Cultura

Por ocasião do centenário do nascimento de um nacionalista – Quintero Aguiar

Por ocasião do centenário do nascimento de um nacionalista

Quintero Aguiar

(1923-2017)

(Foto extraída a partir de um texto de Felício Mendes)

Assinalar-se hoje, dia 29 de Novembro de 2023, o centenário do nascimento de um grande e ilustre nacionalista, cujo desempenho e entrega foram relevantes no processo de luta pela autodeterminação e independência do arquipélago de São Tomé e Príncipe.

Trata-se de Quintero de Barros Amaral Aguiar, nascido na ilha de São Tomé, no dia 29 de Novembro de 1923, no seio de uma família de músicos, oriundos da zona de Almas, localidade que fica a cerca de 6 quilómetros da cidade-capital.

Teve como progenitores António Manuel Adolónimo Aguiar, proprietário e funcionário público, e Maria de Assunção Barros, mais conhecida por San Fineza.

Após ter concluído com distinção os exames do primeiro e do segundo grau, do Ensino Primário, ingressou na função pública colonial, onde fez toda a sua carreira profissional. Prosseguiu os estudos, obtendo a aprovação nos exames do primeiro e do segundo ciclo liceal.

As injustiças cometidas pelas autoridades coloniais apoquentavam-no sobremaneira. Funcionário da Curadoria dos Serviçais e Colonos de São Tomé e Príncipe, testemunhava as atrocidades praticadas pelos colonos no tratamento dado aos contratados. A expressão “contratados” é um eufemismo utilizado pelas autoridades coloniais para designar os novos escravos que vinham trabalhar para as roças de Cacau e de Café do arquipélago, após a abolição oficial da escravatura.

 Por essa e outras razões, Quintero Aguiar, um indivíduo culto e impoluto, começou cedo a interessar-se por causas que o levaram a integrar células clandestinas de luta anti-colonial dos territórios sob a bandeira de Portugal.

Tornou-se num nacionalista convicto o que lhe valeu ser detido, seviciado e torturado, por ocasião dos trágicos acontecimentos de Fevereiro de 1953, conhecido como Massacre de Batepá.

Várias são as facetas associadas ao percurso desse autóctone que chegou a ser confrontado um dia pelo colono, seu superior hierárquico que, perante uma opinião sobre assuntos de serviço, lhe disse, peremptoriamente, que não estava autorizado a se pronunciar, pois estava a par pelos contornos terroristas da sua acção e lembrou ainda ao Quintero Aguiar que conhecia a canção «Gandó» (pronúncia defeituosa), por ele interpretada, e que a mesma era contra Portugal.

Faceta política

Referenciado pela Polícia Internacional e de Defesa de Estado (PIDE) como subversivo, Quintero Aguiar teve que se apresentar vezes sem conta para interrogatório nessa polícia política portuguesa, cujo comando ficava em Portugal, na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa.

Vários sinais marcaram os primeiros ventos que concorreram para o esboroar do Estado Novo, destacando-se: a tentativa de golpe de estado desencadeado pelogeneral do exército, Botelho Moniz que fracassa; a anexação de Goa, Damão e Diu, na Ásia; o assalto ao navio Santa Maria, pelo capitão Henrique Galvão; o desmantelar de impérios coloniais na África que levaram o contágio dessa acção aos territórios coloniais portugueses. Esses acontecimentos, aliados à teimosia do Estado Novo de não querer dialogar com os povos colonizados, eram o prenúncio da insurreição armada, iniciada no princípio da década de 1960, em Angola, Moçambique e na Guiné Portuguesa.

Quintero Aguiar, atento a esse cardápio de episódios, integrou um grupo clandestino de são-tomenses que iriam fundar uma organização nacionalista designada Comité de Libertação de São Tomé e Príncipe (CLSTP).

Das inúmeras conversas que tive com Quintero Aguiar – sobretudo nos dias 6, 7 e 8 de Maio de 2013 – o mesmo assumia que, em relação ao CLSTP, “(…) tivemos uma reunião em 1960 realizada numa casa abandonada situada na Água Porca onde se debateram vários assuntos. Estiveram presentes Nazaré Mendes (pai), Lereno da Mata, Guadalupe Ceita, Ohnet, Costa Alegre, Pedro Gomes, Políbio Salvaterra, Óscar Santos e eu próprio, Quintero Aguiar”.

