Política

Pela primeira vez guarda costeira fiscaliza a ZEE

Pela primeira vez nos últimos 20 anos, a guarda costeira conseguiu patrulhar a zona económica exclusiva de São Tomé e Príncipe. Através de uma nova embarcação ofertada pelos Estados Unidos de América, os militares da guarda costeira abriram uma nova era na política de defesa e segurança do mar das ilhas.

O Ministério da Defesa Nacional, começou a implementar o plano de fiscalização da zona económica exclusiva do arquipélago, graças a vedeta ofertada pelos Estados Unidos de América. A embarcação pode intervir nas águas da ilha do Príncipe, em cerca de 2 horas.

Esta quinta – feira a unidade da guarda costeira, realizou a primeira operação de fiscalização da zona económica exclusiva são-tomense. O barco seguiu para a ilha do Príncipe onde passou a noite tendo percorrido o espaço marítimo da ilha, onde segundo relatos do governo regional tradicionalmente embarcações suspeitas navegam e repousam para realizar operações também suspeitas. «Fomos para o Príncipe demos força a todo o mundo, para que todo mundo acredita que a guarda costeira está em condições de fazê-lo mesmo com as condições mínimas que temos», realçou o Tenente Hamilton Sousa.

A equipa de fuzileiros da guarda costeira que realizou a operação, reconhece que os 160 quilómetros da zona económica exclusiva do país, estão desguarnecidos. «Muito desprotegido. Ao longo do caminho é uma vasto mar que não tem controlo e esperamos que a guarda costeira comece mesmo a controlar a zona. No regresso depararam com uma embarcação mas normal», afirmou o Tenente Hamilto de Sousa.

A guarda costeira que vai passar a ser um ramo autónomo das forças armadas, precisa segundo o Tenente-coronel Marçal Lima, de mais equipamentos e de marinheiros para dar segurança a extensa zona marítima desprotegida. «Temos expedientes com os nossos parceiros de cooperação no sentido de reforçar a guarda costeira com meios humanos e materiais de forma a termos capacidade de fiscalizar os nossos recursos. Mais embarcações mais homens, mais capacidade de visualização. Temos um sistema que visualiza e detecta os alvos, mas é preciso termos capacidade de lá ir, porque os ilícitos são vários desde a pirataria, a poluição etc», explicou, o tenente-coronel que é também director da política de defesa do Ministério da Defesa Nacional.

O plano nacional de fiscalização da zona económica exclusiva são-tomense, é segundo o Tenente-coronel Marçal Lima, uma missão que «vai prosseguir, mas do que isso vai reforçar», concluiu.

Abel Veiga

16 Comments

16 Comments

  1. Koisa de fazer boi dormir

    26 de Novembro de 2010 at 21:33

    que lindooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo…

  2. love love

    27 de Novembro de 2010 at 8:32

    e isso guarda costeira
    e uma boa inicitiva
    ja vimos q em sao tome tem quem preucupa com o nosso territori maritomo
    espero q isso nao fiqui por ai

  3. jp

    27 de Novembro de 2010 at 9:33

    acção digna de louvor, que continuem assim para bem de todos nós

  4. RECORD

    29 de Novembro de 2010 at 9:16

    Eh, parece que a Cooperação com os EUA está dando frutos, mx alguém parou p fazer os cálculos de combustível necessário para essas rotinas? Mais uma máquina de alto consumo foi depositada em stp, e por ser mais uma oferta, aceitamos de bom grado. Podem crer que a Marinha vai cavar a sua própria sepultura, abrindo um vazio no seu magro orçamento se continuar a usar esses meios e materiais americanos.
    Sr. Primeiro-Ministro e Ministro da Defesa devem ver como equacionar isso, pq por outro lado, ñ podemos continuar impávidos e sem poder agir, apenas observando tantos desmandos na ZEE marítima, através do radar q EUA ofereceu e instalou…

  5. "Nós por cá e a nossa maneira"

    29 de Novembro de 2010 at 10:55

    .,…nunca é tarde para se começar, resta saber até quando vai durar a embarcação…se bem me lembro esta não a primeira oferta que fazem a guarda costeira…..pergunto, o que é feito das outras embarcações????? será que estão imoperante por falta de manutenção???? vamos acreditar que este é para durar!!!!!

    • Lupuye

      30 de Novembro de 2010 at 1:59

      Nao vai durar, nao. Em Sao Tome nao temos meios de sempre dar a manutencao necessaria para que essas coisas durem. E preciso investir, nao basta comprar ou obter como oferta um barco novo. E como carro, tem-se que mudar as velas, mudar o oleo, os filtros de ar e de oleo, etc etc. E de quando em quando mudar pecas para que as avarias nao acontecam. Basta ver para o que se passa com a emae. Nao temos tecnicos a altura e nao temos meios financeiros para encomendar as pecas novas quando necessarias. Isso vai funcionar por uns ias e….voltamos a vaca fria.

