Política

Desmentido ao Sistema Digital de Propaganda da ADI

O Director Geral da Empresa de Água e Electricidade, EMAE, desmentiu os relatos, dos sistemas digitais de propaganda da ADI, segundo os quais a EMAE terá  pago 4 bilhetes, sendo 1 para o Ministro das Obras Públicas Infra-estruturas e outros três para elementos da sua família, afim de gozarem férias em Portugal.

« Não corresponde a verdade, em nenhum momento o ministro da tutela, pediu a  EMAE que pagasse 4 bilhetes na classe executiva», disse o Diretor Geral da EMAE.

Segundo o Director Geral da EMAE, ao tomar conhecimento do relato propagandístico, que circulou no sistema digital/mãe de propaganda da ADI e nos seus satélites, a administração da empresa convocou uma reunião do seu gabinete jurídico.

Um gabinete jurídico composto, maioritariamente por actuais dirigentes da ADI, e ex-ministros do governo da ADI, nomeadamente os senhores Afonso Varela, ex-Ministro Secretário do anterior Governo, Carlos Stock ex-Ministro da Defesa e Segurança do governo da ADI, e  Levy Nazaré jurista e actual Secretário Geral da ADI. «Pedimos que introduzissem uma queixa crime contra o Jornal digital ADI, por difamação a EMAE, tenho aqui todo o processo que eu fiz chegar aos advogados», afirmou o Director Geral da EMAE, na entrevista ao programa da TVS, Cartas na Mesa.

Segundo o Director José Maria Barros, a EMAE pagou  apenas 1 bilhete ao Ministro das Obras Públicas e Infra-estruturas, quando este saiu em missão de serviço ao estrangeiro, mais concretamente a Portugal. « O senhor  Ministro ia efectuar uma viagem, que tinha muito a ver com o sector da energia, daí que a direcção da EMAE entendeu pagar  um bilhete ao ministro. Essa viagem, prendia-se, com questões nas nossas redes, que hoje já temos resultados positivos, mas em nenhum momento nós pagamos 4 bilhetes a classe executiva», explicou.

Pelo que o Téla Nón, apurou a família do Ministro Osvaldo Abreu referenciada no relato propagandístico partidário, já se encontrava em Portugal de férias antes do Ministro ter viajado em missão de serviço, e os bilhetes de passagem da família do ministro foram pagos pelo próprio, com base no sistema VICTÓRIA da TAP. Facto que pode ser comprovado no link seguinte, com as devidas recomendações da Transportadora Portuguesa TAP. CLIQUE – PROVAS DO DESMENTIDO

Na viagem oficial a Portugal, de 2 à 9 de Agosto, o ministro das obras públicas, liderou uma delegação do seu ministério, composta pelo seu Assessor para área Energética, o Eng. Tomé Vera Cruz e o Director de Energia da Direcção Geral dos Recursos Naturais e Energia Eng. Isaac Bragança Gomes, e o Director Geral da Enaport Comandante Manuel Diogo para realizarem contactos com entidades oficiais e empresariais Portuguesas dos sectores da energia, portos e aeroportos. A delegação ministerial de visita a Portugal, foi reforçada pelo Embaixador de S. Tomé e Príncipe em Portugal, Dr. Luís Viegas, e pelo Eng. Leonel Wagner Neto, Assessor do Ministro, que se encontrava em Portugal, tendo visitado, a empresa EFACEC, EDP e reuniu-se com o Ministro Português do Ambiente Ordenamento do Território e Energia.

No entanto o leitor tem acesso ao relato propagandístico da ADI, que acusou o ministro de ter beneficiado de fundos da EMAE, para custear a passagem da sua família para férias em Portugal. CLIQUE – Propaganda-Digital-da-ADI

Diante de tamanha mentira difamatória e injuriosa, o Ministro das Obras Públicas Infra-estruturas, Osvaldo Abreu, através dos seus advogados, já introduziu uma queixa-crime contra o Sistema Digital de Propaganda da ADI.

Téla Nón

12 Comments

12 Comments

  1. homem honesto

    23 de Setembro de 2013 at 9:01

    O Ministro utilizou o fundo da EMAE, para viajar,isto não é transparência. Porque no seu ministério há verbas para viagem. É assim que aruínaram muitas empresas em São Tomé.
    Os fundos da EMAE são para satisfazer despesas da empresa.
    Isto é pagamento de tacho que deram ao director geral da EMAE.
    Assim vamos , mesmo com os erros do passado.
    Os elementos do MLSTP não mudam.