Em 1965, a esposa de Quintero Aguiar, Odete Quaresma Soares de Barros Aguiar (1926-2018) foi presa em Portugal, juntamente com muitos compatriotas são-tomenses, de entre os quais se encontravam estudantes universitários, funcionários públicos em gozo de licença graciosa, domésticas indiferenciadas, entre outros.

Odete Aguiar

(1926-2018)

Esposa de Quintero Aguiar

Foram todos enviados para o temível estabelecimento prisional de Caxias. O motivo da prisão era genericamente o de estarem a conspirar contra a segurança do Estado, exigindo a independência da Província Ultramarina de São Tomé e Príncipe.

Após a queda do Estado Novo (1933-1974) em Portugal, ocorrido em Abril de 1974, Quintero Aguiar integrou uma delegação composta por António Figueiredo da Graça do Espírito Santo, António Pires Lombá e Gastão Torres, que se deslocou a Libreville para dialogar com o MLSTP e “(…) relatar os resultados altamente positivos dos nossos encontros com o Major Melo Antunes, coordenador do Movimento das Forças Armadas e ministro sem pasta, que liderava o dossier da descolonização, o Dr. Álvaro Cunhal, secretário-geral do Partido Comunista Português, o Dr. Salgado Zenha e o Prof. Jorge Campinos, estes representantes do Partido Socialista, e da brevíssima conversa tida com o primeiro-ministro, o Brigadeiro Vasco Gonçalves, em que todos manifestaram o seu apoio inequívoco ao nosso desejo de independência.”, (in Gastão Torres, num artigo de opinião, inserto no Jornal online, Téla Nón, 05/07/2012).

Ao chegar a independência, Quintero Aguiar foi convidado a musicar o Hino Nacional de São Tomé e Príncipe, intitulado «INDEPENDÊNCIA TOTAL» escrito pela professora e poetisa Alda do Espírito Santo (1926-2010) cuja composição final coube ao maestro da Banda da Polícia, Manuel dos Santos Barreto de Sousa e Almeida.

Faceta Musical

Quintero Aguiar revelou-se um autodidacta, pois aprendeu sozinho a tocar bandolim e a ler pautas de música. O pai, funcionário público da Repartição de Fazenda (Repartição de Finanças), foi transferido para a ilha do Príncipe, tendo levado com ele o jovem Quintero.

Aproveitando a tranquilidade da ilha do Príncipe, ele pôs-se a aprender a tocar bandolim – uma tradição da família – recorrendo a livros existentes na altura, nomeadamente, Bandolim Sem Mestre e Solfejo Sem Mestre, ambos da autoria de João Victória.

Quando regressou à ilha de São Tomé, finda a comissão de serviço do pai, teve um mestre que o ajudou a aperfeiçoar os seus conhecimentos musicais. Esse mestre foi o senhor Manuel dos Ramos Sousa Barros (1912-1991), vulgarmente conhecido por Sô (senhor) Barrinho, maestro do conjunto musical Buzilense. Esse conjunto surgiu na cidade-capital logo a seguir ao Wémbé, o primeiro conjunto musical a surgir no arquipélago, sedeado na Vila da Trindade. O pai que também tocava bandolim foi maestro do referido conjunto.

Quintero Aguiar também tocou bandolim no agrupamento musical Almense, por iniciativa do grupo que o convidava amiudadamente a participar nos ensaios.

Vale lembrar que da família Aguiar, vários membros se entregaram à música, sendo conhecidos os nomes de:

– Pai, António Manuel Adolónimo Aguiar (1890-1948), tocou bandolim no conjunto “Wémbé”;

– Tio, João Monarquino dos Santos Aguiar (n.? -f.?), tocou viola no conjunto “Wémbé”;

– Prima, Dulce dos Santos France de Aguiar (1937-2008), tocou bandolim no agrupamento musical “Almense”;

– Sobrinho, Dani Aguiar (n.? -f.?), tocou instrumentos de percussão no conjunto “Quibanzas”, “Sangazuza” e “Os Untués”;

– Filho, Leonel Cipriano Amaral Aguiar (n. 1948), tocou viola solo no conjunto “Os Untués”.

