A deposição de uma coroa de flores no monumento do Rei, figura que marcou a história de S. Tomé e Príncipe no século XVI, foi o ponto alto do ato central realizado na praça da cultura na cidade de S. Tomé.
«A figura do Rei Amador destacou-se como o maior e mais habilidoso dos escravos do século XVI. Independentemente de todo o significado místico ou não que se associa à sua existência e feitos, ele é e continuará a ser, sem margens para dúvidas, uma das figuras inquestionáveis do fortalecimento do espírito nacionalista e patriota nas ilhas»- disse, Isabel de Abreu, ministra da educação, cultura e ciência.
Reza a história que o auto intitulado rei conseguiu reunir mais de cinco mil escravos para lutarem contra a dominação colonial, protagonizando a maior revolta de sempre no arquipélago.
«Esta revolta, além de provocar a decadência da produção de cana-de-açúcar, acelerou a fuga dos europeus para o Brasil. É necessário que tenhamos em conta o espírito de resistência e coragem do Amador como factores determinantes que poderão servir de contributo para a construção do nosso quotidiano» – sublinhou a governante.
A ministra da educação, cultura e ciência além de lançar um desafio aos historiadores sobre a necessidade de se aprofundar a investigação sobre o rei Amador, anunciou que ao longo do ano irá promover ciclos de reflexão em torno das figuras emblemáticas da história de S. Tomé e Príncipe.
José Bouças
Rei Amador
4 de Janeiro de 2024 at 16:46
Tira Primeiro Ministro.
Patrice E. Trovoada é incapaz de se ajustar de uma forma equilibrada.
Rei Amador
4 de Janeiro de 2024 at 16:46
Tira Primeiro Ministro.
Patrice E. Trovoada é incapaz de se ajustar de uma forma equilibrada.