyF0SOeDn3TCz4) .
O grupo dos escoteiros de Santo Amaro trabalha desde 2015 em colaboração com a Cooperación Bierzo Sur para melhorar a vida das pessoas idosas através de actividades culturais intergeracionais para aproximar a sua sabedoria aos membros mais jovens da comunidade. Agora, incluem nestas actividades o nosso crioulo forro como parte do património cultural imaterial de São Tomé e Príncipe, com o apoio da Cátedra através deste original projecto.
Embora seja ainda demasiado cedo para falar de resultados, que são esperados a muito longo prazo, até agora a experiência é favorável e enriquecedora para todas as partes, especialmente para os idosos, que são valorizados e participam activamente na vida cultural da comunidade, bem como para as crianças, que se podem beneficiar da biblioteca que são os idosos enquanto se divertem e fazem novas actividades que estimulam a sua criatividade.
Vale a pena notar que as crianças que participaram na dublagem não conheciam o forro e a participação nesta actividade permitiu-lhes serem introduzidas na aprendizagem desta língua pelos mais velhos.
Este projecto colaborativo pretende continuar e avançar no seu objectivo de valorizar e melhorar a vida dos idosos e a cultura de São Tomé e Príncipe através da utilização do Forro e da interacção com as novas gerações.
Téla Nón
ANCA
1 de Fevereiro de 2023 at 15:46
Se se cruza fronteira deveria e deve ser ensinado em casa, na rua e fazer parte do sistema de ensino, ensinado na escola.
Afinal nos identifica como povo.
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica nos bem
Deus abençoe
São Tomé e Princinpe
Olinda Beja Beja
25 de Fevereiro de 2023 at 18:53
Faço minhas as palavras de Anca! Sem dúvida alguma é a língua materna que nos identifica como povo!