Maria do Carmo Trovoada(na foto) Governadora do Banco Central, leu com preocupação o futuro do mercado financeiro são-tomense, a luz da persistente crise financeira internacional e da fraquíssima capacidade da economia nacional.
O país que produz apenas 10% das suas necessidades anuais, viu a sua praça financeira inundada de bancos comerciais a partir do ano 2000. Tudo por causa do falso alarme do boom económico que estava prestes a acontecer, resultante da exploração do petróleo.
Segundo a Governadora do Banco Central, muitos investidores decidiram antecipar o boom que se anunciava e investiram na banca. Neste período o país viu nascer 9 bancos comerciais na sua capital. «Esse boom não aconteceu e hoje com a queda do preço do petróleo no mercado internacional esse processo parece estar cada vez mais distante. Por outro lado, o nível das actividades económicas do país, não é suficiente para manter o número de bancos que temos no mercado», frisou Maria do Carmo Trovoada.
O boom não se deu, a economia nacional não produz riqueza suficiente para dinheiro entrar nos cofres dos bancos. A tudo isso veio juntar-se o aperto financeiro mundial, que contribui para ditar a sentença do boom de bancos comerciais na praça financeira são-tomense. «Temos consciência de que provavelmente há bancos a mais para o que a nossa economia pode suportar. Em muitos casos os accionistas vêm fazendo a recapitalização , para permitir que possam se manter no mercado, e noutros casos não, como é o caso do Banco Equador», explicou a Governadora do Banco Central.
Assim ciclicamente nos últimos anos o Banco Central, intervêm em bancos privados a beira da falência, para evitar a sua morte. O Banco Equador, já estava em estado de coma profundo. Segundo Maria do Carmo Trovoada, não foi possível a sua reanimação.
Os depositantes do Banco Equador estão aflitos, e o Banco Central, avisa que não tem dinheiro suficiente para restituir a todos os depositantes. «As pessoas querem saber o destino das suas poupanças. Estão asseguradas em parte. Nós vamos restituir apenas uma parte agora e a parte restante será restituída com a liquidação do banco» pontuou.
Abel Veiga
jovem sem futuro
4 de Agosto de 2016 at 9:02
À Senhora Governadora do BCSTP, com todo o respeito e consideração.
A senhora diz «temos a consciência de que provavelmente há bancos a mais para o que a nossa economia pode suportar», se assim é porquê que o banco na qual a senhora é governadora concedeu algumas licenças mesmo sabendo desta situação?
A senhora diz «Em muitos casos os accionistas vêm fazendo a «RECAPITULAÇÂO» a palavra correta é «RECAPITALIZAÇÂO»!
Sendo o banco central o supervisor, garantidor do bom funcionamento do nosso sistema financeiro, etc, porquê deixou primeiramente o BE entrar em coma depois pra intervir?
A senhora se entende da banca sabe que a situação do BE pode afetar seriamente o nosso sistema financeiro e levar outras instituições a falência, não estou e referir so a outros bancos mas também empresas e famílias, se bem que algumas ja estão.
Os quadros que o BCSTP tem, estão la a fazer o quê? Entendem mesmo de assuntos ligados a banca?
Ham ja sei, os incompetentes, filhinhos de mamãe e papai que entram pra trabalhar no banco Central não entendem nada da materia, e os resultados são estes.
obs: tentei so fazer um resumo
Onaxis
4 de Agosto de 2016 at 9:30
A propria governadora entende quasi nada: anteriormente falou que quantos mais bancos melhor para o desenvolvimento da economía nacional; agora fala o contrario, “O nivel das actividades economicas do pais, não é suficiente para manter o número de bancos que temos no mercado”. Pois é, até um analfabeto chega a esa conclusão. O problema é que ela tem responsabilodade por ter acetado tantos “bancos fantasmas” e não confessa.
vexado
6 de Agosto de 2016 at 18:27
Estamos num momento de recessão económica. A economia esta parada.
Mário Silva
4 de Agosto de 2016 at 11:55
Caros leitores,
Já estamos habituados à Instituições “de fachada”, que a nada servem, o BCSTP,O Tribunal de Contas, o Tribunal Constitucional e por aí fora…
A Sra. governadora, com todo respeito que devo ter por si, deveria demitir-se, pois não tem perfil para o cargo que ocupa. Tudo se passa debaixo do seu nariz e não vê. Então para que serve sua Instituição?
Quanto a restituição das poupanças, não será isto só um engodo( isca) para a votação do domingo? Vislumbro que após o dia 18 surgirão outras desculpas…Veremos se consigo acertar na minha “veia de bruxo”…
Rui Kelvin dos anjos
5 de Agosto de 2016 at 15:03
Oh Carmo, achas que vais a CPLP com estes cabelos pintados.Só em São Tomé isto é para as play Girls, uma secretaria permanente da CPLP não deve se apresentar desta forma. Isto não é teu puro
VIOGO
5 de Agosto de 2016 at 17:22
Esses bancos são pontos de lavagem dos bandidos estrangeiros e alguns nacionais mais concretamente o PATRIOCE TROVOADA BGFI é o quê? Não é lá que PT fez lavagem que deu processo que SAMBA começo e como ele ganhou amnistiou?
Alguma vez um mercado que tão pequeno que melhor dizendo nem existe pode ter tantos bancos!?
É o DUBAI de PT. Centro de lavagem desta região da África.
Madiba
13 de Agosto de 2016 at 15:00
A problemática dos bancos comerciais em STP não deveria ser a falta de liquidez. Mas talvez sim e como a doença crónica da nossa terra é a falta de prudência, a falta do honestidade, falta da seriedade, falta da apropriação, a corrupção e excesso de confiança das aparências e a má gestão.Os meus compatriotas sabiam que os bancos comerciais até têm dinheiro a mais? E que não sabem muito bem o que fazer com esses mesmos dinheiros? O mais triste é que ninguém até a data explicou a principal causa da falência do Banco Equador. E tudo passa em branco. Aliás como acontece sempre no nosso país. Acontece porém que os principais devedores do defunto Banco, de repente ficaram surdos e mudos, ou simplesmente a disfarçar como avestruz.
Jassimara Fortes
14 de Agosto de 2016 at 16:22
O próprio Banco Central pode estar falido como e que consegue desempenhar bem o seu papel. Quem e que conhece a situacao financeira do Banco Central, dra Maria Trovoada? Vamos deixar de brincadeiras.
E a culpa nao e totalmente sua, diga-se de passagem…
O que e preocupante e que até agora nao se v ninguém com poder a tomar medidas para mudar o rumo dos acontecimentos…e dizem que querem que o pais cresça…
Mé-Zochi
23 de Agosto de 2016 at 10:32
A economia está moribunda em S.T.P devido factores políticos, culturais e sociais. Para alavanca a economia é necessário o Governo actual abster de protagonismo e propaganda negociatas entre os libaneses que tem levado toda receita e capital do país na exploração do nosso mercado e produção agrícola sem retorno ou rendimento futuro.