  6. Manuel Taraveira

    29 de Novembro de 2010 at 13:26

    E de louvar esta benéfica iniciativa para S.Tomé e Príncipe.O importante é começar e depois é manter…

  7. santos ivo

    29 de Novembro de 2010 at 15:09

    muito lindo. Espero uma boa operação nas vossas manobras.

  8. Carlos Ceita

    29 de Novembro de 2010 at 16:02

    O interviniente RECORD levantou uma questao permtinente sobre os custos de combustivel para efectuar a fiscalizaçao. Se fossemos um pais normal sem a vaga de corrupuçao que varre o país haveria sempre dinheiro para fazer face aso custos com a fiscalizaçao. Porque meu caro RECORD há custos que são perfeitamente justificaveis. Porque o que está em causa é a proteçao da nossa ZEE o que não é pouca coisa. Sem falar da possibilidade de salvar vidas dos nosso pescadores. Imagine que um um barco forasteiro deite um material perigoso os custos seriam incalculaveis para o ambiente. Mas se os bandidos e piratas souberem que temos a nossa ZEE sobre vigilancia corriam menos riscos de fazerem incursoes ai. Seja como for se houver formas de rentabilizar a utilizaçao desta embarcaçao patrulha melhor ainda. Por fim como os outros já afirmaram faço votos que a embarcaçao seja utilizada com o maior dos profissionalismos e que seja esta accao de fiscalizaçao seja uma constante.

  9. zeme

    30 de Novembro de 2010 at 11:31

    Iniciativa digna de louvar.
    É por vezes necessário relembrar a todos santomenses que a nossa ZEE é o maior recurso q temos.
    Não esperem + 20 anos para a próxima patrulha.
    OBS: Não nos limitemos por favor!!!
    Força!!! para frente é que é o caminho.

  10. ja nga pôgi

    30 de Novembro de 2010 at 15:50

    boa guarda costeira,sigam em frente q estão no bom caminho.Espero q tenham sorte de aprisionar um destes navios q andam a roubar o nosso peixe e assim com a multa terem mais recursos para prosseguir

  11. Madalena

    30 de Novembro de 2010 at 17:27

    O nosso país vai ter que se organizar, quero com isto dizer que o interesse é maior ao nivel internacional. Por isso um bem haja a todos.

  12. RECORD

    1 de Dezembro de 2010 at 8:16

    Obrigado, Carlos Ceita, pela atenção! Apraz-me altertar-lhe de que ão coloquei em causa a necessidade da operação, mas sim a sua eficiência/eficácia, porquanto todos sabemos que nem a Marinha, nem o próprio Ministério da Defesa dispõe de recursos financeiros para assegurar rotineiramente essas operações.
    Quando me refiro a “equacionar” é no sentido de se adoptar um respectivo reforço de verba, sobretudo quando se aproxima a aprovação do novo OGE. Se a política é de conter os custos, pq ñ pensar em instrumentos e materais que ñ acarretam elevados custos como esses dos EUA. Esta cooperação seria mais benéfica, repito, mais benéfica, se os encargos não fossem tão elevados. Espero ser essa política que o Primeiro-Ministro defendeu ao definir parceiros estratégicos para STP, saber pedir o quê aos parceiros que efectivamente queiram cooperar.

  13. Salvador da Pátria

    1 de Dezembro de 2010 at 19:09

    Foi um sonho que tornou-se realidade, graça a nova política desencadeada pela Ministério que tutela à Guarda Costeira.
    Cabe ao Governo continuar à investir no exercito da marinha, quer ao nível material quer ao nível humano, porque o mar é uma das maiores fontes de riqueza, do país, que nos viu nascer.Por isso, temos que saber preservá-la da ameaça da pirataria e da poluição marítima, de modo a não pôr em causa, os interesses da gerações vindouras.

    Bem haja,

  14. Salvador da Pátria

    1 de Dezembro de 2010 at 19:25

    Quis dizer pelo Ministério.
    Quis dizer interesses das gerações…finalmente de riqueza do país, ao invés de riqueza, do país.

  15. Carlos Ceita

    2 de Dezembro de 2010 at 16:40

    Caro Record tens razão há que racionalizar os custos. Junto-me a ti sublinhando a necessidade de eficiência/eficácia que deve ser uma pratica a todos os níveis da sociedade. Sobretudo numa altura em que o lema nacional e internacional deve ser contenção nas de despesas para atenuar o défice das contas. E a nossa terra não se pode dar ao luxo de brincar com os escassos recursos que tem e que são disponibilizados pelos parceiros de desenvolvimento. Abraço e espero ter-te de volta sempre aqui no debate para que o nosso país São Tomé e Príncipe seja cada vez melhor.

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