Faceta de dramaturgo

            Quintero Aguiar foi também coreógrafo e dramaturgo amador que escreveu peças de teatro e levou-as ao palco. A actuação do grupo teatral do Sporting Clube de São Tomé do qual era o principal impulsionador tinha como palco o Cinema Império (Cinema Marcelo da Veiga, na actualidade).  A primeira encenação que fez data de 1953, seguiu-se-lhes a de 1955, e posteriormente na década de 1960.

Faceta Desportista

            Quintero Aguiar foi desportista, tendo desempenhado o papel de árbitro de futebol, pois pertencia à Associação Provincial de Árbitros de Futebol de São Tomé e Príncipe.

Contributo para a promoção da música tradicional São-tomense

Quintero Aguiar é considerado o “Pai” da música tradicional São-tomense, pois foi ele quem divulgou os géneros musicais Socopé, Ússua, Samba-Socopé e Rumba-Santomé, tocados nos subúrbios por agrupamentos cujos sons musicais eram uns à base da percussão, tambores, kanzá (reco-reco) e sacaia (chocalhos) e outros através de instrumentos de cordas e de sopro (violas, violinos e flauta) para o meio urbano.

Teve outro mérito, cantando e interpretando a música na língua Fôrro, desafiando a ordem de proibição decretada pelas autoridades coloniais que não aceitavam a prática quotidiana das línguas faladas pelos nativos.

Foi o fundador do conjunto musical “Leonino”, descrito pormenorizadamente, na obra “Manifestações Culturais São-tomenses”, 3.ª edição, Edições Colibri, Lisboa, 2020, pág. 100.

As letras interpretadas pelo conjunto “Leonino” eram, na sua esmagadora maioria, escritas por dois dos mais destacados compositores nacionais, do século XX, designadamente, Sum Yana (1897-1967), pseudónimo de João dos Santos Lima, e Zarco (1922-1997) cujo nome verdadeiro era José de Sousa Soares.

O conjunto “Leonino” modelou, também, grande parte do seu reportório, interpretando «Música de Intervenção», salientando-se, a canção “Gandú”, da autoria de Olívio Tiny (letra) e Zarco (música). Foram apenas dois os interpretes da referida canção: Quintero Aguiar, que foi o pioneiro e, posteriormente, o José da Vera Cruz Aragão (1941-2015).

Coube-lhe ainda, nessa parafernália de acções relacionadas com a música, os apelos de engajamento dirigidos aos estudantes são-tomenses que frequentavam universidades e outros níveis de ensino em Portugal, e que se deslocavam à Província em gozo de férias escolares.

Merece particular menção as músicas feitas nesse sentido para o estudante de engenharia, António Figueiredo do Espírito Santo, filho do engenheiro Salustino Graça, e para mais quatro estudantes.

Esses estudantes eram «Ginho», Celestino Rocha da Costa, (1938-2010), Universidade de Coimbra; «Fónanda», Maria Fernanda Almeida de Sousa, (n. 1942), Colégio da Figueira da Foz; «Zuana», Joana da Costa Sousa Aragão (1940-1997), Colégio de Bafureira, Parede, Cascais; «Adélu», Adélio Soares Barbosa Neto Amado (1942-2012), Escola Académica de Lisboa. Foram celebrados pelo conjunto «Leonino» de Quintero Aguiar que interpretou a canção “Quatlu Studantxi Quatlu Anzu de Santomé” (Quatro estudantes Quatro Filhos de São Tomé e Príncipe).

O nacionalista não teve vida fácil após a interpretação de «Gandú» (Tubarão), pelo facto da referida música ter sido traduzida para as autoridades coloniais que proibiram de imediato a sua divulgação através da Rádio Clube de São Tomé. A PIDE ponderou desterrar Quintero Aguiar para o exílio, provavelmente, para o Forte Roçadas em Angola.

