Está na moda em São Tomé e Príncipe, muita gente agir, pensar e falar de acordo com a vontade do seu Chefe. O termo Chefe, é cada vez mais utilizado no país.
Na cerimónia de investidura do novo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, do Tribunal Constitucional e do Conselho Superior da Magistratura Judicial, o termo “Chefe” ecoou no salão do Palácio da Justiça, pela voz do juiz Presidente Manuel Silva Gomes Cravid.
O Juiz Presidente explicou aos magistrados judiciais, quem é o chefe dos Juízes. «O nosso chefe é a constituição, são as leis e a nossa consciência. Repito, o nosso chefe é a constituição, são as leis e a nossa consciência…», declarou o Juiz Presidente. Aplausos prolongados selaram a declaração de Manuel Silva Gomes Cravid.
Recordou aos juízes que «nunca devemos esquecer que somos independentes e que devemos resistir e afastar de qualquer influência política, pública ou privada».
A linha que separa os poderes constitucionalmente definidos não pode ser violada, advertiu o Juiz Presidente. «Não se deve fazer politiquices com o sistema judicial, e por isso devemos agir em conformidade com a constituição e os princípios constitucionais, mormente o princípio de separação dos poderes e o respeito mútuo e recíproco pelos órgãos de soberania», pontuou.
Abel Veiga
Maria Silva
2 de Maio de 2017 at 10:14
Uma indireta DIRETA aos corre-botas e bajuladores do patrice trovoada e ao próprio Primeiro Ministro!!!
EX
2 de Maio de 2017 at 10:17
agora são elas.
De olho nas eleições, agora quero ver quem vai cometer fraude e ficar impune.
Tristeza
2 de Maio de 2017 at 12:28
O Silva, ainda não recebeu 100 mil euros. Quando chutarem a massa,o Silva ira calar para sempre…
Artur
2 de Maio de 2017 at 13:23
Como todos os outros infelizmente.
Como disse São Tomé “Ver para crer”.
STP Think Tank
2 de Maio de 2017 at 12:37
Venerando Juiz Presidente do Supremo Tribunal de Justiça de São Tomé Principe.
Cordiais saudações,
É nosso parcer que o âmago da questão está na garantia da independência e da imparcialidade deste orgão de soberania “Os Tribunais”.
Basta cumprir promessas neste âmbito, na salvaguarda dos interesses nacionais, para que os Santomenses voltem a ter esperança e a nova geração sonhe com um “Estado de Direito”.
Recaem sobre si grandes expectativas, e para que não as defraudem, examinai todas as coisas e retenha o essencial.
Um grande lider não é aquele que busca o consenso, porque de per si só não é suficiente, outrosim é aquele que molda o consenso.
Com os melhores cumprimentos,
Heleno Mendes
Vexado
3 de Maio de 2017 at 8:31
De realçar que há queixas crimes, pedido de pronuncia sobre constitucionalidade de certas acções.
Será que Senhor Juíz pronunciará “desapaixonadamente” sobre esses casos?
Um certo ministro não parabenizou o silva cravid é porquê?
Brasileiro
2 de Maio de 2017 at 17:41
Em qualquer democracia legalmente os chefes dos entes públicos são O Povo e O Estado.
Germano silva da Fonseca Dos Santos
3 de Maio de 2017 at 11:05
O governo so precisar ter uma e unica palavra
Ralph
4 de Maio de 2017 at 3:45
Todas as declarações sobre a independência da judiciária e a separação de poderes são muito importantes. Porém, o facto de que um chefe de juízes sente a necessidade de emitir tal declaração sugere que muita gente duvida que tais independência e separação sejam em força. Tem-se de chegar ao ponto de que não há nenhuma necessidade de falar sobre essas coisas porque o povo e os próprio juízes já aceitam que seja a verdade.