O mundo já provou que o investimento sério no desporto é um passo certo para o desenvolvimento sustentável de qualquer nação, tendo em conta as três dimensões que amparam o conceito da sustentabilidade: dimensão económica, ambiental e social.
Mas, também já revelou que, não basta somente o investimento, é preciso de igual modo, umplano de ação a curto, médio e logo prazo, com as metas, objetivos e estratégias bem definidas, para justificar o investimento sério.
Sem isso, o país continuará a sua travessia no deserto de forma inglória. Todavia, não é isso que os santomenses querem para o seu desporto, por isso apelam ao bom senso das entidades desportivas e não só, para juntos encontrarem o melhor mecanismo para resolver as demandas do desporto no arquipélago.
Enquanto não surge no fundo de túnel a iniciativa para o investimento, planificação e coabitação entres as instituições, as seleções nacionais continuarão a ser vítimas, tendo que fazer o impossível para não serem humilhadas perante os seus adversários.
Já que falamos das seleções, a de futebol é a que merece o destaque nesta altura, uma vez que, aproxima-se o arranque da eliminatória de acesso à fase de grupos de qualificação ao CAN 2023, com as Ilhas Maurícias, onde por falta de condições nos campos de futebol no país, terá que fazer os dois jogos no terreno do adversário, cenário que não é novo para o país, que em 2021 teve a sua primeira experiência diante da África do Sul, com duas derrotas.
A informação foi avançada pelo presidente da Federação Santomense de Futebol, FSF, Domingos Monteiro, em declarações à imprensa, onde antecipa um custo, que segundo o mesmo, a instituição por si não conseguirá cobri-lo.
“Vamos jogar agora com as Ilhas Maurícias. O primeiro jogo era para ser em nossa casa, mas não temos estádio, e somos obrigados a fazer os dois jogos fora. Estamos em negociação com Maurícias para ver se fazemos lá os dois jogos. Um conjunto de despesa que somente a federação não consegue suportar”.
Sabe-se que os desafios com as Ilhas Maurícias estão marcados para o mês de Março, onde estará em cima da mesa a chance de pela terceira vez consecutiva, a selecção santomense participar na fase de grupos de qualificação ao Campeonato Africano das Nações.
Martins dos Santos
Rodrigo Cardoso Cassandra
14 de Fevereiro de 2022 at 15:08
Já estou farto da maneira como a Federação se vem portando tanto dinheiro e resultado zero Príncipe tem estado porque não veem jogar no Príncipe ,chega eu quero começar a ver resultado tanto dinheiro e SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE nunca ganha nada.
Tony
15 de Fevereiro de 2022 at 14:47
Já agora seria até bom Stp ser região autonoma de Africa do Sul, iria resolver muitas coisas em STP!!