O governo defende que a polícia deve ser formada e apetrechada para combater de forma eficaz a criminalidade crescente no arquipélago, e assegurar a autoridade do Estado. Semanalmente a polícia nacional divulga através da imprensa o relatório sobre a sinistralidade e sobre a criminalidade em São Tomé e Príncipe.
O número de casos não para de aumentar. Numa semana de agenda preenchida com viagens ao estrangeiro,(Angola e Japão) o Primeiro Ministro Jorge Bom Jesus, não poderá participar no dia 27 de Agosto nas celebrações do dia da Polícia Nacional.
Por isso antecipou a visita ao comando geral da polícia, para se inteirar da situação da criminalidade, e das dificuldades que a instituição enfrenta para lidar com o fenómeno.
«A tipificação do crime é hoje cada vez mais complexa. Daí que a polícia precisa estar mais bem formada e preparada. Há que investir nos recursos humanos e materiais da polícia», afirmou o Primeiro Ministro .
Jorge Bom Jesus, recordou que hoje a polícia nacional tem que «lidar com outras formas de crime como é o caso do trafico de droga».
Prometeu agir, para dar meios operacionais as forças de segurança, para estancar a criminalidade. «Vamos lutar para poder garantir essas condições, temos que dosear em função das capacidades financeiras do país. Mas vamos fazer tudo para que isso aconteça», pontuou.
A autoridade do Estado também é reclamada pelas populações e por pequenos empreendedores, que diariamente somam prejuízos por causa da onda de roubos que tomou conta do país. «O Estado precisa continuar a exercer a sua autoridade. Precisamos aumentar esta dose de autoridade do Estado, sobretudo para defender os mais frágeis, garantir a segurança de pessoas e bens, e a imagem do país através dos turistas que precisam circular em segurança», frisou o Chefe do Governo.
O Primeiro Ministro, que se fez acompanhar pelo ministro da defesa e ordem interna, Óscar Sousa, realçou a conduta pacifista da sociedade são-tomense.
O mal que ameaça a paz social que caracteriza o país deve ser combatido, por uma polícia forte. «Estamos a falar de um país que tem a paz no seu ADN . Precisamos dessa polícia forte, mas também trabalhando de forma pedagógica», concluiu.
Abel Veiga
Boinal
23 de Agosto de 2019 at 10:05
Bando de preguiçosos e bêbados.
Renato Cardoso
24 de Agosto de 2019 at 7:41
É o admirável e recorrentes falhas de sucessivos poderes públicos fazendo visitas vazias e desconexas por razões de agendas políticas e pessoais que não mudam em nada o caos que instalou—se por disfuncionalidades patentes e gritantes!!!
Face a falência e descrédito total das estruturas do aparelho central e local de do Estado; os meninos feitos homens vão brincando com as estrelas que até dizem que são do Povo!!!!
Enquanto isso a criminalidade e outros problemas flagelam às populações….
Haja peito para tanta imbecilidade….