 Conjunto «Leonino» versus Conjunto «N’Gola Ritmos»

            É curioso observar que o conjunto «Leonino» do qual Quintero Aguiar era o maestro tinha pontos em comum com um conjunto musical angolano, designado «N’Gola Rítmos», cujo fundador foi Carlos Aniceto Vieira Dias, mais conhecido por Liceu Vieira Dias (1919-1994). Ambos os personagens tiveram um percurso semelhante, pois foram co-fundadores dos movimentos de libertação dos respectivos territórios sob a bandeira portuguesa. Quintero Aguiar, o CLSTP, e Liceu Viera Dias, o MPLA. Foram desportistas e estiveram enclausurados nas masmorras coloniais; um em São Tomé e Príncipe (na «Brigada de Fernão Dias») e o outro no Tarrafal (ilha de Cabo Verde).

Homenagem póstuma

            Esta é a forma que encontro para render uma singela e sentida homenagem póstuma a Quintero de Barros Amaral Aguiar, um ícone da nossa CULTURA e símbolo da entrega abnegada aos desígnios da Luta de Libertação Nacional.

            O desaparecimento físico de Quintero Aguiar, ocorrido a 29 de Novembro de 2017 parece ter produzido um efeito anestésico no pensamento pouco clarividente de uma franja significativa de cidadãos relativamente às potencialidades de aspectos culturais do nosso país.  

O obscurantismo, a ignorância, a incultura, aparentam hoje – 100 anos após o seu nascimento – tolher os nossos pensamentos, atirando-nos para as profundezas cinzentas do baú da iliteracia cultural, passados que foram cerca de cinco décadas de independência do arquipélago.

Às novas gerações o nome de Quintero Aguiar, provavelmente, nada lhes diz. E às gerações anteriores?

A tarefa de trazer para a luz do dia a ubága téla (panela de barro onde os nossos antepassados cozinhavam) da Memória Colectiva e destapá-la continua à espera de melhores dias.

Falta-nos, passados que foram os 48 anos a cantar “INDEPENDÊNCIA TOTAL”, o discernimento para falarmos com arrojo de coisas nossas. Acresce-se a isso a necessidade de rebuscar e resgatar os ideais e os valores que inspiraram o cantor e compositor, Zé Aragão, ao escrever, Óla Bandéla Dêcê, ê tê wê ku sótá àwa wê/ Óla Bandéla Subli, mundu jingá […] interpretada pelo conjunto musical “Os Untués”, do qual ele era o vocalista, para apaziguar a nossa consciência enquanto povo, cujos antepassados lutaram, afoitamente e com dignidade para sermos hoje, um País livre.

Permito-me terminar esta ladainha dirigida a todos quantos se interessam pelo engrandecimento da Pátria São-tomense; com a sugestão de que seja atribuída, e a título póstumo, uma condecoração ao cidadão, Quintero de Barros Amaral Aguiar, a

MEDALHA NACIONAL DE MÉRITO CULTURAL.

Lúcio Neto Amado

Nota: O autor do texto não subscreve o Acordo Ortográfico de 1990

8 Comments

8 Comments

  1. SEMPRE AMIGO

    29 de Novembro de 2023 at 11:19

    Obrigado,senhor Professor doutor Lucio Amado.Concordo plenamente com a sua proposta de atribuição,a título póstumo,da medalha nacional de mérito cultural ao nosso ilustre compatriota Quintero de Barros Amaral Aguiar. O nosso país precisa honrar as suas referências…senão as gerações vindouras terão um futuro incerto como herança.A referida proposta de atribuição deverá, por isso, merecer uma particular atenção da Assembleia Nacional da RDSTP.

  2. Antonio Aguiar

    29 de Novembro de 2023 at 12:16

    Obrigado Lucio por esse texto no centenário do meu pai.
    Deixa-me partilhar uma faceta do meu pai que ele normalmente não divulgava. O meu pai entendia que a educação era talvez o único meio de que dispúnhamos para melhorarmos as nossas vidas, por isso incentivava todos a sua volta a estudar e, apesar de não ser um homem de posses, ajudou muita gente seja com as matrículas, com os livros e materiais escolares, com os custos de passagem para Portugal. Esta é, uma das facetas da vida do meu pai de que mais me orgulho, tendo contribuído para mudar a vida de muitas pessoas.