  2. manuel manwiry

    23 de Setembro de 2013 at 9:25

    como é que se consegue trabalhar num país e que as pessoas só pensam na destruição dos outros?
    Onde é que ADI digital vai buscar essas mentiras difamatórias, injuriosas contra o ministro e a sua família. É essa a política que se pretende fazer em São Tomé e Príncipe?
    É esse o país que estamos a reconstruir?
    Ofendendo gratuitamente os dirigentes nacionais, chamando-lhes nomes, insultando-os, criando descredito nacional e internacionalmente,
    Precisamos todos de um país melhor, mas principalmente de gentes honestas, não invejosas que pretendem trabalhar para o bem de todos.

  3. Salvador Silva

    23 de Setembro de 2013 at 9:30

    Mais uma vez prova-se a politica suja do ADI. Mais uma queixa crime que foi introduzida que não vai dar em nada porque sabemos quem são os juízes da nossa justiça e cada vez entendemos melhor o porquê de certas pessoas não quererem a reforma da Justiça. Assim vai o nosso São Tomé. Viva o ADI, os Salvadores da pátria.

  4. zeme Almeida

    23 de Setembro de 2013 at 9:30

    Queixa crime tornou-se em moda.Só em STP.

  5. Poto Zamblala

    23 de Setembro de 2013 at 9:53

    ADI que se põe a pau. Pelo que pude aperceber das repercussões da missão do Secretario geral do MDFM ao Principe, poderemos estar num futuro proximo a presenciar aquilo que se chama “piam-só-cátchila-piam”.
    ADI está em queda livre e as palavras mal-baratadas de Levi nazaré contra dirigentes do Estadol, particularmente contra Pinto da Costa, hnão está a cair bem no seio do povo e acrescentando-se essas mentiras e propagandas baratas, outro seus opositores vão-se fortalecendo.
    Quem com ferro mata, com ferro morre.

    • António Menezes

      23 de Setembro de 2013 at 14:20

      Meu caro, esse ato é pura corrupção. Num Pais sério, tanto o ministro como o DG EMAE deveriam ser postos a rua e nomear outros responsáveis, mas como estamos em STP, onde isso é moda,vens ai com estupidez para fazer burro dormir, cam… de corruptos.

  6. Heraclito Santos

    23 de Setembro de 2013 at 11:18

    No meu entender, este caso levanta duas questões:
    A primeira tem a ver com a eventual difamação contra a pessoa do Sr. Ministro Osvaldo Abreu, que, a ser verdade, acho abominável e deve ser tratado em foro próprio: os tribunais. Não se deve pôr em causa a honra e o bom nome das pessoas.

    A segunda questão, quanto à mim mais relevante do ponto de vista da defesa do interesse geral,tem a ver com as afirmações do Sr. Director Geral da EMAE, meu caro amigo, Dr. José Maria Barros. É que as suas afirmações em defesa da sua dama, vieram destapar uma outra situação que me parece inaceitável e ilegal. Apesar da minha relativa ignorância sobre estas questões, parece-me que a EMAE não pode custear as despesas inerentes à aquisição de bilhete de passagem para o Sr. Ministro. Apesar do seu Ministério tutelar a EMAE, parece-me que esta empresa é autónoma e tem orçamento próprio, independente do orçamento do Ministério. Num Estado de Direito, todos os actos públicos ou de empresas públicas devem estar ancorados na lei (Princípio da Legalidade). Caso seja assim, pergunto: Qual o fundamento legal e cabimento orçamental da decisão da EMAE em custear o bilhete do Ministro? Se a EMAE fosse uma empresa privada, não precisaria de dar explicações sobre os seus gastos. Talvez apenas aos seus sócios ou accionistas. No caso em apreço, estamos a falar de uma empresa pública, que deve ser gerida de acordo com os parâmetros estritos da lei que, seguramente, não prevê este tipo de operações. Assim sendo, podemos concluir que o Director Geral da EMAE fez um favor ao Sr. Ministro de tutela que é, a meu ver, tão intolerável como a suposta difamação do ADI ao Sr. Ministro.

    Meu caro amigo José Maria Barros: Como jovem e gestor de topo, é preciso alguma cautela com este tipo de actos, pois, como sabes, num país sério, isto daria lugar à demissão do cargo.

