A crise humanitária na região da África Central é o tema da Cimeira de Chefes de Estados da CEEAC. O Presidente de São Tomé e Príncipe considera que o recrudescimento da guerra na República Democrática do Congo agudizou a crise humanitária em todo o continente africano.
O Presidente da República considera que a guerra na RDC, deve despertar os africanos para o perigo das influências externas.
«Chamar a atenção aos africanos a atenção de que temos que cuidar de nós próprios. Porque não há razão nenhuma para que países se aproveitem da instabilidade dos rebeldes para se associarem e agredirem outros países», declarou Carlos Vila Nova.

Indirectamente o chefe de Estado santomense apontou o dedo ao Ruanda. «Há uma agressão de um país que se associou a um grupo de rebeldes e está a agredir a República Democrática do Congo», frisou.
O número de mortes não para de aumentar na RDC. «Vamos apelar que os africanos não se exponham a interesses que não sejam africanos. Porque é mais do que evidente que o que se passa na RDC tem interferência externa e não africana».
A cimeira dos chefes de Estados e de governo da CEEAC começou sexta-feira na Guiné Equatorial.
«A solução é parar. Ninguém deve agredir ninguém e é esta mensagem que eu vou passar», precisou Carlos Vila Nova.
A paz e a estabilidade na África Central contribuem para o progresso de São Tomé e Príncipe.
Paz política regressou a São Tomé, e o Chefe de Estado leva a mesma mensagem de paz para a África Central.
Abel Veiga
Antonio Nilson
8 de Fevereiro de 2025 at 3:42
Agora sim. Topo esta atitude do Presidente Vila Nova.
É verdade, “temos que cuidar de nós próprios.” Ta a abrir os olhos. Meu aluno. Assim mesmo. Segui a frente!