    • Diogenes Aguiar

      29 de Novembro de 2023 at 22:21

      Agradeço por premiar com excelente matéria que presta correta homenagem ao tio Quintero. Apesar de ter sido postada na página cultural mostra papel também o papel de militante político que desempenhou.

  3. Jandira Aguiar

    29 de Novembro de 2023 at 12:36

    Professor Lúcio, um muito obrigada por esta grande homenagem, um texto que serve para refletir, ilucidar e realçar a importância de valorizar as pessoas que contribuiram para a cultura e história do país. Tenho pena, pois se nem gentes da minha geração, nem da que me antecedeu conhece o valor destas pessoas mencionadas que, junto também com o Quintero Aguiar, construírama e deram o pontapé de “nascida” para a nossa cultura! Infelizmente, e olhando para o que temos hoje e que chamam de cultura vivida e falada por estas gentes, como e o que esperar dos mais jovens e das outras gerações futuras?! Tal como Quintero Aguiar, o seu filho Armindo Aguiar – de quem eu sou filha – também seguiu-lhe os passos nesse engrandeciemnto da nossa cultura! Mas onde está o país e as suas instituições que deviam reconhecer esses homens e mulheres?? Não estão, pois não sabem do valor destas pessoas, porque….não têm valor para dar valor!

    Um bem haja e merecida homenagem ao meu avô!

  4. Guilherme

    30 de Novembro de 2023 at 9:54

    Parabéns, Professor Lúcio pelo excelente artigo. Esta homenagem deve extensiva a todos os outros, que a semelhança do Senhor Quintero, caíram no esquecimento da Direção da Cultura e dos sucessivos dirigentes desta terra. Também deve ser extensiva aos grandes homens e mulheres ainda vivos que dão o seu contributo na preservação do patrimônio cultural destas ilhas, não somente na arte da musica e dança, mas em todas ações e atividades que perfazem a identidade deste povo. Subscrevo também os comentários da Jandira Aguiar e gostei particularmente desta frase “Não estão, pois não sabem do valor destas pessoas, porque….não têm valor para dar valor!” Acertou em cheio.

  5. Lioterio Carvalho

    30 de Novembro de 2023 at 10:01

    Ao ler o texto, senti uma mistura de tristeza, alegria e saudade
    TRISTEZA: porque perdi alguém que de certa forma muito ajudou na formaçao do homem que hoje sou.
    ALEGRIA: porque tive o privilégio de apreender muito com o casal
    SAUDADE: porque foram varios os bons momentos que juntos passamos
    Paz as almas destes que formaram o melhor casal que conheci

  6. Cidadão Atento

    1 de Dezembro de 2023 at 12:56

    Guilherme nunca valorizou esta terra, mas sim o tal “nhónhó dele.” Seremos honestos dizendo a verdade porque ela de quando em vez dói veementemente e demasiadamente.
    Quintero Aguiar tem mais valor do que Guilherme.
    Guilherme irá deixar o povo Santomente com Equívocos e Dúvidas, tanto pela Corrupção como o Legado. Nós (povo sofredor) não nos podemos esquecer de tanto sofrimento que os furtos nos têm causado. Tristeza. Pecado. Egoísmo. As Revelações do Apocalipse. Cristo pagou.

  7. PAULINO PIRES

    1 de Dezembro de 2023 at 14:26

    Ainda conheci, amigo do meu pai, pois afinal era colega e amigo do meu tio engenheiro agrónomo António Pires Lomba.
    Várias vezes eu ainda com os meus 9,10 anos fomos assistir ao futebol as quartas feiras, sábado a noite e aos domingos no estádio nacional 12 de julho.
    Chegou a ser dirigente desportivo julgo da federação santomense de futebol.
    Recordações juntos com presença do sr Quintero Aguiar, sr. Pedro Rita e Albertino Afonso Pires no estádio nacional 12 de julho todas as quartas feiras campeonato nacional de futebol de S. Tomé. Que a sua alma descanse em paz. Um grande patriota, obrigado senhjuor dr. Lúcio Amado.

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