O Navio-Patrulha Oceânico APA, da Marinha de guerra do Brasil, atracou esta quarta-feira na baía de Ana Chaves e permanece no país até sexta – feira. Um grupo de 10 fuzileiros navais do Brasil, já se encontra no país desde Março último em acções de formação aos fuzileiros navais são-tomenses.
Os fuzileiros navais brasileiros que se encontram em São Tomé desde Março último vão permanecer no país durante um ano. Período em que os fuzileiros navais brasileiros vão transmitir aos colegas são-tomenses os conhecimentos adquiridos no âmbito da defesa naval.
Uma nota da embaixada do Brasil em São Tomé enviada ao Téla Nón, anuncia a chegada esta quarta feira do navio –patrulha Oceânico APA da marinha de guerra brasileira. «A embarcação traz reforço à cooperação militar em curso, que transfere os conhecimentos adquiridos pelos militares brasileiros aos fuzileiros navais santomenses», refere a nota da embaixada do Brasil.
Para além da formação da guarda costeira são-tomense, que vai prolongar por um ano, com a presença no terreno de 10 fuzileiros navais brasileiros, o Navio-Patrulha Oceânico APA, trouxe armamento, equipamentos informáticos e fardamentos para a Guarda Costeira. «Desembarcará material que será entregue à Guarda Costeira santomenses: 50 fuzis FAL com 10.000 cartuchos, computadores, impressoras, projetor data-show e fardamentos», confirma a nota da embaixada do Brasil enviada ao jornal Téla Nón.
Abel Veiga
Homem Terra
9 de Abril de 2014 at 12:14
A nossa guarda costeira está cada dia mais bem equipada, fruto de boa relação entre São Tomé e Príncipe e os nossos parceiros. STP sempre em frente…
Colomba
9 de Abril de 2014 at 13:28
Coincidência???
Chega um vaso de guerra Português a S. Tomé e logo a seguir outro Brasileiro!!!…
Arnaldo
9 de Abril de 2014 at 17:16
O primeiro era o Britânico, quem sabe estes países estão em busca de outros interesses, bem vamos ver.
ferpenapandopo
9 de Abril de 2014 at 22:33
Eu acho que andam a procura do avião.da “Malaya Airlines” que desapareceu a dias,só pode ser isto de certeza.
Eterno Madiba
9 de Abril de 2014 at 13:56
Estas armas vão cair nas mãos de bandidos e prisioneiros!
Bill
9 de Abril de 2014 at 14:46
Acho que as autoridades são-tomense ainda não descobriram, mas o nosso mar deve ter muito mais do que imaginamos. Em menos de um mês esteve; navio de guerra britânico, português e agora brasileiro. Acho que no nosso mar tem algo de muito importante, masis do que a falada nossa posição geoestratégica.
Elias
9 de Abril de 2014 at 20:47
Parece que tem peixe
TRUKI / BIC-LAC
9 de Abril de 2014 at 21:23
Sr. Bill …. é verdade, o Mar de S. Tomé, além de água salgada, tem muito peixe, sal, e se calhar também tem Tesouros escondidos dos Piratas das Caraíbas….. É por isso que vieram logo 3 Navios de Guerra, para roubar estes Tesouros….
Lévé-Léngue
11 de Abril de 2014 at 13:53
Acho importante esses apoios dos nossos parceiros e faço votos que os beneficiários saibam dar melhor utilidade aos equipamentos e conhecimentos.
Porém, reparei que essas últimas entradas de navios de guerra à nossa zona marítima não tem sido autorizada pela Assembleia, tal como rezam as leis vigentes. Há algum motivo especial?
António Silva
10 de Abril de 2014 at 6:10
Anda-se de treinos em treinos. De armamentos em armamentos. Sabendo-se que a nossa costa marítima é extensa, para fazer face a pirataria nestas zonas são necessários outros apetrechos, como por exemplo barcos e lanchas. Será que também estamos bem servidos neste capítulo? Senão, como actuar?
Barros
10 de Abril de 2014 at 9:11
É de louvar essas acções, mas ao mesmo tempo salientar que depois das missões cumpridas cada um pode levar consigo todas as informações, pontos estratégicos,e o que vier a ser necessário do nosso desprevenido STP. Há que haver muita cautela nesses tipos de cooperação, principalmente no que toca na atribuição de equipamentos informáticos e de comunicação. (que seja tudo pela boa fé)
Libertador
10 de Abril de 2014 at 15:31
A fronteira marítima termina nas costa litoral de cada País banhado por mar. Por isso a defesa e segurança hoje é de interesse de todo mundo e em particular a nós.A pirataria é um facto que perturba o trafico marítimo que é hoje 90% de transporte mercadoria no mundo.Com esse fenômeno,os operadores econômicos aumenta o preso do produto para garantir a segurança dos seus navios e a mercadoria encarece o seu bolso ficara furado com menos mercadoria que irás comprar. Não faça comentários naquilo que transcende a sua capacidade de conhecimento.
Euclides Smith
11 de Abril de 2014 at 17:42
Apenas uma breve reflexão sobre o mar de São Tomé e Príncipe.
A minha reflexão talvez seja um exercício para os peritos em matéria económica.
Considerando a dimensão da nossa superfície marítima, o pescado nela existente, o gás natural, cal, sal, etc., em termos de valor estimado, quanto vale, ou melhor, qual é o valor económico dos potenciais recursos naturais das águas territoriais de São Tomé e Príncipe?
Considero que é altura da nossa Marinha dispor (possuir) uma frota de navios de defesa e pesquisa científica do nosso mar, adquiridos com base na negociação de exploração desses recursos, através de cooperação bilateral ou multilateral, designadamente com o Brasil e ou África do Sul, países detentores de tecnologia de ponta… Portanto, seria uma troca de bens e serviços…
Sendo São Tomé e Príncipe um País pequeno, considero que não é pobre em recursos humanos, muito menos em recursos naturais como aparenta!
O potencial dos recursos naturais com as melhores capacidades de gestão, são elementos fundamentais capazes de fazer mobilizar e encontrar os recursos financeiros para concretizar os projectos. Estou em crer que isso é possível!
Haja boa vontade em bem fazer!