Nos últimos 2 anos São Tomé e Príncipe viveu essencialmente com os seus próprios recursos que serviam quase que exclusivamente para pagar os salários da função pública. No capítulo do investimento público em que o arquipélago depende em mais de 80% da ajuda financeira internacional, muito pouco foi conseguido em termos de execução orçamental.
Sem acordo de facilidade de crédito alargado com o FMI durante 2 anos, São Tomé e Príncipe não teve luz verde, ou seja, credibilidade suficiente junto ao FMI para que os credores internacionais financiassem o OGE e os projectos de desenvolvimento sem quaisquer receios.
A ameaça de colapso provocou a reacção do Banco Mundial, que decidiu dar apoio directo ao Orçamento Geral do Estado de São Tomé e Príncipe. Inicialmente o valor disponibilizado foi de 5 milhões de dólares. A agudização da crise financeira no país, forçou o aumento da ajuda ao orçamento geral do Estado.
«Devido as necessidades do país este valor aumentou para 10 milhões de dólares», afirmou o director do Banco Mundial para São Tomé e Príncipe e Angola.

Juan Alvarez, acrescentou que o financiamento directo ao Orçamento Geral do Estado, faz parte de uma estratégia que visa a reforma da política pública, «incluindo a reforma do sector da energia».
O Banco Mundial deixou claro que não tem controlo sobre a utilização do valor de 10 milhões de dólares que entrega ao governo para financiar o orçamento do Estado. No entanto o director Juan Alvarez, admitiu a possibilidade de parte do dinheiro ter sido utilizado para a aquisição dos combustíveis.
«Quando o dinheiro entra no OGE cabe ao Estado santomense gerir o dinheiro. Agora se o Estado tem uma emergência como é o caso da aquisição dos combustíveis, para poder manter o país funcional seguramente este dinheiro vai ser utilizado para comprar os combustíveis. Pode também ser utilizado para o pagamento dos salários na função pública, ou aplicar no sector da saúde etc», pontuou.
Note-se que o Banco Mundial através da sua célula de gestão dos projectos, a AFAP, fez recentemente a revisão da carteira de projectos. Um exercício que permitiu a equipa técnica da Agência Fiduciária e de Administração de Projectos(AFAP), suprimir os obstáculos a execução dos projectos definidos para os próximos anos.


10 projectos estruturantes compõem a carteira do Banco Mundial para São Tomé e Príncipe. Construção de estradas e pontes, instalação de unidades de energias renováveis, ou seja, a transição energética, projectos de apoio ao turismo e de combate as alterações climáticas, assim como o financiamento aos sectores da saúde e da educação se destacam no grupo dos 10 projectos estruturantes.
«A saúde é importante assim como a educação. O projecto de saúde é um dos mais importantes que temos no país. Inicialmente foi por causa da COVID-19. Foi desbloqueado recentemente mais 3 milhões de dólares para o projecto de apoio ao sector da saúde», frisou o director do FMI para São Tomé e Príncipe e Angola.
Abel Veiga
Jorge Semeado
12 de Fevereiro de 2025 at 8:21
Esses bandidos só aparecem a dar shows, quando os governos iniciam funções. Asfixiaram o PT durante mais de 2 anos do seu governo, só porque ele não dava cavaco aos nossos irmãos do sul. O quê que mudou agora para todos estes vândalos virem ao terreiro com ajudas milionárias? Será para “lavar as mãos dos novos governantes e dirigentes? O peixe morre pela boca. BM confirma que STP sobreviveu com seus próprios recursos nestes últimos 2 anos e meio do governo de PT.
Nem sequer os 20 milhões para a Central do Contador, se predisposeram a libertar para construção de 20 Megawatts em centrais fotovoltaicas, durante os últimos 9 anos. Como se explica isso. Para mim é só maldade. E se os nossos governantes e dirigentes acreditarem no “Blá Blá Blá” destes mafiosos que sempre aparecem como salvadores, STP nunca avançará e antes pelo contrário afundarse-á cada vez mais. PT apercebendo-se da maldade destes ditos parceiros, que só querem impor as suas regras coloniais e opressoras aos países sub-desenvolvidos (até quiseram fiscalizar o acordo de 30 milhões do caso AFRIEXIM BANK, para compra de combustível – vejam só, num país soberano), PT encontrou soluções a margem destes tradicionais parceiros. E como têm o DNA dos colonizadores, asfixiaram o PT até a sua derrota final. Como sempre, foram os seus próprios compatriotas que lhe golpearam. Agora, os ditos parceiros aparecem em força, todos contentes.
Todos com falsas promessas. Porquê estabelecer acordos de 5 anos com governos que só tem menos de 2 anos de vida confirmada? Será que se outro governo assumir o poder daqui a ano e meio, ele dará seguimento a estes acordos? Se não negociaram com o governo de PT que tinha 4 anos pela frente, vêem estabelecer acordos de 5 anos com governo de apenas ano e meio de vigência? Que comportamento tão perverso! Isto é um grande engodo. Terá este governo de ano e meio capacidade para absorver e implementar todos estes projectos de 10, 15, 20 milhões em ano e meio? Todas estas promessas não passam de show-off. Depois de ano e meio, outro governo entra em funções, e se não for do mesmo Partido, vamos começar tudo do zero, e esses milhões anunciados agora, que pelo factor tempo não serão absorvidos na totalidade, serão anunciados pelos sanguessugas, como apoio prestados STP, razão pela qual, devido a essas trocas constantes de governos em STP e sem passagem de pastas, nós nunca saberemos qual o valor exato da dívida real, quer externa quer interna do país. Essas dividas, esses apoios serão sempre inflacionados pelos ditos parceiros. Nestes 2 últimos anos, STP demonstrou que pode viver com base nos seus próprios recursos, quando bem geridos, aceitando sacrifícios é claro. BM apoia STP com 10 milhões, em contrapartida, STP gasta acima de 28 milhões só com a ENCO. Então se STP cortar definitivamente os gastos com a ENCO, construindo centrais fotovoltaicas de 30 MegaWatts, STP poupará anualmente o triplo da ajuda anual e actual do BM.
Meus Governantes, meus Dirigentes! Estão a pedir dinheiro/batatinhas a estes parceiros porquê? Peçam experiências, consultorias e know-how. Enfrentamos sacrifícios! Tudo que é dado de bandeja, traz consigo muitas consequências nefastas. E o petróleo? Nenhum parceiro está na disposição de ajudar STP a fazer mais furos nos blocos adormecidos da ZEE? “Assambarcaram” os blocos e fugiram para revenderem e lucrarem fortunas mais tarde? No que pode gerar riqueza, nenhum desses bandidos abrem o bico. Malfeitores.
GANDU@STP
12 de Fevereiro de 2025 at 9:53
Bom dia STP!
Os Imperialistas e os seus MALABARISMOS!
E a renovacção do Acordo de Pesca com a UNIAO EUROPEIA??? Teremos que pagar pelo refeição, de uma forma ou de outra!!!
ANCA
12 de Fevereiro de 2025 at 20:06
São Tomé e Príncipe já es adulto e maduro, pouco falta para seres idosos, é tempo de de libertares do ls teus pais, que te deram a independência, ja é tempo de seres transparente falar a verdade aos teus pais, e teus irmãos, é tempo de te organizares e seres rigoroso, responsável socialmenete, politicamente, culturalmente, desportivamente, economica e financeiramente contigo próprio, pores a tua finanças en ordem, seres responsável e responzabilizares, os teus filhos e teus irmãos.