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Mudanças climáticas podem ter fortalecido a Praga de Lagartas

O Centro de Investigação Agronómica e Tecnológica de São Tomé e Príncipe com sede em Madalena-Potó, garante que a praga de lagartas que está a erradicar a cultura do milho, não é nova. «Ela não é nova está identificada desde 1987. Neste ano houve um surto na zona de Canavial», assegurou o director Severino do Espírito Santos. O Director do CIAT considera que após o combate da praga em 1987, a população de lagartas não aumentou. Por isso justifica o actual surto que dizimou toda a cultura do milho, como resultado das mudanças climáticas. «Pode ter havido um desequilíbrio qualquer em função das mudanças climáticas e a população da praga aumentou», precisou. milho no campoAndrim, foi um dos produtos utilizados em 1987 para eliminar a praga. No entanto foi proibido o seu uso a nível internacional. «São produtos que não são amigos da natureza. Por isso pedimos apoio junto a FAO», acrescentou Severino do Espírito Santo. A ajuda da FAO já chegou a São Tomé e Príncipe. O Director do CIAT, confirmou isso mesmo para o Téla Nón. «O apoio apareceu e já se tem alguns insecticidas que se supõe poder controlar isso, e são amigos do ambiente. Um consultor da FAO veio cá, e trabalhou connosco durante uma semana». Segundo Severino do Espírito Santo, o consultor da FAO deixou algumas orientações que só serão implementadas quando iniciar o projecto de luta para erradicação da praga de lagartas. Anunciou, também que o insecticida a ser utilizado, é caro e que o país tem dificuldades económicas que não permitem a sua aquisição. Por isso o apoio dos parceiros internacionais será muito importante, para eliminar uma praga, que o CIAT garante estar espalhada em todo São Tomé e Príncipe. Abel Veiga

1 Comment

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  1. luisó

    9 de Maio de 2016 at 9:38

    Não são lagartos, são lagartas.
    Vão ao google e vejam a diferença….

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