Silva Gomes Cravid já não é presidente do Supremo Tribunal de Justiça. O Conselho Superior de Magistrados Judiciais aprovou a sua jubilação, encerrando um capítulo marcado por denúncias graves de alegado envolvimento sexual com menores — acusações que o próprio sempre negou veementemente.
A decisão consta numa deliberação de 21 de abril, onde o Conselho reconhece que Cravid cumpriu os requisitos legais para a jubilação e aceitou igualmente a sua saída voluntária do cargo.
O pedido foi feito dias antes, a 15 de abril, após o jurista e antigo juiz Augério Amado Vaz lançar, nas redes sociais, duras acusações contra o magistrado, apontando dois casos de envolvimento com menores — um alegadamente ocorrido há duas décadas e outro em 2021.
Em resposta, Cravid acusou os seus detratores de estarem a conduzir uma campanha de difamação, relacionada com um requerimento sensível entregue ao Conselho no processo da Cervejeira Rosema — um dos dossiês mais polémicos da justiça santomense.
Com a saída de cena de Cravid, o processo disciplinar continua. O juiz Frederique Samba foi substituído como inquiridor, após declarar impedimento, e o novo responsável pela investigação será o juiz jubilado Francisco Fortunato Pires.
Waley Quaresma
Célio Afonso
20 de Maio de 2025 at 16:20
Meu Deus!
Cadê o respeito pelo célebre princípio da presunção de inocência???
E, ja agora, às quantas andam o caso “25 de Novembro” onde 4 civis foram barbaramente torturados até a morte pelos militares, sob o pretexto de tentativa de golpe de estado???
San Mangugu
21 de Maio de 2025 at 12:16
Sob pretexto jamais, porque houve mesmo tentativa de golpe de estado, levaram armas, dispararam, contra os militares, com conivência de alguns militares no interior do quartel.
Vivemos num estado de direito, instituições como forças Armadas devem defender o país, o território bem comoas as populações
Somente em termos de direito humanos ou a vida é que cometeram atrocidades, após a captura dos assaltantes do quartel, ou seja tortura e morte dos mesmos.
Ver relatório de investigação desta matéria
Célio Afonso
21 de Maio de 2025 at 13:44
O relatório ja foi publicado?
Se, sim, onde está disponível?
JuvencioAO
21 de Maio de 2025 at 18:00
Penso que o relatório a que ele se refere é o relatório da Polícia de Investigação Criminal. Esse relatório foi publicado sim. O Tela Non publicou. Só que os santomense têm preferido o relatório da CEEAC que, parece não ter nada informativa.
O relatório da PJ possui todos os dados.
Leia com afinco o relatório da PJ e esteja informado.
San Mangugu
21 de Maio de 2025 at 19:12
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