    Heraclito Santos

  7. Verdade

    23 de Setembro de 2013 at 15:35

    De facto é preciso saber si o pagamento do bilhete de passagem a um Ministro de tutela por uma empresa publica para uma missão de serviço fere a legalidade. A questão é muito mais grave quando o ADI afirma que o Ministro em causa solicitou ferias ao Primeiro Ministro e que este o concedeu, o que não é verdade… e afirma categoricamente de que o Ministro terá orientado a EMAE para pagar bilhetes para si e para sua família em classe executiva, quando na verdade os bilhetes foram pagos pelo Ministro a traves do seu cartão Victoria pelas milhas que acumulou das varias viagens que realizou quando era funcionário da PGS (Empresa norueguesa na área dos petróleos). Isto é inaceitável, que se esteja a denegrir e sujar as pessoas gratuitamente, apenas com o objectivo de as matar politicamente com mentiras deste tipo.
    O ADI fez um grande trabalho a quando da denuncia do arroz podre e noutras ocasiões denunciado indícios de corrupção e seria bom que seguisse assim, mas não caluniando as pessoas, porque isso só vai reverter contra o Partido. Por isso apelo aos dirigentes do Partido para não voltarem a cair neste tipo acusações infundadas.
    Mais o mais caricato de tudo isso é a AMAE introduzir uma queixa crime contra o diário digital do ADI a traves do escritório de Advogado dos barões do ADI (Varela, Levi, Stock e Agostinho), Isso sim é palhaçada, o Sr. José Maria acha mesmo que esta queixa tem pernas para andar? até hoje a queixa não foi introduzida.
    Combatamos a corrupção, denunciemos todo tipo actos ilícito, mas com verdade e provas credíveis
    Viva a democracia
    viva a liberdade de expressão, mas viva sobretudo a “responsabilidade de expressão”.

  8. Toni

    24 de Setembro de 2013 at 18:22

    Quando a transparencia é muito fosca, permite-se que se diga tudo e mais alguma coisa.
    Assim, não é normal que uma Empresa pague seja o que for a Alguem externo á mesma, e neste caso pode-se chamar corrupção.
    Seria de bom tom que os DG e Srs Governantes agissem com rigor e transparência, assim evitava-se qualquer tipo de suspeita.

    • Verdade

      25 de Setembro de 2013 at 15:35

      Desculpe, mas o Ministro de Obras Publica não é externo a EMAE, é nada mais e nada menos, o tutelar da EMAE… Pode-se levantar a questão de transparência quanto ao pagamento do bilhete de passagem ao Ministro. O que é inaceitável e lamentável , é usar este facto para levantar calunias e mentiras incluindo pessoas que nada têm a ver com lutas desmedidas pelo poder. Desculpe, mas mesmo nas disputas partidárias pelo poder, deve existir alguma ética, porque esses serão os futuros Dirigentes de STP

    • Toni

      25 de Setembro de 2013 at 20:20

      Caríssimo, eu nao tive a intenção de levantar qualquer calunia, somente dizer que as mesmas podem ser evitadas se as acções forem transparentes.
      Em relação as empresas publicas, eu nunca vi a EDP a pagar viagens a Ministros. A gestão das empresas , mesmo sendo publicas, deve primar pela transparência e isenção , dado que e ao Povo que devem servir com resultados financeiros e de prestação de serviços . É por isto que surgem as calunias, devemos avançar para o rigor e transparência das instituições . Pode ser uma utopia em Stp , mas devemos lutar por mudar.
      Obrigado

  9. Manuel Torga

    25 de Setembro de 2013 at 10:06

    O que diz “Poto-Zamblala” não deve ser discorado.
    Como quem não quer nada, como que se estivesse ausente de tudo. o Partido de Fradique de menezes está subindo em termos de aderência porque constinua a ser considerada aquela força política onde não há lugar para corruptos da nossa praça, como são os casos da ADI e do MLSTP.
    Há inclusive informações que o rapaz “mina.kia” de Patrice juntamente com Levy Nazaré e Afonso Varela andam de namorisco com chefes do MDFM. A ser verdade como pode o MDFM criticar a atitude do PCD no pasado recente?
    Os proximos ambates eleitorais vão ditar muita coisa neste país, podendo o rico ficar muito pobre e o pobre ficar muito rico.

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