Nos últimos 5 anos o maior investidor privado português em São Tomé e Príncipe, Pestana, que administra 3 principais unidades hoteleiras no país, registou subida na ocupação das camas na ordem de 20% por ano.
Pedro Martins administrador do grupo Pestana no país, garante que o crescimento é contínuo e o futuro é promissor, «É um mercado que tem vindo a crescer, estamos a falar de um crescimento de 20% ao ano desde 2011. É sinal de que o produto agrada o mercado português. Há 5 ou 6 anos atrás havia 1 voo por semana, e hoje já temos quase 1 voo por dia a vir de Lisboa», explicou, o administrador do Grupo Pestana em São Tomé.
Segundo Pedro Martins, o mercado europeu é o principal emissor de turistas para São Tomé e Príncipe, e Portugal assume destaque. 60% dos turistas europeus que visitam o arquipélago são portugueses. «O mercado português continua a ser o maior cliente. Cerca de 60% das visitas ao país são feitas pelo cliente português», precisou.
O grupo Pestana que se instalou na ilha de São Tomé no ano 2004, construiu um hotel de raiz e passou a administrar o Resort Ilhéu das Rolas e o Hotel Miramar. «Notamos que existe por parte de alguns clientes e de mercados uma preferência crescente ao longo desses últimos anos e é com optimismo que encaramos o futuro», frisou.
São Tomé e Príncipe é considerado pelo grupo hoteleiro português como mercado interessante para o investimento no turismo, apesar das dificuldades em termos de logística.
Pedro Martins mostrou a diferença de custos com a logística entre São Tomé e Príncipe e Moçambique, outro país lusófono onde o grupo também opera. «Estamos a renovar um hotel em Moçambique, e é mais fácil levar para lá um contentor a partir de Lisboa, do que para São Tomé. E a distância para Moçambique é o dobro em relação a São Tomé», afirmou.
Custos elevados, com o transporte de bens e serviços, por causa da falta de um porto acostável no arquipélago são-tomense. O dia que o projecto de construção do porto em águas profundas na zona de Fernão Dias, sair do papel e das palavras e ser realidade, as duas ilhas começarão a navegar rumo ao progresso. «O porto vai promover o crescimento económico do país e de qualquer investidor que se queira instalar no país», pontuou o administrador do grupo Pestana.
Paz e segurança que caracterizam São Tomé e Príncipe, localizado no coração do Golfo da Guiné, são vantagens que fazem diferença em relação aos outros países vizinhos.
Factores que contribuem para estimular o investimento privado, e desta forma transformarem o arquipélago numa placa de prestação de serviços na região.
Abel Veiga
Martelo da Justiça
22 de Setembro de 2016 at 10:05
Apetece-me gritar e fazer um veemente apelo a nossa classe dirigente, tanto o governo como a oposição.Deixem de lado as divergências e os protagonismos sem sentido, unam os esforços e deem prioridade a construção de um porto de aguas profundas para o bem do desenvolvimento do Pais. É uma realização que estamos todos de acordo. Então, avancemos!!! Não esqueçam o velho ditado, “A UNIÃO FAZ A FORÇA”. Se assim acontecer ficamos todos a ganhar. Bem haja
Chiriri
22 de Setembro de 2016 at 16:33
Tens um sonho, mas para coisa que esta a descer neste terra rapaz, nao tem dia..e há um grande culpado o Messias Patrice Trovoada.. Nao sei o que se passaa na cabeça deste homem, homem quer poder a toda forca…ou vai ou racha e se tiver que deixar pessoas a morrer com fome, nao quer saber..
Carlos Roballo da Cruz
22 de Setembro de 2016 at 14:16
E isto te repercutido no aumento de receitas para o cofre do Estado. Têm permitido criar mais e novos empregos para os sãotomenses?
Têm permitido pagar melhor os seus trabalhadores?
Não me parece. Tudo isto fica em Portugal.
Empregado mal pago
24 de Setembro de 2016 at 18:25
Pois a receita vem aumentando e os funcionários sãotoménses mas explorado.
Pedro Martins poderia ter vergonha em dar esta entrevista… visto que vem enganado os santomense que o hotel está sempre com prejuízos