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Unesco lamenta decisão dos Estados Unidos de sair da agência  

 PARCERIA – TN  / Radio ONU

Governo de Washington informou que desligamento se dará em 31 de dezembro; em nota, diretoa-geral Irina Bokova disse que a universalidade é fundamental para a missão de fortalecer paz e segurança internacionais.

Sede da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco. Foto: Unesco

Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.*

Os Estados Unidos anunciaram que vão se retirar da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, a partir de 31 de dezembro.

A decisão foi confirmada formalmente pelo Governo em Washington.

Em nota, a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, lamenta profundamente o anúncio.

Oficial

Bokova contou ter recebido uma notificação oficial do secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson.

Ela disse que a universalidade é fundamental para a missão da agência de fortalecer a paz e a segurança internacionais diante do ódio e da violência, para defender os direitos humanos e a dignidade.

A chefe da Unesco disse acreditar  que o trabalho da agência para promover a alfabetização e a educação de qualidade é compartilhado pelo povo americano.

Educação

Assim como promover a liberdade de expressão, defender a segurança dos jornalistas, capacitar meninas e mulheres, além de reforçar sociedades em emergências, desastres e conflitos.

Irina Bokova afirmou que num momento em que aumentam conflitos e continuam a destruir sociedades a saida dos EUA é da promovcao da educação para a paz e protecao da cultura estao sob ataque.

Para ela, a saída dos Estados Unidos representa uma perda para a família das Nações Unidas e para o multilateralismo.

*Apresentação: Monica Grayley.

1 Comment

1 Comment

  1. Ralph

    16 de Outubro de 2017 at 6:29

    Infelizmente, isto é consistente com tudo que os EUA fazem sob a regência de Donald Trump. Em vez de os EUA desempenharem um papel de liderança no mundo, Trump prefere retirar o país de muitos comités internacionais, deixando para trás o papel de liderança mundial. É vergonhoso.

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